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O Clube [Opto SIC]


Pedro M.

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há 15 minutos, Televisão 10 disse:

Bastante correta a crítica.

Eu gostei do episódio. Realização de alto nível, ótimos interpretações. Senti, tal como é dito na crítica, que a certo ponto houve pouca história a acontecer e tudo muito introdutório, sem desenvolvimento a fundo. O enredo propriamente dito não foi muito percetível, soubemos só que há sexo, dívidas do dono, e pouco mais. O que não significa que seja mau, porque lá está, também faz parte de uma série neste estilo, que pretende algum mistério e não mastigar tudo de caras. Veremos a evolução.

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https://expresso.pt/cultura/2020-12-26-Ficcao-de-ouro-em-streaming--e-em-portugues--estao-ai-O-Clube-e-Esperanca

O Clube e Esperança em destaque no Expresso. Sem dúvida que marcam a diferença pela qualidade. 

Mas, se calhar, não são para todos os públicos. Nem para todas as (matur)idades.

Nem toda a gente pode usar roupa de marca ou comer sushi. Há quem só possa comprar na Primark e quem só goste de McDonalds... 

O tempo o dirá.

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há 2 minutos, Rob disse:

https://expresso.pt/cultura/2020-12-26-Ficcao-de-ouro-em-streaming--e-em-portugues--estao-ai-O-Clube-e-Esperanca

O Clube e Esperança em destaque no Expresso. Sem dúvida que marcam a diferença pela qualidade. 

Mas, se calhar, não são para todos os públicos. Nem para todas as (matur)idades.

Nem toda a gente pode usar roupa de marca ou comer sushi. Há quem só possa comprar na Primark e quem só goste de McDonalds... 

O tempo o dirá.

Tens acesso ao artigo completo? Se puderes, cola aqui, por favor. Gostava de ler.

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há 28 minutos, Pedro M. disse:

Tens acesso ao artigo completo? Se puderes, cola aqui, por favor. Gostava de ler.

A produção televisiva portuguesa está a chegar a um lugar onde nunca esteve e já há projetos com a qualidade dos títulos internacionais. “O Clube” e “Esperança” são as duas séries nacionais que encerram o ano

Adiferença entre realidade e ficção é que a ficção tem de fazer sentido. A frase é de Mark Twain, mas João Lacerda Matos transformou as palavras do escritor em mandamento para todos os seus projetos, mesmo passado um século da morte do criador das “Aventuras de Tom Sayer”. O autor de “O Clube”, série-sensação que entrou na última semana no catálogo da plataforma de streaming Opto, e de histórias como “3 Mulheres” (disponível desde ontem na HBO Portugal) ou de “Vento Norte” (drama televisivo de época, passado no início do século XX, que chegará à RTP no próximo ano), é um dos nomes que estão a fazer mexer o ecossistema da produção televisiva nacional. Mas nada acontece apenas com uma voz.

É do casamento entre equipas criativas de excelência com plataformas capazes de alavancar o nascimento dos produtos ímpares que se faz o sucesso — basta olhar para o exemplo espanhol — e a Opto, primeira plataforma de streaming portuguesa (controlada pelo grupo Impresa, também proprietário do Expresso), promete fazer abanar o mundo das séries de bandeira. Junta conteúdos da SIC, produção original exclusiva e formatos internacionais de referência — destaque para a seleção de documentários e para grandes séries britânicas distribuídas em exclusivo. E já está a mostrar de que fibra é feita. Começou pelos dramas históricos baseados em factos verídicos com “A Generala” (série sobre uma rapariga das ilhas que simula o suicídio para renascer noutro local e fazer-se passar por um general), estreada em novembro, e entra agora por novos caminhos. A força estará na diversidade e a novíssima série “O Clube” vem mostrar que é possível cruzar a realidade ficcionada de uma casa de diversão noturna com uma luta de poder pela noite lisboeta, numa produção pensada de raiz para este formato.

Ao Expresso, o autor, João Lacerda Matos, não esconde que existe “uma estratégia de criar conteúdos premium com uma identidade portuguesa, mas que sejam disruptivas face ao mainstream” e que esse compromisso leva à procura de histórias que tenham uma componente de realidade. Têm de “fazer a ponte com a atualidade”, pesquisada também “com recurso a reportagens da SIC, do Expresso e do ‘Público’ sobre o tema”. O tempo para a escrita do argumento da primeira temporada, na qual foi necessário um maior trabalho de campo, foi longo (Lacerda Matos pegou nele em janeiro), ao passo que a segunda leva de episódios (mais policial) acabou por ser delineada em menos tempo. Mas esse tempo é o necessário para se conseguir um produto com uma qualidade elevada, mais ainda quando a intimidade é um dos temas explorados.

“Trabalhámos ao pormenor cada linha do guião, tudo foi visto e revisto para que se aprimorasse a história. Pela natureza do projeto, com um erotismo ao qual não estamos habituados no cinema português, era preciso assegurar que o que estávamos a fazer tinha sentido”, frisa o argumentista, que trabalhou de perto com Patrícia Sequeira, que realizou todos os episódios. “Não fazia sentido termos uma história sobre acompanhantes de luxo e depois não mostrarmos como são as suas vidas.” A ousadia está muito presente e são várias as cenas de intimidade rodadas em “O Clube”, num ambiente de confiança de parte a parte em que, garantem, se respeitou a liberdade artística sem descurar o conforto dos protagonistas nas cenas mais picantes — tal como é cada vez mais frisado nas produções internacionais. Era preciso retratar este mundo de forma séria e literal, mas com o bom gosto que se impõe a uma produção televisiva como esta. Trata-se de uma narrativa por camadas, que se revela ao longo dos episódios de uma forma inédita na televisão portuguesa e que traz para Portugal uma estética em tudo diferente do que estamos habituados na ficção portuguesa. Também o ritmo é um elemento diferenciador e esse pode ser o ingrediente que faltava para que a produção nacional voasse mais alto. A componente do humor, cada vez mais explorada pelas grandes marcas de entretenimento à escala global, é outro dos trunfos nacionais que também está a crescer com a ajuda de novos players.

UMA NOVA VELHA ESPERANÇA

Já se chamava Esperança, era nome de personagem, mas agora a sua história cresce entre aspas. “Esperança” apresenta-se desde o último sábado como série — disponível na Opto depois de o episódio especial de Natal ter sido transmitido na SIC generalista, numa aposta multiplataforma de apresentação de conteúdos — e promete mudar a forma como se olha para o humor nacional, apresentando César Mourão de uma forma nunca antes vista. Do humor de sketches que o popularizou ao improviso, passando mais recentemente pela comédia de situação do sucesso de audiências “Terra Nossa”, o criativo continua a reinventar-se. “É bom tirar o tapete e obrigar a ver por um outro prismas”, diz ao Expresso, mas desta vez é Esperança quem pode perder, mais do que um tapete, o próprio teto.

“Não fazia sentido termos uma história sobre acompanhantes de luxo e depois não mostrarmos como são as suas vidas”

João Lacerda Matos Argumentista

O monólogo que apresentou no Teatro da Trindade, sucesso que chegou a repor em sala mas ao qual não queria voltar da mesma forma, foi o ponto de partida para um trabalho maior. Viria a tornar-se em personagem-título de uma série e a revelar-se o projeto mais difícil da carreira. “É o trabalho mais duro que já fiz”, garante, e o que parece exagero deixa de o ser ao entender-se o que esteve em causa. Para dar vida a uma octogenária capaz de tudo para não abandonar a sua casa no Bairro do Castelo, em Lisboa, César Mourão passou por um processo de caracterização matinal de três horas diárias, ao longo de um mês e meio. “Se começássemos às oito horas, eu tinha de estar lá às cinco”, exemplifica. Não terá sido horário de uma vez só e no fim do dia demorava outra hora a tirar toda a caracterização. É verdade que, para dar verdade necessária a um produto televisivo onde abundam os grandes planos, também não poderia ser de outra forma.

Outra das grandes preocupações ao criar “Esperança” foi o texto, que tem a sua componente de drama sem fugir ao registo humorístico. “Tem um humor que envolve, mais profundo, e tem um arco dramático que quisemos trabalhar com cuidado”, expressa sobre o projeto. “Tenho vindo a fazer a tentativa de não me ligarem só ao humor de sketch, mas esse é um trabalho que leva tempo. E as pessoas esperam de nós [apenas] o que lhes damos.” Depois de “Esperança”, o público vai esperar mais. A televisão portuguesa está a mudar e a diversificar-se, também com a entrada dos serviços de streaming num mundo até há pouco apenas controlado pelos canais lineares.

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Ainda não vi nem uma, nem outra série, mas só dizer que a RTP já produz séries com padrões de qualidade internacionais há anos. Claro que têm a vantagem de passar grande cinema português como mini-séries, mas isso não inviabiliza que seja televisão de cuidado e de qualidade. Penso que fica mal ao Expresso esquecer o serviço público de televisão só para valorizar os produtos da sua irmã SIC. É óbvio que é bom haver essa qualidade também nos outros canais, mas não vamos agora dizer que foi a Opto que trouxe a qualidade para a ficção portuguesa. 

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