Jump to content

Atualidade & Política


k3o4

Posts Recomendados

Tu votas para a constituiçao da Assembleia da Republica. Nao percebo o vosso espanto, isto acontece com frequencia nos paises escandinavos e não é nada de ilegal...

Não digas isso porque é de uma ignorância de tal modo grande que deveria ser considerado um crime! Não sabes para o que votas, rapaz? 

Eu sei para o que voto. Mas posso discordar do modelo ou não? Na minha opinião, este tipo de coligações/acordos só deveriam poder ser feitos antes das eleições. Porque os portugueses não elegeram este acordo, ele não existia antes das eleições. Percebem o que digo??

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Eu sei para o que voto. Mas posso discordar do modelo ou não? Na minha opinião, este tipo de coligações/acordos só deveriam poder ser feitos antes das eleições. Porque os portugueses não elegeram este acordo, ele não existia antes das eleições. Percebem o que digo??

Percebo, mas não vi escândalo nenhum quando o PSD fez o mesmo em 2011...

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Percebo, mas não vi escândalo nenhum quando o PSD fez o mesmo em 2011...

Totalmente de acordo. Na minha opinião foi benéfico para o país. Mas isso não invalida que ache incorreto. Em suma nós votamos, mas eles é que continuam a decidir tudo. Com acordozinhos lá vão eles levando a deles avante!

  • Gosto 2
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Totalmente de acordo. Na minha opinião foi benéfico para o país. Mas isso não invalida que ache incorreto. Em suma nós votamos, mas eles é que continuam a decidir tudo. Com acordozinhos lá vão eles levando a deles avante!

E estas legislativas, foram das piores, em vez de terem ideias, andaram a atacar uns aos outros. Agora quando toca a poder e dinheiro, juntam-se todos.

  • Gosto 2
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Costa, Catarina e Jerónimo. O que disseram uns dos outros antes e depois das eleições

 

Algumas frases dos líderes do PCP, Jerónimo de Sousa, do BE, Catarina Martins, a propósito do PS, e do secretário-geral PS, António Costa, sobre os partidos à sua esquerda, proferidas durante e depois da campanha eleitoral:

 

ANTES DAS ELEIÇÕES

"Não aceitamos um país de escolhas pequenas. Uma democracia onde só se pode decidir entre quem corta pensões ou quem quer reduzir o rendimento das pensões através do congelamento é uma democracia diminuída e nós aqui vivemos uma democracia por inteiro". Catarina Martins - 19-09-2015

"Esta discussão entre os dois [coligação Portugal à Frente e PS], a ver quem consegue fazer pior, só exige uma solução: nem um nem outro merecem governar o país porque as suas propostas são para atingir os mesmos do costume, os reformados, os que menos têm e menos podem e precisam de proteção social". Jerónimo de Sousa - 19-09-2015

"O buraco que PSD e CDS foram cavando para o país é o mesmo buraco que o PS continuará inevitavelmente a cavar, porque não é capaz de assumir a responsabilidade de lidar com a dívida e de lidar com o sistema financeiro". Catarina Martins - 22-09-2015

"É curioso que o PS, quando ouve falar desta necessidade de estudo e de preparação em relação ao euro, benze-se três vezes e considera isto uma blasfémia e, no entanto, no seu programa, tem muita conversa, mas tem lá os chamados cenários e tem dois cenários em relação ao euro". Jerónimo de Sousa - 22-09-2015

"Aquele PS que dizia que há vida para além do défice está desaparecido há muito". Catarina Martins - 23-09-2015

"A vida ensinou-nos, ao longo de 39 anos, que o PS livremente sempre se entendeu com a direita. Teria de acontecer algo de novo para que isso não acontecesse, mesmo quando teve maioria absoluta." Jerónimo de Sousa - 26-09-2015

"Qualquer proposta, iniciativa, que defenda os interesses dos trabalhadores e do povo, terá o apoio da CDU. Tudo aquilo que seja moeda de troca, a troco do poder, para abdicar dos nossos princípios, valores, projeto e propostas... tenham paciência!". Jerónimo de Sousa - 26-09-2015

"O PS é a desilusão destas eleições". Catarina Martins - 27-09-2015

"É o PS que quer substituir um ciclo esgotado por um novo ciclo de esperança. É o PS que é o partido capaz de unir o país, de unir os portugueses, de falar com todos os parceiros sociais, de promover o diálogo político alargado, de trabalhar com os nossos autarcas de todo o país, independentemente da sua força política". António Costa - 27-09-2015

"O PS insiste um pouco na ideia de que a gente devia dar um jeitinho. 'Escolham lá onde é que poderiam ceder...' Cedermos em relação à renegociação da dívida, Tratado Orçamental, direitos dos trabalhadores e salários? Calarmo-nos em relação ao congelamento das pensões e reformas? Abdicar da defesa do Serviço Nacional de Saúde, da Escola Pública e serviços fundamentais? O que querem? Se é sobre isto, nem tentem, nem vale a pena". Jerónimo de Sousa - 27-09-2015

"Estamos sozinhos contra a direita toda unida, a disputar palmo a palmo a vitória nestas eleições. O mínimo que se pede a essas outras forças políticas [CDU e BE] é que, ao menos, concentrem a sua energia, o seu discurso, o seu ataque, na direita, e não desperdicem energia a atacar o PS". António Costa - 29-09-2015

"O Bloco de Esquerda não está nesta campanha para atacar o PS, o Bloco de Esquerda está nesta campanha para propor, procurar e criar soluções que rompam com a austeridade e o que era mesmo bom era que o PS dissesse qualquer coisa de esquerda". Catarina Martins - 29-09-2015

"Somos aqueles que sabem abrir e lançar pontes, mobilizar todos, estabelecer diálogo e unir o país, encontrando soluções de governabilidade para o país". António Costa - 30-09-2015

"O PS já disse alguma coisa sobre as condições em que quer conversar e dialogar? Quando temos vontade de fazer diálogo, quando temos vontade de fazer compromissos somos claros e devemos dizer ao que vimos". Catarina Martins - 02-10-2015

APÒS AS ELEIÇÕES

"O PS não se satisfaz numa maioria negativa, apostada apenas em criar obstáculo, sem ter uma alternativa credível de governo". António Costa - 04-10-2015

"Reitero hoje o que disse ainda antes da campanha eleitoral a António Costa. O Bloco de Esquerda cá está disponível para conversar sobre uma solução de Governo que salve Portugal". Catarina Martins - 05-10-2015

"Neste novo quadro político, o PS só não forma Governo porque não quer. Nada o impediria de se apresentar disponível". Jerónimo de Sousa - 06-10-2015

"Devemos falar com todas as forças políticas sem exceção. É sabido que há muitos meses, entre as deliberações do PS, está a recusa do conceito de arco da governação - um conceito que, negativamente, tenta delimitar quem são as forças políticas que podem participar em soluções governativas". António Costa - 06-10-2015

"Foi um diálogo muito franco [com o PCP]. Nos próximos dias, há condições para aprofundar pontos de convergência identificados nesta reunião, dando-lhes expressão institucional". António Costa - 07-10-2015

"O PS terá de escolher entre associar-se à viabilização e apoio a um Governo PSD/CDS ou tomar a iniciativa de formar um Governo que tem garantidas as condições para formação e entrada em funções". Jerónimo de Sousa - 07-10-2015

"No que depende do BE fica hoje claro que o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas acabou. Temos hoje as condições para termos um Governo e um orçamento dentro da Constituição da República portuguesa depois de quatro anos de uma direita que não soube nunca respeitar a lei fundamental do país". Catarina Martins - 12-10-2015

"A Europa pode ficar descansada. O PS não é o Syriza. Quer o PCP quer o BE aceitaram discutir com o PS a viabilização de um governo sem por em causa compromissos internacionais". António Costa - AFP, 13-10-2015

"Temos trabalhado para que esse Governo alternativo possa existir. Estamos a trabalhar com seriedade com todas as forças políticas, designadamente com o PCP. Tivemos uma primeira reunião de trabalho que classifico como muito positiva e que criou condições para pormos fim a um muro que persiste na esquerda portuguesa desde 1975". António Costa - 13-10-2015

"O BE não faz simulacros. Nós fizemos um desafio claro ao PS ainda na altura da pré-campanha e agora sentamo-nos à mesa exatamente com esse mesmo compromisso e a fazer o trabalho que possa permitir a Portugal uma solução de Governo que recupere rendimentos e combata a precarização do trabalho". Catarina Martins - 14-10-2015

"A estabilidade [de um governo de esquerda] passa por um processo de convergência entre forças políticas diferentes, que estão empenhados nesse processo, que tem de ser liderado pelo PS porque teve mais votos e é o único em condições de formar Governo". Catarina Martins - 16-10-2015

"Indigitar Passos Coelho será uma perda de tempo. Há uma maioria de deputados que constitui condição bastante para a formação de um Governo de iniciativa do PS, que permite a apresentação do programa [de Governo], a sua entrada em funções e a adoção de uma política com uma solução duradoura". Jerónimo de Sousa - 21-10-2015

"O Presidente da República isolou-se dos milhões em Portugal que, da esquerda à direita, acreditam na democracia. Por isso, quer queira, quer não queira, vai ter de viver com uma solução de governo que respeite isso mesmo, a democracia". Catarina Martins - 24-10-2015

"Existe a possibilidade real de o PS formar Governo e o PCP está fortemente empenhado nessa solução". Jerónimo de Sousa - TVI, 24-10-2015

"Não é a fase em que nos encontramos". Jerónimo de Sousa, sobre um eventual governo com o PS e BE - SIC-Notícias, 29-10-2015

"No que ao PCP diz respeito, este é um Governo condenado, um Governo que não passará, que soçobrará na Assembleia da República com a aprovação de uma moção de rejeição ao programa que venha a ser apresentada pelo Governo que tomou posse". Jerónimo de Sousa - 31-10-2015

"Já há acordo para que as pensões sejam todas descongeladas e as mais baixas terão mesmo um aumento real (...) Ao longo da legislatura isso irá acontecer com todas e em 2016 com as mais baixas". Catarina Martins - Diário de Notícias, 01-11-2015

"Tenho a certeza que o milhão de pessoas que depositou o seu voto no Bloco de Esquerda e no PCP são os obreiros de uma solução diferente de governo. São os que permitiram que hoje se fale de uma esperança de um governo que não faça mais empobrecimento no próximo ano". Catarina Martins - SIC Notícias, 04-11-2015

"Pela parte do Bloco, as negociações com o PS estão concluídas e estão reunidas as condições para um acordo à esquerda pela proteção do emprego, dos salários e das pensões". Site do Bloco de Esquerda - 06-10-2015

"Estão reunidas as condições para pôr fim ao Governo PSD/CDS-PP, assegurar um governo da iniciativa do PS, num quadro em que está garantida uma composição da Assembleia da República para a formação de um governo do PS, a apresentação do programa, a sua entrada em funções e para a adoção de uma política que assegure uma solução duradoura". Comunicado do PCP - 06-11-2015

"Neste processo de reuniões de trabalho que tivemos com o PS nós assumimos que aquilo que era reservado, reservado se deveria manter, numa posição séria. Outros consideraram que é bom estar nas primeiras páginas dos jornais, ser notícia de abertura na comunicação social. Mas entre isso e mantermos a honestidade e nossa posição séria, mantivemos a essa seriedade e essa reserva em relação àquilo que estávamos a trabalhar com o PS". Jerónimo de Sousa - 07-11-2015

 

 

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Até a Catarina Martins tem mais legitimidade para ser vice-primeira-ministra, do que o Portas. O BE é a terceira força política, já o PP. Esta direita é tão hipócrita, tão cínica, tão fascista, que me provoca risos :lol: 

A palavra fascista utilizada pela esquerda lembra-me a palavra maricas ou paneleiro utilizada por algumas pessoas. Qualquer coisa que vá contra os "direitos dos trabalhadores" é fascismo, parece um argumento vindo de um oficial da KGB, da mesma forma que paneleiro e maricas é utilizada para um monte de coisas fora do contexto. E por esse argumento, o PCP tem legitimidade para ter ministérios tendo 8% dos votos? Ou até mesmo o BE tendo 10% dos votos? Não teria então mais legitimidade ser um governo PAF+PS? Ai essas contradições...

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Vamos la a ver uma coisa: nem o PSD e fascista nem o PS o é, ok? O que ambos fizeram é legal e democrático pois é a AR que forma o governo, consoante a sua constituição. A mim o que me irrita e fazerem escândalo agora com o PS, mas quando o PSD fez o mesmo em 2011 ninguem quis saber! Eu sou o primeiro a criticar a coligação, mas nao os posso chamar fascistas pois são partidos democráticos e isso é insultar a nossa democracia.

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Vamos la a ver uma coisa: nem o PSD e fascista nem o PS o é, ok? O que ambos fizeram é legal e democrático pois é a AR que forma o governo, consoante a sua constituição. A mim o que me irrita e fazerem escândalo agora com o PS, mas quando o PSD fez o mesmo em 2011 ninguem quis saber! Eu sou o primeiro a criticar a coligação, mas nao os posso chamar fascistas pois são partidos democráticos e isso é insultar a nossa democracia.

O PSD derrubou o governo em 2011? Do que me lembro, votaram contra o PEC IV. O Sócrates demitiu-se porque quis. A situação não tem nada que ver com a atual, em que há vontade política para o vencedor das eleições governar o país, mas simplesmente vê-se impedido de o fazer por uma pessoa que tem sede excessiva de poder. Aliás, não sei se sabem mas isto do Costa é habitual na sua vida. Quando frequentava a Faculdade, candidatou-se a presidente da Associação de Estudantes. O que aconteceu foi que perdeu as eleições, no entanto, recusou-se a aceitar os resultados, tendo sido necessário a intervenção da polícia para o tirar da Associação, porque ele simplesmente não queria sair de lá enquanto perdedor. De maneiras que esta, digamos, falta de sentido de derrota é já uma patologia em António Costa. 

  • Gosto 4
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

O PSD derrubou o governo em 2011? Do que me lembro, votaram contra o PEC IV. O Sócrates demitiu-se porque quis. A situação não tem nada que ver com a atual, em que há vontade política para o vencedor das eleições governar o país, mas simplesmente vê-se impedido de o fazer por uma pessoa que tem sede excessiva de poder. Aliás, não sei se sabem mas isto do Costa é habitual na sua vida. Quando frequentava a Faculdade, candidatou-se a presidente da Associação de Estudantes. O que aconteceu foi que perdeu as eleições, no entanto, recusou-se a aceitar os resultados, tendo sido necessário a intervenção da polícia para o tirar da Associação, porque ele simplesmente não queria sair de lá enquanto perdedor. De maneiras que esta, digamos, falta de sentido de derrota é já uma patologia em António Costa. 

Referia-me ao facto do PSD ter concorrido as eleições sozinho, e so ter feito a coligação depois das eleiçoes.

Editado por Forbidden
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Referia-me ao facto do PSD ter concorrido as eleições sozinho, e so ter feito a coligação depois das eleiçoes.

Ah ok. Mas aí não há problema, até porque os portugueses sempre tiveram a noção de que o PSD, o CDS e o PS admitem coligarem-se para governar, algo que nunca foi admito, mesmo nesta campanha, pelo PS, pelo PCP e pelo BE, pelo que isto que está acontecer não era previsível para o comum eleitor, que, em boa verdade, tem toda a legitimidade para se sentir enganado. Isto embora normalmente as coligações se façam depois das eleições, de acordo com o número de deputados. 

Editado por Daniel_TV
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

É pôr os ricos, os poderosos, os banqueiros e os grandes empresários a pagar a crise, que eles mesmo criaram é isso e mais nada e já vai tarde. Era fazer em Portugal o que se fez na Islândia. A austeridade está a arrasar a Europa e a matar a democracia é urgente mudar de rumo. Se não paramos com a austeridade já, um dia destes só restarão os idosos e os políticos. O país está muito pior do que a quatros anos. Se não vejamos. O desemprego real disparou (hoje em dia, há mais de um milhão e meio de portugueses desempregados), a dívida pública disparou de 90% do pib em 2011 para os 130% do PIB em 2015 (sem investimento público por parte do estado), e com tendência para continuar a aumentar. Mais tarde ou mais cedo, vamos ter que a renegociar, porque a mesma é insustentável. Já para não valar da emigração, que atingiu recordes. Podia falar ainda da actual legislação laboral, que é o maior retrocesso deste país. Assim não, as coisas não estão bem e sinceramente com o PSD/PP não estou a ver a coisa a mudar. Eu prefiro que a dívida suba, mas que haja medidas de estimulo económico, que se crie as condições para as empresas investirem em Portugal, que se crie as condições para a criação de emprego sólido e efectivo, que se protejam os Portugueses mais pobres, desfavorecidos e com baixos rendimentos. Defendo, que os Portugueses com mais rendimentos e que vivem em melhor situação financeira sejam chamados a resolver a crise. No fundo, defendo que uma minoria que vive bem se sacrifique para que uma maioria mais pobre e desfavorecida possa viver melhor. Defendo que se reponham os feriados tradicionais que foram retirados e os cortes nas reformas e nos salários da função pública mediante disponibilidade financeira e orçamental do estado. Defendo controlo rigoroso das contas públicas e cumprimento leal dos compromissos e internacionais que Portugal é signatário, nomeadamente tratado orçamental, UE, Zona Euro, NATO e CPLP Muito resumidamente é isto que penso e defendo para Portugal. 

Editado por Fernando Costa
  • Gosto 2
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Junta-te a nós!

Podes agora comentar e registar-te depois. Se tens uma conta, Entra para responderes com a tua conta.

Visitante
Responder a este tópico

×   Colaste conteúdo com formatação.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   O teu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar apenas como link

×   Uau! O teu conteúdo anterior foi recuperado.   Limpar Tudo?

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Criar Novo...