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Cantinho do Off-Topic


Rodolfo

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Onde arranjaste isso? :P

Foi neste face: https://www.facebook.com/pages/Sou-aben%C3%A7oado-at%C3%A9-o-Nome/210010225847863

"Que é amar senão inventar-se a gente noutros gostos e vontades? Perder o sentimento de existir e ser com delícia a condição de outro, com seus erros que nos convencem mais do que a perfeição?"Autor - Bessa-Luís , Agustina

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Uma miúda de 19 anos completamente sozinha no mundo... Deve ser... Nem sei, não consigo encontrar palavras que demonstrem a violência disso... :S

Há quem nasça sem pais. Não é algo tão raro quanto isso. Pelo menos teve pais até atingir uma idade em que já tem maturidade para aceitar as coisas como elas são.

“Fazer amigos, manter amigos, perder amigos. A vida, para mim, é isso. Tudo mais é complemento, é consequência, é redundância.

Fazer amigos: o mais difícil, com o passar do tempo. Quando miúdos, apenas são necessários alguns interesses em comum. Entre os rapazes a coisa é ainda mais simples: basta ser adepto da mesma equipa, gostar do mesmo sabor de gelado, demonstrar alguma habilidade com a bola. E assim começa uma longa amizade. A partir da meia idade fazemos colegas de trabalho, companheiros de futebol, cúmplices de bares, mas amigos novos é coisa que vai rareando.

Manter amigos: a amizade permite-nos um sem-número de erros, pequenas maldades, desconsiderações. A amizade pressupõe uma quantidade hiperbólica de perdões. Claro, há sempre um limite. Mas não há amigos perfeitos, porque não há pessoas perfeitas. E o que seria da amizade sem a misericórdia, sem a compreensão? Aos amigos, tudo. Aos inimigos, o justo.

Perder amigos: costuma ser uma tristeza pior que a morte. Quando o que morre é a amizade e não o amigo, o fantasma do que antes era belo assombra e assusta. Quer pior coisa que um ex-amigo? O ressentimento é o cancro das emoções.

Fazer amigos, manter amigos, perder amigos. Repito, repito, repito. Penso e repenso nisso ao fazer amizades de viagens. Já fiz amigos que se tornaram para a vida. E outros que sumiram ao passar do entardecer. Mas, da mesma forma que não desisto de viajar, não abro mão da ilusão de acreditar que cada amigo (antigo ou novo) faz da nossa vida algo melhor e com mais significado”.

 

 

Gostei do texto e resolvi partilhar! :) espero que gostem também, apesar de ser meio triste.

música de fundo para dar uma dimensão mais deep ao texto

http://www.youtube.com/watch?v=abkIjdT0uTk

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Há quem nasça sem pais. Não é algo tão raro quanto isso. Pelo menos teve pais até atingir uma idade em que já tem maturidade para aceitar as coisas como elas são.

 

Mas são realidades diferentes. Uma coisa é nasceres e cresceres sem pais; nunca os conheceste nem nunca dependeste deles, pelo que acabas por habituar-te a essa situação e levas uma vida normal, ao lado de outras pessoas. Outra coisa completamente diferente é, de um momento para o outro, perderes os teus pais: as pessoas mais importantes da tua vida que sempre estiveram contigo durante 20 anos e com os quais sempre dependeste. Estabelecem-se laços tão fortes entre pai-mãe/filho que dizer "(...) já tem maturidade para aceitar as coisas como elas são." torna-se demasiado... irracional e fantasioso? Nada tem a ver com maturidade, trata-se de uma perda que fica para a vida. É impossível não desabar num caso destes.

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Mas são realidades diferentes. Uma coisa é nasceres e cresceres sem pais; nunca os conheceste nem nunca dependeste deles, pelo que acabas por habituar-te a essa situação e levas uma vida normal, ao lado de outras pessoas. Outra coisa completamente diferente é, de um momento para o outro, perderes os teus pais: as pessoas mais importantes da tua vida que sempre estiveram contigo durante 20 anos e com os quais sempre dependeste. Estabelecem-se laços tão fortes entre pai-mãe/filho que dizer "(...) já tem maturidade para aceitar as coisas como elas são." torna-se demasiado... irracional e fantasioso? Nada tem a ver com maturidade, trata-se de uma perda que fica para a vida. É impossível não desabar num caso destes.

São coisas idênticas. Quem nasce sem pais carrega com o fardo de depender sempre de pessoas que não têm o dever de as sustentar. Quem nasce sem pais carrega a cruz do abandono,mesmo que os pais não os tenham abandonado. "Se as pessoas que mais me deviam amar me abandonaram,então como é que alguém me pode amar?" etc. Não são situações fáceis,ambas.

Tem a ver com maturidade,não com a maturidade para ser adulto ou abandonar o "ninho",mas com a capacidade de pensar e aceitar as coisas de forma diferente do que se calhar não seria 10 anos antes. A Ana disse que ela tinha começado a trabalhar,etc.,isto é enfrentar as coisas,é maturidade. 

Editado por taxman
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São coisas idênticas. Quem nasce sem pais carrega com o fardo de depender sempre de pessoas que não têm o dever de as sustentar. Quem nasce sem pais carrega a cruz do abandono,mesmo que os pais não os tenham abandonado. "Se as pessoas que mais me deviam amar me abandonaram,então como é que alguém me pode amar?" etc. Não são situações fáceis,ambas.

Tem a ver com maturidade,não com a maturidade para ser adulto ou abandonar o "ninho",mas com a capacidade de pensar e aceitar as coisas de forma diferente do que se calhar não seria 10 anos antes. A Ana disse que ela tinha começado a trabalhar,etc.,isto é enfrentar as coisas,é maturidade. 

 

Quem nasce sem pais não sabe que nasceu sem pais. Para essas pessoas, os seus pais são quem os sustentou desde pequenos, portanto, tecnicamente, eles sempre tiveram pais. In fact, devias saber que pais não são aqueles que nos dão de parir, mas sim quem nos sustenta/prepara para uma vida futura.

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Quem nasce sem pais não sabe que nasceu sem pais. Para essas pessoas, os seus pais são quem os sustentou desde pequenos, portanto, tecnicamente, eles sempre tiveram pais. In fact, devias saber que pais não são aqueles que nos dão de parir, mas sim quem nos sustenta/prepara para uma vida futura.

E toda a gente tem a sorte de ser adoptado...

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