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Religião


Ana Maria Peres

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  • 3 semanas depois...
há 26 minutos, Televisão 10 disse:

As coisas mudam. Também já não estamos 40 dias sem comer carne como outrora...

Ouvi dizer que era só em certos dias (Quarta-feira de Cinzas e todas as Sextas da Quaresma) e que em tempos modernos só quem tivesse menos de 18 anos é que podia comer carne. Pelo menos foi o que me contaram.

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Agora mesmo, Forbidden disse:

Os portugueses são católicos não praticantes, é essa a explicação.

A religião católica faz parte da nossa cultura, o Natal e Páscoa fazem parte da nossa cultura, grande parte das pessoas já nem sabe o verdadeiro significado desses dias.

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há 7 minutos, AGUI disse:

A religião católica faz parte da nossa cultura, o Natal e Páscoa fazem parte da nossa cultura, grande parte das pessoas já nem sabe o verdadeiro significado desses dias.

Como disse, "não praticantes". E sinceramente, ainda bem que não o são, visto que se fossem a seguir a cartilha da Igreja voltávamos ao século XIX, que foi onde a mentalidade da Igreja Católica parou. Os portugueses tem uma fé mais pessoal, identificam-se com o catolicismo por terem simpatia/admiração/devoção por Jesus e por Nossa Senhora, mas não seguem as instruções da Igreja. Então é uma fé muito mais pessoal e não propriamente religiosa no sentido institucional.

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No entanto, há una tradição que se mantém: a emissão de pelo menos um filme bíblico, e tende ser ou o Ben-Hur ou o Quo Vadis. Isto tende a variar com os anos, este ano só vamos ter o Quo Vadis, isto porque a proliferação de mini-séries e filmes bíblicas mais recentes e a laicização da sociedade diminuíram a quantia.

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há 1 hora, ATVTQsV disse:

Ouvi dizer que era só em certos dias (Quarta-feira de Cinzas e todas as Sextas da Quaresma) e que em tempos modernos só quem tivesse menos de 18 anos é que podia comer carne. Pelo menos foi o que me contaram.

A minha professora da primária disse-me que eram 40 dias seguidos. No entanto, quem pagasse à Igreja não precisava de passar por esse sacrifício...

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há 57 minutos, Forbidden disse:

Como disse, "não praticantes". E sinceramente, ainda bem que não o são, visto que se fossem a seguir a cartilha da Igreja voltávamos ao século XIX, que foi onde a mentalidade da Igreja Católica parou. Os portugueses tem uma fé mais pessoal, identificam-se com o catolicismo por terem simpatia/admiração/devoção por Jesus e por Nossa Senhora, mas não seguem as instruções da Igreja. Então é uma fé muito mais pessoal e não propriamente religiosa no sentido institucional.

"Ainda bem que não o são"? Forbidden, andas o tempo inteiro a falar mal dos preconceitos LGBT e a acusar quem propaga o ódio contra os homossexuais, e agora fazes isso contra a igreja? Isso também é preconceito e é hipócrita. A igreja não são só aquelas seitas evangélicas que não são centros religiosos, mas sim negócios. A igreja pode ter vários conceitos ultrapassados, mas a verdadeira igreja faz enormes feitos e propaga o bem mais do que qualquer ideia que provoque a discórdia.

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há 30 minutos, AGUI disse:

"Ainda bem que não o são"? Forbidden, andas o tempo inteiro a falar mal dos preconceitos LGBT e a acusar quem propaga o ódio contra os homossexuais, e agora fazes isso contra a igreja? Isso também é preconceito e é hipócrita. A igreja não são só aquelas seitas evangélicas que não são centros religiosos, mas sim negócios. A igreja pode ter vários conceitos ultrapassados, mas a verdadeira igreja faz enormes feitos e propaga o bem mais do que qualquer ideia que provoque a discórdia.

A Igreja propaga ódio contra homossexuais, é contra o divórcio, trata a mulher como inferior (não pode ter nenhuma posição de poder na Igreja), etc. Não é preconceito, é a realidade, a Igreja parou no tempo.

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há 2 minutos, Forbidden disse:

A Igreja propaga ódio contra homossexuais, é contra o divórcio, trata a mulher como inferior (não pode ter nenhuma posição de poder na Igreja), etc. Não é preconceito, é a realidade, a Igreja parou no tempo.

Pegar em exemplos extremos e assumir isso como a posição oficial da Igreja, quando tal está longe de ser verdade, é o mesmo que dizeres que todos os homossexuais são bichas só porque existem paradas gay.

Por muito que desgostes, a verdade é que os valores cristãos fazem parte da nossa sociedade, independentemente de seres ateu ou não. São, de facto, o pilar moral do mundo ocidental. Os valores que te foram ensinados advêm do Cristianismo - seja dos Mandamentos, seja de textos religiosos. Sem eles, viveríamos num mundo completamente diferente, e tenho a certeza que nem sempre isso seria algo benéfico, até porque se é verdade que a Igreja tem vários conceitos ultrapassados, não é menos verdade que sem ela provavelmente iríamos assumir a traição como algo completamente indiferente, não iríamos dar o mesmo valor que damos ao casamento/união de duas pessoas, entre vários outros aspetos a nível moral. Além de que, como já foi dito, a Igreja é responsável por imensos feitos, mesmo atualmente.

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há 16 minutos, Ruben Fonseca disse:

Pegar em exemplos extremos e assumir isso como a posição oficial da Igreja, quando tal está longe de ser verdade, é o mesmo que dizeres que todos os homossexuais são bichas só porque existem paradas gay.

Por muito que desgostes, a verdade é que os valores cristãos fazem parte da nossa sociedade, independentemente de seres ateu ou não. São, de facto, o pilar moral do mundo ocidental. Os valores que te foram ensinados advêm do Cristianismo - seja dos Mandamentos, seja de textos religiosos. Sem eles, viveríamos num mundo completamente diferente, e tenho a certeza que nem sempre isso seria algo benéfico, até porque se é verdade que a Igreja tem vários conceitos ultrapassados, não é menos verdade que sem ela provavelmente iríamos assumir a traição como algo completamente indiferente, não iríamos dar o mesmo valor que damos ao casamento/união de duas pessoas, entre vários outros aspetos a nível moral. Além de que, como já foi dito, a Igreja é responsável por imensos feitos, mesmo atualmente.

Se  a Igreja tivesse poder (ainda bem que já não tem), coisas tão simples como o divórcio, aborto e infidelidade seriam criminalizadas ainda. E o extremismo é da Igreja, que ainda defende isso, não é meu. Que culpa tenho eu que a Igreja seja contra todas essas coisas?! Até contra o uso de contracepção a Igreja é contra, agora imagina o número de DST's que haveriam por aí...

Além do mais, os ensinamentos de Jesus são uma coisa, e a Igreja em si é outra. Eu acho que os ensinamentos de Jesus são bons em termos filosóficos e foi um homem muito a frente do seu tempo.

Além do mais, a Igreja Católica não seguiu os ensinamentos mais básicos de Jesus Cristo. Se tivesse, coisas como as Cruzadas, a Inquisição, perseguições religiosas, apoio a Escravatura e a ditaduras, nunca teriam acontecido.

Editado por Forbidden
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há 1 minuto, Forbidden disse:

Se  a Igreja tivesse poder (ainda bem que já não tem), coisas tão simples como o divórcio, aborto e infidelidade seriam criminalizadas ainda. E o extremismo é da Igreja, que ainda defende isso, não é meu. Que culpa tenho eu que a Igreja seja contra todas essas coisas?! Até contra o uso de contracepção a Igreja é contra, agora imagina o número de DST's que haveriam por aí...

Se a Igreja nunca tivesse tido poder, teríamos divórcios tipo as Kardashians, abortos uma vez por mês (já é mau o suficiente que não existam qualquer tipo de taxas moderadoras e que sejam os nossos impostos a cobrir totalmente abortos voluntários) e a infidelidade ainda seria levada menos a sério do que já é atualmente. Mais uma vez, o facto da igreja seja contra isso não nega que a sua influência, até mesmo nessas matérias, é benéfica. Não tenho dúvidas nenhumas que a reflexão que se faz nessas matérias (exceto a da contracepção, mas a matéria da contracepção não pode ser analisada per se porque está ligada a outras matérias como masturbação e procriação) se deve à Igreja e que sem a sua influência levaríamos certos aspetos morais bem menos a sério.

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há 1 minuto, Forbidden disse:

Se  a Igreja tivesse poder (ainda bem que já não tem), coisas tão simples como o divórcio, aborto e infidelidade seriam criminalizadas ainda. E o extremismo é da Igreja, que ainda defende isso, não é meu. Que culpa tenho eu que a Igreja seja contra todas essas coisas?! Até contra o uso de contracepção a Igreja é contra, agora imagina o número de DST's que haveriam por aí...

Segundo os ensinamentos da Igreja não haveria DST's porque as pessoas só teriam relações sexuais com uma pessoa durante a vida (após o casamento, com o cônjuge). Não haveria promiscuidade nem comportamentos de risco com pessoas estranhas.

E a Igreja não tem poder? Pode não ter poder institucional (pelo menos como tinha) e eu posso não ser presa ou considerada louca por trair o meu marido ou querer fazer um aborto, mas não tenhas dúvida alguma de que a Igreja tem poder na forma como pensas. Mesmo que sejas alguém que hoje está afastado da Igreja (ou seja, és o tal "não praticante") ou que não tenhas tido uma educação religiosa de todo, muito provavelmente achas que um aborto não se deve fazer levianamente e a infidelidade não é uma coisa muito boa. E porquê? Porque a sociedade em que estamos inseridos vincula esses valores, que por sua vez foram transmitidos pela Igreja.

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Eu não tenho nenhuma qualquer religião, identifico-me apenas com a religião budista e tenho aprofundar o meu conhecimento sobre alguns seus ensinamentos, e acho que a Igreja Católica é um antro de negócios sujos sinceramente, mas atenção, falo da Igreja enquanto instituição e não da religião cristã, aí sim falamos do seu sentido profundo e verdadeiro. Foi a religião que fez enormes feitos, religião enquanto fé e união. 

Eu, por exemplo, não me revejo nos festejos da Páscoa, Natal, etc., para mim são completamente indiferentes existirem ou não, bem como o casamento, não me diz nada, nem tenho intenções de o fazer. Mas como dizia, sigo uma fé mais pessoal, não gosto de convenções e acho que cada vez mais é assim e ainda bem que o seja. Assim, cada um tem a livre vontade de pensar como quer e de não ser levado numa fé conjunta da qual pode não acreditar. Até porque a maior parte das pessoas que vão às igrejas enchem-se de rezas de boca e não mexem as mãos para o que realmente interessa. 

Falta ação, mãos no terreno, ajudar, ser solidário, estar lá, estar presente, independentemente da religião ou das crenças pessoais que se tenham. Eu respeito tudo, desde que a fé individual ou conjunta seja para atingir qualquer tipo de bondade, inter ajuda e união. 

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há 3 horas, Jenny disse:

Segundo os ensinamentos da Igreja não haveria DST's porque as pessoas só teriam relações sexuais com uma pessoa durante a vida (após o casamento, com o cônjuge). Não haveria promiscuidade nem comportamentos de risco com pessoas estranhas.

E a Igreja não tem poder? Pode não ter poder institucional (pelo menos como tinha) e eu posso não ser presa ou considerada louca por trair o meu marido ou querer fazer um aborto, mas não tenhas dúvida alguma de que a Igreja tem poder na forma como pensas. Mesmo que sejas alguém que hoje está afastado da Igreja (ou seja, és o tal "não praticante") ou que não tenhas tido uma educação religiosa de todo, muito provavelmente achas que um aborto não se deve fazer levianamente e a infidelidade não é uma coisa muito boa. E porquê? Porque a sociedade em que estamos inseridos vincula esses valores, que por sua vez foram transmitidos pela Igreja.

Não concordo a 100% com o que dizes, porque, por exemplo, eu acho que a infidelidade é algo horrivel, não por influência da Igreja, mas sim porque é algo estúpido e imaturo. Quando uma pessoa está farta da outra, deve de ter uma conversa com o parceiro e acabar tudo, não é coleccionar amantes e depois voltar para os braços do parceiro como se nada fosse. E isto não foi a Igreja que me ensinou/influenciou a pensar assim. Quanto à questão do aborto, para mim não é uma questão que se ponha. Eu acho que o aborto é sempre uma opção viável, não me parece que haja grandes impedimentos a nível ético, porque do ponto de vista científico, trata-se de um amontado de células que é destruído e não é mais grave do que tomar uma antibiótico ou um antifúngico para destruir células. Mas esta é a visão racional que eu tenho do aborto e que como em tudo, há quem concorde e quem discorde. Nunca deixei que a Igreja influenciasse o meu pensamento. Essa questão das DST é uma utopia, porque isso nunca vai acontecer a 100% (ou seja, 100% dos casais serem fiéis). A Igreja não tem moral para educar em nada, ou para transmitir valores, porque os próprios padres cometeram/cometem os maiores pecados, o de pinarem criancinhas. 

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há 3 horas, Jenny disse:

Segundo os ensinamentos da Igreja não haveria DST's porque as pessoas só teriam relações sexuais com uma pessoa durante a vida (após o casamento, com o cônjuge). Não haveria promiscuidade nem comportamentos de risco com pessoas estranhas.

E a Igreja não tem poder? Pode não ter poder institucional (pelo menos como tinha) e eu posso não ser presa ou considerada louca por trair o meu marido ou querer fazer um aborto, mas não tenhas dúvida alguma de que a Igreja tem poder na forma como pensas. Mesmo que sejas alguém que hoje está afastado da Igreja (ou seja, és o tal "não praticante") ou que não tenhas tido uma educação religiosa de todo, muito provavelmente achas que um aborto não se deve fazer levianamente e a infidelidade não é uma coisa muito boa. E porquê? Porque a sociedade em que estamos inseridos vincula esses valores, que por sua vez foram transmitidos pela Igreja.

Claro, e o ser humano vai seguir isso... eu acho abominável que a Igreja seja contra a concepção, ajudando a que se espalhem DST's, principalmente em paises menos desenvolvidos, ou em pessoas mais crédulas. Depois apanham doenças porque "ah, não podemos usar preservativos porque vai contra os preceitos da Santa Igreja", ou mulheres ficam grávidas sem terem condições de terem os filhos. Mas com isso a Igreja não se preocupa...

A Igreja já não tem poder político desde o fim do Estado Novo (e a aliança mesquinha da Igreja com a ditadura mostra bem quais são os "valores" que defendem, que vão em tudo contra os valores que Jesus pregava). O poder que lhes resta agora é o da influencia, e esse está cada vez mais fraco até porque as pessoas abriram os olhos e viram que aquilo que a Igreja dizia era uma fantochada e o que eles queriam era  apenas controlar comportamentos para manterem o seu poder.

Sim, eu nasci numa sociedade com valores judaico-cristãos, nunca neguei isso. Só não entendo em que isso invalida o que escrevi. Esses valores não são apenas religiosos, são seculares também. "Não mates", "Não roubes", "Não sejas infiel", essas coisas já eram punidas antes do nascimento do Cristianismo, não foi a Igreja que as inventou, ela não tem posse alguma sobre esses valores.

E como apontamento: eu tenho todo o direito de criticar a Igreja quando essa instituição foi responsável por atrasar o nosso pais culturalmente, socialmente, mentalmente e cientificamente, primeiro com a Inquisição e depois com a aliança com a ditadura salazarista. Nós estamos aos poucos a nos libertarmos das amarras da Igreja e a conseguir ultrapassar esse atraso de séculos que nos foi impingido.

Editado por Forbidden
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há 4 horas, Ruben Fonseca disse:

Pegar em exemplos extremos e assumir isso como a posição oficial da Igreja, quando tal está longe de ser verdade, é o mesmo que dizeres que todos os homossexuais são bichas só porque existem paradas gay.

Por muito que desgostes, a verdade é que os valores cristãos fazem parte da nossa sociedade, independentemente de seres ateu ou não. São, de facto, o pilar moral do mundo ocidental. Os valores que te foram ensinados advêm do Cristianismo - seja dos Mandamentos, seja de textos religiosos. Sem eles, viveríamos num mundo completamente diferente, e tenho a certeza que nem sempre isso seria algo benéfico, até porque se é verdade que a Igreja tem vários conceitos ultrapassados, não é menos verdade que sem ela provavelmente iríamos assumir a traição como algo completamente indiferente, não iríamos dar o mesmo valor que damos ao casamento/união de duas pessoas, entre vários outros aspetos a nível moral. Além de que, como já foi dito, a Igreja é responsável por imensos feitos, mesmo atualmente.

Hoje em dia há uma clara noção sobre o papel epigenético da traição. Estudos realizados em modelos animais, em que se deletaram alguns genes, comprovaram que há certas partes do DNA que são responsáveis pela monogamia e fidelidade. Não pudemos reduzir tudo à ausência/presença de genes, mas isto serve para demonstrar que algumas noções culturais fazem parte do nosso património genético, havendo até quem alegue que a noção de infidelidade/monogamia, já existiria nos nossos antepassados pré-históricos (que até há algum tempo eram tidos como altamente promíscuos e poligâmicos) - https://www.thecut.com/2016/04/prehistoric-stds-might-explain-monogamy.html    https://www.theguardian.com/science/blog/2015/may/19/equality-and-polyamory-why-early-humans-werent-the-flintstones

 

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há 52 minutos, Mr. Robot disse:

Hoje em dia há uma clara noção sobre o papel epigenético da traição. Estudos realizados em modelos animais, em que se deletaram alguns genes, comprovaram que há certas partes do DNA que são responsáveis pela monogamia e fidelidade. Não pudemos reduzir tudo à ausência/presença de genes, mas isto serve para demonstrar que algumas noções culturais fazem parte do nosso património genético, havendo até quem alegue que a noção de infidelidade/monogamia, já existiria nos nossos antepassados pré-históricos (que até há algum tempo eram tidos como altamente promíscuos e poligâmicos) - https://www.thecut.com/2016/04/prehistoric-stds-might-explain-monogamy.html    https://www.theguardian.com/science/blog/2015/may/19/equality-and-polyamory-why-early-humans-werent-the-flintstones

 

 

Até tu consegues chegar facilmente à conclusão que essas noções culturais dos nossos antepassados pré-históricos correspondem a uma porção completamente insignificante atualmente. Grande parte de África, Médio Oriente, Índia e uma parte do Sudeste Asiático aceita a poligamia. Tal já não acontece na Europa, América do Sul, América do Norte, Austrália - ironicamente, onde o Cristianismo é a religião dominante. Uma grande porção das relações de poligamia acontece em países onde a religião dominante é o Islão. Ora, todos partimos dos mesmos antepassados, por isso as nossas noções culturais atuais não derivam, de forma maioritária, da genética, mas sim da religião. É por isso que duas crianças, uma europeia e outra criada no Médio Oriente, terá uma visão completamente distinta daquilo que é moral ou imoral, apesar de serem ambos seres humanos da mesma espécie. Aquilo que achamos moral e imoral, quer gostes ou não, está intrisecamente ligado à religião e à sua influência na sociedade. Os valores que te foram ensinados, quer gostes ou não, foram os valores cristãos que foram ensinados à enorme maioria da sociedade portuguesa - e do mundo ocidental, na sua generalidade. 

Pegando no caso da infidelidade, por exemplo, tem a sua graça que aches isso como infantil e imaturo e que penses que essas são as únicas razões pelo qual aches que a infidelidade é inaceitável. Questiono-me se estívessemos num país de maioria muçulmana acharias exatamente a mesma coisa. Tenho a certeza que não. 

há 56 minutos, Forbidden disse:

Claro, e o ser humano vai seguir isso... eu acho abominável que a Igreja seja contra a concepção, ajudando a que se espalhem DST's, principalmente em paises menos desenvolvidos, ou em pessoas mais crédulas. Depois apanham doenças porque "ah, não podemos usar preservativos porque vai contra os preceitos da Santa Igreja", ou mulheres ficam grávidas sem terem condições de terem os filhos. Mas com isso a Igreja não se preocupa...

A Igreja já não tem poder político desde o fim do Estado Novo (e a aliança mesquinha da Igreja com a ditadura mostra bem quais são os "valores" que defendem, que vão em tudo contra os valores que Jesus pregava). O poder que lhes resta agora é o da influencia, e esse está cada vez mais fraco até porque as pessoas abriram os olhos e viram que aquilo que a Igreja dizia era uma fantochada e o que eles queriam era  apenas controlar comportamentos para manterem o seu poder.

Sim, eu nasci numa sociedade com valores judaico-cristãos, nunca neguei isso. Só não entendo em que isso invalida o que escrevi. Esses valores não são apenas religiosos, são seculares também. "Não mates", "Não roubes", "Não sejas infiel", essas coisas já eram punidas antes do nascimento do Cristianismo, não foi a Igreja que as inventou, ela não tem posse alguma sobre esses valores.

E como apontamento: eu tenho todo o direito de criticar a Igreja quando essa instituição foi responsável por atrasar o nosso pais culturalmente, socialmente, mentalmente e cientificamente, primeiro com a Inquisição e depois com a aliança com a ditadura salazarista. Nós estamos aos poucos a nos libertarmos das amarras da Igreja e a conseguir ultrapassar esse atraso de séculos que nos foi impingido.

Segundo a Igreja, deves a razão principal de teres sexo é para procriar. Se as relações são monógamas e apenas tens sexo depois do casamento, e se os filhos são vistos como um presente de Deus, usar contraceptivos é, obviamente, uma forma de não os teres, o equivalente a um aborto. É recusares um presente de Deus. Mas claro, vamos analisar as coisas separadamente, mostrando uma clara ignorância no assunto, só porque sim, e depois dizer que é abominável porque isso vai espalhar DSTs, mesmo que seja impossível apanhares uma DST do ar se não andares a correr os becos todos à procura de um homem. :rolleyes: Se ambos os parceiros forem virgens e tiverem relações sexuais apenas após o casamento, não apanhas DST de lado nenhum. E ninguém está aqui a dizer que isso é comum, apenas serve para provar que é isso que a Igreja defende e, que se seguires esses ensinamentos, então não há razão, de facto, para usares contraceptivos. Não é nenhuma falácia.

Outra coisa que também acho engraçado é culparem a igreja pelo atraso em que Portugal ficou ao longo dos séculos, como se isso fosse o único fator pelo qual Portugal tenha ficado para trás em relação ao resto da Europa. A Alemanha é um país bastante religioso, por acaso, e o mesmo se diz do Reino Unido ou até mesmo dos Estados Unidos. Engraçado como eles não ficaram atrasados em relação ao resto do mundo, não é? Se Portugal ficou atrasado em relação aos seus parceiros europeus, aos portugueses o deve. Unicamente. Vais-me dizer que foi a Igreja que nos mandou utilizar todo o ouro do Brasil em monumentos em vez de investi-lo como fizeram os holandeses? Vais-me dizer que foi a Igreja que nos mandou gerir as colónias da maneira como gerimos, sem retirar grande proveito delas e dos recursos que estas tinham, quando comparados ao Reino Unido? Até mesmo a Espanha, com a famosa Inquisição Espanhola, conseguiu tirar mais proveito das suas colónias, que os portugueses. E claro, não vamos esquecer que foi claramente a Igreja que nos levou à ditadura salazarista, até parece que a população, completamente farta do desastre que foi a 1ª República, nem queria essa mesma ditadura, nem a apoiava sequer. :rolleyes: Dizer que a Igreja nos colocou amarras é tem tanto de ridículo, como de ignorância. Ironicamente, foi a Igreja um dos grandes responsáveis pelo reatar de conversações entre os EUA e Cuba e também pela libertação de vários presos políticos e concessões por parte do estado cubano. "Mas... mas... a Igreja só faz coisas más e é unicamente responsável pelo atraso do desenvolvimento".

Esses valores derivam maioritariamente da religião. No caso concreto da poligamia, na altura do Império Romano antes da expansão do Cristianismo, era tolerada. Aliás, a elite romana usava concubinas com frequência. Lá está, a tal noção de infidelidade que, por muito que a queiram pintar de secular, é, na verdade, meramente religiosa - o primeiro imperador romano a proibir a poligamia foi o imperador Constantino, que (surpresa surpresa) marca a grande transição do Império Romano sob o Cristianismo. "Nenhum homem casado deve usar uma concubina durante o casamento".

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há 10 minutos, Ruben Fonseca disse:

Até tu consegues chegar facilmente à conclusão que essas noções culturais dos nossos antepassados pré-históricos correspondem a uma porção completamente insignificante atualmente. Grande parte de África, Médio Oriente, Índia e uma parte do Sudeste Asiático aceita a poligamia. Tal já não acontece na Europa, América do Sul, América do Norte, Austrália - ironicamente, onde o Cristianismo é a religião dominante. Uma grande porção das relações de poligamia acontece em países onde a religião dominante é o Islão. Ora, todos partimos dos mesmos antepassados, por isso as nossas noções culturais atuais não derivam, de forma maioritária, da genética, mas sim da religião. É por isso que duas crianças, uma europeia e outra criada no Médio Oriente, terá uma visão completamente distinta daquilo que é moral ou imoral, apesar de serem ambos seres humanos da mesma espécie. Aquilo que achamos moral e imoral, quer gostes ou não, está intrisecamente ligado à religião e à sua influência na sociedade. Os valores que te foram ensinados, quer gostes ou não, foram os valores cristãos que foram ensinados à enorme maioria da sociedade portuguesa - e do mundo ocidental, na sua generalidade. 

 

Não sei se podes deprezar assim os fatores epigenéticos (eu digo epigenéticos e não somente genéticos) até porque o ADN não é todo 100% igual, os pools genéticos são diferentes em diferentes partes do mundo. E é algo que só agora está a ser estudado. Quanto aos valores, não sei a que valores cristãos te referes, a pessoa mais católica da minha família é o meu pai e raramente falávamos, a minha mãe nunca me transmitiu os valores cristãos,  porque ela própria era desligada da religião.  Eu desliguei-me da religião quando tinha 12 anos e por isso, não tive assim tanta influência religiosa, mas percebo que haja quem tenha sido educado com uma forte presença religiosa, mas pela minha própria experiência, não reconheço essa forte presença da Igreja, no que toca aos Valores. Mesmo pais sem religião,  vão transmitir os mesmos valores aos filhos. 

há 13 minutos, Ruben Fonseca disse:

Até tu consegues chegar facilmente à conclusão que essas noções culturais dos nossos antepassados pré-históricos correspondem a uma porção completamente insignificante atualmente. Grande parte de África, Médio Oriente, Índia e uma parte do Sudeste Asiático aceita a poligamia. Tal já não acontece na Europa, América do Sul, América do Norte, Austrália - ironicamente, onde o Cristianismo é a religião dominante. Uma grande porção das relações de poligamia acontece em países onde a religião dominante é o Islão. Ora, todos partimos dos mesmos antepassados, por isso as nossas noções culturais atuais não derivam, de forma maioritária, da genética, mas sim da religião. É por isso que duas crianças, uma europeia e outra criada no Médio Oriente, terá uma visão completamente distinta daquilo que é moral ou imoral, apesar de serem ambos seres humanos da mesma espécie. Aquilo que achamos moral e imoral, quer gostes ou não, está intrisecamente ligado à religião e à sua influência na sociedade. Os valores que te foram ensinados, quer gostes ou não, foram os valores cristãos que foram ensinados à enorme maioria da sociedade portuguesa - e do mundo ocidental, na sua generalidade. 

Pegando no caso da infidelidade, por exemplo, tem a sua graça que aches isso como infantil e imaturo e que penses que essas são as únicas razões pelo qual aches que a infidelidade é inaceitável. Questiono-me se estívessemos num país de maioria muçulmana acharias exatamente a mesma coisa. Tenho a certeza que não. 

Segundo a Igreja, deves a razão principal de teres sexo é para procriar. Se as relações são monógamas e apenas tens sexo depois do casamento, e se os filhos são vistos como um presente de Deus, usar contraceptivos é, obviamente, uma forma de não os teres, o equivalente a um aborto. É recusares um presente de Deus. Mas claro, vamos analisar as coisas separadamente, mostrando uma clara ignorância no assunto, só porque sim, e depois dizer que é abominável porque isso vai espalhar DSTs, mesmo que seja impossível apanhares uma DST do ar se não andares a correr os becos todos à procura de um homem. :rolleyes: Se ambos os parceiros forem virgens e tiverem relações sexuais apenas após o casamento, não apanhas DST de lado nenhum. E ninguém está aqui a dizer que isso é comum, apenas serve para provar que é isso que a Igreja defende e, que se seguires esses ensinamentos, então não há razão, de facto, para usares contraceptivos. Não é nenhuma falácia.

Outra coisa que também acho engraçado é culparem a igreja pelo atraso em que Portugal ficou ao longo dos séculos, como se isso fosse o único fator pelo qual Portugal tenha ficado para trás em relação ao resto da Europa. A Alemanha é um país bastante religioso, por acaso, e o mesmo se diz do Reino Unido ou até mesmo dos Estados Unidos. Engraçado como eles não ficaram atrasados em relação ao resto do mundo, não é? Se Portugal ficou atrasado em relação aos seus parceiros europeus, aos portugueses o deve. Unicamente. Vais-me dizer que foi a Igreja que nos mandou utilizar todo o ouro do Brasil em monumentos em vez de investi-lo como fizeram os holandeses? Vais-me dizer que foi a Igreja que nos mandou gerir as colónias da maneira como gerimos, sem retirar grande proveito delas e dos recursos que estas tinham, quando comparados ao Reino Unido? Até mesmo a Espanha, com a famosa Inquisição Espanhola, conseguiu tirar mais proveito das suas colónias, que os portugueses. E claro, não vamos esquecer que foi claramente a Igreja que nos levou à ditadura salazarista, até parece que a população, completamente farta do desastre que foi a 1ª República, nem queria essa mesma ditadura, nem a apoiava sequer. :rolleyes: Dizer que a Igreja nos colocou amarras é tem tanto de ridículo, como de ignorância. Ironicamente, foi a Igreja um dos grandes responsáveis pelo reatar de conversações entre os EUA e Cuba e também pela libertação de vários presos políticos e concessões por parte do estado cubano. "Mas... mas... a Igreja só faz coisas más e é unicamente responsável pelo atraso do desenvolvimento".

Esses valores derivam maioritariamente da religião. No caso concreto da poligamia, na altura do Império Romano antes da expansão do Cristianismo, era tolerada. Aliás, a elite romana usava concubinas com frequência. Lá está, a tal noção de infidelidade que, por muito que a queiram pintar de secular, é, na verdade, meramente religiosa - o primeiro imperador romano a proibir a poligamia foi o imperador Constantino, que (surpresa surpresa) foi igualmente o primeiro imperador cristão. "Nenhum homem casado deve usar uma concubina durante o casamento".

A Igreja é a principal responsável da ciência não ter evoluído. O Michia Kaku já reconheceu isso. 

Editado por Faded
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há 16 minutos, Ruben Fonseca disse:

Segundo a Igreja, deves a razão principal de teres sexo é para procriar. Se as relações são monógamas e apenas tens sexo depois do casamento, e se os filhos são vistos como um presente de Deus, usar contraceptivos é, obviamente, uma forma de não os teres, o equivalente a um aborto. É recusares um presente de Deus. Mas claro, vamos analisar as coisas separadamente, mostrando uma clara ignorância no assunto, só porque sim, e depois dizer que é abominável porque isso vai espalhar DSTs, mesmo que seja impossível apanhares uma DST do ar se não andares a correr os becos todos à procura de um homem. :rolleyes: Se ambos os parceiros forem virgens e tiverem relações sexuais apenas após o casamento, não apanhas DST de lado nenhum. E ninguém está aqui a dizer que isso é comum, apenas serve para provar que é isso que a Igreja defende e, que se seguires esses ensinamentos, então não há razão, de facto, para usares contraceptivos. Não é nenhuma falácia.

Outra coisa que também acho engraçado é culparem a igreja pelo atraso em que Portugal ficou ao longo dos séculos, como se isso fosse o único fator pelo qual Portugal tenha ficado para trás em relação ao resto da Europa. A Alemanha é um país bastante religioso, por acaso, e o mesmo se diz do Reino Unido ou até mesmo dos Estados Unidos. Engraçado como eles não ficaram atrasados em relação ao resto do mundo, não é? Se Portugal ficou atrasado em relação aos seus parceiros europeus, aos portugueses o deve. Unicamente. Vais-me dizer que foi a Igreja que nos mandou utilizar todo o ouro do Brasil em monumentos em vez de investi-lo como fizeram os holandeses? Vais-me dizer que foi a Igreja que nos mandou gerir as colónias da maneira como gerimos, sem retirar grande proveito delas e dos recursos que estas tinham, quando comparados ao Reino Unido? Até mesmo a Espanha, com a famosa Inquisição Espanhola, conseguiu tirar mais proveito das suas colónias, que os portugueses. E claro, não vamos esquecer que foi claramente a Igreja que nos levou à ditadura salazarista, até parece que a população, completamente farta do desastre que foi a 1ª República, nem queria essa mesma ditadura, nem a apoiava sequer. :rolleyes: Dizer que a Igreja nos colocou amarras é tem tanto de ridículo, como de ignorância. Ironicamente, foi a Igreja um dos grandes responsáveis pelo reatar de conversações entre os EUA e Cuba e também pela libertação de vários presos políticos e concessões por parte do estado cubano. "Mas... mas... a Igreja só faz coisas más e é unicamente responsável pelo atraso do desenvolvimento".

Esses valores derivam maioritariamente da religião. No caso concreto da poligamia, na altura do Império Romano antes da expansão do Cristianismo, era tolerada. Aliás, a elite romana usava concubinas com frequência. Lá está, a tal noção de infidelidade que, por muito que a queiram pintar de secular, é, na verdade, meramente religiosa - o primeiro imperador romano a proibir a poligamia foi o imperador Constantino, que (surpresa surpresa) marca a grande transição do Império Romano sob o Cristianismo. "Nenhum homem casado deve usar uma concubina durante o casamento".

E que tal aplicar essa lógica no mundo real e não numa suposta utopia que nunca existiu onde ninguém se trai? Não entendo onde pretendes chegar quando obviamente que as pessoas traem, é essa a realidade, e não usar contracepção propaga doenças.  Portanto essa ideia da Igreja é abominável porque pessoas ficam doentes por causa disso, principalmente pessoas sem educação e que se guiam pelas tolices que a Igreja diz. Complicas aquilo que é tão simples de entender...

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há 1 minuto, Mr. Robot disse:

Não sei se podes deprezar assim os fatores epugenéticos, até porque o ADN não é todo 100% igual, os pools genéticos são diferentes em diferentes partes do mundo. E é algo que só agora está a ser estudado. Quanto aos valores, não sei a que valores cristãos te referes, a pessoa mais católica da minha família é o meu pai e raramente falávamos, a minha mãe nunca me transmitiu os valores cristãos,  porque ela própria era desligada da religião.  Eu desliguei-me da religião quando tinha 12 anos e por isso, não tive assim tanta influência religiosa, mas percebo que haja quem tenha sido educado com uma forte presença religiosa, mas pela minha própria experiência, não reconheço essa forte presença da Igreja, no que toca aos Valores. Mesmo pais sem religião,  vão transmitir os mesmos valores aos filhos. 

A maneira como somos educados está bastante relacionada com o lugar em que vivemos, que, por sua vez, está bastante relacionada com a religião maioritária desse lugar - seja esse lugar uma casa, um bairro, uma cidade ou um país. É inegável. Por muito que o ADN não seja 100% igual em diferentes partes do mundo, a verdade é que podes fazer exatamente a mesma experiência no mesmo local e terás os mesmos resultados. Uma muçulmano considera imoral beber álcool, um cristão já não. Isso não tem nada a ver com fatores epugenéticos, tem a ver com a influência religiosa que lhe foi transmitida pelos pais e/ou pela sociedade em geral.

Independentemente dos teus pais serem ou não ligados da religião, ou de estares ou não ligado da religião, esses valores cristãos foram-te transmitidos. Que aceites ou não isso, isso já é uma história completamente diferente. Uma pessoa não acha, ao acaso, que ser infiel é moralmente questionável porque é "infantil", nem vão ser os fatores epugenéticos dos teus antepassados de há milhares de milhões de anos que te vão clarificar isso, ou influenciar isso. A Igreja tem bastante influência, até mesmo naqueles que se dizem ateus. Os valores cristãos irão continuar a ser transmitidos aos filhos de casais ateus, e assim sucessivamente. Eles não apareceram ao acaso.

há 2 minutos, Forbidden disse:

E que tal aplicar essa lógica no mundo real e não numa suposta utopia que nunca existiu onde ninguém se trai? Não entendo onde pretendes chegar quando obviamente que as pessoas traem, é essa a realidade, e não usar contracepção propaga doenças.  Portanto essa ideia da Igreja é abominável porque pessoas ficam doentes por causa disso, principalmente pessoas sem educação e que se guiam pelas tolices que a Igreja diz. Complicas aquilo que é tão simples de entender...

Bom saber que não trair alguém durante uma relação é uma utopia. Devo ter escapado do mundo real nos momentos em que tive relações amorosas com outras pessoas.

E não, não estou a complicar nada. Estou apenas a dizer que não é nenhuma falácia aquilo que a Igreja diz. Nem é nenhuma utopia. Lá porque 99% das pessoas atualmente tenham relações antes do casamento, não implica que seja impossível que existam pessoas que tenham relações amorosas apenas após o casamento e que não usem preservativo porque são casados e se tiverem filhos irão considerar isso como uma bênção de Deus. Vais-me dizer que isso é uma utopia e que não existem pessoas que pensam dessa maneira?

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