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Atualidade & Política


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há 1 minuto, Ruben Fonseca disse:

Porquê tanta relevância aos cartazes? Achas que um cartaz, seja ele qual for, é mais grave que um grupo de neonazis num partido?

Só para me situar naquilo que tu achas grave ou não.

A partir do momento em que achas que ter neonazis, racistas e xenófobos afiliados num partido que pode muito bem se tornar o 3º partido político em Portugal é tão mau quanto ter umas opiniões controversas no que toca a política externa ou umas ideias económicas desastrosas, não é opinião, é legitimares esses neonazis, racistas e xenófobos e achares que eles não são tão maus assim.

Mas continuem a legitimar essas pessoas que acham que Portugal é para os brancos. Apenas não vão é para países tipo Alemanha ou países nórdicos onde são literalmente confundidos com marroquinos e turcos, não vá ser demasiada confusão para as vossas cabeças.

Marroquinos ou turcos.hahaha

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há 5 horas, Migueldl disse:

Marroquinos ou turcos.hahaha

Eu vou à Alemanha todos os anos e, apesar de não ser loiro ou assim, posso dizer que sou quase um copo de leite no que toca à cor de pele. No ano passado, estava com dois amigos meus, um belga e um americano (ambos olhos azuis, cabelos claros - um loiro, outro castanho claro, só para comparação). Perguntaram a dois amigos deles, ambos alemães que nunca me tinham visto, se conseguiam adivinhar de onde era: um disse que era do Irão, o outro disse que era de Marrocos. E isto numa conversa perfeitamente amigável...

No entanto, basta uma pequena vista de olhos nas redes sociais e mesmo dentro da comunidade emigrante portuguesa espalhada pela Europa, são N as histórias de pessoas que, intencionalmente ou não, são confundidas com as mesmas pessoas que o pessoal de extrema-direita aqui acha que não são dignas de viver em Portugal. Aliás, basta ver o grande aumento de casos de xenofobia e discriminação dirigidos a portugueses a viver no UK que houve após o Brexit.

Mas acredito que ter uma visão a cheirar a bolor seja mais engraçada para ti, que provavelmente nem nunca meteste os pés fora de Portugal. A utopia fala sempre mais alto.

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há 1 minuto, Ruben Fonseca disse:

Eu vou à Alemanha todos os anos e, apesar de não ser loiro ou assim, posso dizer que sou quase um copo de leite no que toca à cor de pele. No ano passado, estava com dois amigos meus, um belga e um americano (ambos olhos azuis, cabelos claros - um loiro, outro castanho claro, só para comparação). Perguntaram a dois amigos deles, ambos alemãs que nunca me tinham visto, se conseguiam adivinhar de onde era: um disse que era do Irão, o outro disse que era de Marrocos.

Uma pequena vista de olhos nas redes sociais e mesmo dentro da comunidade emigrante portuguesa espalhada pela Europa, são N as histórias de pessoas que, intencionalmente ou não, são confundidas com as mesmas pessoas que o pessoal de extrema-direita aqui acha que não são dignas de viver em Portugal. Aliás, basta ver o grande aumento de casos de xenofobia e discriminação dirigidos a portugueses a viver no UK que houve após o Brexit.

Mas acredito que ter uma visão a cheirar a bolor seja mais engraçada para ti, que provavelmente nem nunca meteste os pés fora de Portugal. A utopia fala sempre mais alto.

Obrigado pela preocupação mas já estive fora de Portugal. 

Ps: sou galaico.

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há 6 minutos, creampie disse:

este sujeito @Migueldl não tem dito nada que se aproveite e como ato de desespero vem mandar bocas para aqui 

 

é o que eu digo: os fechos e direitolas revelam-se! Sempre com um comportamento e postura exemplar....

Toda a gente que não concorda contigo, nunca diz nada de jeito. Axioma universal.

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Malta que apoia um partido que quer voltar ao tempo da outra senhora precisa urgentemente de uma máquina do tempo para voltarem ao tempo da outra senhora e andarem descalços a morrer à fome para ver o quão bom era o Portugal no Estado Novo. Quem diz andar descalço e a morrer à fome, diz também repressão política, repressão sexual, colocar a mulher apenas como um animal para procriação, ter elites financeiras e económicas a mandarem no país, não ter acesso a um serviço nacional de saúde gratuito e universal, ter que ir para um guerra injusta obrigatoriamente ou então fugir para França ou para a Alemanha, ter que passar uma vida inteira a ouvir (seja pelo próprio governo, seja até a ver filmes) que não vale a pena seres mais do que aquilo que tu és e que deves continuar a viver sempre como e onde viveste e tantas outras coisas.

EDIT: Já que o @Migueldl achou piada ao meu post, seria giro se tentasse argumentar contra o que escrevi. Mas já estou a ver que é mais fácil para este "galaico" de meia tigela cuspir na cara e história do seu povo...

Editado por JDaman
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On 8/11/2020 at 10:25 PM, dav01 said:

Kamala Harris é a candidata escolhida por Joe Biden para vice-presidente

 

 

As sondagens dão como garantida uma vitória bastante confortável de Joe Biden em todos os chamados "swing states", excepto na Carolina do Norte.

Quero muito acreditar na vitória dele nas próximas eleições. Que Deus esteja com ele e com os americanos neste dia muito particular. <3

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On 16/08/2020 at 21:06, Maya disse:

As sondagens dão como garantida uma vitória bastante confortável de Joe Biden em todos os chamados "swing states", excepto na Carolina do Norte.

Quero muito acreditar na vitória dele nas próximas eleições. Que Deus esteja com ele e com os americanos neste dia muito particular. <3

Não dão, muito pelo contrário.:mosking: 

Dentro dos swing states, é provável que Trump vença no Ohio e quase certo que vença no Iowa (se bem que o Iowa já nem é bem swing state, mas pronto). Na Carolina do Norte está 50/50, mas sinceramente acho que vai para o Trump. No entanto, vai haver uma eleição para o Senado e o candidato democrata tem uma ligeira vantagem (3,5%, segundo o RCP; a nível presidencial, Biden lidera por 1,2% nas médias do FiveThirtyEight e perde por 0,7% nas médias do RCP - se a batalha do Senado vai ajudar Biden ou não, ainda é demasiado cedo para dizer).

Temos a Pensilvânia, o Wisconsin e o Michigan com vantagens mais confortáveis, mas não esquecer que em 2016 tínhamos também vantagens confortáveis que não se chegaram a traduzir. Em 2016, pelo RCP, Clinton tinha uma vantagem de 6,5% no Wisconsin e perdeu por 0,7% nesse estado. Acho, aliás, que, dos estados do Rust Belt, é mesmo aquele que pode vir a ser mais competitivo (vemos vantagens de 4% agora, logo é provável que vá reduzir, podendo perfeitamente ir para Trump).

A campanha de Trump tem vindo a gastar menos dinheiro em publicidade no Michigan e na Pensilvânia, no entanto. Depois ainda há o estado do Arizona, um antigo bastião republicano, e que acredito que vá para os Democratas pela primeira vez desde 1996 (a eleição no Senado também aponta para uma vitória confortável - bem mais que a nível presidencial - para os Democratas, é um bom indicador). Flórida tem tido uma vantagem excessivamente alta para Biden. Acredito que aqueles 5% se traduzam para uns 2% ou menos nas eleições. 

Seja como for, é ainda muito cedo para falar em vitórias bastante confortáveis. Descartar Trump em agosto é um erro enorme.

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11 hours ago, Ruben Fonseca said:

Não dão, muito pelo contrário.:mosking: 

Dentro dos swing states, é provável que Trump vença no Ohio e quase certo que vença no Iowa (se bem que o Iowa já nem é bem swing state, mas pronto). Na Carolina do Norte está 50/50, mas sinceramente acho que vai para o Trump. No entanto, vai haver uma eleição para o Senado e o candidato democrata tem uma ligeira vantagem (3,5%, segundo o RCP; a nível presidencial, Biden lidera por 1,2% nas médias do FiveThirtyEight e perde por 0,7% nas médias do RCP - se a batalha do Senado vai ajudar Biden ou não, ainda é demasiado cedo para dizer).

Temos a Pensilvânia, o Wisconsin e o Michigan com vantagens mais confortáveis, mas não esquecer que em 2016 tínhamos também vantagens confortáveis que não se chegaram a traduzir. Em 2016, pelo RCP, Clinton tinha uma vantagem de 6,5% no Wisconsin e perdeu por 0,7% nesse estado. Acho, aliás, que, dos estados do Rust Belt, é mesmo aquele que pode vir a ser mais competitivo (vemos vantagens de 4% agora, logo é provável que vá reduzir, podendo perfeitamente ir para Trump).

A campanha de Trump tem vindo a gastar menos dinheiro em publicidade no Michigan e na Pensilvânia, no entanto. Depois ainda há o estado do Arizona, um antigo bastião republicano, e que acredito que vá para os Democratas pela primeira vez desde 1996 (a eleição no Senado também aponta para uma vitória confortável - bem mais que a nível presidencial - para os Democratas, é um bom indicador). Flórida tem tido uma vantagem excessivamente alta para Biden. Acredito que aqueles 5% se traduzam para uns 2% ou menos nas eleições. 

Seja como for, é ainda muito cedo para falar em vitórias bastante confortáveis. Descartar Trump em agosto é um erro enorme.

É verdade Ruben. Vinha agora mesmo falar-vos de uma sondagem levada a cabo pela CNN, publicada ontem, que dava conta de uma aproximação bastante perigosa de Trump a Biden, embora este último siga "a tremer" na dianteira.

Também não nos podemos esquecer que o sistema eleitoral americano é muito suis generis. Lá não se elege um presidente com base no número de votos, mas sim na quantidade de delegados conquistados do colégio eleitoral proporcionalmente representados e divididos por cada um dos cinquenta estados americanos. É mais ou menos isto, certo?!

Ouve-se muito dizer que a Florida é o estado mais importante quando se trata de eleições presidenciais nos Estados Unidos, e que quem vence aqui consegue automaticamente eleger-se presidente daquela que é considerada a maior democracia do mundo. Acho que é por se tratar do "swing state" mais habitado daquele país, e onde não existe uma tradição partidária consolidada. Se Biden conseguir aumentar a vantagem sobre Trump na Florida nas próximas semanas, e ao mesmo tempo manter a dianteira em alguns desses "swing states", não seria caso para falar-mos de uma vitória mais provável de Joe Biden e Kamala Harris?!

Editado por Maya
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Um dos factores mais importantes da eleições presidenciais dos EUA é a gestão desastrada do Covid-19 pela Casa Branca  e, em particular, os seus efeitos devastadores no emprego e na economia.

Se no Outono a situação melhorar, as hipóteses de Trump aumentarão significativamente. Na eventualidade de haver um novo agravamento dos efeitos da pandemia, aí  o caso mudará de figura...

Editado por Alien
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há 2 horas, Maya disse:

É verdade Ruben. Vinha agora mesmo falar-vos de uma sondagem levada a cabo pela CNN, publicada ontem, que dava conta de uma aproximação bastante perigosa de Trump a Biden, embora este último siga "a tremer" na dianteira.

Também não nos podemos esquecer que o sistema eleitoral americano é muito suis generis. Lá não se elege um presidente com base no número de votos, mas sim na quantidade de delegados conquistados do colégio eleitoral proporcionalmente representados e divididos por cada um dos cinquenta estados americanos. É mais ou menos isto, certo?!

Ouve-se muito dizer que a Florida é o estado mais importante quando se trata de eleições presidenciais nos Estados Unidos, e que quem vence aqui consegue automaticamente eleger-se presidente daquela que é considerada a maior democracia do mundo. Acho que é por se tratar do "swing state" mais habitado daquele país, e onde não existe uma tradição partidária consolidada. Se Biden conseguir aumentar a vantagem sobre Trump na Florida nas próximas semanas, e ao mesmo tempo manter a dianteira em alguns desses "swing states", não seria caso para falar-mos de uma vitória mais provável de Joe Biden e Kamala Harris?!

Biden vai ganhar o voto popular, isso é um dado praticamente adquirido. Mas sim, se não ganhar o colégio eleitoral e chegar ao número mágico de 270, não vence. As sondagens a nível nacional servem, por isso, apenas como uma forma de ver como pode ficar o colégio eleitoral. Clinton venceu o voto popular por 2% e perdeu, logo se Biden vencer o voto popular pela mesma margem, há uma maior probabilidade de perder também.

A questão é que Biden tem uma vantagem considerável na Flórida e muito dificilmente irá subir. É uma vantagem atual de 5% e, nas últimas três décadas, apenas dois candidatos venceram a Flórida por 5% ou mais: Bill Clinton em 1996 e Bush em 2004. Continuo a achar que é uma percentagem excessivamente alta, mas a gestão da pandemia na Flórida também poderá ter influenciado. Ainda assim, a Flórida não tem dado propriamente muitas alegrias aos democratas, tanto que perderam duas batalhas (uma para o Senado, uma para eleger o Governador)  importantes em 2018.

Além disso, mesmo que ganhe a Flórida, Biden precisa de ser competitivo nos Rust Belt e é lá que deve ser o foco dele. Hillary Clinton praticamente ignorou os Rust Belt em detrimento de estados como Flórida, Carolina do Norte ou Arizona, e acabou por não ganhar em nenhum desses estados. Joe Biden tem uma ligação diferente com os Rust Belt que a Hillary (e, apesar de ser um candidato fraco, não tem a grande bagagem que Hillary tem), mas não pode cometer os mesmos erros que em 2016 - até porque Biden só precisa de manter os estados que Hillary venceu e vencer na Pensilvânia, Michigan e Wisconsin para vencer as eleições.

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há 1 hora, Ruben Fonseca disse:

Biden vai ganhar o voto popular, isso é um dado praticamente adquirido. Mas sim, se não ganhar o colégio eleitoral e chegar ao número mágico de 270, não vence. As sondagens a nível nacional servem, por isso, apenas como uma forma de ver como pode ficar o colégio eleitoral. Clinton venceu o voto popular por 2% e perdeu, logo se Biden vencer o voto popular pela mesma margem, há uma maior probabilidade de perder também.

A questão é que Biden tem uma vantagem considerável na Flórida e muito dificilmente irá subir. É uma vantagem atual de 5% e, nas últimas três décadas, apenas dois candidatos venceram a Flórida por 5% ou mais: Bill Clinton em 1996 e Bush em 2004. Continuo a achar que é uma percentagem excessivamente alta, mas a gestão da pandemia na Flórida também poderá ter influenciado. Ainda assim, a Flórida não tem dado propriamente muitas alegrias aos democratas, tanto que perderam duas batalhas (uma para o Senado, uma para eleger o Governador)  importantes em 2018.

Além disso, mesmo que ganhe a Flórida, Biden precisa de ser competitivo nos Rust Belt e é lá que deve ser o foco dele. Hillary Clinton praticamente ignorou os Rust Belt em detrimento de estados como Flórida, Carolina do Norte ou Arizona, e acabou por não ganhar em nenhum desses estados. Joe Biden tem uma ligação diferente com os Rust Belt que a Hillary (e, apesar de ser um candidato fraco, não tem a grande bagagem que Hillary tem), mas não pode cometer os mesmos erros que em 2016 - até porque Biden só precisa de manter os estados que Hillary venceu e vencer na Pensilvânia, Michigan e Wisconsin para vencer as eleições.

A vitória do Biden no voto popular é algo que nem se discute. Aliás uma pessoa nem deve olhar para esses números nestes tempos pois já não refletem bem o colégio eleitoral. Sinceramente acho que está muito 50/50, pois há estados em que as sondagens indicam uma tendência, mas o "turnout" acaba por ser completamente diferente.

Acho que estados como o Michigan, Wisconsin, Virginia e Minnesota, ponho a mão no fogo como serão estados "Biden". No entanto Pensilvânia, North Carolina, Arizona e Florida serão os grandes toss-ups da noite e vão decidir o próximo presidente.  Ohio será Trump como bem disseste, assim como Indiana e Iowa. 

Mesmo que o Biden não ganhe a noite, gostava muito que o Arizona virasse blue pela primeira vez desde 1996, mas não sei. Florida é o mais difícil destes 4 para virar na minha opinião, mais até que North Carolina. Eu não ponho de parte um quase-empate, ou seja algo do género 268-272 ou vice-versa, mas prevejo mais isso para o lado do Trump caso aconteça este aproximar.

Editado por JJS
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há 35 minutos, JJS disse:

A vitória do Biden no voto popular é algo que nem se discute. Aliás uma pessoa nem deve olhar para esses números nestes tempos pois já não refletem bem o colégio eleitoral. Sinceramente acho que está muito 50/50, pois há estados em que as sondagens indicam uma tendência, mas o "turnout" acaba por ser completamente diferente.

Acho que estados como o Michigan, Wisconsin, Virginia e Minnesota, ponho a mão no fogo como serão estados "Biden". No entanto Pensilvânia, North Carolina, Arizona e Florida serão os grandes toss-ups da noite e vão decidir o próximo presidente.  Ohio será Trump como bem disseste, assim como Indiana e Iowa. 

Mesmo que o Biden não ganhe a noite, gostava muito que o Arizona virasse blue pela primeira vez desde 1996, mas não sei. Florida é o mais difícil destes 4 para virar na minha opinião, mais até que North Carolina. Eu não ponho de parte um quase-empate, ou seja algo do género 268-272 ou vice-versa, mas prevejo mais isso para o lado do Trump caso aconteça este aproximar.

Sim, e não só. Trump tem uma enorme vantagem no colégio eleitoral. Pode perder no voto do eleitorado hispânico ou negro, mas arrasa no eleitorado branco (principalmente o masculino) por larga margem. Tendo em conta que a demografia dos estados do Rust Belt tem visto uma maior predominância desse eleitorado, colmatar a diferença é essencial para vencer nesses estados no futuro. Vai ser cada vez mais difícil para os democratas vencerem em estados como Ohio e Iowa e mais fácil vencerem em estados como Arizona, Geórgia e, eventualmente, Texas.

Virginia é um blue state, sem dúvida. Também não estou a ver Minnesota a ser mais competitivo do que foi em 2016 e, se nem em 2016 Trump venceu aí, duvido que o faça em 2020. Eu acho que Michigan tem tudo para ser democrata em novembro: a campanha de Trump praticamente desistiu por agora de competir em Michigan em publicidade, a vantagem de Biden parece ser sólida. Em Wisconsin é onde tenho mais dúvidas, sobretudo devido a 2016. Em Michigan, notava-se uma aproximação de Trump nos últimos dias da campanha de 2016; no Wisconsin, isso não aconteceu, a vantagem era de 6,5% e Trump venceu.

Eu estou confiante que o estado do Arizona vá para os Democratas. A tendência tem sido essa, quer em 2016, quer em 2018, quer em 2020 nas sondagens para o Senado, onde Kelly (o candidato democrata) tem uma vantagem de 7%, mais que o próprio Biden que tem uma vantagem de 2/4%. Acredito que a Kamala possa vir a ter alguma influência por lá também. A Carolina do Norte é mais difícil de virar que a Flórida, no entanto. Florida é um purple state, quanto muito ligeiramente mais republicano que democrata; NC é um estado que só virou democrata duas vezes no último meio século: Jimmy Carter em 1976 e Obama em 2008. Acho a eleição do Senado mais virada para os Democratas que propriamente a eleição presidencial.

Para já, eu diria que a diferença seria semelhante à de 2012: Joe Biden acima dos 300, Trump acima dos 200. Mesmo que Biden perca Ohio, Iowa, NC, Geórgia e Maine-CD2, fica com 318 votos eleitorais (319 se vencer no Nebraska-CD3, o que acredito que aconteça) e Trump fica com 220/219. Acredito que aproxime com o tempo, resta saber quanto.

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Será interessante acompanhar a história eleitoral dos EUA nas  próximas décadas, no contexto do processo de  recomposição étnica em curso.

De acordo com estas projecções demográficas, daqui a 30 anos, haverá uma viragem histórica naquele país.

A população branca de origem europeia representará menos de metade (47%)  do total de habitantes, perante uma maioria composta por Hispânicos, Negros, Asiáticos, Ameríndios e outros.

Ou seja, a América WASP passará a ser uma coisa do Passado e com inevitáveis implicações no sistema partidário...

 

2008-population-01.png

Fonte:

https://www.pewresearch.org/hispanic/2008/02/11/us-population-projections-2005-2050/

Editado por Alien
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