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Festival Eurovisão da Canção 2020


Ruben

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agora mesmo, JDaman disse:

2005 está marrado de erros de produção. Aquilo é completamente amador. Desde esquecerem-se de colocar os nomes dos autores da música, até mesmo a esquecerem-se de colocar o nome das próprias músicas até segmentos acerca da meia-final onde cortaram parte da imagem à chapada para 4:3 e se nota planos cortados, até a planos que são complemente descontextualizados durante as actuações, com cortes à bruta. Ainda bem que em 2017 melhoraram isso.

Sim, repleto de erros. Acho que Portugal não passou à final por causa dessa mesma razão. Os microfones dos representantes portugueses estavam cheios de falhas. A Luciana Abreu via-se que se estava a esgoelar e não dava para ouvir nada (o que dava a sensação de falta de fôlego, o que não era verdade). Provavelmente nem deixaram que Portugal repetisse a atuação, pois admitiriam as falhas da organização. De qualquer forma, foi pena. A música até era moderna, os cantores eram competentes e foi uma das únicas atuações portuguesas com dançarinos e coreografia. A RTP ainda tentou meia dúzia de vezes levar coisas que fugissem às baladas habituais, mas todas correram incrivelmente mal (a de 2005 não era extraordinária, mas as falhas técnicas ditaram o fracasso - embora tenhamos levado 12 pontos da Holanda ou Bélgica -, a de 2006 foi um desastre, a de 2007 foi nem bom nem mau).

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há 3 minutos, AGUI disse:

Sim, repleto de erros. Acho que Portugal não passou à final por causa dessa mesma razão. Os microfones dos representantes portugueses estavam cheios de falhas. A Luciana Abreu via-se que se estava a esgoelar e não dava para ouvir nada (o que dava a sensação de falta de fôlego, o que não era verdade). Provavelmente nem deixaram que Portugal repetisse a atuação, pois admitiriam as falhas da organização. De qualquer forma, foi pena. A música até era moderna, os cantores eram competentes e foi uma das únicas atuações portuguesas com dançarinos e coreografia. A RTP ainda tentou meia dúzia de vezes levar coisas que fugissem às baladas habituais, mas todas correram incrivelmente mal (a de 2005 não era extraordinária, mas as falhas técnicas ditaram o fracasso - embora tenhamos levado 12 pontos da Holanda ou Bélgica -, a de 2006 foi um desastre, a de 2007 foi nem bom nem mau).

A das Nonstop de 2006 é um completo desastre. Aquele arranjo até incrivelmente mau que até parece mentira chamar pop àquilo, tendo em conta o que se vinha fazendo em música pop na altura. A música parecia saída de um FdC com cheiro a mofo do início dos 2000. Mal por mal, o júri devia ter escolhido a "Sei quem sou", que ficou empatada com essa coisa das Nonstop. Essa dos 2B de 2005 estava uns bons pontos acima do que veio no a seguir e adequava-se melhor à época.

Já 2007, lol Emanuel. Ainda bem que não passámos à final, se não era provável que no ano seguir as pessoas se borrifassem de alto para algo como a "Senhora do Mar".

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há 9 horas, JDaman disse:

Já 2007, lol Emanuel. Ainda bem que não passámos à final, se não era provável que no ano seguir as pessoas se borrifassem de alto para algo como a "Senhora do Mar".

Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Isso é como dizer que em 2012 só escolhemos a "Vida minha" porque em 2011 escolhemos os Homens da Luta. A "Senhora do Mar" teria sempre vencido em 2008 tendo em conta o resto das canções em competição no FdC desse ano (e além disso a Vânia é da Madeira, o que normalmente ajuda bastante nas votações).

P.S.: E ainda havia o hype dela ter vencido a Operação Triunfo.

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há 2 horas, Jenny disse:

Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Isso é como dizer que em 2012 só escolhemos a "Vida minha" porque em 2011 escolhemos os Homens da Luta. A "Senhora do Mar" teria sempre vencido em 2008 tendo em conta o resto das canções em competição no FdC desse ano (e além disso a Vânia é da Madeira, o que normalmente ajuda bastante nas votações).

P.S.: E ainda havia o hype dela ter vencido a Operação Triunfo.

Compreendo o teu ponto de vista, mas infelizmente o que vejo das selecções do ESC é: "Fizemos algo que funciona, então bota repetir isso de novo." Basta a ver a panca da Finlândia durante dois anos com rock e metal no pós-Lordi.

Agora, haveria a probabilidade de termos à mesma "Senhora do Mar" no ano a seguir, até porque a música destacava-se muito bem do resto do FdC desse ano, o que também aconteceria se de repente fosse tudo Emanuel-lookalike.

E continua a ser das maiores injustiças no ESC a meu ver. Ainda ontem revi a performance dela na final e aquilo é simplesmente arrepiante. Como é que aquilo ficou em 13º vai ser para sempre uma das grandes questões da humanidade. Um pouco como acho exagerado termos tido entradas pós-Homens da Luta que ficaram fora da final em anos onde muitas vezes o vencedor estava mais definido ou um número de entradas nem era nada aí por além.

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há 32 minutos, JDaman disse:

E continua a ser das maiores injustiças no ESC a meu ver. Ainda ontem revi a performance dela na final e aquilo é simplesmente arrepiante. Como é que aquilo ficou em 13º vai ser para sempre uma das grandes questões da humanidade. Um pouco como acho exagerado termos tido entradas pós-Homens da Luta que ficaram fora da final em anos onde muitas vezes o vencedor estava mais definido ou um número de entradas nem era nada aí por além.

Acredito que, se nesse ano tivesse existido voto do júri, Portugal tinha ficado com melhor classificação.

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há 20 minutos, Televisão 10 disse:

Acredito que, se nesse ano tivesse existido voto do júri, Portugal tinha ficado com melhor classificação.

Ou então ainda tinha ficado pior porque o júri tinha dado muitos pontos à Suécia, que passaria do 18º lugar para o top 10, e em vez de 13º ainda tínhamos ficado em 14º! :clown:

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há 2 horas, Jenny disse:

Ou então ainda tinha ficado pior porque o júri tinha dado muitos pontos à Suécia, que passaria do 18º lugar para o top 10, e em vez de 13º ainda tínhamos ficado em 14º! :clown:

Acho que nesse ano a Suécia passou à final devido a escolha do júri, por isso, nem ficaria chocado se isso acontecesse. Ficou em 12º na semi-final, atrás do techno azeiteiro da Bulgária. Lembro-me de há uns anos ter apanhado um clip daqueles programas de antevisão que fazem na SVT e uma das "comentadoras" gozou forte e feio com a "Senhora do Mar" e disse que música não tinha hipótese de passar à final. A ironia do destino...

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A UER tem intenção de honrar as 41 canções em formato de programação alternativa e não-competitiva...:

https://eurovision.tv/story/intention-to-honour-eurovision-2020-songs-artists

... confirmando ao mesmo tempo que as canções de 2020 não transitarão para a edição de 2021 devido às regras do concurso em si

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agora mesmo, LAboy 456 disse:

... confirmando ao mesmo tempo que as canções de 2020 não transitarão para a edição de 2021 devido às regras do concurso em si

Enfim, para situações excecionais deveriam ser abertas regras excecionais. Tantos artistas que colocam o trabalho inteiro de uma vida profissional numa música para a Eurovisão e, por um azar do destino, veem o seu trabalho deitado fora, sem saberem sequer se terão uma 2ª oportunidade de representar o seu país no ano seguinte (e, além de uma 2ª oportunidade, é necessário fazer o mesmo trabalho todo de novo). E não me admiraria que houvesse uns autoplágios dos artistas desta edição que também forem participar na próxima.

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Sinceramente, eu continuo a achar que teria sido possível adiar o evento para o outono, nem que a edição do ano seguinte fosse também um pouco mais tarde para que o anfitrião de 2021 tivesse tempo para organizar.

Além de ser injusto para quem iria participar este ano, é também um prejuízo para as várias emissoras, algumas delas já com bastantes dificuldades. Em alguns casos, como a Bulgária, em que perderam o patrocínio que financiava a participação na competição, pode constituir uma potencial desistência da edição de 2021.

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há 51 minutos, Ruben Fonseca disse:

Cancelem o JESC e façam o ESC na sua vez, que ninguém vai sentir falta das crianças  :clown: 

Sugestão:

  • Novembro 2020: Eurovisão 2020 em Roterdão em vez do JESC
  • Maio 2021: Eurovisão 2021 na Polónia (país que ganhou o JESC no ano passado)
  • Maio 2022: Eurovisão 2022 no país que ganhou em 2020

Muita viagem na maionese? :cryhappy:

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há 4 minutos, Filipe Simões disse:

Sugestão:

  • Novembro 2020: Eurovisão 2020 em Roterdão em vez do JESC
  • Maio 2021: Eurovisão 2021 na Polónia (país que ganhou o JESC no ano passado)
  • Maio 2022: Eurovisão 2022 no país que ganhou em 2020

Muita viagem na maionese? :cryhappy:

Então e o país que ganha em 2021 organiza quando?

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há 5 minutos, Filipe Simões disse:

Sugestão:

  • Novembro 2020: Eurovisão 2020 em Roterdão em vez do JESC
  • Maio 2021: Eurovisão 2021 na Polónia (país que ganhou o JESC no ano passado)
  • Maio 2022: Eurovisão 2022 no país que ganhou em 2020

Muita viagem na maionese? :cryhappy:

Fora de brincadeiras, mas em novembro já seria muito tarde e o país vencedor não teria tempo de preparar a edição do próximo ano. Mesmo que fosse escolhido um país para 2021, seria injusto para quem vencesse a Eurovisão desse ano e depois ficava um pouco confuso se fosse o país que ganhou em 2020 organizar em 2022 e assim sucessivamente.

De resto, concordo com o que já foi dito aqui. Houve países que gastaram já imenso dinheiro para ter uma canção para este ano. Além disso, é demasiado mau pensar que a Bulgária (que podem nem participar em 2021), a Islândia ou a Lituânia tinham aqui uma chance única de poderem, quiçá, vencer pela primeira vez. A Suíça podia ter ainda um melhor resultado que em 2019. E sim, até podem ter a chance de apresentarem uma música melhor em 2021, mas podem também apresentar algo bem pior. Como já disse aqui antes, ficava extremamente frustrado se isto acontecesse em 2017 e não fosse possível levar Amar Pelos Dois à Eurovisão, potencialmente acabando com as nossas chances de uma 1ª vitória.

Entendo que a EBU não queira um ESC com uma mistura de 2020 e 2021. Mas isto só demonstra a confusão que deu o cancelamento disto. Sim, há contratos, há todo um aparato que nós não fazemos a mínima ideia e sim, não sabemos quando isto vai passar. No entanto, era assim tão impossível esperar por uma altura mais tardia? Apesar de entender as razões, haverá sempre um lado que não consegue lidar com este cancelamento. :haha: Espero que tenhamos, pelo menos, um álbum com as músicas de 2020. Merecemos isso.

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Adiar o concurso era, simplesmente, logisticamente impossível.

Não se sabe quando é que a pandemia acaba. É provável as coisas acabarem por abril/maio mas isso não é de todo certo, sobretudo porque nem todos os países Europeus estão a tomar as medidas drásticas que Portugal está a tomar, e nesse leque de países inclui-se a própria Holanda. É bem possível que haja uma segunda onda de transmissão por causa disso, e já há modelos matemáticos que dizem que isso pode ocorrer em Agosto/Setembro. Por isso seria sempre uma incerteza muito grande estar a adiar-se para setembro/outubro. Tinham que remarcar a arena (o que só por si custa uns 5-6 milhões de euros) e todas as outras infraestruturas requeridas para o festival, desde euroclub, ao local da welcome party, etc. Já imaginaram se adiavam as coisas para setembro, ficava tudo marcado, e depois tinha que ser tudo adiado outra vez por causa de uma segunda onda? Os processos que a EBU e a AVROTROS não teriam em cima, até de hoteis e tudo.
Além disso, os concorrentes também não iam poder ficar todos na mão sem saber o que fazer até setembro, sem saber se podiam fazer outros concertos, acordar novos patrocínios, focar-se em novos álbuns, etc. Isto para não falar das empresas de produção, de lighting e afins, algumas que iriam ficar com o ano todo dedicado a um evento que depois nem ia acontecer. Esqueçam, é demasiado arriscado.

Quanto ás músicas de 2020 participar em 2021, isso também seria só ridículo. Daqui a um ano já ninguém vai querer saber destas músicas, nem os fãs. Mesmos os casuais, que se preocupam no mínimo com as músicas que os seus países escolhem, iriam querer saber. Parecendo que não a época das finais nacionais e das seleções em janeiro-março é o que relembra às pessoas que a Eurovisão existe, e sem isso ninguém ia ter interesse, sobretudo se a música do seu próprio país já é conhecida há um ano. O próprio Alex dos Hooverphonic disse hoje que era parvo a "Release Me" participar em 2021, por essa altura seria "old news", e que está entusiasmado por escrever uma nova música (que aparentemente vai ser uptempo btw)
Claro que custa perder pérolas que possivelmente iam ganhar (para mim custa perder a Bulgária, a Suiça, a Lituânia, etc). Mas olhem, é o que é, isto é uma situação completamente excepcional.

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há 3 horas, LAboy 456 disse:

A UER tem intenção de honrar as 41 canções em formato de programação alternativa e não-competitiva...:

https://eurovision.tv/story/intention-to-honour-eurovision-2020-songs-artists

... confirmando ao mesmo tempo que as canções de 2020 não transitarão para a edição de 2021 devido às regras do concurso em si

Yay! Já não vamos ser envergonhados!

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há 4 horas, DanielLuis disse:

Adiar o concurso era, simplesmente, logisticamente impossível.

Não se sabe quando é que a pandemia acaba. É provável as coisas acabarem por abril/maio mas isso não é de todo certo, sobretudo porque nem todos os países Europeus estão a tomar as medidas drásticas que Portugal está a tomar, e nesse leque de países inclui-se a própria Holanda. É bem possível que haja uma segunda onda de transmissão por causa disso, e já há modelos matemáticos que dizem que isso pode ocorrer em Agosto/Setembro. Por isso seria sempre uma incerteza muito grande estar a adiar-se para setembro/outubro. Tinham que remarcar a arena (o que só por si custa uns 5-6 milhões de euros) e todas as outras infraestruturas requeridas para o festival, desde euroclub, ao local da welcome party, etc. Já imaginaram se adiavam as coisas para setembro, ficava tudo marcado, e depois tinha que ser tudo adiado outra vez por causa de uma segunda onda? Os processos que a EBU e a AVROTROS não teriam em cima, até de hoteis e tudo.
Além disso, os concorrentes também não iam poder ficar todos na mão sem saber o que fazer até setembro, sem saber se podiam fazer outros concertos, acordar novos patrocínios, focar-se em novos álbuns, etc. Isto para não falar das empresas de produção, de lighting e afins, algumas que iriam ficar com o ano todo dedicado a um evento que depois nem ia acontecer. Esqueçam, é demasiado arriscado.

As implicações do vírus nunca serão apenas até abril/maio. Controlos terão de ser feitos sistematicamente para lá de 2020 para evitar que aconteça um ressurgimento de casos. Basta só pensar que um ressurgimento de casos na Ásia é extremamente fácil de acontecer se uma pessoa que vem de um país europeu ou até mesmo dos EUA, onde o vírus continua a espalhar-se a grande velocidade, for parar a Wuhan, a Macau, etc. Por isso, a segunda onda ainda é para já algo pouco claro. Eventualmente, a vida normal tem de regressar e, a não ser que algo de extraordinário aconteça, assim que o vírus começa a estar controlado (o que seguindo os modelos será para maio), é o que vai acontecer a nível doméstico. Claro que a nível internacional terão de ser tomadas precauções, mas isso vai continuar a extender-se por muito mais tempo.

Dito isto, não acho que seja assim tão logisticamente impossível quanto dizes. Não há assim tantas discussões a ocorrer entre maio, assim que um país ganha e aceita a organização, e outubro, que é quando começamos a ter novidades concretas acerca da escolha da cidade anfitriã, entre outros detalhes. E mesmo que houvesse, poderiam adiar o ESC 2021 para finais de maio ou até início de junho, o que não seria nenhuma novidade, e daria algum tempo extra para o país vencedor em 2020.

Todos esses processos que tu referes são baseados numa onda hipotética. Não havendo onda nenhuma, mesmo países com regras mais relaxadas a nível de controlo da propagação teriam, em setembro, controlado suficientemente o vírus para organizar de forma mais calma. O dinheiro que se perdia comparado ao dinheiro que se perdeu com o cancelamento acabaria por ser menor, porque pelo menos haveria algum retorno em 2020. Quanto aos cantores, empresas de produção, etc, não estão em situações diferentes que todas as outras empresas, seja de que área for. Não há garantias de nada agora. Porque razão não poderiam alterar os contratos acordados para setembro e porque razão já o poderiam em maio de 2021? Eu entendo que setembro seja um prazo menor e há muita incerteza neste momento, entendo todas as razões inerentes à segurança da produção, etc, mas parece-me precipitado que, em março, tenham tomado uma decisão tão drástica quando tudo nos leva a querer que em setembro a situação já esteja controlada (o que não quer dizer resolvida, pois isso irá bem para lá de 2020).

---

Entretanto, parece que vamos ter CD: https://escxtra.com/2020/03/21/eurovision-2020-cd-release/ :D 

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