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#EstudoEmCasa [RTP Memória]


Televisão 10

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há 31 minutos, Jenny disse:

Mas as aulas de língua estrangeira nas escolas agora são todas assim a falar quase exclusivamente na língua que se está a ensinar? Eu andei em em Humanidades no secundário e até tive línguas para lá do nível básico na universidade e mesmo aí os professores explicavam coisas em português. Acho que esta nova forma de ensinar é um bocado contraproducente. Posso ter todo o interesse em aprender alemão, mas se me bombardeiam desta maneira na primeira aula podem ter a certeza que fujo dali a sete pés! Estão a tornar as línguas estrangeiras completamente inacessíveis. Ainda por cima são línguas com as quais quase ninguém tem contacto através de meios de entretenimento hoje em dia (ninguém anda a ver o Rex ou a ouvir músicas dos Tokio Hotel). O mesmo com francês! Como é que querem que eu faça um exercício a seleccionar os móveis que vou colocar num quarto se nunca me ensinaram o nome dos móveis em francês? Às vezes acho que há nesta programação aulas um bocado infantis para o nível que se propõem ensinar, mas as de línguas são precisamente o oposto! Parece que toda a gente já tem pelo menos o nível B1!  :ph34r:

Também acho estranho, compreendo que falem o mais possível na língua que estão a leccionar, para habituar os alunos, mas também não percebo o porquê de não explicarem nadinha em português. 

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há 34 minutos, D007 disse:

Socorrooo o final da aula de geografia :rofl::rofl: cringe nível máximo. Ela a dizer "deixo-vos um desafio" e começa a acenar para o backstage a dizer adeus e depois no fim a abanar os braços:rofl: 

Eles podiam perfeitamente editar estes momentos.

Acredito que acabe por colocar alguma pressão nos professores.

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há 1 hora, Jenny disse:

Mas as aulas de língua estrangeira nas escolas agora são todas assim a falar quase exclusivamente na língua que se está a ensinar? Eu andei em em Humanidades no secundário e até tive línguas para lá do nível básico na universidade e mesmo aí os professores explicavam coisas em português. Acho que esta nova forma de ensinar é um bocado contraproducente. Posso ter todo o interesse em aprender alemão, mas se me bombardeiam desta maneira na primeira aula podem ter a certeza que fujo dali a sete pés! Estão a tornar as línguas estrangeiras completamente inacessíveis. Ainda por cima são línguas com as quais quase ninguém tem contacto através de meios de entretenimento hoje em dia (ninguém anda a ver o Rex ou a ouvir músicas dos Tokio Hotel). O mesmo com francês! Como é que querem que eu faça um exercício a seleccionar os móveis que vou colocar num quarto se nunca me ensinaram o nome dos móveis em francês? Às vezes acho que há nesta programação aulas um bocado infantis para o nível que se propõem ensinar, mas as de línguas são precisamente o oposto! Parece que toda a gente já tem pelo menos o nível B1!  :ph34r:

Em inglês no 8º ano fizeram isto e ajudou-me bastante. És forçado a tentar perceber e, mesmo que não percebas tudo, percebes algumas palavras da frase e entendes o seu sentido. Imagino que estas aulas sejam para meninos de alemão que já tenham tido contacto com a língua, só é estranho incluírem o 7º ano que à partida é o primeiro a ter, não? Aliás, os miúdos têm alemão? Eu só tive inglês e francês.

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agora mesmo, Free Live disse:

Em inglês no 8º ano fizeram isto e ajudou-me bastante. És forçado a tentar perceber e, mesmo que não percebas tudo, percebes algumas palavras da frase e entendes o seu sentido. Imagino que estas aulas sejam para meninos de alemão que já tenham tido contacto com a língua, só é estranho incluírem o 7º ano que à partida é o primeiro a ter, não? Aliás, os miúdos têm alemão? Eu só tive inglês e francês.

Mas no 8º ano é compreensível  pois já se tem inglês desde o 5º ano (ou seja, pelo menos há três anos). Neste caso, o 7º ano é o primeiro ano de qualquer uma destas línguas, o que seria o equivalente a aplicar essa abordagem a miúdos do 5º ano em inglês (com a agravante das pessoas estarem muito menos expostas a estas línguas que começam no 7º ano). Acho que é mesmo uma abordagem desadequada para um nível tão inicial. 

(Na escola básica também só tive inglês e francês. Na secundária, a escola até "oferecia" alemão nas opções, mas ninguém podia escolher alemão porque não havia professor... :cryhappy:).

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há 1 hora, Free Live disse:

Em inglês no 8º ano fizeram isto e ajudou-me bastante. És forçado a tentar perceber e, mesmo que não percebas tudo, percebes algumas palavras da frase e entendes o seu sentido. Imagino que estas aulas sejam para meninos de alemão que já tenham tido contacto com a língua, só é estranho incluírem o 7º ano que à partida é o primeiro a ter, não? Aliás, os miúdos têm alemão? Eu só tive inglês e francês.

Pode-se escolher Alemão ou Espanhol em vez de Francês, dependendo das escolas. 

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Sim cada vez há mais alunos a escolher espanhol a francês. Deve haver na maioria das escolas. Parece que as professoras de espanhol já deram aulas na zona norte de Leiria, não sei se ainda leccionam nessas escolas, provavelmente sim, mas actualmente vivem em Lisboa desde o fecho das escolas.

Alemão deve ser só em algumas escolas.

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On 22/04/2020 at 17:44, Jenny disse:

Mas as aulas de língua estrangeira nas escolas agora são todas assim a falar quase exclusivamente na língua que se está a ensinar? Eu andei em em Humanidades no secundário e até tive línguas para lá do nível básico na universidade e mesmo aí os professores explicavam coisas em português. Acho que esta nova forma de ensinar é um bocado contraproducente. Posso ter todo o interesse em aprender alemão, mas se me bombardeiam desta maneira na primeira aula podem ter a certeza que fujo dali a sete pés! Estão a tornar as línguas estrangeiras completamente inacessíveis. Ainda por cima são línguas com as quais quase ninguém tem contacto através de meios de entretenimento hoje em dia (ninguém anda a ver o Rex ou a ouvir músicas dos Tokio Hotel). O mesmo com francês! Como é que querem que eu faça um exercício a seleccionar os móveis que vou colocar num quarto se nunca me ensinaram o nome dos móveis em francês? Às vezes acho que há nesta programação aulas um bocado infantis para o nível que se propõem ensinar, mas as de línguas são precisamente o oposto! Parece que toda a gente já tem pelo menos o nível B1!  :ph34r:

1. No meu tempo, tal como no teu, os professores mal falavam na língua que supostamente estavam a ensinar o que é contrapruducente. A imersão é que permite aprender mais rapidamente e sem estar sempre a traduzir mentalmente. Era bom que hoje em dias nas escolas fosse assim, mas deve ser só para a câmara.

2. Isto não é a primeira aula. Estamos no 3º período. Os miúdos no mínimo já tiveram 2 períodos de aulas para aprenderem o básico e no máximo 2 anos e meio. Podemos aproveitar estas aulas para nós, mas não é para nós que foram criadas, por isso acho bem que sigam o programa e não sejam aulas fáceis demais para os alunos.

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há 2 minutos, Colorida disse:

1. No meu tempo, tal como no teu, os professores mal falavam na língua que supostamente estavam a ensinar o que é contrapruducente. A imersão é que permite aprender mais rapidamente e sem estar sempre a traduzir mentalmente. Era bom que hoje em dias nas escolas fosse assim, mas deve ser só para a câmara.

Depende do método do professor. A título de exemplo, tive duas professoras de Inglês do 7.º ao 11.º ano e falavam quase tudo em inglês, inclusive a explicar conteúdos gramaticais. Já no 12.º ano, curiosamente, tive um professor que falava mais em português e ele próprio chegou a dizer que achava melhor explicar os conteúdos gramaticais em português. No meu ponto de vista, o 1.º método é melhor.

Quanto aos professores não falarem a língua, isso é grave. O máximo que tive foi uma professora no 8.º ano de Francês que nunca tinha dado a disciplina naquele ano e que já há vários anos não a dava e que, por vezes, tinha algumas dificuldades.

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há 8 minutos, Televisão 10 disse:

Depende do método do professor. A título de exemplo, tive duas professoras de Inglês do 7.º ao 11.º ano e falavam quase tudo em inglês, inclusive a explicar conteúdos gramaticais. Já no 12.º ano, curiosamente, tive um professor que falava mais em português e ele próprio chegou a dizer que achava melhor explicar os conteúdos gramaticais em português. No meu ponto de vista, o 1.º método é melhor.

Quanto aos professores não falarem a língua, isso é grave. O máximo que tive foi uma professora no 8.º ano de Francês que nunca tinha dado a disciplina naquele ano e que já há vários anos não a dava e que, por vezes, tinha algumas dificuldades.

Eu sempre tive colegas que falavam melhor a língua do que a professora. As professoras davam gramática e pouco mais. Só aprendi a expressar-me de forma coerente e com vocabulário alargado em inglês graças a séries e filmes. Aliás, a maioria dos jovens portugueses diria o mesmo e isto deve-se à falta de diálogo nas aulas e à falta de exposição a vocabulário que seja mais do que palavras soltas sobre as partes da casa ou a árvore genealógica.

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há 7 horas, Colorida disse:

Eu sempre tive colegas que falavam melhor a língua do que a professora. As professoras davam gramática e pouco mais. Só aprendi a expressar-me de forma coerente e com vocabulário alargado em inglês graças a séries e filmes. Aliás, a maioria dos jovens portugueses diria o mesmo e isto deve-se à falta de diálogo nas aulas e à falta de exposição a vocabulário que seja mais do que palavras soltas sobre as partes da casa ou a árvore genealógica.

Por isso mesmo. Tu aprendeste inglês a ouvir inglês. Eu acho que nos primeiros 2 anos se calhar falar em inglês não m, porque os alunos ainda estão a aprender e muitos não vão perceber nada m,  mas a partir do 3 ano de inglês (7o ano) eu acho ótimo que as professoras falem muito em inglês, concordo que devam explicar gramática em português para ser mais fácil de entender mas tudo o resto para mim é o máximo de inglês possível, e isto aplica-se a outras línguas. 

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há 16 horas, Colorida disse:

1. No meu tempo, tal como no teu, os professores mal falavam na língua que supostamente estavam a ensinar o que é contrapruducente. A imersão é que permite aprender mais rapidamente e sem estar sempre a traduzir mentalmente. Era bom que hoje em dias nas escolas fosse assim, mas deve ser só para a câmara.

2. Isto não é a primeira aula. Estamos no 3º período. Os miúdos no mínimo já tiveram 2 períodos de aulas para aprenderem o básico e no máximo 2 anos e meio. Podemos aproveitar estas aulas para nós, mas não é para nós que foram criadas, por isso acho bem que sigam o programa e não sejam aulas fáceis demais para os alunos.

Quanto ao ponto 1, acho que tiveste maus professores, então. Nunca senti que falavam em português em vez da língua que estavam a ensinar por falarem mal a língua. Aliás, cheguei a ter professores nativos da língua na universidade e mesmo assim eles explicavam algumas coisas em português quando necessário. São apenas abordagens diferentes. Não quer dizer que eles não saibam falar a língua. O facto de dizeres no outro post que os jovens sentem falta de diálogo e exposição a vocabulário vem reforçar a qualidade duvidosa dos professores que tiveste. Na maioria tive sempre professores que faziam imensos exercícios a pares e em grupo em que tínhamos de desenvolver conversas sobre vários temas e fazer apresentações orais sobre os mesmos. E invariavelmente acabavamos por fazer pontes entre a matéria teórica e assuntos do momento.

E pronto, parabéns por teres desenvolvido sozinha a capacidade de falar bem inglês graças a séries e filmes (embora o meu post inicial fosse mais direccionado a línguas como alemão e francês, que são línguas a que as pessoas quase nunca são expostas).

Editado por Jenny
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há 28 minutos, Jenny disse:

Na maioria tive sempre professores que faziam imensos exercícios a pares e em grupo em que tínhamos de desenvolver conversas sobre vários temas e fazer apresentações orais sobre os mesmos. E invariavelmente acabavamos por fazer pontes entre a matéria teórica e assuntos do momento.

No meu caso, também era assim. Talvez por isso as aulas de línguas estrangeiras tenham sempre sido das minhas preferidas.

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há 6 horas, Jenny disse:

Quanto ao ponto 1, acho que tiveste maus professores, então. Nunca senti que falavam em português em vez da língua que estavam a ensinar por falarem mal a língua. Aliás, cheguei a ter professores nativos da língua na universidade e mesmo assim eles explicavam algumas coisas em português quando necessário. São apenas abordagens diferentes. Não quer dizer que eles não saibam falar a língua. O facto de dizeres no outro post que os jovens sentem falta de diálogo e exposição a vocabulário vem reforçar a qualidade duvidosa dos professores que tiveste. Na maioria tive sempre professores que faziam imensos exercícios a pares e em grupo em que tínhamos de desenvolver conversas sobre vários temas e fazer apresentações orais sobre os mesmos. E invariavelmente acabavamos por fazer pontes entre a matéria teórica e assuntos do momento.

E pronto, parabéns por teres desenvolvido sozinha a capacidade de falar bem inglês graças a séries e filmes (embora o meu post inicial fosse mais direccionado a línguas como alemão e francês, que são línguas a que as pessoas quase nunca são expostas).

Tiveste sorte. Acho que em professores de línguas nunca tive um de jeito.

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