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Cantinho do Off-Topic


Rodolfo

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Começo este texto dizendo que sou emotiva.

A meu ver, a racionalidade cansa. Os defensores desta teoria afirmam que não faz sofrer. Contudo, o que vejo - e cada vez mais -, são essas mesmas pessoas tristes. Não poder sentir, estar preso e não dizer o que pensamos, considero chato e mau. Sofre-se em silêncio.

Já eu, bem, quando tenho, às vezes, uma decepção, tenho uma depressão de ir à cova, verdade seja dita. Por outro lado, quando estou feliz, a minha alegria é contagiante e apetece-me abraçar o mundo. Sou assim, de luas. Alegria e tristeza elevada a expoente. Voltando aos racionais, essas pessoas, independentemente do seu estado de espírito, estão sempre normais. A sua expressão nunca muda e quando alguém lhes pergunta sobre um estado de alma, dizem que está tudo bem e fogem da questão como o Diabo da cruz, credo, ter sentimentos! 

E a sociedade valoriza estes últimos. Convenhamos que as pessoas emocionais, tipo eu, são sempre vistas como loucas e estranhas. Ora, demonstrar aquilo que sentimos? O que é preciso é mostrar que somos feitos de aço. A sociedade quer que nós mostremos uma faceta que somos inquebráveis e impávidos. O que importa é deduzir, calcular e medir todas as nossas consequências, processo que é agravado pelo contexto da falta de valores atual. Mas, eu não sou assim. O amor, o romantismo, as emoções são para serem vividos, não foram para ser escondidos. A intuição, e que todos a temos, também deve servir para alguma coisa. Tudo bem que é bom ser racional, em setores como na carreira profissional, e é bastante  importante e no nosso quotidiano também, mas não descuremos os processos emotivos. Só nos fazemos mais homens e mulheres se usarmos estas duas armas. :) Não deixemos que a sociedade nos transforme tanto e mostremos a nossa individualidade ao mundo, algo que apenas a intuição pode fazer. :P

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É impressão minha ou agora o tempo passa cada vez mais rápido? Principalmente à noite, às vezes estou distraído com outras coisas e quando dou por mim já é tarde :S

 

Sim :( eu chego a casa por volta das 18h e quando dou conta são 23h e digo "oh god, tenho que ir dormir", e entretanto olho e já são 24h e fico :O:(

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TAL E QUAL..... :| :|

 

 

Síndrome dos 20 anos

 

 

Há alguns anos li um artigo na internet intitulado “Síndrome dos 20″, inicialmente achei alguma piada ao tema mas confesso que não lhe forneci a devida atenção, entretanto o tempo passou e dei por mim a pensar que já não sou o mesmo individuo que era há 4 anos atrás.

Para ser concreto irei mencionar neste post alguns dos “sintomas” que provavelmente afetam muitos de nós que se encontram na respetiva faixa etária mas isto não é caso para deprimir porque estamos provavelmente numa das melhores fases da nossa vida, agora somos independentes, adquirimos personalidade e a nossa opinião ganhou significado.
Se ainda não tens 20 anos, não desesperes, este post vai revelar tudo o que vais sentir em breve ;)

 

O nosso grupo de amigos já não é o mesmo

Se executarmos uma retrospectiva iremos reparar que o nosso grupo de amigos deixou de ser aquele que tínhamos aos 16/17 anos, o número de amigos tende a diminuir e o número de pessoas conhecidas aumenta, passámos menos tempo com os nossos amigos apenas porque estamos cansados, não nos apetece sair de casa ou até mesmo porque temos outros planos, em outras situações velhas amizades ressurgem, reforçam-se laços e determinados amigos oferecem-nos provas que afinal não eram tão nossos amigos como pensávamos.

Alterámos a nossa perspetiva da realidade

Sermos atores, modelos, médicos, engenheiros, famosos, vivermos numa mansão, ter um emprego magnífico, pensarmos que tudo é fácil e etc. Todas as nossas fantasias de outrora são esquecidas, nesta idade observámos que a vida não é aquilo que ambicionávamos há alguns anos atrás, descobrimos que alguns dos conselhos dos nossos pais se revelaram essenciais para a nossa evolução de jovens para adultos e que tivemos atitudes estúpidas enquanto adolescentes, desta forma adquirimos outra perspetiva de realidade, reparámos que é preciso lutar para alcançarmos tudo que desejámos e que nem sempre o resultado dessa luta é positivo. Tudo é complicado e são várias as alturas em que ponderámos desistir daquilo que desejámos mas é nesta fase que devemos pensar que desistir é para fracos.

Ânsia de mudança

Tal como referi anteriormente, por vezes ponderámos desistir do que lutámos, seja o nosso emprego, uma licenciatura ou outra coisa qualquer que estabelecemos como um objetivo a alcançar, frequentemente depararmos-nos com vontade de mudar a vida, de agirmos sem pensar, de arriscar tudo, provavelmente porque o tempo parece passar depressa pelo motivo de ainda não termos cumprido muitos dos nossos objetivos estabelecidos previamente. Queremos mudar a nossa vida mas será que essa mudança é a atitude mais correta?

Tornámos-nos individualistas

Isto pode manifestar-se numa mudança positiva ou negativa, dependendo das circunstâncias, nesta idade adquirimos consciência que passámos a adolescência a valorizar a opinião que os outros têm sobre nós, deixámos de valorizar a opinião alheia e de viver em função dos outros, isto é ótimo mas pode revelar-se um erro se vivermos apenas em função dos nossos pensamentos porque nem sempre estamos certos.

Conhecemos o significado da independência

Após concluirmos o ensino secundário somos violentamente confrontados com a entrada no mercado de trabalho ou no ensino superior, na primeira opção somos inseridos num contexto totalmente diferente do qual estávamos habituados, começamos a ganhar o nosso salário, a saber gerir o dinheiro e determinámos que algumas “coisas úteis” que pedíamos aos nossos pais para comprarem podem ser complicadas de serem adquiridas com o nosso dinheiro. Na segunda opção somos introduzidos num contexto educativo diferente do ensino secundário, a matéria torna-se mais complicada e a quantidade das horas de estudo aumenta, contudo também criámos amizades consistentes e outras que se deterioram com o tempo e com o reflexo das nossas ações.
É nesta idade que normalmente saímos do lar dos nossos pais e que partimos em busca de uma vida autónoma, não são poucos os momentos em que sentimos falta da comida da nossa mãe, das conversas com a nossa família e do ambiente em que crescemos habituados.

Loucura do Fim de Semana

Os fins de semana tomam outro significado quando temos 20 anos, sejamos estudantes ou trabalhadores passámos os dias da semana a esperar pela noite de sexta-feira. Ficámos ansiosos pela sexta-feira, para vermos um filme ao fim de jantar ou para ir tomar café com os amigos sem pensar que teremos de acordar para trabalhar/estudar no dia seguinte, no Sábado acordámos ao meio-dia com o aroma do almoço, passámos a tarde a tentar fazer algo de produtivo mas em geral nunca fazemos. Inexplicavelmente, os fins de semana ganham outro “sabor”.

Nostalgia

Um sentimento de nostalgia invade-nos, estamos bem mas sentimos saudades da nossa adolescência, de situações que nos fizeram sorrir, de viagens, de amizades que se afastaram e etc… Gostámos de ver fotos do secundário, de observar as nossas diferenças físicas e psicológicas, até podemos estar melhor mas sentimos sempre saudades do passado.

Sentir uma espécie de “inveja” de quem é mais novo

Passou-se um pouco comigo, há uns tempos o meu irmão de 9 anos disse-me que adorava ter a minha idade para sair à noite e fazer o quiser, em suma, ele queria ser independente, passei-lhe a mão na cabeça e disse-lhe “Miúdo aproveita a vida, quando tiveres a minha idade vais arrepender-te de não ter aproveitado cada momento ao máximo”.
Não sinto inveja de uma criança de 9 anos mas sim da vida que ele terá um pouco mais tarde, do primeiro grupo de amigos a sério, das visitas de estudo do secundário, dos professores lunáticos, do sentimento de medo que os nossos pais descobrissem quando faltávamos a uma aula, da sensação de fumar um cigarro às escondidas apenas para nos fingirmos de adultos (que idiotice), da viagem de finalistas, de concluirmos o secundário e do sentimento de satisfação que isso nos proporcionou, e etc… Em suma, talvez a palavra “inveja” seja a menos correta, na nossa idade atual quando observámos o nosso passado só pensámos nos bons momentos que vivemos e naquilo que devíamos ter feito.

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É impressão minha ou agora o tempo passa cada vez mais rápido? Principalmente à noite, às vezes estou distraído com outras coisas e quando dou por mim já é tarde :S

 

Eu noto isso desde os meus 15 anos e a cada ano que passa, essa sensação aumenta. Quando andava na primária, um mês durava uma eternidade e um ano nem se fala. No 5º e 6º ano escolares, cada período passava lentamente e os dois meses e meio das férias de Verão equivaliam a seis ou sete atuais. No final do 9º ano comentei com os meus colegas que o ano letivo passou a correr e que as férias grandes pareciam cada vez mais curtas. O secundário, então, fez-se num instantinho e desde que o acabei, os dias, os meses e os anos começaram a suceder-se uns aos outros num abrir e fechar de olhos. Hoje em dia, a primeira coisa que me vem à cabeça quando acordo de manhã é que parece que tomei o último pequeno-almoço há poucas horas. É realmente assustador. :S

Editado por Buwayh
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Sim :( eu chego a casa por volta das 18h e quando dou conta são 23h e digo "oh god, tenho que ir dormir", e entretanto olho e já são 24h e fico :O:(

Yah, tal e qual. A mim eu como costumo jantar tarde ainda pior... Acabo de jantar e passado um bocado já são 22h30, 23h... E também me deito tarde mas como estou cansado adormeço logo :P

Eu noto isso desde os meus 15 anos e a cada ano que passa, essa sensação aumenta. Quando andava na primária, um mês durava uma eternidade e um ano nem se fala. No 5º e 6º ano escolares, cada período passava lentamente e os dois meses e meio das férias de Verão equivaliam a seis ou sete atuais. No final do 9º ano comentei com os meus colegas que o ano letivo passou a correr e que as férias grandes pareciam cada vez mais curtas. O secundário, então, fez-se num instantinho e desde que o acabei, os dias, os meses e os anos começaram a suceder-se uns aos outros num abrir e fechar de olhos. Hoje em dia, a primeira coisa que me vem à cabeça quando acordo de manhã é que parece que tomei o último pequeno-almoço há poucas horas. É realmente assustador. :S

Eu também noto isso... Aliás estes dois últimos anos principalmente passaram a correr. E as férias nem se fala, as de natal e assim passam a voar, as grandes também passam depressa. E já estamos no último mês de 2014 e parece que há pouco tempo estávamos no primeiro. Eu nem acredito que daqui a mais estamos em 2015. Eu sinto maior rapidez nessa passagem à noite, parece que esvanece.

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E já estamos no último mês de 2014 e parece que há pouco tempo estávamos no primeiro. Eu nem acredito que daqui a mais estamos em 2015.

 

Ya, parece que foi ontem que tive esta conversa com a minha mãe na primeira manhã do ano:

 

Ela: Sabes quem ganhou a Casa dos Segredos?

Eu: A Sofrida, aposto.

Ela: O Luís!

Eu: Mãe, hoje é dia 1 de Janeiro, não de Abril.  :rolleyes:

 

Depois fui ver a gravação e fiquei chocado com o gráfico.  :haha:

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