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Notícias TVI


Titinha
Mensagem adicionada por Ruben,

Temas a abordar neste tópico:

- Informações referentes ao canal como um todo, não a respeito de um dos seus profissionais;
- Mudanças nos cargos de diretor ou noutros cargos relevantes.

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Fiquei sem reacção quando li os comunicados hoje de manhã. Foi um choque. Apesar das notícias, nunca me passou pela cabeça que fosse verdade (é como a história do Benfica!!!). E, posso dizer, apanhou todos de surpresa dentro da TVI. Houve choro todo o dia... E o Moniz, à tarde, fez questão de se ir despedir de todos, um por um.

Em relação a quem o substitui, as coisas deverão manter-se... mas, no final do ano, muita coisa pode mudar!

Quando se colocou quase como certa a saída do Moniz,a imprensa começou a adiantar que quem iria concerteza substituí-lo seria o seu «braço direito»,o Pedro Soares.

Mas não foi, o que coloca de lado que a Prisa esteja interessada em manter a linha do Moniz.Por enquanto será a que está traçada...mas muitas coisas vão mudar.

Quanto à Manuela Moura Guedes, fontes da estação disseram que ela se vai sentir isolada, devido ao seu mau feitio e que não é nada querida na administração e na redacção e que dificilmente os espanhóis a deixarão a ter presença no ecrã.

Basta ver como eles a retiraram assim que compraram a TVI, deixando-a fora 3 anos.

-- Quinta, 06 Ago 2009 22:03 --

A notícia caiu que nem uma bomba, quando soube!

Digam o que disseram, O José Eduardo Moniz foi o único indivíduo a conseguir erguer a TVI e colocá-la no patamar mais cobiçado pelas estações de televisão! Está de parabéns pelo que fez!

Agora que ele saiu é que a TVI vai começar a "cair". :/

Ruben, 2 perguntas:

1-Achas que se o MOniz fosse realmente bom,o Pais do Amaral vendia a Media Capital aos espanhóis sem lhe dizer absolutamente nada e tentava a sua rescisão na TVI, logo que o negócio foi terminado, não lhe «passando sequer «cartuxo» na festa da despedida, ignorando-o por completo?

2- Achas que se os espanhóis lhe reconhecessem valor, o contrariavam tirando a Moura Guedes do ecrã, contra a sua vontade? Que criavam, também contra a sua vontade, o departamento da informação, separando-o desse poder? Que o afastavam da TVI, desembolsando 3 milhões de euros?

O Moniz conseguiu audiências, não pela criatividade, mas gastando rios de dinheiro em todos os futebóis caríssimos, e em tudo o mais sem olhar a despesas. Foi copiando aqui...copiando ali...

Foi isso que cansou o Pais do Amaral, que despachou a TVI em segredo...e cansou também a Prisa, que não aguentou!

Quando numa família, um membro gasta desmesuradamente o que tem e não tem...torna-se incómodo e um motivo de mau-estar para o resto da família.

Reconheço apenas uma qualidade a Moniz: tinha muita prática, que ganhou nos muitos anos(8), em que andou a «apanhar bonés», batido pela SIC.

E como a «Ética» não era coisa que ele usasse...procedia de uma maneira selvagem.

Mas bom, ele não era, pois foi sempre despachado...até da RTP, onde ele deitou as finanças abaixo!.

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O Moniz conseguiu audiências, não pela criatividade, mas gastando rios de dinheiro em todos os futebóis caríssimos, e em tudo o mais sem olhar a despesas. Foi copiando aqui...copiando ali...

Quanto às questões de dinheiro gasto, isso não sei de nada, mas não concordo quando dizes que o Moniz não conseguiu audiências pela criatividade. Foi ele que deu início à ficção de qualidade, sempre a melhorar tanto a nível de imagem, quanto ao nível das interpretações por parte dos actores. Também a aposta no Big Brother foi algo nunca antes visto em Portugal, o que mostra que houve e há criatividade na TVI, por isso não compreendo porque dizes que não há criatividade naquilo que Moniz fez.

Quanto aos futebóis, todas as estações de TV gastaram rios de dinheiro. Por exemplo a SIC e a transmissão do mundial. Com certeza que não foi barato e, no entanto, lembro-me que a novela "Ninguém como tu" ganhava ao futebol.

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Moniz influencia o mercado

Subida das acções da Media Capital e da Impresa foi o primeiro resultado directo da saída do responsável da TVI

As empresas proprietárias das duas estações privadas de televisão foram as primeiras a beneficiar com a saída de José Eduardo Moniz da TVI. Em Queluz, o ambiente ainda é de incredulidade pelo anúncio repentino.

Um ambiente calmo, ainda em choque. Era desta forma que se descrevia ontem à tarde a disposição das pessoas na estação de Queluz. Na véspera, a grande maioria dos jornalistas, e outros funcionários, tinha sido surpreendida com o anúncio do director--geral de que iria sair nesse mesmo dia. O abandono de Moniz foi algumas vezes profetizado, mas nunca se chegou a efectuar.

Desta vez, as notícias recentes apontavam nesse sentido, mas na sequência de uma entrada da Ongoing Investments na Media Capital. Moniz sairia para ocupar um cargo na empresa. Só que aconteceu o contrário. Moniz deixou o lugar, ao que tudo indica para a Ongoing, mas o negócio não foi anunciado.

Ainda assim, prevendo-se a sua concretização, as poucas acções da Média Capital dispersas em bolsa - a espanhola Prisa detém 94,69 % das acções - registaram uma subida de 51.06%, para 5 euros, tendo sido negociadas 500.

A concorrente Impresa, que possui a SIC, também subiu 1,90%, para 1,070 euros, tendo sido negociadas 445 acções. Neste caso, por se prever um melhor resultado nas audiências de Carnaxide, agora que o "homem forte" da TVI sai.

Entre as conversas também se especulava sobre a continuação da subdirectora de informação, Manuela Moura Guedes, mesmo tendo esta dado a garantia de que a sua situação profissional não se irá alterar.

E se por um lado se prevê a sua saída, devido ao mau estar que a sua condução do "Jornal Nacional" tem provocado em vários sectores e no Governo, por outro existe a pressão de Moniz. As suas declarações de que "seria um escândalo" terminar com aquele bloco noticioso, são vistas como uma forma de este último pressionar a estação a manter a linha orientadora da informação.

Para já, a estratégia da Média Capital é de continuidade. Bernardo Bairrão, na direcção, Luís Cunha Velho, à frente dos programas, e João Maia Abreu, da informação, revelam que enquanto não se decidir sobre a entrada de um novo accionista não se darão grandes transformação a nível interno. Caso a Ongoing entre no capital é provável que haja uma reorganização interna. Mas até Setembro, os espectadores não deverão notar a ausência de Moniz.

-- Sexta, 07 Ago 2009 16:40 --

Moniz deixou estratégia feita

A Ongoing deve anunciar no início da próxima semana a entrada de José Eduardo Moniz na administração da sub-holding de media. Moniz será responsável pelo desenvolvimento de conteúdos na área internacional, pois à empresa de Nuno Vasconcellos interessa a expansão para mercados de línguas portuguesa e castelhana.

Sobre a indemnização de Moniz, que contempla a participação de 3% na Ongoing Media, a Media Capital esclareceu à CMVM que "o montante acordado não é relevante" e, por isso, não está "obrigada a fazer essa divulgação adicional".

Entretanto, na TVI o ambiente é de expectativa. Os funcionários da estação marcaram um jantar de despedida do antigo director-geral para o próximo domingo, no restaurante Cais. E todos aguardam o regresso ao trabalho de Manuela Moura Guedes, subdirectora de Informação e pivô do ‘Jornal Nacional de 6ª’. "Regresso dia 4 de Setembro", confirmou ao CM. Sobre a estratégia do ‘Jornal Nacional de 6ª’, frisou que é para manter: "Claro que sim. Não há nada para mudar."

Ao contrário do que fez em anos anteriores, a família Moniz não viajou para o estrangeiro pois quer desfrutar da casa nova. "Queremos estar em família", disse Moura Guedes.

EQUIPA UNIDA

"As estratégias estão traçadas, foram feitas com o dr. José Eduardo Moniz, e não há razão para mudar, até porque há uma equipa de óptimos profissionais que continua a trabalhar", disse ao CM Maria Ana Borges de Sousa, directora de marketing, relações exteriores e novos negócios. "Apesar da grande perda emocional e profissional que representa essa saída, a equipa mantém-se,com pequenos ajustes que serão feitos dia-a-dia."

Maria Ana Borges de Sousa esclareceu que o anúncio de um novo director-geral para a TVI será feito na reentrée. "Para já, o dr. Bernardo Bairrão assume essas funções, mas é uma gestão partilhada, uma vez que é administrador-delegado da Media Capital (MC)", dona TVI. "A seu tempo será anunciada uma nova direcção", frisou, sem adiantar se o convite será feito internamente ou a alguém de fora da empresa.

MONIZ PREPARA-SE PARA TRABALHAR COM VELHO AMIGO

Nuno Vasconcellos contratou recentemente Fernando Maia Cerqueira para a administração da Ongoing Media, ficando responsável pela área Internacional. Cerqueira trabalhou com José Eduardo Moniz na RTP, onde criaram a relação de amizade que mantêm até hoje. Além disso, também a mulher de Maia Cerqueira fez parte da equipa de Moniz na RTP, onde era responsável de programação estrangeira. O ex-director-geral da TVI afirmou aliás anteontem que houve quemo "fizesse sentir novamente uma pessoa querida".

PORMENORES

IMPRESA

Com o anúncio da saída de Moniz da TVI as acções da Impresa (SIC) chegaram a subir 5%.

ONGOING

A Ongoing (dona de 20% da Impresa) quer gerir o grupo de Balsemão e só avança para a MC por um impasse nas negociações.

CONFLITO

Um dos focos de tensão entre Vasconcellos e Balsemãoé o filho deste, que assumiu a vice-presidência da Impresa.

Se fosse eu, punha lá o Rangel...

-- Sábado, 08 Ago 2009 12:10 --

Moniz valoriza acções em 40%

A Madre SGPS de António Parente comprou ontem 500 mil acções da Impresa, de acordo com o ‘Jornal de Negócios’, levando a uma valorização de 40%, para 1,55 euros. No total foram negociados 800 mil títulos, que levaram ao valor mais elevado desde 16 de Junho, quando a Newshold, dona do ‘Sol’, terá comprado 2% dos títulos.

A SP Televisão de António Parente, que detém já 2% da Impresa, está a produzir uma novela para a SIC, de Pinto Balsemão, com quem poderá estar alinhado para limitar o avanço da Ongoing. Contactado pelo CM, Parente recusou fazer comentários. Já na SIC corria a informação de se tratar de "fogo amigo".

A contratação de José Eduardo Moniz deverá ser anunciada por Nuno Vasconcellos na segunda--feira. Este é o grande trunfo da Ongoing para reforçar os mais de 20% que detém na Impresa.

Do total transaccionado ontem, 80% foi na última hora, altura em que os títulos "dispararam" de 1,10 euros por acção para os 1,55. Estas operações movimentaram um total de 876 mil euros. A autoridade que vigia a Bolsa está a investigar e quer saber quem comprou estas acções.

Em Espanha, a Prisa e a Imagina entraram em ruptura quanto ao entendimento para a fusão dos seus canais de TV. Um cenário que abre caminho à venda de parte da Media Capital à Ongoing, que poderá passar depois para a PT.

Isto é só esquemas! Pelo que percebi, a Ongoing quer compara a TVI à Prisa para a vender à PT, mas o principal interesse desta Ongoing é ficar com a SIC... :wacko_mini2:

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Programa de Lili Caneças está pendurado

Projecto agradou a José Eduardo Moniz mas aguarda agora sinal verde dos actuais responsáveis pela TVI

Com a "rentrée" à porta, as estações fecham contratos com as produtoras com vista à preparação de novos programas. Na TVI, a saída do director deixou algumas empresas na mão. Lili Caneças ainda aguarda uma resposta.

A conhecida "socialite" portuguesa já tinha tido a duas reuniões com José Eduardo Moniz acerca de um projecto televisivo protagonizado por si, cujas linhas gerais se inspiram em formatos que têm contado com a participação da mais popular figura internacional da imprensa cor-de-rosa: Paris Hilton. Em Portugal, tem sido exibido "A nova melhor amiga de Paris Hilton", na MTV, formato que já conheceu várias versões; e, no passado, foi para o ar "Simple Life", também dentro do estilo "reality show", mas um programa centrado nas visitas da "menina rica", habituada a mordomias, a casas de família de classe baixa, de forma a que esta experimentasse um estilo de vida radicalmente diferente do seu.

"José Eduardo Moniz achou o projecto muito interessante e ficámos de marcar nova reunião", conta Maria Alice Custódio Carvalho Monteiro, mais conhecida por Lili Caneças, uma das concorrentes do "reality show" transmitido pela TVI, em 2005, "Quinta das celebridades". Ficou convencida de que o programa teria condições para arrancar nesta temporada. Tratou, inclusive, de recrutar um guionista experiente. E Rui Vilhena, o autor de êxitos da ficção na TVI, como "Ninguém como tu" e "Tempo de Viver" , não só recebeu bem a proposta, como mostrou entusiasmo pela oportunidade escrever um guião inovador.

Neste momento, Lili Caneças espera um encontro com Luís Cunha Velho, com quem já estabeleceu contactos prévios. O director de Produção e Emissão acumula agora o cargo da coordenação de Programas, na sequência da saída de José Eduardo Moniz.

Também as produtoras Endemol e a CBV, de Piet Hein Bakker, dependem do permisso para avançarem com os projectos. Uma nova temporada de "Uma Canção para Ti", da Endemol, por exemplo, foi herdada da direcção de Moniz, assim como as novelas ainda em fase de pré-produção. Por definir ficaram propostas de entretenimento, como a continuidade de "Nasci para cantar", apresentado por Herman José.

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Programa de Lili Caneças está pendurado

:segredo: Por mim pode continuar pendurado...

-- Sábado, 15 Ago 2009 00:13 --

Descentralizar poder é a marca da nova TVI

Onze anos depois de ter conduzido a TVI à liderança graças à mestria com que geriu a ficção nacional e a programação, José Eduardo Moniz, o homem que ousou trazer para a TV portuguesa um formato como o ‘Big Brother’, abandona a estação e o cargo de director-geral. Com Moniz na vice-presidência da Ongoing, poderá ele regressar à TVI? E como reagirá a estação, que no domingo, dia 9, obteve a pior audiência do ano, perdendo a liderança? Haverá alguém no canal com perfil para dar continuidade ao trabalho de Moniz?

À falta de substituto imediato, as funções de Moniz são assumidas por Bernardo Bairrão, administrador delegado da Media Capital (MC) e antigo homem forte da NBP Produções, que faz questão de as partilhar com Luís Cunha Velho, um dos primeiros funcionários da estação de Queluz de Baixo, e João Maia Abreu. O primeiro vai dirigir a programação e Maia Abreu continua como director de Informação. Certo é que, segundo vários analistas, dificilmente a MC voltará a concentrar tanto poder como foi dado a Moniz. À Correio TV, Bernardo Bairrão explicou mesmo que 'ainda não está definido sequer se haverá um cargo semelhante, nos moldes em que era assumido por José Eduardo Moniz. Vamos Ver'.

Quem duvida que José Eduardo Moniz tenha deixado de vez a TVI é Rui Cádima, docente universitário e crítico de TV, que interpreta os últimos acontecimentos como um 'avanço da Portugal Telecom sobre a TVI (Media Capital)'. Um cenário provável se a Ongoing Media, a quinta maior accionista da PT, comprar a Media Capital (dona da TVI). 'Moniz poderá voltar ao canal e continuar a geri-lo como membro de um conselho de administração da Ongoing, ou como delegado da Ongoing para a MC', explica. Mas se os destinos da TVI ficarem entregues a outra pessoa que não ao seu ex-director-geral, Rui Cádima acha que a estação vai ter pela frente 'desafios complexos' porque não vê 'ninguém' que possa fazer o que Moniz fez 'em termos de supervisão' e sobretudo no 'domínio da ficção'.

'O segredo da TVI era ter um bom gestor de conteúdos de ficção portuguesa. E esse gestor chamava-se José Eduardo Moniz, que lia guiões, escolhia actores, realizadores, guionistas... Moniz geria a cadeia de valor completa da ficção. Isto é muito difícil para qualquer outro profissional. Não há currículos a este nível. Mesmo pensando num profissional como Emídio Rangel, em termos de novela, ele limitar-se-ia a encomendar formatos ao Brasil. No caso de Nuno Santos [director de Programas da SIC] acho que não tem a experiência de um programador sénior', conclui o crítico de TV. As qualidades de Moniz, em termos comerciais, são também evocadas por Cádima, que considera o ex-director 'um mestre'. 'Na grelha ele sabia como combinar a programação com a informação e fazer contraprogramação, apresentar uma novela, condensar capítulos de outra... Moniz era um mestre neste exercício de captação e fidelização de públicos', recorda.

Sem o seu 'supervisor e mestre', a TVI poderá perder qualidade, sentencia o crítico de TV que aponta para outro fenómeno: a recuperação da SIC, 'não por mérito', mas pelo abaixamento provável do concorrente. 'É natural que a partir de Setembro comece a haver fluxos de públicos da TVI para a SIC e para a RTP 1. Assistiremos a um maior equilíbrio de audiências entre a TVI, SIC e RTP 1', prevê Rui Cádima.

Com a saída de José Eduardo Moniz da TVI, as suas funções ficam mais diluidas. 'Continuar a linha de trabalho de José Eduardo Moniz,' que deixou o 'canal programado para os próximos seis meses,' é a intenção anunciada por Bernardo Bairrão. Diz o administrador delegado da MC que 'todos os projectos previstos' estão em 'andamento.' Sobre a substituição de Moniz, esclarece: 'Em Setembro será apresentada uma solução que pode passar por outros cargos, outras funções. Tudo está a ser analisado', refere. Questionado sobre o regresso do ‘Jornal Nacional de 6.ª’, no dia 4 de Setembro, limitou-se a dizer: 'É provável que assim aconteça!' Maria Ana Borges de Sousa, directora de Comunicação e Relações Internacionais da TVI, diz que 'o trabalho está planeado. Não há razão para mudar a grelha e os projectos que estão em andamento. A perda de José Eduardo Moniz é emocional e profissional, mas o trabalho continua, há uma estratégia que se mantém e uma equipa de excelentes profissionais'.

Na TVI, foi com estupefacção que muitos profissionais viram José Eduardo Moniz abandonar Queluz de Baixo. Lágrimas, beijos e abraços marcaram a festa de despedida do ex-director-geral. Sobre o futuro da TVI, as opiniões dividem-se. Piet-Hein, produtor da CBV, conhece Moniz desde que chegou a Portugal em 1994. 'Recordo a reunião em que ele decidiu comprar o ‘Big Brother’. Mostrei-lhe uma promo, ele apreciou-o e, minutos depois, adquiriu o formato. É também um homem que não esquece o trabalho das produtoras que fizeram sucesso e tem uma relação próxima com quem trabalha. Tem sempre uma palavra de incentivo', diz Piet-Hein. Já o autor e actor Tozé Martinho acredita que o ex-director tenha 'transmitido tudo o que sabe', sublinha. Confiante está Cristina Ferreira, apresentadora do ‘Você na TV!’. 'Acredito que há pessoas insubstituíveis e o José Eduardo é uma delas. Gostava de subir mais alguns degraus pela mão dele'. com I.F. e S.C.

JORNAL NACIONAL DE 6.ª FEIRA: MANUELA QUER REGRESSAR DIA 4

'Regresso dia 4 e não recebi qualquer indicação para alterar a linha editorial do ‘Jornal Nacional de 6.ª’, disse a subdirectora de Informação da TVI à Correio TV. Este bloco de informação, que segundo Cádima 'tem criado algumas angústias governamentais', foi severamente criticado pelo primeiro-ministro, José Sócrates. Manuela Moura Guedes doente, com uma cólica renal, garante que estará 'apta' em Setembro. Entretanto, vários jornalistas do jornal de 6.ª anteciparam o regresso ao trabalho.

CARREIRA: DAS TELEVISÕES Á ONGOING

Aos 57 anos, Moniz deixa a TVI para assumir a vice-presidência da Ongoing Media, sub-holding da empresa, liderada por Nuno Vasconcellos (foto em recorte). A Ongoing abrange áreas de investimento como telecomunicações, consultoria, imobiliário, banca e media. E detém 23% da Impresa (SIC, Visão e Expresso) e controla o Diário e Semanário Económicos. A Media Capital (TVI) poderá estar na mira da Ongoing.

MEDIA CAPITAL: RESULTOS NO 1.º SEMESTRE DE 2009

72, 4 milhões em receitas publicitárias

-13 milhões foi o que a área TV perdeu em receitas face ao 1.º semestre de 2008

19% de share registou a TVI no domingo, 9 de Agosto

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  • 2 semanas depois...

CM escreveu:

Tem sido apontada para próxima directora da TVI

Júlia reúne-se em hotel

Júlia Pinheiro esteve ontem no Hotel Ritz, em Lisboa, onde terá reunido, entre outros, com o administrador da Prisa Miguel Gil.

Ao CM a apresentadora de ‘Tardes da Júlia’ afirma: “Sim, estive no Ritz de manhã, mas não com a administração da TVI.” Miguel Gil não respondeu ao nosso contacto. Júlia Pinheiro tem sido apontada para liderar a programação da TVI, porém, garante: “Não falo sobre esses rumores.”

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Acho que não passa disso mesmo: Rumores...

A direcção da TVI já foi entregue e devidamente "distribuída", por isso não creio que queiram arranjar um novo director, ou directora.

Seria apenas uma "promoção" se acontecesse, visto que na era do Moniz ela já era um dos seus braços direitos na programação.

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Mas não havia um deles que era apenas interino..? Talvez queiram arranjar alguém definitivo..

Acho que há três pessoas à frente da TVI, encarregadas de gerir departamentos distintos... Bernardo Bairrão, João Maia Abreu... E outra pessoa, cujo nome não me lembro xD

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Mas não havia um deles que era apenas interino..? Talvez queiram arranjar alguém definitivo..

Acho que há três pessoas à frente da TVI, encarregadas de gerir departamentos distintos... Bernardo Bairrão, João Maia Abreu... E outra pessoa, cujo nome não me lembro xD

E Luís Cunha e Velho.

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Mas não havia um deles que era apenas interino..? Talvez queiram arranjar alguém definitivo..

Acho que há três pessoas à frente da TVI, encarregadas de gerir departamentos distintos... Bernardo Bairrão, João Maia Abreu... E outra pessoa, cujo nome não me lembro xD

E Luís Cunha e Velho.

Sabia que me faltava um xD Esse não é muito conhecido xD

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Tânia, precisavas de ler o que o Pais do Amaral, que privou com o MOniz como ninguém, diz dele na revista Sábado:

Diz que o «Bernardo Bairrão era mais importante do que Moniz, pois geria os pelouros financeiro, comercial, de promoção e coordenação das áreas de informação e programação .

Mas sobressaía pela educação, por ser um homem modesto que não vinha para os jornais dizer «eu é que sou responsável pelos resultados».

Para Pais do Amaral «o MOniz não era o chefe da banda».E acrescentou: «Gerir a TVI não é só decidir que programa vai para a grelha».

in Sábado Principal-2009-08-20.

Na última festa de despedida da TVI antes de passar para os espanhóis, o Pais do Amaral não só não foi à festa, como o ignorou por completo numa carta para os espanhóis(CM).

Lê: http:pdf.clipping.mediamonitor.ptpdfTempetn_6667519_527_0.pdf

Lendo isto, reforço o que sempre achei: que o Moniz era vaidoso e estava apenas interessado no seu êxito pessoal e não na televisão que representava.

Parece um contras-senso,mas não é.Apenas lhe interessavam as audiências para êxito próprio, completamente desinteressado da rentabilidade do canal.

Por isso não era querido pelos chefes.

Por isso os patrões espanhóis, que vivem uma crise sem precedentes, lhe retiraram a produtora exclusiva.

Segundo a TV Guia, há apenas uma novela na forja para 2010, a do Rui Vilhena, o que está a admirar a fábrica de novelas- a Plural.

Até ao fim do ano mantêm-se as que estavam programadas, mas depois...

a linha não se mantém.

Outra coisa: a mentira dos 3 milhões e tal de indemnização, que foi desmentida pela Media Capital ( fontes Público e TV 7 Dias).

Afinal apenas recebeu 500 mil euros de indemnização pelos anos de casa.

Só mentiras!

Olha João, o fito do Nuno Vasconcelos,presidente da Ongoing, era uma posição de controle na Impresa( na Media Capital dos espanhóis não lhe interessa).

Mas o Balsemão já o desiludiu dessa ambição, conforme várias notícias da imprensa.

Acho que chega! Logo o Balsemão lhe passava o controle da sua «menina dos olhos»!Claro que não!

-- Domingo, 30 Ago 2009 20:31 --

José Eduardo Moniz sai da TVI "de coração triste", conforme ele declarou no comunicado oficial do adeus, mas leva a carteira bem recheada. Segundo informam vários jornais, em especial o "DN" desta manhã, o homem que conduziu a estação de Queluz ao 1º lugar das audiências televisivas conseguiu uma indemnização de 6 milhões de euros.

Deste total, 3,5 milhões serão pagos pelos espanhóis da Prisa, proprietários da Media Capital, que controla a TVI, devendo os restantes 2,5 milhões sair dos cofres da Ongoing quando Moniz assumir o lugar que já tem reservado na administração do grupo de média liderado por Nuno Vasconcelos.

Consumada a saída de José Eduardo Moniz da TVI, as atenções centram-se agora em sua mulher, Manuela Moura Guedes, apresentadora do polémico "Jornal Nacional" das sextas-feiras da TVI. Depois de meses às turras com o primeiro-ministro José Sócrates, que se queixa de perseguição e "campanha negra", será que Manuela sai? Será que fica?

"Não vejo motivos para que ela não fique. E não vejo razões para que o Jornal das sextas não continue. Aliás, seria escandaloso se assim não fosse..." - declarou Moniz, ontem à noite, em directo na TVI.

Certa parece ser a entrada da Ongoing no capital da TVI. Segundo a generalidade dos observadores, o negócio entre o grupo de Nuno Vasconcelos e os espanhóis da Prisa está praticamente concluído.

Fonte: SapoFAMA

Tanta fita e tanto teatro!

Afinal a Media Capital apressou-se a desmentir essa da indemnização milionária( fonte Público de 10-08-2009).

A indemnização foi bem inferior: 500 mil euros.

Para quê tanta mentira?

A imprensa calou-se...e não repetiu essa mentira dos 3 milhões...puramente inventada!

O Moniz sai triste? Encantados ficaram os espanhóis! :uh:

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Lendo isto, reforço o que sempre achei: que o Moniz era vaidoso e estava apenas interessado no seu êxito pessoal e não na televisão que representava.

Parece um contras-senso,mas não é.Apenas lhe interessavam as audiências para êxito próprio, completamente desinteressado da rentabilidade do canal.

Não acho que o Moniz se desinteressasse pelo canal. Antes pelo contrário. É público o amor que ele tinha pela TVI e pelas pessoas daquela casa que não se cansam de dizer que ele era uma pessoa muito acessível, trabalhora e humana.

Se ela era "vaidoso", acho que só tinha que o ser, afinal de contas ergueu uma televisão, colocando-a no primeiro lugar. Não interessa se gastou este dinheiro ou o outro. O que interessa é que conquistou o público e esse mérito ninguém pode contestar. :yahoo_mini:

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Não acho que o Moniz se desinteressasse pelo canal. Antes pelo contrário. É público o amor que ele tinha pela TVI e pelas pessoas daquela casa que não se cansam de dizer que ele era uma pessoa muito acessível, trabalhora e humana. Se ela era "vaidoso", acho que só tinha que o ser, afinal de contas ergueu uma televisão, colocando-a no primeiro lugar. Não interessa se gastou este dinheiro ou o outro. O que interessa é que conquistou o público e esse mérito ninguém pode contestar. :yahoo_mini:

Não podia concordar mais contigo Ruben! Subscrevo! :popcorn:

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  • 2 semanas depois...

Luís Cunha Velho lidera equipa dos Programas da TVI

Os profissionais que acompanhavam José Eduardo Moniz na área dos Programas foram reconduzidos nesta fase da empresa, tendo os seus cargos subido um degrau na hierarquia. Luís Cunha Velho é agora o homem das grandes decisões.

O ex- director de Produção, Antena e Meios, chama a si a função de Director Coordenador. Até aqui Luís Cunha Velho era uma figura discreta nas aparições públicas, na sombra do ex-director José Eduardo Moniz. Hoje, a apresentação de uma nova série de "Morangos com Açúcar" inaugurará outro estilo, uma vez que a nova equipa assumiu ontem funções.

Luís Cunha Velho pode ser um desconhecido para o público da TVI mas não o é para os que trabalham naquela casa. É visto como "um pilar" da estação, onde trabalha desde 1992. Cabia-lhe decidir mudanças na antena, por exemplo. Moniz chegou à TVI em 1998.

Júlia Pinheiro e Gabriela Sobral passam de subdirectoras para adjuntas. A primeira, que tinha os Novos Formatos, fica com a tutela da Formatação dos Conteúdos e a segunda com a Produção Nacional. Paulo Soares é o director na área de audiometria e a direcção-geral cabe a Bernardo Bairrão.

TVI define direcção de Programas

A administração da TVI nomeou Luís Cunha Velho como director coordenador da nova direcção de coordenação de programas, antena e meios de produção da estação.

Cunha Velho assumia o cargo de director de programas interinamente desde a saída do director-geral, José Eduardo Moniz, a 5 de Agosto.

A nova área terá três direcções, que serão assumidas por Júlia Pinheiro (directora de formatação de conteúdos), Gabriela Sobral (directora adjunta de produção nacional) e Margarida Victória Pereira (directora adjunta da programação internacional). A esta área reporta ainda Paulo Soares, responsável pela direcção de audimetria e Research.

-- Terça, 15 Set 2009 15:15 --

Funções divididas portanto... mas a TVI deverá manter o mesmo rumo, o que é mau...

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Funções divididas portanto... mas a TVI deverá manter o mesmo rumo, o que é mau...

Não concordo.

O que a TVI não pode fazer é alterar radicalmente a grelha de programação. As novelas são o sustentáculo dessa estação, bem como os programas da manhã, por exemplo.

Há que inovar, sim, sempre, mas com calma e não fugindo muito à actual programação, já que os actuais programas já provaram ser apreciados pela população.

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Mas o pior é que não vejo nenhum sinal de uma pequena mudança, por enquanto. Novelas é para manter... UCPT regressa... os Morangos que prometiam uma grande renovação, parece que vão manter-se na mesma escola... ou seja, mantém-se tudo na mesma. E é isso que eu não gosto de ver numa TV líder, acomodar-se com o que tem, por até ali ter tido bons resultados. Uma estação líder, deve testar novos formatos, pois tem maior margem de erro. O que é um facto é que as audiências vêm descendo, e até os Gato conseguiram provar que conseguem destronar as novelas com um excelente programa.

Por mim, duas novelas bastavam em HN, e há que arriscar em outras coisas em HN, coisas que o possam diversificar, coisas que possam chegar a outros públicos (como o CQC). Com o programa dos Gato a resultar tão bem, uma coisa do género como o CQC também resultaria, ou pelo menos não deixava o público da TVI fugir para a SIC...

Posso afirmar, que ultimamente não há um único programa que me puxe para ver a TVI, vou vendo por mero zapping o que me vai interessando, e as novelas não são com certeza. Mas compreendo que há muita gente que goste.

E lembro que as novelas da Globo também eram um êxito e hoje são o que são...

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