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João

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há 3 minutos, skizzo disse:

As lésbicas são muito atacadas online, porque para além de serem mulheres que gostam de mulheres, têm de gostar de mulheres trans também. E se não gostarem são fóbicas. Na comunidade gay vai aparecendo aos poucos essa mentalidade, mas no meio das lésbicas é muito mais difuso. Até porque a maioria desses novos generos são adoptados por miudas. E depois há aquela coisa do "women spaces", que afinal têm de aceitar um homem de bigode que diz que é mulher às sextas feiras porque lhe apetece, e se não o aceitarem no grupo esse grupo leva com processo discriminatório em cima. Enfim, um circo pegado. Gostaria que fosse ficção mas é mesmo a nova realidade. E acho que isto vai explodir tudo na nossa cara. Quando 1% da população anda a fazer exigências ao resto, de coisas completamente absurdas, vai haver um rejeitamento gigantesco.

Há casos e casos. Eu também acho que há pessoas que foram e sempre serão preconceituosas e usam o cliché "Ah, agora exigem muito." como desculpa.

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há 5 minutos, skizzo disse:

As lésbicas são muito atacadas online, porque para além de serem mulheres que gostam de mulheres, têm de gostar de mulheres trans também. E se não gostarem são fóbicas. Na comunidade gay vai aparecendo aos poucos essa mentalidade, mas no meio das lésbicas é muito mais difuso. Até porque a maioria desses novos generos são adoptados por miudas. E depois há aquela coisa do "women spaces", que afinal têm de aceitar um homem de bigode que diz que é mulher às sextas feiras porque lhe apetece, e se não o aceitarem no grupo esse grupo leva com processo discriminatório em cima. Enfim, um circo pegado. Gostaria que fosse ficção mas é mesmo a nova realidade. E acho que isto vai explodir tudo na nossa cara. Quando 1% da população anda a fazer exigências ao resto, de coisas completamente absurdas, vai haver um rejeitamento gigantesco.

Já começa a haver. Estávamos no bom caminho no inicio da década, mas depois tornou-se tudo um molho de brócolos.

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pegando no assunto dos nb, garanto que já fiz um esforço para entender mas não dá. acredito que os haja genuínos (seja lá o que sintam), mas acho que há muito caso de eu não me identifico com x/y/z dos gender roles para o meu sexo biológico por isso não sou bem homem/mulher, o que para mim é estúpido.
além disso acho que a língua portuguesa, não facilita para uma pessoa pensar em termos neutrais. no inglês ainda há o "they", que ainda escapa, já o "eles" não dá, já para não falar das n palavras com masculino e feminino.

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há 2 minutos, joanna disse:

pegando no assunto dos nb, garanto que já fiz um esforço para entender mas não dá. acredito que os haja genuínos (seja lá o que sintam), mas acho que há muito caso de eu não me identifico com x/y/z dos gender roles para o meu sexo biológico por isso não sou bem homem/mulher, o que para mim é estúpido.
além disso acho que a língua portuguesa, não facilita para uma pessoa pensar em termos neutrais. no inglês ainda há o "they", que ainda escapa, já o "eles" não dá, já para não falar das n palavras com masculino e feminino.

Dá-me um exemplo, pf, em pt

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há 4 minutos, joanna disse:

pegando no assunto dos nb, garanto que já fiz um esforço para entender mas não dá. acredito que os haja genuínos (seja lá o que sintam), mas acho que há muito caso de eu não me identifico com x/y/z dos gender roles para o meu sexo biológico por isso não sou bem homem/mulher, o que para mim é estúpido.
além disso acho que a língua portuguesa, não facilita para uma pessoa pensar em termos neutrais. no inglês ainda há o "they", que ainda escapa, já o "eles" não dá, já para não falar das n palavras com masculino e feminino.

Na língua portuguesa estás sempre a usar o artigo o/a que implica logo um género, até os países têm género em português, a Coreia, o Japão.

Editado por Duarte com D
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há 2 minutos, joanna disse:

pegando no assunto dos nb, garanto que já fiz um esforço para entender mas não dá. acredito que os haja genuínos (seja lá o que sintam), mas acho que há muito caso de eu não me identifico com x/y/z dos gender roles para o meu sexo biológico por isso não sou bem homem/mulher, o que para mim é estúpido.
além disso acho que a língua portuguesa, não facilita para uma pessoa pensar em termos neutrais. no inglês ainda há o "they", que ainda escapa, já o "eles" não dá, já para não falar das n palavras com masculino e feminino.

Mesmo os determinantes. Tu tens de dizer a Ana ou, no máximo, o Ana. Nem há outra hipótese! Na escrita, ainda se põe X ou @, mas, na oralidade, não há solução…

@Luíza Albuquerque | Podemos sempre tentar «Ana disse que…», sem o determinante», mas, por exemplo «Ana disse que se sente bonita/bonito». Depois, dá para tentar contornar. «Disse que está a gostar da sua imagem», mas dá trabalho, quando estás a falar normalmente.

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há 1 minuto, Luíza Albuquerque disse:

Há casos e casos. Eu também acho que há pessoas que foram e sempre serão preconceituosas e usam o cliché "Ah, agora exigem muito." como desculpa.

É as duas coisas. Há pessoas que, como disse antes, nunca vão aceitar (volto a repetir que a melhor estratégia na minha opinião com essas pessoas é a tolerância não a aceitação), e também acho que agora exigem muito mais. No pico da "batalha" para os direitos LGBT reinvidicávamos coisas mais legitimas. E não era atacar as pessoas com uma forquilha se não aceitassem, era fazê-los ver que de resto éramos iguais aos outros. Agora vais vendo pessoas que dizem serem mulheres mesmo com barba grossa, pronomes que já nem sabes o que dizer porque pode parecer um homem 100% tipo Sam Smith e dizer que afinal não é homem é outra coisa, reclusos que assumem de repente que são mulheres para poderem serem transferidos para a prisão das mulheres, transição de crianças trans que transitam quando estas são demasiado jovens para tomar um tipo de decisão tão radical, etc. Se olharmos visto de fora da comunidade, isto parece um circo. Não me admira que caia a tolerância sinceramente... temos de retirar as vozes a estes activistas extremos e mostrar que não somos todos assim e não pensamos todos da mesma forma. Porque neste momento só um tipo de opinião é permitida sair da nossa comunidade

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há 1 minuto, BBFF disse:

Mesmo os determinantes. Tu tens de dizer a Ana ou, no máximo, o Ana. Nem há outra hipótese! Na escrita, ainda se põe X ou @, mas, na oralidade, não há solução…

@Luíza Albuquerque | Podemos sempre tentar «Ana disse que…», sem o determinante», mas, por exemplo «Ana disse que se sente bonita/bonito». Depois, dá para tentar contornar. «Disse que está a gostar da sua imagem», mas dá trabalho, quando estás a falar normalmente.

Claro, trabalho dá. Os determinantes é mesmo difícil.

Para o they, em Portugal há quem já diga "A gente fomos." -q

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há 17 minutos, Luíza Albuquerque disse:

De uma frase em que  tenhas de referir a alguém neutro, por exemplo

mas eu não me quero referir a ninguém em particular, estou só a dizer que, pelo menos, oralmente não é fácil uma pessoa não usar nunca o masculino/feminino para se dirigir a alguém que seja não binário, nem mesmo para essa pessoa usar uma linguagem neutral. nem o obrigado/a o é, por exemplo.

Editado por joanna
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há 14 minutos, joanna disse:

pegando no assunto dos nb, garanto que já fiz um esforço para entender mas não dá. acredito que os haja genuínos (seja lá o que sintam), mas acho que há muito caso de eu não me identifico com x/y/z dos gender roles para o meu sexo biológico por isso não sou bem homem/mulher, o que para mim é estúpido.
além disso acho que a língua portuguesa, não facilita para uma pessoa pensar em termos neutrais. no inglês ainda há o "they", que ainda escapa, já o "eles" não dá, já para não falar das n palavras com masculino e feminino.

É assim, quem sou eu para dizer os outros o que pensar. Na minha geração, os NB de agora seriam as maria-rapazes ou os rapazes que curtem barbies da minha geração. Se agora querem chamar isso de NB, é lá com eles. O que não gosto é de forçarem isso às pessoas, tipo ou me chamas "they" ou então vou-te atacar imediatamente e hackear o teu telefone e vazar tudo no teu pc, etc. Quando lutavamos pelos direitos gay nunca foi de exigir aos outros, foi de tolerância. Agora é "aceita-me já" ou és cancelado. 

E sinceramente, acho que existe uma enorme pressão hoje em dia para os adolescentes rapazes mais afeminados, ou as maria-rapazes, de dizerem que estas são trans e que deveriam transitar, do que aceitar que simplesmente podem ser gays, ou que até podem ser heteros a passar por uma fase. Mas não, o miudo gosta da barbie e do rosa, é trans. Não me admira que a maioria dos jovens que acabam por transitar de volta para o género original, acabem por ser apenas gays que foram incentivados a transitar. E o problema é que dificilmente voltam ao ponto de partida, porque quanto mais cedo transitas, mais profunda a transição, desde a estrutura do corpo, da musculatura, até da voz. 

Editado por skizzo
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há 8 minutos, skizzo disse:

É as duas coisas. Há pessoas que, como disse antes, nunca vão aceitar (volto a repetir que a melhor estratégia na minha opinião com essas pessoas é a tolerância não a aceitação), e também acho que agora exigem muito mais. No pico da "batalha" para os direitos LGBT reinvidicávamos coisas mais legitimas. E não era atacar as pessoas com uma forquilha se não aceitassem, era fazê-los ver que de resto éramos iguais aos outros. Agora vais vendo pessoas que dizem serem mulheres mesmo com barba grossa, pronomes que já nem sabes o que dizer porque pode parecer um homem 100% tipo Sam Smith e dizer que afinal não é homem é outra coisa, reclusos que assumem de repente que são mulheres para poderem serem transferidos para a prisão das mulheres, transição de crianças trans que transitam quando estas são demasiado jovens para tomar um tipo de decisão tão radical, etc. Se olharmos visto de fora da comunidade, isto parece um circo. Não me admira que caia a tolerância sinceramente... temos de retirar as vozes a estes activistas extremos e mostrar que não somos todos assim e não pensamos todos da mesma forma. Porque neste momento só um tipo de opinião é permitida sair da nossa comunidade

Eu percebo o que queres dizer. Mas sinceramente não engulo muito que haja pessoas que passem a ser preconceituosas por causa desses exageros. O ser humano não é uma máquina, mas estuda-se e prevê-se. Tirar a voz a alguém só consegues pela via da opressão e isso também não pode ser.

E também tens de separar as conquistas legais e as mais sociais. Não te esqueças que quem fez essa luta nos anos 80/90 também era visto como circo.

Editado por Luíza Albuquerque
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há 1 minuto, skizzo disse:

O que não gosto é de forçarem isso às pessoas, tipo ou me chamas "they" ou então vou-te atacar imediatamente e hackear o teu telefone e vazar tudo no teu pc, etc.

É maldade e burrice. Isso só tem duas consequências: ou ignoras e continuas, ou ficas irritado e ganhas vontade de «errar» propositadamente. Ninguém dará razão a uma pessoa que o atacou de uma forma tão exagerada e mesquinha.

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há 1 minuto, Luíza Albuquerque disse:

Eu percebo o que queres dizer. Mas sinceramente não engulo muito que haja pessoas que passem a ser preconceituosas por causa desses exageros. O ser humano não é uma máquina, mas estuda-se e prevê-se. Tirar a voz a alguém só consegues pela via da opressão e isso também não pode ser.

E também tens de separar as conquistas legais e as mais sociais. Não te esqueças que quem fez essa luta nos anos 80/90 também era visto como circo.

Há pessoas que vão sempre ser preconceituosas, e já o eram desde miudos. Mas depois há os preconceituosos porque não aceitam tudo o que lhes é exigido. Tens duvidas que eu próprio já fui chamado de preconceituoso por não engolir tudo que me dizem que devo aceitar e concordar? Portanto acho que hoje em dia isso de ser preconceituoso ou "fóbico" está cada vez mais diluido porque agora qualquer um o pode ser, basta não seguires a linha que desenharam a 100%. 

há 1 minuto, BBFF disse:

É maldade e burrice. Isso só tem duas consequências: ou ignoras e continuas, ou ficas irritado e ganhas vontade de «errar» propositadamente. Ninguém dará razão a uma pessoa que o atacou de uma forma tão exagerada e mesquinha.

Claro, quanto mais eles esperneiam, mais vão ter pessoas a usar os pronomes que para eles são "errados", simplesmente porque exigem de ti que aceites sem questionar, e ameaçam-te e criticam-te por tudo e mais alguma coisa. Isto só pode originar em mais pessoas a abandonar o apoio à comunidade. Até a mim me deu vontade de os insultar, o que fará os que estão de fora deste meio...

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Spoiler

Bom, obrigado meus caros pelo desabafo. Pensei que fosse o unico a pensar duma forma mais "racional" sobre estes assuntos depois daquilo que assisto online diariamente, mas é bom ver que não estou sozinho. Se há homofobia, claro que sim, nem dá pra negar! Mas de vez em quando, até dou graças a Deus de Portugal ainda não estar tão fulminado por estas ideias progressistas mais radicais e de sermos os "retrógados" do costume. Ou então sou eu que estou a ficar velho... simplesmente não curto muito hipocrisia, seja de que lado for do espectro político. Quando vejo atacarem pastelarias cristãs por não fazerem bolos gays (enfim) para arranjarem uma historia na BBC, mas não os vejo a tentarem fazer a mesma notícia com pastelarias muçulmanas, apercebo-me que há uma agenda por trás disto tudo, não existe tratamento igual, há ali preferências nos ataques com alvos bem definidos . A nossa comunidade foi politizada, não há diversidade no pensamento (palavra tão elogiada pela comunidade), nem tolerância de opiniões, é tudo a pensar da mesma forma ou então não és um gay legítimo, ou pior ainda. Mas se ainda dúvidas restassem, basta chegar a Junho para ver a quantidade de empresas que vão colocar os logótipos com arco-iris para apoiar os LGBT no "nosso" mês, mas que não deixa de ser um truque de marketing e publicidade porque é mais rentável ser pro-gay publicamente, mesmo que essas empresas não mexam um dedo para ajudar a comunidade naquilo que realmente é preciso, como os sem-abrigo LGBT que são muito afetados desproporcionalmente nos países desenvolvidos, ou para pressionarem governos a descriminalizarem a homossexualidade em dezenas de países de 3º mundo, etc. Dá menos trabalho pôr um filtro no facebook, não é malta?
Acho o futuro da comunidade muito incerto, e quanto mais se radicalizarem, mais irá quebrar-se, surgindo fendas profundas que jamais se irão emendar - muito por culpa nossa.
E pronto, se ainda não fui cancelado no fórum depois disto tudo, gracias por me ouvirem.

Boa noite!

Editado por skizzo
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