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Margaret Thatcher disse essa frase. Curioso como a ideologia que ela defendia girava (e ainda gira) à volta de se usar o dinheiro dos outros. Este mundo está cheio de curiosidades... ;)

Fica Bem.

É não é? Essa mulher não se importava de transferir dinheiro dos pobres pros ricos, ate queria impor um imposto que prejudicava os pobres! Esse poll tax era simplesmente diabólico e provocou algumas das maiores manifestações que a Inglaterra alguma vez viu. Não é a toa que foi a primeira-ministra britânica mais odiada do século XX.

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Pode ter feito mas precisou do BE, do PCP e do PEV para derrubar o governo. Ou seja para governar precisa dos outros a que se aliou. Ou seja vão ter de se entender.

migos, então acalmem a passarinha e esperem para ver se se entendem ou não, as pessoas sabem falar e não são nenhuns selvagens, até agora entenderam-se, vcs estão a prever coisas que nem sabem se vão acontecer, viraram a Maya, é? 

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A coisa que eu mais me irrita nas pessoas é falrem sem saber para vossa informação o Partido Socialista foi o único que apresentou uma proposta com CONTAS FEITAS, NÚMEROS, sabias? 

Que adiantou de? O acordo feito com a esquerda caiu por terra a principal fonte de rendimento que o PS propunha e ainda fez mais promessas ao PCP+BE para aumentar a despesa. O programa acordado com a esquerda é como se fosse um programa PS totalmente reformulado. E pior, aumentou ainda mais a despesa e deixou o país curioso onde vão arranjar tanto dinheiro para tanta despesa... Já perguntei aqui várias vezes, já li e vi várias notícias e ninguém me responde como, assim não encontro nada em lado nenhum. Também deve ser uma cláusula secreta desta "coligação".

Margaret Thatcher disse essa frase. Curioso como a ideologia que ela defendia girava (e ainda gira) à volta de se usar o dinheiro dos outros. Este mundo está cheio de curiosidades... ;)

Fica Bem.

Curioso como a visão dela mudou a Grã-Bretanha de tal forma que a maioria dos partidos britânicos hoje aceita as privatizações, a aproximação ao mercado livre e as políticas anti-sindicais que ela implementou com sucesso. O próprio Tony Blair, que muitas alegrias deu ao Labour (as últimas até :haha: ), acha que é inevitável esse caminho...

É não é? Essa mulher não se importava de transferir dinheiro dos pobres pros ricos, ate queria impor um imposto que prejudicava os pobres! Esse poll tax era simplesmente diabólico e provocou algumas das maiores manifestações que a Inglaterra alguma vez viu. Não é a toa que foi a primeira-ministra britânica mais odiada do século XX.

Margaret Thatcher é considerada como uma das primeiras-ministras mais adorada pelos britânicos: https://en.wikipedia.org/wiki/Historical_rankings_of_Prime_Ministers_of_the_United_Kingdom

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migos, então acalmem a passarinha e esperem para ver se se entendem ou não, as pessoas sabem falar e não são nenhuns selvagens, até agora entenderam-se, vcs estão a prever coisas que nem sabem se vão acontecer, viraram a Maya, é? 

Se calhar consultei a Maya ou a Maria Helena quem sabe.:haha: Vamos ver o que é que o PS e os outros dois partidos flop vão fazer.

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É não é? Essa mulher não se importava de transferir dinheiro dos pobres pros ricos, ate queria impor um imposto que prejudicava os pobres! Esse poll tax era simplesmente diabólico e provocou algumas das maiores manifestações que a Inglaterra alguma vez viu. Não é a toa que foi a primeira-ministra britânica mais odiada do século XX.

sim, e as privatizações foram um desastre, tal como se verificou com os comboios, que mais tarde voltaram para o estado.

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Curioso como a visão dela mudou a Grã-Bretanha de tal forma que a maioria dos partidos britânicos hoje aceita as privatizações, a aproximação ao mercado livre e as políticas anti-sindicais que ela implementou com sucesso. O próprio Tony Blair, que muitas alegrias deu ao Labour (as últimas até :haha: ), acha que é inevitável esse caminho...

Margaret Thatcher é considerada como uma das primeiras-ministras mais adorada pelos britânicos: https://en.wikipedia.org/wiki/Historical_rankings_of_Prime_Ministers_of_the_United_Kingdom

Sim. É também responsável pela divisão de um país em dois e ao que parece, os irlandeses não gostam muito dela... É responsável por um conjunto de privatizações falhadas (os já exemplificados caminhos-de-ferro) e pela destruição da economia no norte de Inglaterra. Nem vou falar da Escócia, onde o Partido Conservador é uma anedota autêntica.

E engraçado como o Labour tem voltado atrás em relação ao Blair...

 

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Sim. É também responsável pela divisão de um país em dois e ao que parece, os irlandeses não gostam muito dela... É responsável por um conjunto de privatizações falhadas (os já exemplificados caminhos-de-ferro) e pela destruição da economia no norte de Inglaterra. Nem vou falar da Escócia, onde o Partido Conservador é uma anedota autêntica.

E engraçado como o Labour tem voltado atrás em relação ao Blair...

As privatizações feitas nos anos 80 foram inevitáveis, tinham de ser feitos porque a Grã-Bretanha não podia continuar como estava (antes de chegar ao governo, a inflação era de cerca de 25%, quando saiu essa mesma inflação estava abaixo dos 5%). A própria esquerda (neste caso o Labour de Tony Blair) foi obrigada a aceitar as medidas de Thatcher porque simplesmente se aperceberam que essas medidas foram inevitáveis para a economia britânica.

Ao contrário de países como Portugal, Espanha e Reino Unido que em 2010/2011 viraram à direita, em 2012 a França virou à esquerda. E hoje o partido socialista francês corre riscos de ficar atrás da Frente Nacional nas presidenciais, mostrando que a esquerda quando está na oposição fala muito em combate às desigualdades e tudo mais, mas estando no governo consegue alcançar resultados piores que a direita alcançou. A Coligação venceu, sem maioria mas venceu e há uns meses atrás estavam atrás do PS. No Reino Unido, os Conservadores humilharam o Labour. Na Espanha, o Podemos está em queda livre, o PP mantém-se na frente com o Ciudadanos de centro-direita a subir. A esquerda mostrou-se tão boa no governo, como se mostrou na oposição pela Europa.

E se tem voltado assim tão atrás, por que é que o Corbyn não consegue controlar a ala mais ao centro do partido? A ala que apoia as medidas do Tony Blair continua lá e as divisões no Labour mantêm-se e irão manter-se.

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As privatizações feitas nos anos 80 foram inevitáveis, tinham de ser feitos porque a Grã-Bretanha não podia continuar como estava (antes de chegar ao governo, a inflação era de cerca de 25%, quando saiu essa mesma inflação estava abaixo dos 5%). A própria esquerda (neste caso o Labour de Tony Blair) foi obrigada a aceitar as medidas de Thatcher porque simplesmente se aperceberam que essas medidas foram inevitáveis para a economia britânica.

E basicamente o Passos Coelho, vendo que essas políticas tiveram bons resultados na crise dos anos 80, tentou aplicar um pouco desse liberalismo para resolver a crise de 2008. E agora as pessoas usam o termo neoliberalismo como um insulto sem saberem essa parte da História. Basicamente é isto, não é?

Editado por Daniel_TV
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As privatizações feitas nos anos 80 foram inevitáveis, tinham de ser feitos porque a Grã-Bretanha não podia continuar como estava (antes de chegar ao governo, a inflação era de cerca de 25%, quando saiu essa mesma inflação estava abaixo dos 5%). A própria esquerda (neste caso o Labour de Tony Blair) foi obrigada a aceitar as medidas de Thatcher porque simplesmente se aperceberam que essas medidas foram inevitáveis para a economia britânica.

Ao contrário de países como Portugal, Espanha e Reino Unido que em 2010/2011 viraram à direita, em 2012 a França virou à esquerda. E hoje o partido socialista francês corre riscos de ficar atrás da Frente Nacional nas presidenciais, mostrando que a esquerda quando está na oposição fala muito em combate às desigualdades e tudo mais, mas estando no governo consegue alcançar resultados piores que a direita alcançou. A Coligação venceu, sem maioria mas venceu e há uns meses atrás estavam atrás do PS. No Reino Unido, os Conservadores humilharam o Labour. Na Espanha, o Podemos está em queda livre, o PP mantém-se na frente com o Ciudadanos de centro-direita a subir. A esquerda mostrou-se tão boa no governo, como se mostrou na oposição pela Europa.

E se tem voltado assim tão atrás, por que é que o Corbyn não consegue controlar a ala mais ao centro do partido? A ala que apoia as medidas do Tony Blair continua lá e as divisões no Labour mantêm-se e irão manter-se.

O que é engraçado, é que ala centro do Labour está tão descontente, e pasme-se, não arranjam ninguém para o substituir. Ou o Jeremy Corbyn é uma operação de cosmética à lá António José Seguro (desengane-se quem pensava que o Seguro ia continuar líder do PS), ou a ala centro do Labour há muito que perdeu alguma influência. Agora uma coisa tens de admitir: ele tem sido brutalmente atacado pelos media britânicos. Tudo o que eles possam arranjar para caírem em cima dele, é bota abaixo. Seja a suposta associação com a IRA, ou até mesmo a editar entrevistas que ele deu para dar a entender que ele é um apoiante fervoroso do Osama bin Laden.

Quanto aos socialistas franceses, devo admitir que até eu estou descontente com a actuação deles. Foi daqueles casos em que "muita parra, pouca uva". A austeridade que ia acabar, lá foi continuando, mais calminha (devo admitir que, ao mesmo tempo, estou também insatisfeito com o facto do Tsipras se ter borrifado para o referendo de Junho e ter-se subjugado às jogadas do BCE, assinando o actual resgate). Quanto ao PS, perdeu em muito por culpa daquele final de campanha hilariante onde ninguém entendeu o que queriam para o país. O Labour foi humilhado à custa, pasme-se, da sua ala centro e perderam também a Escócia para o SNP (Escócia que sempre foi um forte do Labour). A humilhação que descreves foi à custa de uma Home Nation e de alguém tão espectacularmente "bom" como é o Ed Milliband. Quanto a Espanha, sim, o Podemos está em queda. Contudo é uma questão que não vou analisar, tendo em conta a situação na Catalunha

Para finalizar, e para que conste: Não apoio o António Costa. Acho um homem um verme da nossa política, como foram Passos e Portas em 2011 (aliás, Paulo Portas sempre foi um verme). Os meus posts foram em suma para criticar aqueles que vêm com argumentos básicos de "golpe de estado", "vitória na secretaria". Faço-os também por aqui, como sempre fiz, para criticar a austeridade, pois não a vejo como caminho para a resolução dos problemas do país. Não quero ver Portugal envolvido num "race to the bottom" ocidental. Não quero que a Escola pública seja destruída tendo em conta a criação de "concorrência", como se a educação fosse um mercado. Já vi demasiado experimentalismo a favor dos mercados e da banca para não querer a austeridade como solução no meu país. É como tentar curar alguém por ensagramento. Não quero ver o meu país a ser a fonte de riqueza da banca estrangeira como está a ser a Grécia neste momento. Em suma, a minha visão do mundo é diferente porque já vi o suficiente da maravilha neo-liberal levada ao extremo para não a querer mais. Se é triste que veja uma possível solução a ser aplicada por António Costa? Admito que é. Se irá acontecer? Estou tão reticente como vocês.

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É uma metáfora explícita do que aconteceu, o António Costa aliou-se à Catarina e ao Jerónimo de Sousa mesmo com ideologias políticas diferentes, só para chegar a PM....

Credo, mas essa era completamente desnecessária. Eu até levo na brincadeira imagens como a que o Rúben partilhou, mas essa é demais.

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Credo, mas essa era completamente desnecessária. Eu até levo na brincadeira imagens como a que o Rúben partilhou, mas essa é demais.

Que exagero. Tanta virgem ofendida. 

Enfim, acho isto uma palhaçada. Se os partidos de esquerda (mesmo que com propostas semelhantes entre eles) perderam eleições, não percebo porque hão de formar governo. Para isso uniam-se os partidos todos e pronto, não havia votação e governavam todos juntos e todas amigas. Por outro lado percebo que a coligação venceu com apenas maioria relativa, e que apesar de ser a maior percentagem, a verdade é que existe uma percentagem ainda maior que não votaram neles para constituir governo. 

Portanto, a minha questão é apenas: porque é que não há uma segunda volta como nas presidenciais? 

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E basicamente o Passos Coelho, vendo que essas políticas tiveram bons resultados na crise dos anos 80, tentou aplicar um pouco desse liberalismo para resolver a crise de 2008. E agora as pessoas usam o termo neoliberalismo como um insulto sem saberem essa parte da História. Basicamente é isto, não é?

Exatamente, as políticas neoliberais tiveram sucesso principalmente nos EUA de Reagan e no Reino Unido de Thatcher. Aliás, oposição ou não (o Reagan era Republicano e eu cada vez menos gosto do Partido Republicano, por exemplo) há que reconhecer que as políticas deles foram benéficas a longo prazo, tão benéficas que, no Reino Unido o Labour de Tony Blair, se conseguiu colocar os Conservadores (partido de Thatcher) na oposição por uma década foi exatamente porque não reverteu aquilo que Thatcher fez, pelo contrário, defendeu que isso era inevitável e que tinha de ser feito.

"Tony Blair wrote in his 2010 autobiography "A Journey" that "Britain needed the industrial and economic reforms of the Thatcher period". He described Thatcher's efforts as "ideological, sometimes unnecessarily so" while also stating that "much of what she wanted to do in the 1980s was inevitable, a consequence not of ideology but of social and economic change.""

Claro que há sempre críticas, principalmente da esquerda que se diz capaz de fazer tudo estando na oposição para "combater as desigualdades" mas estando no governo apercebe-se que não pode ser assim. Na França aconteceu isso, aqui vai acontecer o mesmo e vai ser isso que vai levar à queda desta pseudo-coligação. Aliás, os acordos que eles assinaram, por muito que digam "é para 4 anos", é principalmente até 2016, não há muitos objetivos definidos a partir daí.

O que é engraçado, é que ala centro do Labour está tão descontente, e pasme-se, não arranjam ninguém para o substituir. Ou o Jeremy Corbyn é uma operação de cosmética à lá António José Seguro (desengane-se quem pensava que o Seguro ia continuar líder do PS), ou a ala centro do Labour há muito que perdeu alguma influência. Agora uma coisa tens de admitir: ele tem sido brutalmente atacado pelos media britânicos. Tudo o que eles possam arranjar para caírem em cima dele, é bota abaixo. Seja a suposta associação com a IRA, ou até mesmo a editar entrevistas que ele deu para dar a entender que ele é um apoiante fervoroso do Osama bin Laden.

Quanto aos socialistas franceses, devo admitir que até eu estou descontente com a actuação deles. Foi daqueles casos em que "muita parra, pouca uva". A austeridade que ia acabar, lá foi continuando, mais calminha (devo admitir que, ao mesmo tempo, estou também insatisfeito com o facto do Tsipras se ter borrifado para o referendo de Junho e ter-se subjugado às jogadas do BCE, assinando o actual resgate). Quanto ao PS, perdeu em muito por culpa daquele final de campanha hilariante onde ninguém entendeu o que queriam para o país. O Labour foi humilhado à custa, pasme-se, da sua ala centro e perderam também a Escócia para o SNP (Escócia que sempre foi um forte do Labour). A humilhação que descreves foi à custa de uma Home Nation e de alguém tão espectacularmente "bom" como é o Ed Milliband. Quanto a Espanha, sim, o Podemos está em queda. Contudo é uma questão que não vou analisar, tendo em conta a situação na Catalunha

Para finalizar, e para que conste: Não apoio o António Costa. Acho um homem um verme da nossa política, como foram Passos e Portas em 2011 (aliás, Paulo Portas sempre foi um verme). Os meus posts foram em suma para criticar aqueles que vêm com argumentos básicos de "golpe de estado", "vitória na secretaria". Faço-os também por aqui, como sempre fiz, para criticar a austeridade, pois não a vejo como caminho para a resolução dos problemas do país. Não quero ver Portugal envolvido num "race to the bottom" ocidental. Não quero que a Escola pública seja destruída tendo em conta a criação de "concorrência", como se a educação fosse um mercado. Já vi demasiado experimentalismo a favor dos mercados e da banca para não querer a austeridade como solução no meu país. É como tentar curar alguém por ensagramento. Não quero ver o meu país a ser a fonte de riqueza da banca estrangeira como está a ser a Grécia neste momento. Em suma, a minha visão do mundo é diferente porque já vi o suficiente da maravilha neo-liberal levada ao extremo para não a querer mais. Se é triste que veja uma possível solução a ser aplicada por António Costa? Admito que é. Se irá acontecer? Estou tão reticente como vocês.

Os candidatos da ala central do Labour eram fracos, o Jeremy Corbyn aproveitou esta onda de "voltar às origens" que alguns partidos de esquerda estão a adotar. No entanto, a ala central continua bem presente, apenas está adormecida e à espera de uma derrota nas próximas eleições em 2020. E sim, ele tem sido bastante atacado pelos media britânticos mas também porque, mal foi eleito, deu um tiro no pé ao mostrar o seu republicanismo da pior forma possível e depois porque ele não tem controlo total no partido. Se o Labour continuar na lama em que ficou após estas eleições, ele cai num instante.

A França (e também a Grécia, mas a Grécia está inserida num contexto relativamente diferente) é um exemplo de que este programa simplesmente não vai ser cumprido na prática. E se for, vai levar-nos a um estado que vai exigir de nós mais austeridade. O PS seguiu um pouco a campanha do Labour e o que matou o PS foi o BE basicamente (para além de que sim, houve essa péssima campanha do PS), tal como o SNP matou o Labour e os Liberal Democrats. Tudo isto mostra que a esquerda anda à deriva pela Europa. Temos um Syriza que passou de radical a pró-europeu resignado, um PS que para agarrar ao poder alia-se com partidos que, se o mantiverem no poder durante um ano já vai com sorte (e isto sem falar na despesa/receita que já mencionei n vezes hoje), um PSOE incapaz de ultrapassar o PP que também aplicou medidas de austeridade relativamente penosas em Espanha e um Podemos, cujo discurso está a ser adotado pelo Labour de Corbyn de certa forma, em queda livre (nem na Catalunha ganhou muito, em comparação com o Ciudadanos).

No final apercebem-se, tal como o Blair e o Hollande se aperceberam, que as políticas neoliberalistas não podem ser totalmente ignoradas ou revertidas. Apregoam que vai ser o fim da austeridade, mas como? Não dizem como, derrubam um governo sem dizer como é que vão reverter as medidas neoliberalistas e ao mesmo tempo assegurar um orçamento estável. Na Grécia aperceberam-se disso com um 3º resgate, espero sinceramente que aqui o "tarde demais" não seja um 2º resgaste, até porque por muito gosto que me iria dar ver a esquerda na lama e o PS altamente derrotado pelo que está a fazer agora caso isto não dê resultado (e tenho quase a certeza que não vai dar), não queria ver este país passar por um novo resgaste e acho que ninguém quer.

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