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Por Amor


DanielNunes

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há 1 minuto, DanielNunes disse:

Até eu não consegui nos dias depois superar ao Último Capítulo da novela. Aquele final foi simplesmente emocionante. 

Uma das cenas que me deixou mais emocionado foi a cena em que a Natália deita pétalas de flor para o mar em homenagem à Laura. 

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  • 3 meses depois...
há 1 hora, Black & White disse:

@DanielNunes Vi 58 capítulos de História de Amor e apesar de ter um texto ótimo e ser gostosa de se assistir, perdi o interesse na novela. Ainda nada de relevante aconteceu na minha opinião.

Estou mesmo desiludido, sempre achei que iria gostar muito dela.

''História de Amor'' é uma boa novela, como em todas as novelas do Maneco, você tem que ter paciência. Muitas coisas virão, o nascimento do filho da Joyce, Assunção ficará paraplégico, Marta terá câncer de mama. Joyce se tornará bem mimada e terá atitudes más com Helena, enfim, muitas coisas viram nesses 209 capítulos.

Editado por DanielNunes
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On 01/12/2018 at 15:56, Black & White disse:

@DanielNunes Vi 58 capítulos de História de Amor e apesar de ter um texto ótimo e ser gostosa de se assistir, perdi o interesse na novela. Ainda nada de relevante aconteceu na minha opinião.

Estou mesmo desiludido, sempre achei que iria gostar muito dela.

Isso é que é paciencia! Eu não aguentava mais de 50 episódios sem nada se passar :haha:

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  • 1 ano depois...

Estive há bocadinho a rever os episódios em que a Helena e a Maria Eduarda ainda estavam na maternidade. Que capítulos de tirar o fôlego! Todos os acontecimentos que se deram nesta fase renderam algumas das cenas mais desconcertantes e magistrais da história da ficção brasileira.
Toda aquela sequência da morte do filho da Eduarda, com a Helena a obrigar o César a compactuar com aquele plano absolutamente surreal, irracional e criminoso de trocar o bebé dela pelo da filha, ficando claro naquele preciso momento que a nossa heroína também é  "dotada" de uma espécie de distúrbio de dupla personalidade, com alguns traços psicóticos óbvios à mistura até então desconhecidos do grande público, foi das coisas mais impactantes e angustiantes que eu já testemunhei em toda a minha vida.
Acho que, no fundo, podemos avaliar este "deslize" imperdoável e sem quaisquer precedentes dela como se este tivesse sido cometido por duas Helenas completamente distintas. De um lado tínhamos a "Helena mãe", totalmente desesperada e ciente de que a filha não ia aguentar receber a notícia da morte do filho recém nascido, e tão pouco conseguir lidar com a triste realidade de que dali em diante nunca mais iria poder engravidar, e tendo ela já vivido toda aquela experiência mágica, mas por vezes tão penosa, da maternidade, não seria justo negar essa mesma oportunidade à filha que ela tanto amava, e que "desde sempre" sonhava com o dia em que viria a ter o seu próprio filho nos braços. Do outro, estava a "Helena mulher", completamente descompensada e imersa no seu próprio abismo de sentimentos contraditórios, disposta a passar por cima de tudo e de todos, inclusive dos sentimentos do Atílio, o homem por quem se dizia tão apaixonada e que esperou por aquele filho praticamente toda uma vida, para conseguir levar esta sua pretensão avante. Uma pessoa que foi capaz de cometer um ato tão nobre e altruísta, mas que consegue ao mesmo tempo ser tão vil e egoísta. Quem será esta mulher, malta?! Essa é uma pergunta que espero ver respondida no decorrer dos próximos episódios. <3

Editado por Maya
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A Branca é tão mesquinha! É revoltante sempre que vejo o completo descaso que ela faz do filho mais novo (que é interpretado pelo Murilo Benício e também se chama Léo :haha:) ou a forma irritantemente controladora e possessiva com que ela teima em controlar a vida da Milena. Algo me diz que esta última e o Nando ainda vão sofrer muito nas mãos daquela víbora.

Adorei a cena em que o César vai a casa da Helena para a confrontar com o assunto da troca dos recém-nascidos. O César está tão devastado emocionalmente! Sendo ele uma pessoa extremamente correta e cheio de princípios, é perfeitamente natural que se esteja a sentir um completo fracasso enquanto médico e como homem, e um criminoso por ter compactuado com aquele plano bizarro da Helena, que viola completamente todos os valores com os quais se comprometeu quando escolheu abraçar a medicina. Vai ser interessante acompanhar os percursos destes dois personagens no decorrer da história, já que daqui para a frente ambos vão ter de carregar um fardo muito doloroso e insuportável até que se descubra o que eles fizeram naquela noite na maternidade.

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há 27 minutos, Maya disse:

A Branca é tão mesquinha! É revoltante sempre que vejo o completo descaso que ela faz do filho mais novo (que é interpretado pelo Murilo Benício e também se chama Léo :haha:) ou a forma irritantemente controladora e possessiva com que ela teima em controlar a vida da Milena. Algo me diz que esta última e o Nando ainda vão sofrer muito nas mãos daquela víbora.

Adorei a cena em que o César vai a casa da Helena para a confrontar com o assunto da troca dos recém-nascidos. O César está tão devastado emocionalmente! Sendo ele uma pessoa extremamente correta e cheio de princípios, é perfeitamente natural que se esteja a sentir um completo fracasso enquanto médico e como homem, e um criminoso por ter compactuado com aquele plano bizarro da Helena, que viola completamente todos os valores com os quais se comprometeu quando escolheu abraçar a medicina. Vai ser interessante acompanhar os percursos destes dois personagens no decorrer da história, já que daqui para a frente ambos vão ter de carregar um fardo muito doloroso e insuportável até que se descubra o que eles fizeram naquela noite na maternidade.

A Branca vai atormentar muito a Milena, tentará separar a filha do Nando. Adoro as brigas das duas. 

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@DanielNunes A Helena e a Milena são as únicas personagens desta novela capazes de fazer frente à Branca. Os restantes parecem ter um certo respeito por ela, ou estão simplesmente mais habituados a viverem a toque de caixa consoante os seus mandos e desmandos. Por um lado dá para perceber o porquê disso acontecer, a Branca é aquele tipo de pessoa que intimida os que estão à sua volta com um simples olhar.

Gosto particularmente da Milena. Ela está-se completamente a borrifar para as "recomendações" da mãe e continua a encontrar-se com o Nando com a mesma frequência de antes, mesmo tendo passado todo aquele tempo em Nova York, longe do amado portanto. Eu gosto muito de ver esses confrontos entre mães e filhas, em que as mães fazem sempre questão de dizer aquilo que pensam às filhas mas depois acabam por ouvir aquilo que não querem das mesmas. É o que mais tem acontecido entre a Branca e a Milena ultimamente. :haha:

Algo que me tem feito alguma confusão na novela tem a ver com o facto da Branca, que não esconde de ninguém que sempre foi apaixonada pelo Atílio, nunca ter feito rigorosamente nada para o conquistar ou para o separar quer da Helena quer da Isabel. Terá a ver com o facto dela ser um tanto ou quanto conservadora e de viver única e exclusivamente de aparências?! É uma coisa que ainda tenho de descobrir! 

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há 3 horas, Maya disse:

@DanielNunes A Helena e a Milena são as únicas personagens desta novela capazes de fazer frente à Branca. Os restantes parecem ter um certo respeito por ela, ou estão simplesmente mais habituados a viverem a toque de caixa consoante os seus mandos e desmandos. Por um lado dá para perceber o porquê disso acontecer, a Branca é aquele tipo de pessoa que intimida os que estão à sua volta com um simples olhar.

Gosto particularmente da Milena. Ela está-se completamente a borrifar para as "recomendações" da mãe e continua a encontrar-se com o Nando com a mesma frequência de antes, mesmo tendo passado todo aquele tempo em Nova York, longe do amado portanto. Eu gosto muito de ver esses confrontos entre mães e filhas, em que as mães fazem sempre questão de dizer aquilo que pensam às filhas mas depois acabam por ouvir aquilo que não querem das mesmas. É o que mais tem acontecido entre a Branca e a Milena ultimamente. :haha:

Algo que me tem feito alguma confusão na novela tem a ver com o facto da Branca, que não esconde de ninguém que sempre foi apaixonada pelo Atílio, nunca ter feito rigorosamente nada para o conquistar ou para o separar quer da Helena quer da Isabel. Terá a ver com o facto dela ser um tanto ou quanto conservadora e de viver única e exclusivamente de aparências?! É uma coisa que ainda tenho de descobrir! 

Branca, mesmo sendo apaixonada desde sempre por Atílio, é inteligente e tem exata noção de que se ele não a ama e não a "quer", a vida tem que seguir em frente porque não há nada a fazer. Guardou esse amor e preferiu manter o Atilio por perto. Casou, fez uma família, construiu um bom património e tenta manter algum controlo em relação a Atilio, iludindo-se que se conseguir que os romances dele forem pessoas inseridas no seu contexto não só continua com ele por perto como ainda "manipula"  essas relações, como fez com Isabel.  Ao mesmo tempo, com o desgaste do seu casamento, foi deixando cada vez mais claro que é de Atilio de quem ela ainda gosta. É uma maneira de ver as coisas. Quando Helena entra na roda, esse equilíbrio que Branca sempre foi tendo foi afetado porque helena não se deixa facilmente intimidar e não faz a minima questão de manter-se sob  a alçada de Branca. 

Quanto a Branca nunca ter agido para separar helena de Atilio, a verdade é que o tipo de caracterização destes personagens são muito colados na realidade e que, para alem de uma ou outra intriguinha, Branca é pessoa de dizer muitas "verdades" alto e bom som, de fazer barracos homéricos quando a situação pede, mas não é uma vilã de planos mirabolantes. Extrapolou uma vez, na questão da droga na mochila do Nando, muito porque ja tinha percebido que só impedindo o romance não ia resolver nada e a provocação da Milena ia às alturas e pq ela achava mesmo que aquela relação estava a anos luz do potencial de Milena, que poderia namorar quem quisesse na alta roda. E como as proporções de "amor" eram bastante dispares, da mesma forma que ela não afrontava o Atilio nem fazia nada em relação aos seus romances para não "melindra-lo" e ele desaparecer de vez, o mesmo acontecia com Marcelo. Ela gostava tanto de Eduarda como de Nando, mas jamais iria gerar qualquer tipo de conflito que afetasse a sua relação com o filho mais amado.

Personagem cheio de nuances, como as pessoas na vida real. Dois pesos e duas medidas conforme o amor que se tem. O personagem é dos melhores de sempre. Vilã, sem extrapolações irrealistas, cheia de humor, tiradas geniais. E uma Suzana Vieira inspiradíssima. Só uma atriz como ela conseguiria fazer um contraponto tão equilibrado a uma Regina Duarte enorme, que estava a fazer em pouco tempo a segunda Helena e incrivelmente quem viu as duas novelas não via nesta, a outra. As duas atrizes estavam no auge e, juntamente com Carolina Ferraz, reinaram.

 

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On ‎01‎/‎12‎/‎2018 at 16:02, DanielNunes disse:

''História de Amor'' é uma boa novela, como em todas as novelas do Maneco, você tem que ter paciência. Muitas coisas virão, o nascimento do filho da Joyce, Assunção ficará paraplégico, Marta terá câncer de mama. Joyce se tornará bem mimada e terá atitudes más com Helena, enfim, muitas coisas viram nesses 209 capítulos.

Estou em choque :)

Para mim, a melhor novela "urbana" de sempre e ótima do principio ao fim.

Mas sim, tem o ritmo da vida e provavelmente nem toda a gente tem paciência. Mas está a léguas de distancia do ritmo morto de Maneco dos últimos anos, mesmo que em pequena escala, ha sempre conflitos a desenrolar, que levam a novela a uma verdadeira explosão do meio para o fim. Black & White se aguentaste ate ao 58, aconselho a continuar pq vai valer a pena mesmo.

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25 minutes ago, FLP said:

Branca, mesmo sendo apaixonada desde sempre por Atílio, é inteligente e tem exata noção de que se ele não a ama e não a "quer", a vida tem que seguir em frente porque não há nada a fazer. Guardou esse amor e preferiu manter o Atilio por perto. Casou, fez uma família, construiu um bom património e tenta manter algum controlo em relação a Atilio, iludindo-se que se conseguir que os romances dele forem pessoas inseridas no seu contexto não só continua com ele por perto como ainda "manipula"  essas relações, como fez com Isabel.  Ao mesmo tempo, com o desgaste do seu casamento, foi deixando cada vez mais claro que é de Atilio de quem ela ainda gosta. É uma maneira de ver as coisas. Quando Helena entra na roda, esse equilíbrio que Branca sempre foi tendo foi afetado porque helena não se deixa facilmente intimidar e não faz a minima questão de manter-se sob  a alçada de Branca. 

Quanto a Branca nunca ter agido para separar helena de Atilio, a verdade é que o tipo de caracterização destes personagens são muito colados na realidade e que, para alem de uma ou outra intriguinha, Branca é pessoa de dizer muitas "verdades" alto e bom som, de fazer barracos homéricos quando a situação pede, mas não é uma vilã de planos mirabolantes. Extrapolou uma vez, na questão da droga na mochila do Nando, muito porque ja tinha percebido que só impedindo o romance não ia resolver nada e a provocação da Milena ia às alturas e pq ela achava mesmo que aquela relação estava a anos luz do potencial de Milena, que poderia namorar quem quisesse na alta roda. E como as proporções de "amor" eram bastante dispares, da mesma forma que ela não afrontava o Atilio nem fazia nada em relação aos seus romances para não "melindra-lo" e ele desaparecer de vez, o mesmo acontecia com Marcelo. Ela gostava tanto de Eduarda como de Nando, mas jamais iria gerar qualquer tipo de conflito que afetasse a sua relação com o filho mais amado.

Personagem cheio de nuances, como as pessoas na vida real. Dois pesos e duas medidas conforme o amor que se tem. O personagem é dos melhores de sempre. Vilã, sem extrapolações irrealistas, cheia de humor, tiradas geniais. E uma Suzana Vieira inspiradíssima. Só uma atriz como ela conseguiria fazer um contraponto tão equilibrado a uma Regina Duarte enorme, que estava a fazer em pouco tempo a segunda Helena e incrivelmente quem viu as duas novelas não via nesta, a outra. As duas atrizes estavam no auge e, juntamente com Carolina Ferraz, reinaram.

 

Estás-me a dar alguns spoilers FLP. Tive de parar de ler o teu texto na parte em que referes essa questão da droga... eu ainda só vou no episódio 36, que terminou com o baptizado do "filho da Eduarda" (que na verdade é filho da Helena) da versão do "Vale a Pena Ver de Novo".

É verdade quando afirmas que a Branca é uma vilã muito humanizada. Aquela mulher podia ser minha mãe, tia, amiga, ou simplesmente vizinha. Os personagens desta novela, de uma forma geral, parecem ser todos muito ricos e cheios de nuances. A Eduarda e a Milena, por exemplo, não correspondem de todo ao estereótipo das "boazinhas que sofrem novelas inteiras às mãos das vilãs" ou que esperam que estas últimas movimentem as suas respectivas histórias, elas fazem-no muito bem sozinhas! Da Helena então nem se fala! Duvido que a Branca fosse capaz de fazer o que ela fez se tivesse estado no lugar dela naquela noite fatídica na maternidade, ainda que a natureza da Helena seja completamente diferente da da Branca, levando por conseguinte a que outros valores se levantem nestas alturas que exigem de cada uma delas medidas mais extremas.

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há 2 minutos, Maya disse:

Estás-me a dar alguns spoilers FLP. Tive de parar de ler o teu texto na parte em que referes essa questão da droga... eu ainda só vou no episódio 36, que terminou com o baptizado do "filho da Eduarda" (que na verdade é filho da Helena) da versão do "Vale a Pena Ver de Novo".

É verdade quando afirmas que a Branca é uma vilã muito humanizada. Aquela mulher podia ser minha mãe, tia, amiga, ou simplesmente vizinha. Os personagens desta novela, de uma forma geral, parecem ser todos muito ricos e cheios de nuances. A Eduarda e a Milena, por exemplo, não correspondem de todo ao estereótipo das "boazinhas que sofrem novelas inteiras às mãos das vilãs" ou que esperam que estas últimas movimentem as suas respectivas histórias, elas fazem-no muito bem sozinhas! Da Helena então nem se fala! Duvido que a Branca fosse capaz de fazer o que ela fez se tivesse estado no lugar dela naquela noite fatídica na maternidade, ainda que a natureza da Helena seja completamente diferente da da Branca, levando por conseguinte a que outros valores se levantem nestas alturas que exigem de cada uma delas medidas mais extremas.

Desculpa. Mas tratando-se de uma novela ja tao exibida e falada, não imaginei que pudesse ser spoiler. :)

O núcleo jovem também era muito bem caracterizado. Milena era o expoente máximo. Viveu muito dos embates com a mãe, mas tinha uma vibe que impulsionava a personagem e aquele romance era o culminar. Via-se ali uma qualquer jovem rica, com valores bem firmados. Da mesma  forma que Eduarda, num extremo oposto ao de Milena, tb era facilmente identificável com um certo tipo de jovem mulher, com uma relação próxima da mãe, com um marido ligeiramente manipulador, etc. Mas com firmeza de princípios que pareciam frágeis no inicio, mas que no desenrolar da trama mostram fortes. São duas formas de mostrar que somos mesmo fruto da educação que temos, mas que a nossa "massa" também manda alguma coisa.

Quanto a Branca não fazer o que Helena fez, ai discordo. Só não o faria porque provavelmente Branca nunca amaria uma filha como amava Marcelo. Mas se fosse Marcelo a "ter" o filho nas condições da Eduarda, acho mesmo que ela o faria e com bem menos problemas de consciência.

 

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há 2 minutos, Maya disse:

Estás-me a dar alguns spoilers FLP. Tive de parar de ler o teu texto na parte em que referes essa questão da droga... eu ainda só vou no episódio 36, que terminou com o baptizado do "filho da Eduarda" (que na verdade é filho da Helena) da versão do "Vale a Pena Ver de Novo".

É verdade quando afirmas que a Branca é uma vilã muito humanizada. Aquela mulher podia ser minha mãe, tia, amiga, ou simplesmente vizinha. Os personagens desta novela, de uma forma geral, parecem ser todos muito ricos e cheios de nuances. A Eduarda e a Milena, por exemplo, não correspondem de todo ao estereótipo das "boazinhas que sofrem novelas inteiras às mãos das vilãs" ou que esperam que estas últimas movimentem as suas respectivas histórias, elas fazem-no muito bem sozinhas! Da Helena então nem se fala! Duvido que a Branca fosse capaz de fazer o que ela fez se tivesse estado no lugar dela naquela noite fatídica na maternidade, ainda que a natureza da Helena seja completamente diferente da da Branca, levando por conseguinte a que outros valores se levantem nestas alturas que exigem de cada uma delas medidas mais extremas.

O pior que Branca fez a mesma coisa de Helena. Não revelarei o motivo de Branca e como foi, que é um grande spoiler. Vendo uma entrevista sobre as Helenas do Maneco no jornal O Estado de São Paulo, por ocasião da estreia na próxima segunda de "Mulheres Apaixonadas" e também de "Laços de Família" dia 07 de setembro, eles mostram que as Helenas tem uma força oculta que vai das vilanias e voltam para o seu lado bom, sem desviar de um mau caratismo da personagem, agem por um instinto na maioria das vezes de mãe ou de um amor mal acabado no caso de Helena de "Mulheres Apaixonadas", que teve essa quebra de filha(o) e mãe. As mulheres também na maioria das vezes nas novelas do Maneco movem e dão as cartas na mesa. Branca era uma manipuladora muito incrível, se cercava de todos ao seu redor para atingir seu maior ponto, o Atílio. Ela achava que manipulando Isabel, poderia ter Atílio em suas mãos. Só como @FLP disse a Branca não imaginava o furacão Helena na frente.

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16 minutes ago, FLP said:

Desculpa. Mas tratando-se de uma novela ja tao exibida e falada, não imaginei que pudesse ser spoiler. :)

O núcleo jovem também era muito bem caracterizado. Milena era o expoente máximo. Viveu muito dos embates com a mãe, mas tinha uma vibe que impulsionava a personagem e aquele romance era o culminar. Via-se ali uma qualquer jovem rica, com valores bem firmados. Da mesma  forma que Eduarda, num extremo oposto ao de Milena, tb era facilmente identificável com um certo tipo de jovem mulher, com uma relação próxima da mãe, com um marido ligeiramente manipulador, etc. Mas com firmeza de princípios que pareciam frágeis no inicio, mas que no desenrolar da trama mostram fortes. São duas formas de mostrar que somos mesmo fruto da educação que temos, mas que a nossa "massa" também manda alguma coisa.

Quanto a Branca não fazer o que Helena fez, ai discordo. Só não o faria porque provavelmente Branca nunca amaria uma filha como amava Marcelo. Mas se fosse Marcelo a "ter" o filho nas condições da Eduarda, acho mesmo que ela o faria e com bem menos problemas de consciência.

 

Deixa pra lá!

Eu falava mais no contexto "Helena e Eduarda". Para o bem e/ou para o mal, duvido muito que a Branca fosse capaz de fazer pela Milena aquilo que a Helena fez pela filha. Se a Branca seria ou não capaz de o fazer pelo Marcelo isso já é uma outra questão que pouco ou nada tem a ver com aquilo que aqui está a ser discutido, FLP. Esta é uma questão fundamentalmente feminina. São as mulheres que engravidam, sentem as contracções e, por fim, dão à luz, tudo isto vai despoletando um acumular de sensações e de sentimentos que "mil Marcelos" jamais poderão compreender ou entender a 100%. Por outro lado, se a Branca tivesse com a Milena a mesma relação que tem com o seu "querido e adorado filho pródigo Marcelo", ai sim concordo que ela seria bem capaz de abdicar de um filho recém-nascido em prol da felicidade da outra filha, sem quaisquer pesos de consciência.

Editado por Maya
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Uma das coisas que mais estou a gostar nesta novela é de acompanhar esta reaproximação tão bonita, e desenvolvida de forma tão exímia e credível pelo autor, entre a Eduarda e o Orestes. Como todas as relações semelhantes entre pais e filhos, a comunicação é o melhor caminho para que se consigam estabelecer (com o tempo) os tão desejados laços afetivos entre todos os intervenientes. Neste caso muito específico, estes só poderiam começar a ser constituídos se um dos dois se chegasse à frente e desse o primeiro passo. O Orestes, com a preciosa ajuda daquela criança encantadora e super carismática que é a Sandrinha, está aos poucos a conquistar o coração da Eduarda. É o que devia acontecer em todas as relações com contornos idênticos na vida real, pois como diz o velho ditado: "Devagar se vai ao longe". <3
Os dois encontros que ambos tiveram antes do baptizado, primeiro em casa dos pais do César e mais tarde em casa da própria Eduarda, sempre com a Sandrinha a servir como uma espécie de "intermediária" entre ambos, foram dos momentos mais emocionantes e ternurentos da novela até agora. Aquela cena do pós-baptizado em casa da Branca, com a Eduarda a chamar pelo pai (a primeira vez que se dirige a ele desta forma) e a insistir para que este entrasse e fosse dar um beijo ao neto, também foi uma cena linda de se ver.

Adorei a troca de galhardetes entre a Branca, Helena, Eduarda, Marcelo e o Arnaldo enquanto confraternizavam uns com os outros na sala de estar. :haha: Claro que tinha que ser a Branca a dar inicio ás festividades com as suas bocas do costume relativamente ao facto do Marcelinho só sossegar quando está ao colo da "avó", mas no final da cena quem acabou por ser completamente desarmada e silenciada foi a própria, e ainda por cima pelo próprio marido! :rofl: Bem feita!

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As trocas de "elogios" entre a Milena e a Branca têm rendido alguns momentos absolutamente notáveis à novela. :haha:

Num destes últimos episódios, antes do natal, elas tiveram uma troca de galhardetes que me chamou particularmente à atenção, com muitas farpas (requintadíssimas, diga-se de passagem) à mistura. Foi qualquer coisa do género:

Milena: "Branca você jamais poderia cometer um crime, porque seria logo reconhecida pelo perfume. O investigador ia entrar nessa sala, sentir seu cheiro, e você se ferrava na hora".

Branca: "Eu posso te garantir que eu não usarei o meu perfume no dia em que eu cometer um crime... eu usarei o seu, porque assim quem se ferra é você". :rofl:

Os fãs da novela lembram-se desta cena? Foi para lá de hilariante! :rofl:

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há 21 minutos, Maya disse:

As trocas de "elogios" entre a Milena e a Branca têm rendido alguns momentos absolutamente notáveis à novela. :haha:

Num destes últimos episódios, antes do natal, elas tiveram uma troca de galhardetes que me chamou particularmente à atenção, com muitas farpas (requintadíssimas, diga-se de passagem) à mistura. Foi qualquer coisa do género:

Milena: "Branca você jamais poderia cometer um crime, porque seria logo reconhecida pelo perfume. O investigador ia entrar nessa sala, sentir seu cheiro, e você se ferrava na hora".

Branca: "Eu posso te garantir que eu não usarei o meu perfume no dia em que eu cometer um crime... eu usarei o seu, porque assim quem se ferra é você". :rofl:

Os fãs da novela lembram-se desta cena? Foi para lá de hilariante! :rofl:

Como esquecer? xD

E vem um barracão óptimo na véspera de Natal de manhã!

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25 minutes ago, Lu Bloqueada até 03.08 said:

Como esquecer? xD

E vem um barracão óptimo na véspera de Natal de manhã!

Foi na sequência dessa cena que a Branca acabou por falar sobre a situação precária em que cresceu. Acho que foi quando a Milena a acusou de ter arruinado aquela fantasia que muitos de nós temos quando somos pequenos de acreditar na existência do pai natal.

Estás a falar do escarcéu que a Branca armou pelo facto da Milena ter tatuado o nome do Nando nas costas?! Ela estava completamente possuída na cena da banheira! :haha:

Editado por Maya
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há 3 minutos, Maya disse:

Foi na sequência dessa cena que a Branca acabou por falar sobre a situação precária em que cresceu. Acho que foi quando a Milena a acusou de ter arruinado aquela fantasia que muitos de nós temos quando somos pequenos de acreditar na existência do pai natal.

Estás a falar do escarcéu que a Branca armou pelo facto da Milena ter tatuado o nome do Nando nas costas?! Ela estava completamente possuída na cena da banheira! :haha:

Sim!

"NÃO SAI! NÃO SAI!"

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14 hours ago, Lu Bloqueada até 03.08 said:

Sim!

"NÃO SAI! NÃO SAI!"

Antes de tudo isso acontecer ainda houve outro barraco memorável entre ambas quando a Milena atirou à cara da mãe que o Atílio não a amava. A Branca ficou completamente tresloucada da vida e encheu a filha de bofetadas cada vez que esta última abria o bico para proferir as "palavras mágicas": "Ele não ama você!" :haha:

Tenho a certeza que aqueles tabefes que a Milena levou da Branca doeram bem menos do que a verdade irrefutável que esta última ouviu da boca da própria filha.

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