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Notícias TVI


Titinha
Mensagem adicionada por Ruben,

Temas a abordar neste tópico:

- Informações referentes ao canal como um todo, não a respeito de um dos seus profissionais;
- Mudanças nos cargos de diretor ou noutros cargos relevantes.

Posts Recomendados

há 1 minuto, PedroTexas disse:

Mas a TVI pode não ter os direitos de adaptação do programa. Não sabemos. 

Ria se fosse a SIC a ter os direitos do programa. :haha: 

Estilo: "Ai não ficamos com o Ljubomir? Então também não ficas com o programa. Enjoa-te de Pesadelo na Cozinha". :haha: 

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há 25 minutos, JoãoCruz disse:

Talvez seja um tapa buracos, de modo a dar alguma margem para prepararem algo decente para a reentré. E visto que o Dança foi bem sucedido na última temporada, pode ter sido por aí. Sinceramente preocupa-me mais a quarta temporada do Pesadelo. Espero mesmo que venha apenas em 2021.

Como disse o Nunito, só veríamos novidades a sério a partir de Setembro. Até lá contem com remendos. 

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OS 5 GRANDES DESAFIOS DE NUNO SANTOS NA TVI

A SIC acaba de completar 12 meses consecutivos de liderança. A consolidação deste novo ciclo é já significativa e traduz-se na enorme diferença do canal face à TVI e RTP1, que mais uma vez apresentaram médias muito próximas.

Janeiro foi também o mês de entrada em funções de Nuno Santos como novo diretor de programação de Queluz. Recuperar a liderança será uma missão difícil e demorada, com batalhas a travar em várias frentes. Por isso mesmo, o canal deve ser inteligente na gestão de esforços e investimentos em 2020, considerando primeiro aqueles que ou tenham maior impacto relativo na média geral, ou apresentem maior potencial de roubar espaço e aproveitar as vulnerabilidades da SIC.

1. A guerra obrigatória: melhorar a competitividade no horário nobre

Golpe de Sorte SIC

A importância do horário nobre nos valores diários de cada canal é mais do que óbvia. Por isso mesmo, a TVI não poderá em circunstância alguma deixar de tentar competir e reequilibrar o jogo no horário nobre. Com as manhãs extremamente desfavoráveis para Queluz, é difícil imaginar o canal reaproximar-se da SIC sem que para isso não melhore os resultados a partir do Jornal das 8.

A TVI deve tirar notas do que a SIC tem vindo a fazer nos últimos meses: desde inovar no formato e estratégia de divulgação como fez com Golpe de Sorte, ou procurando diferenciar-se regionalmente e tematicamente com Terra Brava, o canal de Paço de Arcos tem feito uma gestão cuidadosa dos produtos de ficção.

O fator novidade parece ser um elemento fundamental para explicar a inversão de posição com a TVI, que, nas últimas apostas de novelas, não soube variar no tom e nas temáticas. Com a nova aposta Quer o Destino a estrear no final de fevereiro, Queluz deverá fazer os possíveis para fidelizar público e procurar aproximar a audiência dos 20% de quota de mercado.

Parte da dificuldade dessa tarefa liga-se igualmente ao Jornal das 8. O informativo precisa de refrescar a sua imagem, bem como os seus segmentos de reportagem – nomeadamente os espaços de Ana Leal e de Alexandra Borges – cujos resultados modestos sugerem a necessidade de testar outros formatos.

2. Wild card: os fins-de-semana

Os fins-de-semana são uma excelente oportunidade para a TVI ganhar espaço e impulsionar a sua média. Não só porque são atualmente os dias da semana onde residem as apostas mais bem sucedidas do canal  –  Somos Portugal, Mental Samurai Pesadelo na Cozinha  – como também é o terreno mais instável do lado da SIC.

A estação de Paço de Arcos não tem uma oferta de programação consistente, tendo flutuações de competitividade em função da grelha de cada mês. Ainda agora, em janeiro e fevereiro, a opção de exibir dois episódios por semana de A Máscara, apesar de cumprir os mínimos, não é dominante e tem perdido aos domingos frente ao programa de Ljubomir Stanisic. As tardes são igualmente vulneráveis, com uma oferta de cinema que oferece resultados entre o ocasionalmente bom e o ocasionalmente muito mau (especialmente no período de verão).

Nuno Santos deverá capitalizar estas fragilidades e blindar os sábados e domingos com uma oferta estável e competitiva, que lhe garanta duas vitórias semanais nas contas do mês.


Big Brother 2020 será uma peça fundamental para erguer esse muro aos fim-de-semana. Para isso, a TVI deve investir numa divulgação criativa e inovadora, fazer uma escolha certeira na apresentação e escolher um lote de candidatos diversificado e distante do estilo de concorrentes do Love on Top e similares, já muito desgastado.

Contudo, juntamente com Pesadelo na Cozinha Mental Samurai, é necessário preencher o alinhamento do resto do ano com mais programas diferenciadores. A TVI deve aproveitar a sua posição de segundo lugar para não só apostar nos valores garantidos, mas também ter a audácia de testar novos formatos fora do padrão. Da mesma forma que a SIC criou e monopolizou as atenções em 2019 com a marca das experiências sociais, também Queluz deverá criar uma identidade do canal no que diz respeito a concursos e reality-shows.

3. Finais de tarde: a busca por uma solução de longo prazo

 

A última fase de sucesso que a TVI teve no final da tarde dos dias úteis foi durante o reinado de Cristina Ferreira com o Apanha Se Puderes, um formato que não só deixou a SICnum distante terceiro lugar, como também fez moça no dominante O Preço Certo.

Desde 2019, com o final do concurso, o canal de Queluz apresentou oito propostas diferentes para a faixa das 19h: First Dates, diários do Quem Quer Casar com o Meu Filho, Inspector Max, Apanha Se Puderescom apresentação de Rita Pereira e Pedro Teixeira, diários do Like Me, A Tarde é Sua, O Resto é Conversa e Ver p’ra Crer. Foi um dos horários que mais caiu durante o último ano, tendo passado várias semanas em torno dos 10% de quota de mercado.

Por ser um horário pré-horário nobre, é especialmente importante que a TVI consiga reequilibrar o jogo, já que a ajudaria também a recuperar competitividade no Jornal das 8. Os noticiários têm em geral tendência a reforçar ou perder terreno em função do comportamento do seu lead-in.

Ver p’ra Crer, a atual aposta de Queluz, conseguiu estabilizar os valores do canal. Mas, mesmo assim, não conseguiu sequer sair do terceiro lugar, o que é especialmente negativo considerando que o programa atual da SIC  – Amigos Improváveis – tem mostrado menos pujança do que as experiências sociais anteriores.

Faz sentido que a TVI ocupe o horário com os diários do Big Brother a partir de março, já que é um programa caro e que deve ser rentabilizado; além disso, se for bem executado, pode fornecer uma injeção importante de adrenalina durante os meses de duração do reality-show.

Contudo, Nuno Santos deve pensar numa solução de mais longo-prazo, que lhe permita conquistar espaço no horário e deixar de ficar dependente de ciclos de competitividade associados a cada aposta que esteja em exibição. O comportamento da SIC às 19h deve ser tido em consideração nesta reflexão. O canal muda de programa a cada dois ou três meses, o que o coloca numa situação de vulnerabilidade elevada: um tiro ao lado pode ser suficiente para a TVI conquistar espaço.

4. Inovar sem investir muito: gerir melhor os ativos à tarde

Outro horário que viveu demasiadas – e até desnecessárias – mudanças ao longo de 2019 foram as tardes da TVI, com inúmeras trocas de novelas no período pós-Jornal da Uma. Também aqui o canal de Queluz deve procurar arrumar a casa e assegurar maior estabilidade. A SIC tem uma carteira de novelas portuguesas para repetição muito mais reduzida e de muito menor impacto; a TVIpode e deve capitalizar a sua biblioteca de uma forma mais inteligente.

O A Tarde é Sua também poderia ter algum trabalho de reformulação. O público das tardes é mais volátil e há aqui alguma margem para recuperar terreno conquistado pelo programa da Júlia Pinheiro. Da mesma forma que a SICrefrescou o conceito do talk-show da tarde, que passou a estar mais focado numa só entrevista e abdicando das famosas chamadas telefónicas de valor acrescentado, também Queluz deve procurar diferenciar-se.

5. Não perder tempo e energia nas manhãs: é uma causa perdida

Cristina Ferreira

Não há volta a dar. Da mesma forma que a SICtentou de todas as formas e durante vários anos combater o Você na TV, é difícil imaginar alguma solução possível para a TVIque lhe permita inverter a enorme distância que separa o líder O Programa da Cristinados restantes concorrentes.

Ainda só fez um ano em janeiro desde que o talk-show matinal levou uma profunda reformulação de cenário e rubricas, juntamente com a introdução de uma nova co-apresentadora. Os ciclos de liderança na faixa das manhãs têm sido tradicionalmente longos e de difícil mudança. Se Cristina Ferreira não tivesse ido para a SIC, ainda hoje o Você na TV seria muito provavelmente o líder de audiências.

Com vários outros horários a precisarem de melhorias urgentes na sua competitividade, não seria uma utilização eficiente da energia e dos recursos de Queluz fazer uma investida radical no horário matinal. Por agora, a TVIdeve fazer um recuo estratégico e focar-se nos horários onde pode recuperar com mais facilidade terreno perdido. A prioridade deve ser atacar onde a SIC está mais vulnerável. As manhãs estão blindadas a ferro e fogo.

 

EF

Editado por Andreia_S
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Cinha Jardim e as audiências: “Estar em segundo e em terceiro não é mau”

  Reprodução TVA ‘socialite’ não aparenta estar muito preocupada com a questão das audiências. Para ela, o segundo ou o terceiro lugar não são maus, mas está confiante de que a reviravolta poderá acontecer muito em breve.

“Estivemos 12 anos em primeiro lugar e não se pode ganhar sempre. Estar em segundo e em terceiro não é mau, vejo isto pelo futebol. É claro que todos nós queremos ganhar e é normal que a SIC, que neste momento tem mais dinheiro, esteja a comprar novos programas”, explicou aos jornalistas durante a gala dos Prémios E! 2020, que decorreu esta quinta-feira em Lisboa.

Contudo, a TVI tem um trunfo que poderá mudar, uma vez mais, a preferência televisiva dos telespectadores. “Eu estou convencida de que com o ‘Big Brother’ vamos dar uma grande volta”, garantiu.

O regresso do famoso ‘reality-show’ estava previsto para fevereiro, mas novas informações apontam a estreia apenas para março

Vai Cinha! :cleopatra:

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há 35 minutos, RodrigoMarquês. disse:

Cinha Jardim e as audiências: “Estar em segundo e em terceiro não é mau”

  Reprodução TVA ‘socialite’ não aparenta estar muito preocupada com a questão das audiências. Para ela, o segundo ou o terceiro lugar não são maus, mas está confiante de que a reviravolta poderá acontecer muito em breve.

“Estivemos 12 anos em primeiro lugar e não se pode ganhar sempre. Estar em segundo e em terceiro não é mau, vejo isto pelo futebol. É claro que todos nós queremos ganhar e é normal que a SIC, que neste momento tem mais dinheiro, esteja a comprar novos programas”, explicou aos jornalistas durante a gala dos Prémios E! 2020, que decorreu esta quinta-feira em Lisboa.

Contudo, a TVI tem um trunfo que poderá mudar, uma vez mais, a preferência televisiva dos telespectadores. “Eu estou convencida de que com o ‘Big Brother’ vamos dar uma grande volta”, garantiu.

O regresso do famoso ‘reality-show’ estava previsto para fevereiro, mas novas informações apontam a estreia apenas para março

Vai Cinha! :cleopatra:

Que dor de cabeça ler isso tão grande :jester:

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Abanca vende posição na Media Capital para entrar na Cofina

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O espanhol Abanca, com presença no mercado português, prepara-se para vender a posição de 5% que detém na Media Capital com vista à participação no aumento de capital da Cofina no âmbito do negócio de aquisição da dona da TVI. A informação é avançada pelo Expresso, que participou numa conferência de imprensa em Santiago de Compostela a convite do banco com sede na Corunha, onde fonte oficial esclareceu que o compromisso manifestado pelo Abanca passa por vender a sua posição na Media Capital no decurso da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Cofina, reinvestindo posteriormente a verba obtida na Cofina, através da participação no aumento de capital do grupo dono do Correio da Manhã e CMTV. “Vamos manter a nossa participação original. Não há um incremento adicional”, avançou, na conferência de imprensa e citado pelo Expresso, Juan Carlos Escotet, presidente da administração do Abanca, que em 2018 reforçou a presença no mercado português através da aquisição da unidade de banca de particulares do Deutsche Bank.

O investimento do Abanca na Cofina poderá rondar os 10 milhões de euros uma vez que a Cofina propõe na OPA que irá lançar o pagamento de 2,3336 euros por acção da Media Capital, valor que ainda poderá ser alvo de revisão após a conclusão da avaliação em curso por parte de um auditor independente. A confirmar-se o compromisso assumido pelo banco espanhol, a mesma verba será depois reinvestida no aumento de capital.

Recorde-se que a Cofina garantiu já, através de compromissos assumidos por vários accionistas, 70% do aumento de capital que, referia o grupo em comunicado enviado à CMVM, “visa o financiamento parcial da aquisição da participação directa da Promotora de Informaciones (Prisa) na Vertix, e indirecta na grupo Media Capital, bem como uma reestruturação da dívida do emitente após a aquisição desta sociedade”.

Também na última semana, os accionistas da Prisa aprovaram, em assembleia-geral extraordinária, a venda da Media Capital, dando luz verde à alienação de 100% do capital da Vertix SGPS à Cofina, o que “implica a transmissão indirecta de 94,69% do capital do grupo Media Capital SGPS, SA”.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2020/02/abanca-vende-posicao-na-media-capital-entrar-na-cofina/

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há 1 minuto, suus disse:

Se a programação não tiver grandes mudanças, eles não vão vencer o mês na mesma. 

E se não vencer qual é o problema? Pelo menos fizeram uma aposta que vai ajudar a reaproximar o canal dos portugueses, mesmo que seja durante apenas um mês... Isto aqui é só botar abaixo porque sim. Lol

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José Eduardo Moniz: "Não admito que belisquem a minha honra"

Foi através das redes sociais que José Eduardo Moniz reagiu às acusações de que copiou um original da argumentista brasileira Marisa Medeiros.

De forma a evitar que o seu bom nome seja colocado em causa, José Eduardo Moniz decidiu quebrar o silêncio.

"Vem isto a propósito do facto de uma senhora que não conheço de nenhum lado, de nome Marisa Medeiros, surgir, do nada, a lançar atoardas a meu respeito sobre a novela 'A Única Mulher', um enorme sucesso em Portugal, que foi escrita por Maria João Mira, e que tive a honra de supervisionar. Já tive oportunidade, há dias, de colocar os pontos nos 'is' nesse caso, típico de quem se quer aproveitar de alguma coisa (não deve ser alheio a isso o facto de, entretanto, me ter tornado consultor da Band. Certamente, não se trata de uma coincidência). Como não quero perder nem mais um minuto com esta matéria, mas como também não permito que ninguém, mesmo ninguém, ponha em causa a minha honorabilidade, decidi, há dias, tomar posição sobre o assunto. A primeira e última. O resto, por iniciativa minha, será com os tribunais", começou por escrever.

José Eduardo Moniz revelou, ainda, que irá avançar com um "processo crime": "O Tribunal é, de facto, o lugar certo para se averiguar quem fala verdade e quem é que pretende tirar partido de quê. Não admito que belisquem a minha honra e acusar-me de plágio é uma calúnia que não pode ficar sem castigo."

https://selfie.iol.pt/marisa-medeiros/polemica/jose-eduardo-moniz-nao-admito-que-belisquem-a-minha-honra

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On 03/02/2020 at 15:58, Andreia_S disse:

OS 5 GRANDES DESAFIOS DE NUNO SANTOS NA TVI

A SIC acaba de completar 12 meses consecutivos de liderança. A consolidação deste novo ciclo é já significativa e traduz-se na enorme diferença do canal face à TVI e RTP1, que mais uma vez apresentaram médias muito próximas.

Janeiro foi também o mês de entrada em funções de Nuno Santos como novo diretor de programação de Queluz. Recuperar a liderança será uma missão difícil e demorada, com batalhas a travar em várias frentes. Por isso mesmo, o canal deve ser inteligente na gestão de esforços e investimentos em 2020, considerando primeiro aqueles que ou tenham maior impacto relativo na média geral, ou apresentem maior potencial de roubar espaço e aproveitar as vulnerabilidades da SIC.

1. A guerra obrigatória: melhorar a competitividade no horário nobre

Golpe de Sorte SIC

A importância do horário nobre nos valores diários de cada canal é mais do que óbvia. Por isso mesmo, a TVI não poderá em circunstância alguma deixar de tentar competir e reequilibrar o jogo no horário nobre. Com as manhãs extremamente desfavoráveis para Queluz, é difícil imaginar o canal reaproximar-se da SIC sem que para isso não melhore os resultados a partir do Jornal das 8.

A TVI deve tirar notas do que a SIC tem vindo a fazer nos últimos meses: desde inovar no formato e estratégia de divulgação como fez com Golpe de Sorte, ou procurando diferenciar-se regionalmente e tematicamente com Terra Brava, o canal de Paço de Arcos tem feito uma gestão cuidadosa dos produtos de ficção.

O fator novidade parece ser um elemento fundamental para explicar a inversão de posição com a TVI, que, nas últimas apostas de novelas, não soube variar no tom e nas temáticas. Com a nova aposta Quer o Destino a estrear no final de fevereiro, Queluz deverá fazer os possíveis para fidelizar público e procurar aproximar a audiência dos 20% de quota de mercado.

Parte da dificuldade dessa tarefa liga-se igualmente ao Jornal das 8. O informativo precisa de refrescar a sua imagem, bem como os seus segmentos de reportagem – nomeadamente os espaços de Ana Leal e de Alexandra Borges – cujos resultados modestos sugerem a necessidade de testar outros formatos.

2. Wild card: os fins-de-semana

Os fins-de-semana são uma excelente oportunidade para a TVI ganhar espaço e impulsionar a sua média. Não só porque são atualmente os dias da semana onde residem as apostas mais bem sucedidas do canal  –  Somos Portugal, Mental Samurai Pesadelo na Cozinha  – como também é o terreno mais instável do lado da SIC.

A estação de Paço de Arcos não tem uma oferta de programação consistente, tendo flutuações de competitividade em função da grelha de cada mês. Ainda agora, em janeiro e fevereiro, a opção de exibir dois episódios por semana de A Máscara, apesar de cumprir os mínimos, não é dominante e tem perdido aos domingos frente ao programa de Ljubomir Stanisic. As tardes são igualmente vulneráveis, com uma oferta de cinema que oferece resultados entre o ocasionalmente bom e o ocasionalmente muito mau (especialmente no período de verão).

Nuno Santos deverá capitalizar estas fragilidades e blindar os sábados e domingos com uma oferta estável e competitiva, que lhe garanta duas vitórias semanais nas contas do mês.


Big Brother 2020 será uma peça fundamental para erguer esse muro aos fim-de-semana. Para isso, a TVI deve investir numa divulgação criativa e inovadora, fazer uma escolha certeira na apresentação e escolher um lote de candidatos diversificado e distante do estilo de concorrentes do Love on Top e similares, já muito desgastado.

Contudo, juntamente com Pesadelo na Cozinha Mental Samurai, é necessário preencher o alinhamento do resto do ano com mais programas diferenciadores. A TVI deve aproveitar a sua posição de segundo lugar para não só apostar nos valores garantidos, mas também ter a audácia de testar novos formatos fora do padrão. Da mesma forma que a SIC criou e monopolizou as atenções em 2019 com a marca das experiências sociais, também Queluz deverá criar uma identidade do canal no que diz respeito a concursos e reality-shows.

3. Finais de tarde: a busca por uma solução de longo prazo

 

A última fase de sucesso que a TVI teve no final da tarde dos dias úteis foi durante o reinado de Cristina Ferreira com o Apanha Se Puderes, um formato que não só deixou a SICnum distante terceiro lugar, como também fez moça no dominante O Preço Certo.

Desde 2019, com o final do concurso, o canal de Queluz apresentou oito propostas diferentes para a faixa das 19h: First Dates, diários do Quem Quer Casar com o Meu Filho, Inspector Max, Apanha Se Puderescom apresentação de Rita Pereira e Pedro Teixeira, diários do Like Me, A Tarde é Sua, O Resto é Conversa e Ver p’ra Crer. Foi um dos horários que mais caiu durante o último ano, tendo passado várias semanas em torno dos 10% de quota de mercado.

Por ser um horário pré-horário nobre, é especialmente importante que a TVI consiga reequilibrar o jogo, já que a ajudaria também a recuperar competitividade no Jornal das 8. Os noticiários têm em geral tendência a reforçar ou perder terreno em função do comportamento do seu lead-in.

Ver p’ra Crer, a atual aposta de Queluz, conseguiu estabilizar os valores do canal. Mas, mesmo assim, não conseguiu sequer sair do terceiro lugar, o que é especialmente negativo considerando que o programa atual da SIC  – Amigos Improváveis – tem mostrado menos pujança do que as experiências sociais anteriores.

Faz sentido que a TVI ocupe o horário com os diários do Big Brother a partir de março, já que é um programa caro e que deve ser rentabilizado; além disso, se for bem executado, pode fornecer uma injeção importante de adrenalina durante os meses de duração do reality-show.

Contudo, Nuno Santos deve pensar numa solução de mais longo-prazo, que lhe permita conquistar espaço no horário e deixar de ficar dependente de ciclos de competitividade associados a cada aposta que esteja em exibição. O comportamento da SIC às 19h deve ser tido em consideração nesta reflexão. O canal muda de programa a cada dois ou três meses, o que o coloca numa situação de vulnerabilidade elevada: um tiro ao lado pode ser suficiente para a TVI conquistar espaço.

4. Inovar sem investir muito: gerir melhor os ativos à tarde

Outro horário que viveu demasiadas – e até desnecessárias – mudanças ao longo de 2019 foram as tardes da TVI, com inúmeras trocas de novelas no período pós-Jornal da Uma. Também aqui o canal de Queluz deve procurar arrumar a casa e assegurar maior estabilidade. A SIC tem uma carteira de novelas portuguesas para repetição muito mais reduzida e de muito menor impacto; a TVIpode e deve capitalizar a sua biblioteca de uma forma mais inteligente.

O A Tarde é Sua também poderia ter algum trabalho de reformulação. O público das tardes é mais volátil e há aqui alguma margem para recuperar terreno conquistado pelo programa da Júlia Pinheiro. Da mesma forma que a SICrefrescou o conceito do talk-show da tarde, que passou a estar mais focado numa só entrevista e abdicando das famosas chamadas telefónicas de valor acrescentado, também Queluz deve procurar diferenciar-se.

5. Não perder tempo e energia nas manhãs: é uma causa perdida

Cristina Ferreira

Não há volta a dar. Da mesma forma que a SICtentou de todas as formas e durante vários anos combater o Você na TV, é difícil imaginar alguma solução possível para a TVIque lhe permita inverter a enorme distância que separa o líder O Programa da Cristinados restantes concorrentes.

Ainda só fez um ano em janeiro desde que o talk-show matinal levou uma profunda reformulação de cenário e rubricas, juntamente com a introdução de uma nova co-apresentadora. Os ciclos de liderança na faixa das manhãs têm sido tradicionalmente longos e de difícil mudança. Se Cristina Ferreira não tivesse ido para a SIC, ainda hoje o Você na TV seria muito provavelmente o líder de audiências.

Com vários outros horários a precisarem de melhorias urgentes na sua competitividade, não seria uma utilização eficiente da energia e dos recursos de Queluz fazer uma investida radical no horário matinal. Por agora, a TVIdeve fazer um recuo estratégico e focar-se nos horários onde pode recuperar com mais facilidade terreno perdido. A prioridade deve ser atacar onde a SIC está mais vulnerável. As manhãs estão blindadas a ferro e fogo.

 

EF

Este artigo está muito bom.

Explica bem por onde a TVI deve começar a atacar para aproveitar as fragilidades da concorrência.

Só não concordo com a parte de desistir das manhãs. É certo que será impossível liderar nos próximos anos, mas a TVI a meu ver deve procurar uma alternativa de longo prazo (ou seja, sem o Goucha) que seja capaz numa primeira fase consolidar o segundo lugar e numa segunda fase ter potencial de crescimento de modo a aproveitar um eventual desgaste da Cristina.

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há 3 horas, Figo disse:

Este artigo está muito bom.

Explica bem por onde a TVI deve começar a atacar para aproveitar as fragilidades da concorrência.

Só não concordo com a parte de desistir das manhãs. É certo que será impossível liderar nos próximos anos, mas a TVI a meu ver deve procurar uma alternativa de longo prazo (ou seja, sem o Goucha) que seja capaz numa primeira fase consolidar o segundo lugar e numa segunda fase ter potencial de crescimento de modo a aproveitar um eventual desgaste da Cristina.

Concordo! Eu deixava o Goucha para o início das tardes e apostava mesmo em novos rostos para as manhãs para que fosse algo contínuo e não uma maratona de dois ou três anos. 

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agora mesmo, Rangel disse:

Não gosto nada de partilhas de direitos, só traz confusão aos espectadores.

O Francisco Penim disse há uns 8 anos para o Notícias TV que partilhar era um erro, porque nenhum dos canais se conseguiria destacar.

Há benefícios financeiros a curto prazo em partilhar direitos desportivos, mas o homem não deixou de ter a sua razão.

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há 17 horas, rvben disse:

Terá esta aquisição um pouco a ver com os bons contactos e influência do Nuno Santos no meio futebolístico, sobretudo pela passagem no canal 11? :winkglasses: 

Excelente aquisição. Se bem que com a sorte que a TVI anda, Portugal não deve passar dos quartos de final. :riso:

O acordo fui entre a TVI e a SportTv por isso não tem nada a ver com a FPF

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Auditor avalia ações da Media Capital em 1,90 euros. Cofina vai pagar 2,3336 euros

Auditor avaliou as ações da Media Capital em 1,90 euros, abaixo da contrapartida da oferta pública de aquisição lançada pela Cofina. Ainda assim, preço de 2,3336 euros será mantido.

Fonte: https://eco.sapo.pt/2020/02/06/auditor-avalia-acoes-da-media-capital-em-190-euros-cofina-vai-pagar-23336-euros/

Editado por tiago_nunes
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OPA à TVI em risco de derrapar. Ainda falta ok da CMVM

Desde que Cofina e Prisa chegaram a acordo que ambas apontaram o fecho a operação até final de março. Mas o processo está a atrasar-se, não tendo sido ainda aprovado o prospeto do aumento de capital.

Foi no final de setembro que a Cofina chegou a acordo com a Prisa para comprar a Media Capital, depois de ter fracassado a tentativa feita, anos antes, pela Altice. Desde então, mesmo com todas as autorizações necessárias para a operação avançar, tanto a empresa liderada por Paulo Fernandes como os espanhóis agendaram para este primeiro trimestre a conclusão do negócio. Mas há o risco crescente de haver uma derrapagem, isto porque ainda não há “luz verde” da CMVM para o aumento de capital que tem de ser realizado antes da OPA.

A compra da dona da TVI pela detentora de títulos como o Correio da Manhã, Sábado ou Jornal de Negócios teve de passar pelo crivo dos reguladores, desde a Anacom à ERC, até chegar depois à Autoridade da Concorrência. Em todos eles, o processo de concentração foi validado, permitindo à Cofina avançar com o processo para o regulador do mercado, tanto para o reforço de capital que necessita para comprar a TVI por um valor de 205 milhões de euros, como para a posterior OPA que retirará os cerca de 5% do capital da Media Capital da Euronext Lisbon.

Já depois de entregue o anúncio preliminar de OPA à Media Capital, e tendo sido aprovado o aumento de capital em assembleia geral, a Cofina enviou para o regulador do mercado de capitais o prospeto do aumento de capital. Logo na altura em que anunciou a operação, revelou que 70% do valor já estava assegurado, tendo mais recentemente o Abanca anunciado publicamente que iria também participar, visando 10% do capital da empresa de media de Paulo Fernandes.

Este prospeto do aumento de capital está há 15 dias na CMVM sem que tenha sido dada ainda “luz verde”, sabe o ECO. O regulador, liderado por Gabriela Figueiredo Dias, tendo recebido o documento, pode colocar questões à parte interessada, o que pode arrastar o processo. É isso que estará na base da “demora” no “ok” ao prospeto. E isto porque este aumento de capital não é um fim em si, sendo o objetivo a obtenção de fundos para a posterior OPA.

A CMVM tem salientado a sua rapidez nestes processos, tendo mesmo conseguido dar uma resposta num prazo, “em média, de 3,9 dias úteis para prospetos de oferta pública de distribuição, incluindo ofertas de ações”. Este prazo refere-se, contudo, à primeira reação, podendo essa ser a de colocar questões, o que dilata o prazo. Questionada, a CMVM não faz qualquer comentário relativamente ao andamento do processo de aprovação do prospeto do aumento de capital. Fonte oficial da Cofina também não.

Esta “luz verde” terá de surgir rapidamente sob pena de o negócio derrapar. É que mesmo tendo a Cofina o processo de captação de fundos praticamente resolvido, será preciso ainda algum tempo para o processo com a compra em si. Depois do aumento de capital, o regulador terá também de aprovar o prospeto da OPA. Mesmo sendo mínimo o número de ações da Media Capital no mercado, haverá, como habitualmente, um período de cerca de duas semanas para que os investidores aceitem a OPA que, neste caso, é de 2,3336 euros por ação — mesmo que o auditor independente tenha apontado para apenas 1,90 euros.

Com este período para a OPA no mercado, a menos que a CMVM desbloqueie o processo na próxima semana, Paulo Fernandes arrisca a só conseguir selar o negócio de compra da TVI já à entrada do segundo trimestre. Pode haver uma “escorregadela” no calendário que tem reflexos no negócio, tendo em conta o contexto concorrencial que a estação de Queluz de Baixo enfrenta.

A TVI tem vindo a perder audiência para a SIC que completou recentemente 12 meses de liderança, apresentando um share já acima dos 20%. Esta perda de audiência permitiu à Cofina poupar 50 milhões no negócio com os espanhóis da Prisa — inicialmente a operação teria um custo global de 255 milhões, tendo baixado para 205 milhões –, mas a Cofina quer tomar as rédeas do negócio rapidamente, evitando uma deterioração adicional. Para ajudar a impulsionar a estação terá o Euro 2020 que a TVI garantiu junto da Sport TV.

Fonte: ECO

Spoiler

É A CHAMADA BRONCA À MODA FLASH!

 

Editado por dav01
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há 1 minuto, dav01 disse:

(…) Com este período para a OPA no mercado, a menos que a CMVM desbloqueie o processo na próxima semana, Paulo Fernandes arrisca a só conseguir selar o negócio de compra da TVI já à entrada do segundo trimestre. Pode haver uma “escorregadela” no calendário (…)

Fonte: ECO

Basicamente é só esta a novidade da notícia, que não passa de uma suposição...

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