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A Regra do Jogo


Jão

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Adorei o ''Último capítulo'' de ''A Regra do Jogo'', coerente com a reta final da novela. A surpresa da novela foi quanto ao assassino de Djanira, apesar de saber que esta personagem foi fria a novela inteira, quanto a do Gibson, achei coerente, já que esta personagem foi a que mais sofreu. Não foi a melhor novela do João Emanuel Carneiro, ainda continua sendo ''A Favorita'', que tinha tramas delineadas que te prendia e torcia para as personagens de Donatela e cia.

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Na prévia o ultimo capitulo deu 41 pontos com 43 de pico, deve consolidar 42.

Audiências dos últimos capítulos 

A Regra do Jogo: 41 ou 42

Babilônia: 34

Império: 46

Em Família: 37

Amor a Vida : 48

Salve Jorge: 46

Avenida Brasil: 52

Fina Estampa: 47

Insensato Coração: 47

Passione: 52

Viver a Vida: 47

Caminho das Índias: 55

A Favorita : 50

Duas Caras: 48

Paraíso Tropical: 55

 

 

 

  • Gosto 4
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Não foi um capítulo final perfeito perfeito, mas foi muito bom na mesma. :crying: 

Spoiler

 

De positivo tenho que destacar a excelente realização, a cena da morte do Romero com a "dança", a Atena a levar as mãos à cabeça que nem novela mexicana, ficou tão, mas tão top, ADOREI! Que cenas excelentes!

O momento em que ficamos a saber o quem matou o Gibson e da Djanira também foram excelentes, destaque para o primeiro que ver aquelas quatro mulheres juntas em cena é do melhor que esta novela nos ofereceu! O que mais me emociona na novela é ver a Nora feliz! 

O final da Adisadeba também foi bastante engraçado, o do Merlô idém :rolleyes:

Adorei a iniciativa do hospital! :crying: 

No final, o Bem venceu sobre o Mal! 

De negativo tenho que salientar que o autor conduziu imensamente mal a novela, quer dizer, pelo menos no que diz respeito à Tóia.  Tudo o que Juliano passou nesta recta final ficaria melhor entregue a Tóia que ela era a "protagonista", mesmo que a ideia fosse confrontar Juliano e Zé Maria (pai e filho) a Tóia como protagonista deveria ter assumido tudo aquilo que Juliano fez nesta recta final, deveria ser ela a fazer Romero tomar a decisão final. A Tóia tinha estofo para segurar toda essa carga e ser ela e não o Juliano a conduzir esta recta final. Era o mínimo depois de meses a ser chata. :haha: Foi tudo muito bom, realço, mas podia ser ainda melhor! 

 

 

E para fechar em chave de ouro, a novela terminou com Atena e... Ed Sheeran! :wub::mosking: ADOREI!!!! 

 

 

A Regra do Jogo prometeu mais do que aquilo que entregou, as expectativas estavam altíssimas depois de Avenida Brasil. Mas mesmo assim não é nada de se deitar fora. Numa futura edição, apagando todos os núcleos secundários e deixando só o corpo principal da novela isto dá luxo de produto! :mosking: 

Salvé Atena (e o velho desgraçado!) os eternamente divos! :laugh: 

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  • Gosto 4
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Gostei muito do último capítulo... tudo mesmo... ainda houve momentos em que achei que o Zé Maria estava a tentar destruir mesmo a facção por dentro, mas quando no penúltimo mandou "passar" o Cesário depois de ter o dinheiro do resgate ficçou claro quem ele era...

 

Melhor assim, o auor deu coerência à personagem... aliás dentro de todas as mudanças que ele teve de fazer, pelo menos coerente foi!!!

 

A cena da 4 Stewart foi de arrepiar...muito boas mesmo, grandes monstros a mostrar quem são!!! Mais uma vez a coerência na assassina e na cumplicidade das restantes!!! Sem julgamentos...

O fim da Ateninha era aquilo mesmo, com o seu Romerinho e a fazer "caridade" com o "véio"...

Editado por tiagauto
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Os grandes destaques do último capítulo foram sem dúvida a cena do tiro do Romero,das 4 Stewart com a revelação e a ultima cena com a Atena foram sem duvidas as melhores cenas do último capítulo.

O que guardo de bom da novela são o elenco de peso(Susana Vieira,Giovanna Antonelli,Renata Sorrah,Cássia Kis,Marcos Caruso,José de Abreu,Marcos Pigossi,Alexandre Nero,Carolina Dickeman,Vanessa Giácomo,Tony Ramos,Eduardo Moscovi,Debora Evelyn,Barbara Paz e Cauã Reymond) e  prestações que adorei.

A Susana Vieira teve uma grande personagem a cara dela.

A Carolina Dickman entrou a meio da novela  mas veio dar um sol novo a novela, esteve fantástica.

A Cássia Kis nos meses que esteve na novela também adorei uma personagem sofrida mas a qual a Cássia lhe deu alma e vida brilhantemente.

A Vanessa Giácomo teve também muito bem, às vezes parecia um bucado chata mas com uma vilã tão forte não se conseguiu subresair muito.

A Renata Sorrah também adorei a personagem dela já desde a Nazaré que não tinha uma personagem tão forte dramaturgicamente adorei ver as cenas dramáticas dela e como tentava proteger a família de tudo.

O Marco Pigossi também gostei do ver deu a ingenuidade necessária ao personagem e conseguiu subresair num elenco de astros da televisão brasileira.

O Alexandre Nero gostei da sua prestação de bem que em Império esteve melhor ao longo dos anos têm-se tornado um ator de primeira linha e bem merecido.

Gostei do regresso do Eduardo Moscovis a televisão com um personagem dúbio,desligando-se dos mocinhos que costuma interpretar espero que volte em breve as novelas outra vez.

Mas sem dúvida que os grandes destaques da novela foram:

a Barbara Paz com uma personagem louca a qual a Barbara Paz arrasou nas cenas de ataques psicóticos,espero que numa próxima novela seja vilã principal merece já em Viver a Vida e Amor á Vida arrasou.

E o outro grande destaque foi a Giovanna Antonelli a alma da novela,durante a novela toda tenho elogiado-a mas ela merece que trabalho espetacular,eu via a novela muito por causa da personagem dela ,não foi uma vilã convencional como a Leona de cobras e lagartos que amei, não foi uma vilã malvada no verdadeiro sentido da palavra como a Flora de A Favorita, não foi uma vilã que matava por amor como a Barbara ,não tinha ataques psicóticos como a Carminha ,mas apesar de não ser assim e por não ser assim ,que me tocou no coração,e torcia por ela ficar com o Romero ,eu emocionava-me com as cenas deles ,eles foram os grandes protagonistas da novela e não a Toia e o Juliano ,que muitas vezes ficavam ofuscados por este casal,mais um brilhante trabalho da Giovanna Antonelli ,ela é das melhores atrizes brasileiras em todos os trabalhos arrasa,adorei vê-la em Três Irmãs como Alma,em Viver a Vida como Dora,em Salve Jorge como Heloísa,em Em Família como Clara ,e mais uma vez adorei a vilã, é uma atriz que mete paixão nas personagens e depois nós apaixonamos-nos por elas mesmo que sejam más.

Parabens também ao João Emanuel Carneiro apesar de tudo conseguiu dar credibilidade e coerência  a novela apesar das alterações que sofreu devido às audiências,não foi a melhor novela dele,talvez até tenha sido a pior por que as outras que ele  escreveu foram todas muito boas mesmo,mas mais uma vez não desiludiu e conseguiu levar ao ar uma história inovadora cheia de personagens ambíguos e com muito drama e humor a mistura.

A direção também gostei de ver,se bem que no início se notava mais,mas mesmo assim gostei, e a Amora Mautner esteve bem para o seu primeiro trabalho a solo tentado inovar e dando um ar de policial a novela com muitas cenas de ação.

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Acabei de ler a análise do Serimaniacos à novela, devo dizer que gostei muito do que li!Partilho aqui para quem quiser ler, vale muito a pena!

 

Spoiler

O ambicioso projeto de João Emanoel Carneiro confirma sua ousadia dramatúrgica, mas acaba enfraquecido por inesperadas circunstâncias.

Tem se falado muito em maniqueísmo nos últimos tempos. Provavelmente todos vocês já podem ter uma boa ideia do que se trata, mas vale ressaltar: maniqueísmo é o exercício do julgamento através dos conceitos puros do bem e do mal. Tudo que é maniqueísta não tem nuances, é absolutamente desvendado numa primeira olhada. Os signos que caracterizam esse sistema estão quase sempre ligados ao “clichê”. Um figurino preto para o mau, um cabelinho de anjo para o bom… Um olhar amargo para o mau, um sorriso radiante para o bom. E esses papeis são exercidos até o fim, sem audácias, sem petulâncias.

Metaforicamente falando, o bom e o mau podem ter outra grande simbologia. As energias precisam ter um eixo e esse eixo é formado por polos opostos, contradizentes, que oferecem um equilíbrio. Então, há sempre o lado claro e o lado escuro. Num tabuleiro de xadrez – escolhido como ícone da trama – essa disposição de cores é apresentada para ser imediatamente desconstruída. Na lindíssima abertura da novela (talvez uma das cinco mais belas de toda teledramaturgia), as peças claras e escuras se enfrentam de igual para igual, se atacam sorrateiramente na mesma medida, dizendo para o espectador, de cara, que nessa história não há espaço para o tal maniqueísmo.

A graça de A Regra do Jogo sempre esteve em tentar identificar de qual lado do tabuleiro estavam os personagens. Eventualmente, assim como na abertura, eles invadiam o lado oposto ou mesmo trocavam definitivamente de lado. Os que por associação (dos tais signos) poderiam ser considerados “mocinhos”, eram levados pelas circunstâncias a tomarem medidas norteadas pelo orgulho, vaidade ou vingança, e enegreciam. Assim como os “vilões” anunciavam motivações baseadas em amor, protegendo e acarinhando dentro de um campo de interpretação nada comum ao tipo. Efetivamente, não havia “peças virgens” nessa jogada… Todos os personagens de A Regra Do Jogo eram formados com pedaços do negro e do claro, do jeitinho que a última peça da abertura se reconstrói no fim.

O Maior Adversário

Os jogos sociais são basicamente conduzidos pela manipulação das emoções. A novela poderia facilmente ser analisada da mesma forma como se analisa um reality show. Os personagens provocadores funcionam exatamente do mesmo jeito, escolhendo uma estratégia, angariando aliados e usando as palavras certas para convencer as “vítimas” de suas boas intenções. Acreditar ou não depende de uma infinidade de fatores, que numa dramaturgia podem ser melhor ajustados. Num reality as pessoas geralmente não se conhecem e por isso desconfiam mais. Numa dramaturgia, laços pregressos e informações privilegiadas podem facilitar o jogo.

Foi assim que Romero apareceu de volta na vida da mãe Djanira. Um dia, ele resolveu que era a hora de começar uma nova partida e jogou a carta do arrependimento e da redenção para convencer a mãe de que valia a pena lhe dar outra chance. Por amor e culpa ela aceitou e isso foi gerando a série de eventos catastróficos que resultaram na destruição da vida de várias das peças que estavam confortáveis no tabuleiro. É sempre assim… Para o jogo começar um movimento tem que ser feito e foi Romero quem iniciou a jogada.

A Regra do Jogo estava absolutamente planejada e isso ficou claro desde o primeiro capítulo. Alguns personagens foram encomendados para serem sempre ambíguos, como o próprio Romero ou mesmo Zé Maria, que jogou com o amor das mulheres e do filho até o último instante. Porém, “mocinhos” instantaneamente identificáveis comoDjanira ou Toia, acabavam revelando um lado obscuro muito mais humano do que a teledramaturgia jamais foi capaz de descrever. Essa foi a única novela em que uma protagonista “do bem” aceitou matar o “vilão” que a atormentava com certa crueldade, mesmo que sem saber que ele não teria morrido. Foi também a única novela em que o amor uniu com laços sinceros um grupo hediondo de “caras maus”, que colocavam filhos na cadeia para protegê-los ou cometiam sequestros para que não precisassem matá-los. A ordem era quebrar obviedades, desafiar o público com possibilidades reais de imprevisibilidade, livrar-nos da superficialidade, assumir de uma vez por todas que o o ser humano é mais complexo do que os folhetins gostam de fazer parecer que não são.

O problema é que vivemos um momento de identificação de um outro tipo de vilanização: a vilanização da TV. No mundo todo as séries já transmitem uma segura noção anti-maniqueísmo. Mas, aqui no Brasil ainda reina a hipocrisia de achar que a televisão precisa sublinhar caráter de formas ilusórias, para “educar” pessoas que precisam de discernimento na realidade e não na ficção. Então, a crueza e nudez dos argumentos de A Regra do Jogo tiveram que enfrentar a utopia moralista de Os Dez Mandamentos. Passando por um momento de desesperança política e crise, o brasileiro corria atrás de uma fuga que a novela de João Emanoel Carneiro não podia dar. Então, a trama gospel da Rede Record foi ganhando espaço e desestabilizou totalmente a novela da Globo, que se viu, pela primeira vez em décadas, perdendo para outro canal em pleno horário nobre.

Os Piores Blefes

É vem verdade que a maior vítima de Os Dez Mandamentos foi Babilônia, que acabou sendo completamente descaracterizada para tentar recuperar audiência. Sabendo que a novela da concorrência terminaria em breve – e muito provavelmente por opção –João e sua equipe fizeram pouquíssimos ajustes para tentar suavizar a guerra dentro da história. A trama central se manteve praticamente intacta, sendo ela, enfim, o que a novela tinha de melhor a oferecer. O grande planejamento estava ali, era forte e agressivo, o que tornava as tramas paralelas que contornavam a dramaturgia completamente deslocadas.

Se Os Dez Mandamentos foi uma rival direta, as tramas paralelas de A Regra Do Jogoimplodiam seu prestígio de dentro pra fora. João Emanoel Carneiro revelou outro vício questionável dessa vez… Além de ter problemas para conduzir tramas homossexuais, apareceu com uma misoginia lamentável, reforçando mulheres como objetos de serviço à soberania masculina e perpetuando a já desgastada ideia do “adultério com forró de fundo”. Em dado momento da trama, pelo menos três núcleos faziam comédia com puladas de cerca e em um caso específico, promovia-se uma espécie bizarra de “swingcomportamental”, com dois casais trocando ideologias enquanto trocavam sexo. Se o núcleo Cadinho em Avenida Brasil já era indigesto, ver três ou quatro versões dele espalhados numa mesma trama chegou a ser desconcertante.

Não houve sucesso nesse quesito, precisamos admitir. Não houve bordões tomando o país ou personagens cômicos escrevendo seus nomes na história. Para manter a novela com “cara de novela”. João Emanoel foi pelo caminho mais fácil na hora de montar suas subtramas e acabou dando um tiro no pé em todas elas. Elas passaram batidas, soaram medíocres e lhe responderam em uníssono: “estamos cansadas de existir assim”. Toda a impressionante criatividade revelada no núcleo central era até ofuscada com quebras hediondas de narrativa, que passavam de uma tensão policial competentíssima para uma disputa de quatro mulheres semi-nuas pelo mesmo homem. A elegância de capítulos até mesmo intitulados (algo inédito para a televisão brasileira) era sim afetada por isso. Analogias espertíssimas como a do capítulo chamado Pai Herói ou do chamadoO Inferno de Dante (que eu adivinhei que teria esse nome), eram eclipsadas por idiotices em forma de Merlô ou Domingas (uma personagem que passou de uma voz contra a violência masculina para uma samambaia em par romântico com um injustificável Carmo Della Vechia).

As Peças Restantes

O último mês de A Regra do Jogo foi de roer todas as unhas. É claro que estou excetuando todos os núcleos paralelos, que foram até esquecidos na última semana. A trama central da novela foi tão bem planejada, que mesmo depois de mais de 100 capítulos com bons ganchos em TODOS eles, a história ainda tinha muito o que entregar e várias bordas por onde poderia se desenvolver. Ainda que uma bobagem como um “quem matou” tenha sido cometida, viradas inesperadas e mudanças de lado ainda aconteciam mesmo a quatro capítulos do fim. O ritmo da narrativa era insano, as posições do jogo eram ousadíssimas e nunca vi tanta coragem na hora de flexibilizar a moral de personagens que com outro autor por trás, teriam sido criados para confortar o público e não o refletir com certa petulância.

O último capítulo, contudo, não foi tudo que a novela merecia. Aliás, o último capítulo da novela História de Amor continua no meu ranking de final mais sóbrio e correto já visto nas últimas décadas. Por alguma razão, autores continuam achando que últimos capítulos são o momento de fazer “realismo fantástico”, mesmo que ele nunca tenha sido feito na trama antes. A ansiedade em reforçar a ideia de que amor e ódio circulam em todo tipo de coração acabou turvando alguns destinos e Romero e Atena passaram do ponto. Giovana Antonelli, contudo, é mesmo uma das melhores atrizes desse país e na boca dela, qualquer texto, qualquer impulso, se torna bom.

Ela não é a única… Tony Ramos e José de Abreu dominaram seus personagens com uma precisão cirúrgica. Tony, inclusive, teve uma última cena em que seu olhar estava perturbador, num nível Hanniball Lecter de tortura. Vanessa Giácomo saía da ternura para a fúria em segundos e Marco Pigossi transformou seu Dante no personagem mais trágico e comovente de toda a história. Bárbara Paz sofreu um pouco com as mudanças feitas na sinopse original, mas defendeu com dignidade sua Nelita. Suzana Vieiramostrou que sua vida sendo meme na internet não afetou seu trabalho como construtora de personas irresistíveis. Adisabeba é, sem dúvida, uma das partes mais queridas do universo mais leve desse show. E Alexandre Nero… Bom, ele acabou falando umas besteiras numa entrevista, menosprezando Romero e o curso da trama. Porém, esse personagem é, sem dúvida, o mais complexo que ele já viveu em sua carreira. Às vezes contradição não é erro, é o sumo da verdade.

Enfim, uma passada pelo twitter revela que a reputação da trama não é das melhores, sobretudo entre aqueles que não a assistiram. A propagação da descrença se dá com muita facilidade e as opiniões “pré-cozidas” se espalham pela rede em looping. Um piscar de olhos e pronto: uma novela, um álbum, um filme, uma pessoa, são consideradas ruins porque alguém disse, e muitas vezes basta o que esse alguém disse para que seja verdade. A Regra do Jogo paga o preço das circunstâncias e a galera que assistiu fica do outro lado se contorcendo, querendo convencer o mundo de que aquela dramaturgia era incrível, que a ousadia era de vanguarda e João Emanoel Carneiro de jeito nenhum merece as pedras. Aliás, para o tanto de expectativas criadas apósAvenida Brasil, ele se saiu muito bem. As feridas foram feitas, mas são curáveis. A estreia e o marketing feito em torno de Velho Chico, entretanto, desanimam. Eles fazem parecer que o “fracasso” de uma, justifica o sucesso da outra e que o público está sedento pela novela como produto do lúdico apenas. Bem, não acho que o público não esteja preparado para o tabuleiro de A Regra do Jogo, acho que ele só não quer o próprio reflexo entre as peças. Até quando se considerará novela boa aquela que confirma as regras? As regras desse jogo estão ultrapassadas e ganha mais quem se impõe sobre elas. Esse deveria ser o futuro da teledramaturgia… Futuro, não passado.

 

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A Atena ficou com o velho?! :O Morri:haha:

Fico muito feliz por saber que a novela conseguiu um resultado tão bom no último episódio, mesmo tendo obtido qualquer coisa como 11 pontos a menos que a saudosa 'Avenida Brasil'. :|

Tanto 'A Regra do Jogo' como 'Império' foram novelas que cumpriram, no sentido em que conseguiram melhorar os resultados do horário das 21h que foi completamente arruinado pelas antecessoras 'Babilónia' e 'Em Família'. Aliás, a diferença entre o resultado obtido pelo último capítulo de 'Império' face ao de 'Em Família' fala por si... :rolleyes:

Agora fiquei ainda mais curiosa com a nova produção que estreia hoje, 'Velho Chico'. Desejo toda a sorte do mundo ao Benedito Ruy Barbosa. :)

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E ainda tem um pormenor: ARDJ é de todas as novelas das 9 que mais recuperou face às suas antecessoras! Penso que por pouco que não se tornou a novela das 9 com melhor recuperação de sempre, esteve muito próxima dos 4 pontos face à antecessora (não fiz as contas, mas é o que o pessoal tem comentado nos sites zucas :laugh:). Isto só prova a força do JEC!

 

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Último episódio

Adorei. Os primeiros dois blocos foram os melhores, até me fizeram chorar.

Spoiler

Este era o final que eu tinha idealizado para o Romero: morrer para salvar alguém. Mas não gostei da dança e da música, achei completamente fora do contexto. A prisão também foi o melhor final para o Zé Maria. Ele sempre foi um psicopata, mas ordenar a morte do filho foi o seu ato mais cruel. De resto, os outros finais foram o que já se esperava. Ficaram juntos os casais Dante e Lara, Juliano e Toia, Nora e Regias... Gostei também do casamento da Adisabeba e do Feliciano, embora tivesse ocupado demasiado tempo do episódio. Final do Merlô completamente ridículo. :rolleyes: E mesmo no fim do episódio, Atena rainha, e com um filho! :wub:

De modo geral, eu gostei muito de «A Regra do Jogo». Uma novela mais complexa, que não mostrou logo quem era bom e quem era mau. Podia ter sido melhor? Sim, pode sempre, mas ainda assim considero-a a terceira melhor novela das nove da década, ficando atrás apenas de «Avenida Brasil» e «Amor à Vida». Claro, nem vale a pena falar dos núcleos secundários, completamente dispensáveis. No elenco, é difícil destacar alguém, há muitos nomes fortes. Mas eu destacaria: Marco Pigossi, um dos melhores atores da sua geração, Bárbara Paz, Déborah Evelyn, José de Abreu, Tony Ramos e, claro, a rainha Giovanna Antonelli, umas das atrizes mais carismáticas do Brasil. 

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  • 3 meses depois...

Eu recomecei há pouco tempo a ver os episódios.

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Estou na fase em que o Dante faz um pacto com a Atena e a Nelita começa a descobrir tudo sobre o Gibson. Opá, isto está tão bom. Ação ininterrupta. Todos os episódios com imensa coisa a acontecer :D Acho que estou a 1 mês de episódios para acabar o final. Tenho mesmo de despachar isto (no bom sentido).

 

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há 10 horas, Magazine disse:

Eu recomecei há pouco tempo a ver os episódios.

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Estou na fase em que o Dante faz um pacto com a Atena e a Nelita começa a descobrir tudo sobre o Gibson. Opá, isto está tão bom. Ação ininterrupta. Todos os episódios com imensa coisa a acontecer :D Acho que estou a 1 mês de episódios para acabar o final. Tenho mesmo de despachar isto (no bom sentido).

 

Se já achas que está bom, prepara-te, porque daqui a pouco vais entrar na fase on fire da novela!

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  • 1 mês depois...
  • 2 semanas depois...
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Que arraso de incêndio! :ohmy: Apesar de eu adorar o Romero, ainda bem que ele morreu porque já não podia com ele nesta fase "adoro Tóia", "adoro criancinhas", etc...

A reviravolta do plot da Tóia é um must:mosking: O pacto com a Atena <3 Agora até do Dante ela vai ter que esconder que matou o pai dele :O Meu deus, vai dar em louca.

E o Gibson a virar o jogo para pensarem que a Kiki é da facção. Opá, que inteligência :D Super bem pensado.

Acho que estou a uma ou duas semanas do final. Bora lá. É a primeira novela brasileira que consegui ver todos os episódios (todinhos todinhos).

O product placement da lasanha foi hilariante. Conseguem ser tão ridículas quanto as nossas :mosking:

Editado por Magazine
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há 2 minutos, Magazine disse:
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Que arraso de incêndio! :ohmy: Apesar de eu adorar o Romero, ainda bem que ele morreu porque já não podia com ele nesta fase "adoro Tóia", "adoro criancinhas", etc...

A reviravolta do plot da Tóia é um must:mosking: O pacto com a Atena <3 Agora até do Dante ela vai ter que esconder que matou o pai dele :O Meu deus, vai dar em louca.

E o Gibson a virar o jogo para pensarem que a Kiki é da facção. Opá, que inteligência :D Super bem pensado.

Acho que estou a uma ou duas semanas do final. Bora lá. É a primeira novela brasileira que consegui ver todos os episódios (todinhos todinhos).

O product placement da lasanha foi hilariante. Conseguem ser tão ridículas quanto as nossas :mosking:

Consegues ver as cenas todas dos núcleos secundários sem avançar? :mosking: Eu foi a primeira novela brasileira em que me pus a avançar cenas, principalmente quando eram da família do Feliciano e da Domingas. :lazy: Não todas, mas tiveram fases tão secantes. :S 

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Agora mesmo, João 94 disse:

Consegues ver as cenas todas dos núcleos secundários sem avançar? :mosking: Eu foi a primeira novela brasileira em que me pus a avançar cenas, principalmente quando eram da família do Feliciano e da Domingas. :lazy: Não todas, mas tiveram fases tão secantes. :S 

Ah, sim. "Todos" os episódios, se é que me faço intender. Porque eu desde o início que sempre passei à frente os núcleos secundários :mosking: Simplesmente péssimos, dos piores que alguma vez houve em novelas. Por isso é que consegui ver a novela toda, para mim cada episódio só deve ter no máximo uns 20min :haha:

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  • 3 semanas depois...
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LOL Afinal o Romero não morreu e está feliz da vida noutra casa com a Atena. Que estupidez. A aposta entre os dois foi das coisas mais parvas que já ouvi, de repente parecia que estava a ver os esquemas estúpidos da Única Mulher.

Tóia burra foi-se pôr na prisão. Ò por amor de deus :rolleyes:

Felizmente, a Kiki finalmente desbroncou-se e contou tudo ao filho. Meu deus, vai explodir!! :D

 

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  • 4 semanas depois...

Pronto, oficialmente acabei a novela :D

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Gostei do final, teve bons momentos. Adorei o slowmotion do Romero a morrer ao som de "Trouble", icónico :haha: A minha personagem favorita acaba por ser o Zé Maria. Uma personagem bem complexa, com imensas reviravoltas, mas sempre coerente. Afinal era e sempre foi o mau da fita.

Quanto à revelação de quem matou o Gibson, acabou por não ter lá grande impacto. Para uma família tão emocionalmente descontrolada, não sei como é que a outra passou tantos anos e nunca teve uma descaída por ter morto o pai. Acho um bocado irrealista. Podia ter acabado com a Nora a levar as culpas, sem sabermos mesmo quem foi. Aliás, por mim, eu tinha dado um grande plot twist e era a Lara a matar o GIbson. Acho que fazia sentido pela sua frieza e pelas coisas que ele também lhe fez, para além de que ela não é muito confiável (e o Gibson reagiu de uma forma muito diferente para ter sido a sua filha a matar, mas pronto...).

A Atena a acabar em grande e com um filho :wub:

Quanto à Tóia, super irrealista. Não sei como funciona a justiça no Brasil, mas que eu saiba ela confessou um crime. Por muito que ninguém tenha morrido, continua a ser tentativa de homicídio LOL Também super irrealista de repente já adorarem o Romero. Por muito que tenha defendido o Juliano, por amor de deus...
Mas pronto, lá tiveram de dar o final lindo e maravilhoso para o casal.

Tirando todos aqueles núcleos secundários, personagens péssimas foram sem dúvida Adisabeba (simplesmente impossível de aturar), aquele pseudo personagem Cesário (que não fazia nada na novela e era super irritante) e o Dante (personagem também pobre e interpretada de maneira muito forçada).

 

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  • 6 anos depois...

Esta novela é tão underrated.:xmas_triste:

A novela não me prendeu logo nos primeiros episódios mas mesmo assim continuei e mais ou menos a partir do 15 fiquei completamente viciado.
 

Vou a meio e pelo que sei a novela só vai melhorar ainda mais. Para ser perfeita mesmo era só eliminar o “núcleo cómico” que é horroroso.

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há 55 minutos, Diogo Marreiros disse:

Esta novela é tão underrated.:xmas_triste:

A novela não me prendeu logo nos primeiros episódios mas mesmo assim continuei e mais ou menos a partir do 15 fiquei completamente viciado.
 

Vou a meio e pelo que sei a novela só vai melhorar ainda mais. Para ser perfeita mesmo era só eliminar o “núcleo cómico” que é horroroso.

Eu também gostava. Mas foi das novelas em que mais passava cenas à frente, isso foi. Aqueles núcleos de comédia eram um horror. 

É melhor que Segundo Sol.

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há 2 horas, Diogo Marreiros disse:

Esta novela é tão underrated.:xmas_triste:

A novela não me prendeu logo nos primeiros episódios mas mesmo assim continuei e mais ou menos a partir do 15 fiquei completamente viciado.
 

Vou a meio e pelo que sei a novela só vai melhorar ainda mais. Para ser perfeita mesmo era só eliminar o “núcleo cómico” que é horroroso.

Sim, o núcleo cómico é mesmo terrível. Esta novela tinha os seus erros, mas a trama central é tão envolvente que acabamos por esquecer esses núcleos. O episódio da revelação e o último são episódios extremamente bem escritos e conduzidos. A versão internacional que passou há uns anos na Globo Portugal mostrou a novela com outra agilidade, grande parte desses núcleos não tinham muito destaque. 

O tango da Atena continua a ser um dos melhores de sempre. <3

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há 11 horas, Afonso disse:

Sim, o núcleo cómico é mesmo terrível. Esta novela tinha os seus erros, mas a trama central é tão envolvente que acabamos por esquecer esses núcleos. O episódio da revelação e o último são episódios extremamente bem escritos e conduzidos. A versão internacional que passou há uns anos na Globo Portugal mostrou a novela com outra agilidade, grande parte desses núcleos não tinham muito destaque. 

Na versão internacional podia-se cortar totalmente o núcleo do Feliciano já que eles não têm relação praticamente nenhuma com o resto da novela.

há 11 horas, Afonso disse:

O tango da Atena continua a ser um dos melhores de sempre. <3

Sem dúvida. A própria Atena é um ícone.

Editado por Diogo Marreiros
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  • 2 semanas depois...
On 28/12/2015 at 01:07, Magazine disse:

Sobre a comida do Ascânio:

- Mas eu fiz com tanto amor...
- Tem que fazer com sal, não é com amor que tem de fazer

:rofl:

 

On 17/12/2015 at 23:29, Magazine disse:

Entra esta música e já sabemos quem vem aí :wub:

 

On 06/01/2016 at 23:14, Jão disse:

DIVA:

 

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Como sempre digo... ATENA, MELHOR PEESOA!

:haha:

É por estas e por outras que a Atena é o Ícone que é.:giveheart:

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