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Serviços de Streaming [Tópico Geral]


Mr. Carter

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há 1 hora, joanna disse:

isso do "ninguém", mesmo que seja uma maneira de dizer, é muito exagerado.

Só se forem as pessoas mais idosas, porque atualmente, tirando nessa faixa etária, não vejo ninguém colado ao televisor para ver noticiários. Eu muitas vezes vejo mas estou a fazer outras coisas (comer, no PC/telemóvel...). Os tempos em que tudo se calava para ouvir o Telejornal, por exemplo, já lá vão. :haha:

Editado por Ambrósio
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há 10 horas, hugors disse:

Não se trata disso. Uma coisa é entretenimento outra é informação. Tudo é necessário, se não for na tv que seja nos livros, jornais, etc. A televisão não é fundamental, longe disso, mas fazerem crer que pode ser substituída pelos netflixs desta vida só me leva a concluir que só querem saber de séries/filmes. Mas cada um é que sabe.

O Disney+ vai ter grande parte (se não todo) do catálogo de documentários da National Geographic, porque a NatGeo também era da FOX.

E já agora, gostava de que me dissesses que canais de cabo é que atualmente passam documentários que sejam exclusivamente informativos.

A maioria deles são infoentertainment. Até o Odisseia aderiu a essa moda. 

há 14 horas, Colorida disse:

A Disney+ nunca terá conteúdo que não seja adequado para famílias, porque vai contra a ideia da marca. Eles têm a Hulu onde podem pôr conteúdo mais adulto, programas da ABC, Fox, etc. e gostava que também internacionalizassem a Hulu, para não ter de ver clipes no Youtube.

Os Simpsons são adequados para famílias? :chair:

Editado por Faded
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  • 4 meses depois...

Serviços de streaming ponderam pôr fim à partilha de passwords
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É comum partilhar as palavras-passe de serviços de streaming como Netflix e HBO com familiares e amigos, mas o sector não é fã desta prática e tem ameaçado implementar medidas que a impeçam. Tom Rutledge, chairman e CEO da Charter Communications, companhia de televisão por cabo, tem sido uma das vozes mais sonantes, tendo estabelecidos acordos com a Viacom e Disney neste sentido – ainda que envolvendo apenas o mercado norte-americano.

Estes acordos originaram um conjunto de notícias na imprensa internacional vaticinando o fim da partilha de passwords, mas a Fast Company garante que o adeus ainda está longe. Segundo a publicação, apesar de a indústria estar decidida a alterar o comportamento dos utilizadores, as medidas de dissuasão deverão demorar ainda pelo menos um ano ou dois a chegar.

Actualmente, os serviços de streaming de vídeo utilizam, maioritariamente, dois métodos para tentar evitar que as passwords andem de boca em boca – o que prejudica as receitas, uma vez que o número de utilizadores pagos diminui: limitar o número de equipamentos por conta em simultâneo e obrigar os utilizadores a indicar as passwords com mais frequência.

Fonte:https://executivedigest.sapo.pt/servicos-de-streaming-ponderam-por-fim-a-partilha-de-passwords/

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Acho que tanto serviço de streaming corre o perigo de tornar o mercado insustentável. O catálogo completamente dividido entre plataformas obriga a que uma pessoa subscreva uns 5 serviços por mês para ver meia dúzia de séries ou filmes do seu interesse. É verdade que tem a grande vantagem de ter criado novos hábitos mais comodistas, mas não sei se a saturação não levará novamente a um crescimento na pirataria que faça com que todas as empresas fiquem a perder mais com serviço próprio, do que ficariam ao concecionar licenças a terceiros.

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On 30/08/2019 at 00:32, Francisca disse:

Acho que tanto serviço de streaming corre o perigo de tornar o mercado insustentável. O catálogo completamente dividido entre plataformas obriga a que uma pessoa subscreva uns 5 serviços por mês para ver meia dúzia de séries ou filmes do seu interesse. É verdade que tem a grande vantagem de ter criado novos hábitos mais comodistas, mas não sei se a saturação não levará novamente a um crescimento na pirataria que faça com que todas as empresas fiquem a perder mais com serviço próprio, do que ficariam ao concecionar licenças a terceiros.

Não, de todo. O mercado está bem equilibrado. O Disney + e o HBO Max vão facilmente ultrapassar a Netflix, que vai passar a ser uma coisa de nicho (basta ver que a série mais vista na Netflix era Friends e os filmes, eram os da Marvel/Star Wars). A pirataria vai ser bastante díficil de voltar a ser o que já foi, pelo menos nos EUA. Se quiseres piratear alguma coisa, tens de pagar por um VPN ou corres o risco de receber ameaças do FBI (sim, aconteceu a um amigo meu que está lá a viver uma temporada, por aceder a um proxy do pirate bay). Nos EUA, pelo menos, as pessoas já preferem pagar por serviços de streaming do que pelo cabo. Para além de que muita gente vai optar por ter Netflix num mês e ver tudo o que lhe apetece e depois subscrever ao Disney+ no mês seguinte. Na Europa, principalmente em Portugal, a pirataria continua a ser superior e ainda representa uma grande fatia do mercado e não me parece que a situação se vá alterar. A não ser que a Disney e a Warner tomem sérias medidas de combate à pirataria (como fazem nos EUA), o que não me parece de todo robuscado, tendo em conta que tanto uma como outra estão a converter o seu modelo de negócio, para o streaming. 

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Além de que a entrada do Disney+ e da HBO vai obrigar a Netflix a repensar o seu preço. Tudo bem que o catálogo ainda não é o da Netflix, mas o Disney+ tem preços bem apetecíveis: $6,99/mês ou $69,99/ano, com 4K e permite 4 dispositivos ligados ao mesmo tempo, algo que na Netflix pode chegar a custar $15,99 (ou $9,99 pelas mesmas condições que o Disney+ oferece). Se mantiverem este preço e continuarem a apostar forte como têm estado a fazer, as pessoas vão acabar por exigir menos dinheiro por parte da Netflix, ou então uma maior aposta que compense o dinheiro que estão a pagar. Fora disso, como o @Faded disse, noutros países existe um combate forte à pirataria e aquilo que muita gente faz é subscrever a Netflix por um mês, fazer binge-watching ao que quiser e depois sai. 

Acredito que, em Portugal, as coisas mudem nesse aspeto a partir do momento em que as operadoras pensarem um pouco à frente e deixar de compensar ter serviços triple play, em comparação com pacotes só com Internet, como já fazem noutros países. No entanto, é algo que não acontecerá tão cedo.

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há 14 horas, Faded disse:

Não, de todo. O mercado está bem equilibrado. O Disney + e o HBO Max vão facilmente ultrapassar a Netflix, que vai passar a ser uma coisa de nicho (basta ver que a série mais vista na Netflix era Friends e os filmes, eram os da Marvel/Star Wars). A pirataria vai ser bastante díficil de voltar a ser o que já foi, pelo menos nos EUA. Se quiseres piratear alguma coisa, tens de pagar por um VPN ou corres o risco de receber ameaças do FBI (sim, aconteceu a um amigo meu que está lá a viver uma temporada, por aceder a um proxy do pirate bay). Nos EUA, pelo menos, as pessoas já preferem pagar por serviços de streaming do que pelo cabo. Para além de que muita gente vai optar por ter Netflix num mês e ver tudo o que lhe apetece e depois subscrever ao Disney+ no mês seguinte. Na Europa, principalmente em Portugal, a pirataria continua a ser superior e ainda representa uma grande fatia do mercado e não me parece que a situação se vá alterar. A não ser que a Disney e a Warner tomem sérias medidas de combate à pirataria (como fazem nos EUA), o que não me parece de todo robuscado, tendo em conta que tanto uma como outra estão a converter o seu modelo de negócio, para o streaming. 

Concordo plenamente. O problema é que, à medida que mais serviços de streaming vão aparecendo, mais esses "saltitanços" entre plataformas vão ocorrer. O que implicará que cada plataforma terá menos clientes por mês (pelo menos é a minhas perspectiva), e que a longo prazo não será sustentável.

Claramente, alguma mudança drástica de modelo de negócio terá de existir mais cedo ou mais tarde.

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há 6 horas, CRF disse:

Concordo plenamente. O problema é que, à medida que mais serviços de streaming vão aparecendo, mais esses "saltitanços" entre plataformas vão ocorrer. O que implicará que cada plataforma terá menos clientes por mês (pelo menos é a minhas perspectiva), e que a longo prazo não será sustentável.

Claramente, alguma mudança drástica de modelo de negócio terá de existir mais cedo ou mais tarde.

Não acredito que a Disney, a AT&T e a Apple mergulhem de "cabeça " no streaming, com investimentos previstos na ordem dos milhares de milhões de dólares,  para perderem dinheiro. Devem ter estudado muito bem o estado atual do mercado e os possíveis cenários de evolução do mesmo, de forma a assegurarem que o modelo económico via streaming não colapsa sobre si próprio,  visto que é o futuro da Disney,  AT&T, Viacom, etc. 

Editado por Faded
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  • 3 semanas depois...

HBO melhor que Netflix nos Emmys

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A HBO foi a cadeia que conquistou mais prémios Emmy na 71.ª cerimónia da Academia de Televisão dos Estados Unidos, mantendo-se à frente da rival Netflix, com um total de 34 estatuetas, destaca a Lusa.

O grande destaque da noite foi a conquista do Emmy de Melhor Série Dramática para A Guerra dos Tronos, a série mais cara da história da HBO, que terminou em maio com a sua oitava temporada.
Chernobyl ganhou o Emmy de Melhor Mini-série, Escrita para mini-série e Realização para mini-série. Succession, Barry e Last Week Tonight With John Oliver foram as outras séries premiadas.

A Netflix foi a segunda cadeia mais premiada nesta edição dos prémios da televisão, com 27 estatuetas, com destaque para Ozark, na realização e representação, Bandersnatch (Black Mirror), Melhor Filme, e When They See Us, Melhor Actor em Mini-série ou Filme atribuído a Jharrel Jerome.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/2019/09/hbo-melhor-netflix-nos-emmys/

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NiT lança plataforma de streaming especializada em lifestyle

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A NiT vai lançar oficialmente esta quarta-feira a plataforma de streaming NiTtv, que arranca com 180 conteúdos em vídeo que incluem reportagens, programas de autor, receitas e entrevistas. A plataforma já se encontra online.

Jaime Martins Alberto, director-geral da NiT, descreve a NiTtv como “uma plataforma de streaming semelhante à Netflix ou HBO mas só com conteúdos exclusivos de lifestyle, como entrevistas, reportagens, programas de autor ou documentários”. “A NiTtv será gratuita e estará disponível para a televisão, computador ou smartphone”, avança, salientando que “a partir deste momento, a NiT vai ser finalmente uma plataforma 360, onde é possível, ler, ouvir e ver as nossas notícias”.

A NiTtv é dirigida pelo realizador Tomás Duran, contando com uma equipa própria de repórteres, produtores e videógrafos.

A par do portal, a NiT conta também com uma rádio online. “O lançamento da NiTfm foi um projecto arriscado do ponto de vista editorial por dois motivos: primeiro porque é uma rádio que só passas notícias de lifestyle 24 horas por dia, sete dias por semana; segundo, porque é uma rádio exclusivamente online”, referiu o responsável, em declarações à mais recente edição do M&P.

Sobre o primeiro ano do projecto de rádio, Jaime Martins Alberto assegura que “os resultados superaram as melhores expectativas” já que, “a rádio tem 10 vezes mais audiência do que a meta que tínhamos definido para esta altura e, financeiramente, já recuperámos todo o investimento feito no equipamento, no estúdio e na redacção”. “Atingida esta sustentabilidade, iremos em breve anunciar mais novidades sobre o futuro da NiTfm”, aponta.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/2019/09/nit-lanca-plataforma-streaming-especializada-lifestyle/

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  • 3 semanas depois...

Rakuten TV lança canal gratuito de streaming na Europa

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A Rakuten TV vai lançar na Europa o seu primeiro canal de video on demand, gratuito, financiado com publicidade. O anúncio do novo canal decorreu durante a conferência AVOD on Rise, integrada no MIPCOM 2019.

O gigante japonês Rakuten disponibilizava já na Europa, Portugal incluído, o serviço de streaming Rakuten TV. Ao contrário de outros serviços de streaming, a Rakuten TV não adopta a política de mensalidades, mas sim de pagamento unitário de conteúdos. Visionar um filme como Assim Nasce Uma Estrela custa 4,99 euros.  O interface passará agora a integrar uma secção “grátis”. A Rautken argumenta que expansão da sua oferta de negócios, combinando desta forma TVOD (Transactional Video on Demand) e AVOD (Ad-supported Video on Demand) é uma resposta “às novas necessidades dos telespectadores”.

Segundo explicou em Cannes o CEO da Rakuten, Jacinto Roca, a oferta inicial contará com conteúdos europeus e de Hollywood, mas será alargada a produções exclusivas da Rakuten, como séries, documentários, notícias e desporto. O serviço ficará disponível na versão beta, ainda em 2019, nas smart TV e será depois alargado a outras plataformas como dispositivos móveis e computadores.

“Esta é uma oportunidade única para a Rakuten TV, que já tem acesso directo a milhões de lares europeus através de um botão do comando das principais marcas de smart TV”, declarou Jacinto Roca. “Este é apenas o começo de um grande projecto que passa pelo lançamento de mais canais e de conteúdo exclusivo nos próximos meses”, revelou o CEO.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2019/10/rakuten-tv-lanca-canal-gratuito-streaming-na-europa/

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Guerra no streaming faz disparar até 30% custo das séries

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As séries e programas mais procurados custam actualmente 30% mais em comparação com os valores praticados há um ano. Quem o diz é Ted Sarandos, chief content officer do Netflix, plataforma de streaming que este ano pagou 500 milhões de dólares pelos direitos de Seinfeld. O investimento de peso na sitcom popularizada entre 1989 e 1998 é ilustrativo da guerra instalada no mercado do streaming de filmes e séries numa altura em que a concorrência se acentua com a aposta da Apple e com a chegada, no próximo dia 12 de Novembro, do Disney+, plataforma OTT da Disney. Mais ainda porque estes 500 milhões de euros são apenas uma pequena parte dos 15 mil milhões que o Netflix prevê investir em conteúdos até ao final deste ano. Números que fazem com que Reed Hastings, CEO da plataforma, não hesite em afirmar que, por comparação, os 100 milhões de dólares gastos na produção House of Cards, há sete anos, pareça hoje “uma pechincha”.

O Netflix apresentou esta quarta-feira os resultados do terceiro trimestre, dando conta de ter alcançado mais 6,8 milhões de subscritores entre os meses de Julho a Setembro. No mercado norte-americano adicionou 520 mil assinantes, ficando abaixo das previsões de 800 mil (embora estancando aquela que foi a primeira quebra nos EUA, registada no segundo trimestre), mas no restantes mercados acabou por superar as estimativas que apontava para 6 milhões de novos subscritores depois de ter chegado aos 6,3 milhões. Para o fecho do ano, as previsões são conservadoras, antecipando a chegada de mais concorrência: o Netflix antecipa encerrar 2019 com 26,7 milhões de novos subscritores, valor abaixo dos 28,6 milhões assinantes adicionados à sua base de assinantes ao longo do último ano.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2019/10/guerra-no-streaming-disparar-ate-30-custo-das-series/

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  • 4 semanas depois...

Netflix, HBO e outras empresas uniram-se para acabar com a partilha de passwords

A partilha de passwords é uma prática que muitos entendem como normal nos serviços de streaming. As grandes empresas não se têm mostrado contra esta prática, apesar de lhes ser prejudicial.

Com vista a conseguir alterar este comportamento, a Netflix, HBO e outras grandes empresas do ramo uniram-se. Procuram encontrar formas de garantir que as passwords dos seus serviços deixam de ser partilhadas.

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O fim da partilha de contas do Netflix ou HBO

A indústria tem conseguido conviver com a partilha de contas e de passwords. São “hábitos” antigos nestes serviços, que tem sido tolerados. Agora, esta tolerância parece estar “por dias”. As empresas preparam-se para a combater esta fonte de fuga de receita.

Com o intuito de garantir que apenas os utilizadores autorizados acedem aos conteúdos, empresas como a Netflix, a HBO e outras uniram-se e criaram a Alliance for Creativity and Entertainment. Desta forma, estas empresas pretendem encontrar meios de impedir a partilha de contas, quer sejam por imposições nos serviços, quer por outras medidas legais.

As medidas que estão a ser pensadas são de várias ordens. Passam por obrigar os utilizadores a alterarem as suas passwords de forma periódica ou usar sistemas de autenticação de dois fatores. Na prática, isto vai obrigar os utilizadores a receberem no seu telefone um elemento de autenticação adicional.

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Os serviços de streaming querem validar as passwords

Outras formas querem associar restrições legais a esta prática. Vão procurar criar barreiras geográficas para a utilização das contas. Sempre que um dispositivo for detetado a usar fora da sua morada, isso constituirá uma violação legal. Claro que aqui os dispositivos móveis não são considerados.

As medidas pensadas podem ir ainda mais longe, caso as anteriores falhem. Há quem considere a utilização de autenticação biométrica para o acesso a estes serviços. Este será um caso extremo, mas garantirá a identificação unívoca dos utilizadores.

Com perdas a rondar os 6.600 milhões de dólares, é normal esta posição da indústria. Assim, estes gigantes querem garantir a todo o custo que apenas os utilizadores que pagam o serviço o usam. Vem aí o combate a uma prática que, em abono da verdade, deu grande popularidade a muitos destes serviços.

Fonte:https://pplware.sapo.pt/multimedia-2/netflix-hbo-partilha-passwords/

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On 13/11/2019 at 18:08, TekClub disse:

Outras formas querem associar restrições legais a esta prática. Vão procurar criar barreiras geográficas para a utilização das contas. Sempre que um dispositivo for detetado a usar fora da sua morada, isso constituirá uma violação legal. Claro que aqui os dispositivos móveis não são considerados.

LOL, boa sorte com isto.

Se querem mesmo acabar com a partilha de passwords, então digam olá à pirataria, porque vai ser um problema ainda maior.

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  • 1 mês depois...
  • 2 semanas depois...

HBO e Amazon Prime melhores que Netflix nos Globos de Ouro

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A 77.ª edição dos Globos de Ouro, que decorreu este domingo em Los Angeles, entregou os principais prémios de televisão à HBO e à Amazon Prime. As grandes produções da Netflix não conseguiram destacar-se.

A série Succession da HBO venceu o globo de melhor série dramática e o seu protagonista Brian Cox, que interpreta o magnata Logan Roy, recebeu o galardão de melhor actor em série dramática. Chernobyl, também da HBO, foi considerada a melhor mini-série e Stellan Skarsgård venceu o globo para actor secundário em série dramática.

Na área de comédia para televisão, Fleabag da Amazon Prime foi eleita melhor série e Phoebe Waller-Bridge recebeu o globo de melhor actriz em comédia ou musical. Olivia Colman foi premiada pelo desempenho em The Crown, da Netflix, levando o globo para melhor actriz em série dramática.

Já na competição de filme, 1917, do realizador Sam Mendes, foi consagrado com o globo de ouro para melhor drama, uma categoria em que concorria com Joker, Marriage Story, O Irlandês e Os Dois Papas.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2020/01/hbo-amazon-prime-melhor-netflix-nos-globos-ouro/

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  • 3 semanas depois...

Guerra do streaming já mexe com resultados do Netflix

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O crescimento do número de subscritores do Netflix ficou aquém das expectativas no último trimestre de 2019, período que marcou a chegada ao mercado dos concorrentes Disney+ e Apple TV+. De acordo com os resultados divulgados esta semana pela plataforma de streaming, foram conquistados 550 mil novos assinantes nos mercados norte-americano e canadiano, número que fica abaixo das expectativas dos analistas e investidores e contrasta com 1,7 milhões de novos subscritores adicionados nos mesmos mercados no trimestre homólogo em 2018. Analisando o número de assinantes a nível global, o Netflix alcançou 8,8 milhões de novos subscritores nos últimos três meses de 2019, valor em linha com o crescimento registado em igual período do ano anterior.

“O baixo crescimento de assinantes, nos Estados Unidos e no Canadá, provavelmente foi causado pela recente mudança de preços e pelos lançamentos competitivos no mercado dos Estados Unidos”, admitiu o Netflix numa nota endereçada aos accionistas, onde assegura estar, “como sempre, a trabalhar para melhorar o serviço, combater esses factores e aumentar as assinaturas”. Recorde-se que estes resultados correspondem a um período que coincide com o lançamento da plataforma de streaming própria da Disney, que arrancou nos EUA, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Holanda no passado mês de Novembro, bem como a entrada da Apple na guerra do streaming com a aposta no serviço Apple TV+, já disponível também no mercado português.

Para este ano, as previsões do Netflix antecipam um crescimento de 7 milhões de novos assinantes durante o primeiro trimestre, expectativa já ajustada à nova realidade uma vez que compara com os 9,6 milhões de novos subscritores que a plataforma conseguiu adicionar no trimestre homólogo em 2019. O primeiro trimestre de 2020 marcará a chegada do Disney+ a vários mercados europeus, com a disponibilização do serviço no Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha, Itália, Espanha, Áustria e Suíça agendada para o próximo dia 24 de Março. Em Portugal, o Disney+ tem lançamento apontado para o Verão, numa segunda vaga de mercados europeus a receber a plataforma da Disney.

Apesar do crescimento abaixo do esperado ao nível da base de assinantes, o Netflix registou nos últimos três meses de 2019 um crescimento de 30,6% nas receitas, fixadas em 5,5 mil milhões de dólares.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2020/01/guerra-do-streaming-ja-mexe-resultados-do-netflix/

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  • 1 mês depois...
  • 3 semanas depois...

GOVERNO DÁ LUZ VERDE ÀS OPERADORAS PARA BLOQUEAR SERVIÇOS DE STREAMING

Netfix, HBO e outros serviços de streaming ou o visionamento de programas em diferido podem agora ser bloqueados ou restringidos pelas operadoras caso serviços prioritários sejam prejudicados durante o estado de emergência. Um decreto-lei agora aprovado pelo governo permite que a suspensão deste tipo de serviços seja levada a cabo para evitar falhas de rede em serviços prioritários em contexto de pandemia, como é o caso das telecomunicações, nomeadamente chamadas e SMS.

“Estas circunstâncias conduzem a um aumento substancial do tráfego cursado nas redes fixas e móveis e a uma alteração profunda do seu perfil e estrutura, fruto de uma utilização mais intensa dos serviços de entretenimento e interactivos e da massificação do teletrabalho por um período ainda indeterminado, o qual assume importância crucial para a minimização dos impactos socioeconómicos da crise”, justifica o documento.

Por esse motivo, estabelece o decreto-lei, “as empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público ficam autorizadas a executar outras medidas de gestão de rede e de tráfego, nomeadamente de bloqueio, abrandamento, alteração, restrição ou degradação de conteúdos, relativamente a aplicações ou serviços específicos ou categorias específicas dos mesmos, que sejam estritamente necessárias para atingir os objectivos prosseguidos pelo presente decreto-lei”.

Entre as comunicações prioritárias identificadas pelo decreto-lei estão as que garantem o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, SIRESP, Protecção Civil, Forças Armadas, Centro Nacional de Cibersegurança, Segurança Social ou o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo.

https://www.meiosepublicidade.pt/2020/03/governo-da-luz-verde-as-operadoras-bloquear-servicos-streaming/

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  • 2 semanas depois...

Pay TV e plataformas de streaming na rota da distribuição de cinema português

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Os canais de televisão por subscrição e as plataformas de streaming passam a poder ser utilizadas para garantir a exibição de cinema português enquanto as salas permanecerem encerradas devido à pandemia covid-19. A “medida excepcional” foi anunciada pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) como forma de apoio aos distribuidores que recebem apoio financeiro da entidade, sendo destinada aos beneficiários dos concursos de apoio financeiro e estando em vigor por um “período transitório”. Desta forma, os distribuidores que recebem apoio para colocar filmes portugueses em sala mantêm o mesmo apoio, podendo fazê-lo através de plataformas de video on demand (VOD) em televisão ou internet (streaming) ou em canais de televisão por subscrição.

No caso da distribuição em plataformas on demand, o ICA estabelece que os filmes portugueses devem manter-se disponíveis pelo menos durante o mesmo tempo em que estariam em sala, ou seja, “se um filme tem um plano com 10 sessões previstas a decorrer de Janeiro a Maio, terá de ficar disponível na plataforma pelo menos até Maio”, pode ler-se na página oficial do ICA.

Já no que diz respeito aos canais de televisão por subscrição, o distribuidor deve garantir que os filmes sejam exibidos pelo menos uma vez por semana, cumprindo o plano temporal que teria em sala. Pelo que, por exemplo, “se um filme tiver uma distribuição prevista de quatro semanas, o filme terá de, durante quatro semanas, ser exibido pelo menos uma vez por semana”.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2020/04/pay-tv-plataformas-streaming-na-rota-da-distribuicao-cinema-portugues/

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  • 3 semanas depois...

Serviços de streaming somam 800 mil novos assinantes em Portugal em dois meses
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Cerca de 800 mil portugueses subscreveram serviços de streaming entre os meses de Fevereiro e Abril, empurrando o número de assinantes deste tipo de plataformas em Portugal para a fasquia dos dois milhões.

Segundo os números do Barómetro de Telecomunicações da Marktest, o mercado português não foi excepção ao crescimento na procura registado noutros mercados, impulsionado pelo período de confinamento, que levou o Netflix, plataforma com maior volume de subscritores em Portugal, a registar no primeiro trimestre deste ano números acima das expectativas dos analistas.

“A adesão ao serviços de streaming aumentou o número de clientes nos dois principais players do mercado português”, aponta a Marktest, referindo-se ao Netflix e HBO (ver gráfico). No total, em dois meses, há mais 800 mil portugueses a pagar a assinatura de pelo menos uma plataforma de streaming.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/20...800-mil-novos-assinantes-portugal-dois-meses/

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  • 1 mês depois...

Serviço de streaming da CBS News passa a estar disponível em Portugal

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O mercado português está entre os 89 mercados abrangidos pela expansão da distribuição internacional do serviço de streaming da CBS News. A aplicação do canal de informação norte-americano passa a estar disponível em Portugal, permitindo o acesso a todos os conteúdos em directo de forma gratuita. O serviço de streaming de notícias emite 24 horas por dia, estando disponível através das plataformas Amazon Fire TV, Android TV, apps Android, Chromecast e nas Smart TV LG.

“As nossas pesquisas e dados revelam que existe, efectivamente, uma procura global pela cobertura da CBS News sobre questões e acontecimentos que nos afectam a todos”, justifica Christy Tanner, executive vice president e general manager da CBS News Digital, defendendo que, “com a expansão da disponibilidade da CBSN em mais app stores internacionais, podemos agora oferecer uma cobertura vital e aprofundada sobre eventos cruciais e urgentes a mais espectadores em todo o mundo”.

A par da cobertura informativa de actualidade, onde nos próximos meses o destaque irá para as primárias presidenciais democratas, as próximas convenções republicanas e democratas e as eleições presidenciais de Novembro, o serviço de streaming da CBS News inclui ainda na sua programação conteúdos como a série de documentários CBSN Originals, o programa diário de política Red & Blue ou o especial Climate Watch.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2020/06/servico-streaming-da-cbs-news-passa-estar-disponivel-portugal/

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  • 2 semanas depois...
  • 3 semanas depois...

Porque é que as legendas de filmes e séries estão cada vez piores?

Falámos com a portuguesa que legendou "Black Mirror" e "Por Treze Razões", que diz que há falta de pessoal qualificado.
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Já todos demos com aquele erro em legendas de filmes e séries que têm tanto de hilariante como de irritante, capaz de deixar qualquer nazi da gramática de sobrolho levantado. E se ainda os podemos desculpar quando estamos a ver algo que nos chega de forma gratuita, erros podem ser ainda mais insultuosos se acontecerem num qualquer conteúdo das três plataformas de streaming (Netflix, HBO e Amazon Prime Video) em funcionamento em Portugal. É que cada uma delas exige uma subscrição que pode ir dos 4,99€ aos 13,99€ por mês. A pagar pelo serviço, não devia ser de qualidade?

A três meses do final do ano, Portugal vai receber pelo menos mais dois serviços, da Apple e da Disney. O desafio é grande: além da concorrência já instalada no País, há cada vez mais utilizadores a argumentar que a qualidade das legendas tem vindo a diminuir. E há cada vez menos paciência para tolerar erros gramaticais ou traduções incorretas.

Um desses utilizadores é Marco Almeida que, no Twitter, se queixou da qualidade das legendas na série "Easy" da Netflix. "Isto está a começar a ser escandaloso. Não vou continuar a pagar um serviço com este nível de traduções. É mais do que tempo de corrigir e acabar com isto", lamenta.

Mas não foi o único. Catarina Cabral utilizou a rede social para escrever que o problema não é exclusivo à Netflix e que, como utilizadora da HBO, também via a mesma quantidade de erros em séries com legendas portuguesas.

"Na HBO é a mesma coisa. Não só em erros ortográficos mas também nas traduções literais que não têm em consideração o contexto e retiram o sentido aos diálogos. Em 'Years and Years', por exemplo, a frase 'We've been Labour [o Partido Trabalhista do Reino Unido] por X anos foi traduzida para 'trabalhamos há X anos'", lê-se.

Contactados pela MAGG, Marco Almeida admite que "ultimamente a legendagem tem estado melhor", enquanto Catarina diz que continua a ler coisas que a fazem "barafustar com a televisão e perguntar como é que não há ninguém que verifique a qualidade das traduções."

Apesar das queixas, ambos garantem que, até agora, os erros não têm sido suficientes para os fazer repensar o valor da subscrição que pagam mensalmente. Mas a verdade é que são cada vez mais frequentes. E este reparo não é feito apenas por Catarina ou de Marco.

Susana Loureiro, 27 anos, é responsável há dois anos pela legendagem de algumas da séries mais conhecidas da Netflix como "Black Mirror", "Rick and Morty", "Big Mouth" e "Por Treze Razões". Além disso, é também presidente da Associação Portuguesa de Tradutores de Audiovisuais, criada para denunciar e abordar todos os problemas que existem no meio da tradução e da legendagem para os novos media.

E é a experiência que lhe dá segurança para concordar com as queixas que lhe chegam acerca do estado da legendagem em Portugal.

"As legendas estão cada vez piores e isso tem que ver com a quantidade de pessoas a trabalhar na área sem capacidade para o fazer", revela por telefone à MAGG. Mas embora dê razão às críticas, lamenta que a generalização seja prejudicial para todos os bons tradutores "que existem e que dão o seu melhor a cada trabalho que aceitam".

Sobre os motivos que levam a que existam amadores a trabalhar profissionalmente, Susana tem a resposta pronta: é tudo uma questão de prazos que têm de corresponder à oferta que existe atualmente no mercado. E dá o exemplo de "Seinfeld", que vai fazer parte do catálogo da Netflix em 2021.

"A dois anos da série chegar à plataforma, pessoas com menos conhecimentos do meio podem achar que os tradutores vão ter cerca de dois anos para a legendar com todo o cuidado, mas não é isso que acontece. É possível que a Netflix forneça as imagens da série aos tradutores no final de 2020 e isso implica que, quem ficar encarregue de a legendar, vai ter cerca de um mês para o fazer. Estamos a falar de uma série com nove temporadas."

Para acompanhar o aumento da oferta, a Netflix anunciou em 2017 um programa de recrutamento (que entretanto fechou) para encontrar "os melhores tradutores espalhados pelo mundo" — uma ideia que Susana considera "utópica" porque "nem todos os que gostam de séries e de tradução são capazes de fazer um bom trabalho".

Além disso, diz, o programa abriu portas a todo o tipo de candidatos. "Geralmente, esses tradutores não têm competência linguística, dão erros de português e ninguém lhes dá feedback. Os prazos apertados e a exigência dos utilizadores em querer um conteúdo o mais depressa possível em catálogo, leva a que as coisas não sejam feitas com tempo. Isto, por sua vez, traduz-se em alguns dos erros que lemos nas legendas", revela.

Susana, que só pode falar pela experiência que tem tido com a Netflix, diz que a abordagem da empresa passa por enviar um ficheiro com a legenda original (o chamado template), que depois é utilizado para legendagens noutras línguas. É apresentado o projeto, são estabelecidos prazos e cada tradutor aceita ou não consoante a sua disponibilidade.

Enquanto a segunda temporada de "Por Treze Razões" foi legendada com algum tempo, em parte porque os vídeos e o material foram sendo disponibilizados espaçadamente, Susana diz que com a segunda de "Rick and Morty" o caso foi totalmente diferente.

"Fomos obrigados a legendar os dez episódios numa semana. Foi um prazo ridículo que nos obrigou a correr e a trabalhar fins de semana para garantir que a série estava legendada a tempo da estreia em Portugal."

E embora admita que não é adequado contactar o cliente e dizer que não consegue entregar o material legendado a tempo, diz que "há a possibilidade de renegociar prazos se o atraso puder melhorar a qualidade do trabalho."

Ao que a MAGG conseguiu apurar junto da Netflix, é verdade que os prazos estão continuamente a ser observados para que, se necessário, possam sofrer alterações como já aconteceu— algumas até sugeridas pelos próprios tradutores se isso significar um aumento de qualidade no produto final.

Mas Susana reforça que, mais do que a problemática dos prazos, a maior dificuldade está na falta de aposta em "pessoal qualificado".

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"As plataformas estão a usar tradutores que não o são. Lembro-me de que, recentemente, estava a ver uma série e a palavra 'preservativo' foi traduzida para 'borracha'. Este é um erro claro que mostra que a legenda não foi feita por um tradutor sério. Porque um tradutor com brio, e com cuidado, não comete um erro destes."

Apesar das críticas, Susana garante que a Netflix se preocupa com a qualidade dos seus produtos. Depois do programa de recrutamento para tradutores ter fechado, a ideia passa agora por ter empresas específicas que trabalham diretamente com a plataforma e onde se dá formação em legendagem.

Mas até nesta estratégia Susana identifica um problema: o facto de essas empresas serem internacionais e, por isso, não terem capacidade de formar tradutores portugueses e identificar erros, questões idiomáticas e linguísticas.

"Geralmente, nessas empresas há pessoas inglesas, francesas ou alemãs que não sabem corrigir português. Sabem lidar com as questões mais técnicas da legendagem, mas é só isso", explica. Mas há controlo de qualidade. Prova disso é o facto de Susana já ter visto legendas suas rejeitadas ou corrigidas pela própria plataforma.

O problema, no entanto, não é exclusivo às plataformas de streaming e em televisão também há prazos apertados que condicionam a qualidade de uma tradução. "No contexto de televisão chega a ser pior, especialmente em noticiários, quando há cerca de duas ou três horas para traduzir um discurso de Donald Trump antes de ir para o ar."

Apesar de tudo, Susana não esconde a revolta ao falar do tema, principalmente no que diz respeito à generalização do mau trabalho.

"As legendas na língua do país em que as plataformas estão a funcionar são obrigatórias, mas revolta-me muito quando dizem que não há pessoas qualificadas a trabalhar nestas traduções. Porque há e muitas delas têm de fazer mais alguma coisa para garantir que chegam ao final do mês com dinheiro suficiente para sobreviver", lamenta.

Quando contactada, a Netflix não respondeu às perguntas da MAGG sobre como são selecionados os tradutores e se é ou não verdade que, tal como Susana Loureiro alega, há falta de pessoal qualificado que seja capaz de corrigir e formar tradutores portugueses, bem com oferecer feedback sobre as legendas que entregam.

Da mesma forma, também a HBO Portugal se recusou a responder às questões sobre como é feita a seleção de pessoal para as equipas de legendagem dos conteúdos da plataforma, mas garante "valorizar os comentários e sugestões" dos subscritores que "são analisadas e reportadas para, de forma contínua, melhorar a qualidade do serviço".

Fonte:https://magg.sapo.pt/atualidade/atualidade-nacional/artigos/porque-e-que-as-legendas-de-filmes-e-series-estao-cada-vez-piores?fbclid=IwAR0MwLgwl2hnUeEJ9IyERvV-xvUZCwkmRqkuG2uDT6asnntqFjAi1NOlY7A

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@TekClub

O meu namorado é tradutor há 10 anos e tem vindo a notar que as empresas de streaming cada vez lhe dão prazos mais curtos. E pior do que isso, a legendagem agora tem de ser feita num software próprio da empresa de legendagem (que fica sediada na Índia). O problema é que o software está formatado para a língua inglesa e não tem em conta que o português exige mais texto que o inglês para o mesmo diálogo. E o software só deixa que ele entregue a legendagem se estiver aquele número de palavras por caixa de legenda. Então, muitas vezes ele vê-se obrigado a cortar partes do dialogo ou a ter de fazer frases curtas e que não fazem sentido gramaticalmente, para entregar os episódios.

Ele já fez queixa várias vezes que isto só ia fazer com o que o trabalho ficasse mal traduzido, mas a empresa não quer simplesmente saber. Só querem que as legendas sejam entregues a horas. E 90% das legendas não têm revisão, ele não recebe nenhum feedback. Os prazos que as plataformas de streaming dão, são cada vez mais curtos. A situação tem de mudar ou então a legendagem só vai piorar cada vez mais.

Editado por Faded
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