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Sete Vidas


DanielNunes

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Experimente instalar câmeras na casa de uma família comum e, sem fornecer-lhes nenhum tipo de roteiro, assista diariamente aos melhores momentos de sua rotina. O resultado não será uma nova edição do “Big Brother Brasil”, mas um capítulo de “Sete Vidas”.

Desde que estreou, a trama assinada por Lícia Manzo abraçou três alicerces: Doçura, profundidade e calor. O folhetim entra diariamente para a história do gênero ao exibir uma coleção de cenas extremamente simples, mas perturbadoramente complexas.

O paradoxo parece ser uma das especialidades de Lícia (autora da igualmente inesquecível “A Vida da Gente”, de 2011), que tem o dom de contar histórias comuns de forma extraordinária. Nelas, não há escadas assassinas, mordomos misteriosos, favelas violentas ou vilões lunáticos. Há apenas seres humanos, e isso basta.

“Sete Vidas” é, em suma, um documentário sobre escolhas passageiras e suas consequências eternas e, por ser assustadoramente real, gera um engajamento ímpar entre seus telespectadores, que se tornam debatedores da trama e intérpretes de seus personagens.

Estes, aliás, são o principal trunfo da produção. Quem nunca conheceu uma Irene, uma Lígia, uma Julia ou um Vicente? Indo além: Quem nunca encontrou um deles ao se olhar no espelho? Tecendo diálogos iluminadores enquanto lutam com sua própria escuridão, eles fornecem ao telespectador a maior de todas as aventuras: a busca pela felicidade.

Para os ávidos por ficção, a novela oferece um belo (e, para alguns, indigesto) retrato da realidade. No capítulo da última sexta, Miguel disse: “Terra firme nunca foi meu forte”.

Nem o nosso, cara.

***

Apesar das láureas à Lícia, não se pode limitar as palmas. “Sete Vidas” parece ser o fruto de esforços conjuntos que englobam direção primorosa, atuações cativantes e um grupo que cuida de cada detalhe.

A novela tem um “tom”, um “cheiro”, e um “gosto” característicos que se expressam em cada sequência, em cada cor, em cada cenário, em cada trilha. É, em suma, uma orquestra que aprendeu a tocar em plena harmonia, cada qual com seu próprio instrumento.

A plateia agradece.

 

http://rd1.ig.com.br/sete-vidas-mil-licoes/

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''Sete Vidas'' é como estar num teatro e apreciar cada fala. O que foi aquela cena final de quinta-feira quando Júlia decide reunir os irmãos depois de um mal entendido em uma briga e ir ao parque os sete, foi tão lindo, não foi nem preciso ter fala o visual já falou tudo. O bom de tudo que Lícia transmite uma coisa tão boa nessa novela o da reflexão, dos seus atos, seus sentimentos e de suas escolhas, não consigo perder um capítulo sequer desta incrível novela, tão deliciosa de se assistir.

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Eu ainda vou atraso mais de uma semana. :( Estou na parte em que o Miguel tem a segunda complicação depois da operação. Estou curioso para chegar ao episódio de quinta-feira, que vocês dizem ter sido dos melhores da novela! :D 

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  • 2 semanas depois...

A novela é tão encantadora, os romances e os dilemas na novela é tão bonito, não sei se torço para que Pedro termine com a Júlia ou com a Taís e o mesmo com a Júlia com Pedro ou com Felipe. Fico com pena da Diana, entregar sua filha para Irena cuidar, foi de cortar o coração, e o baque quando Pedro viu a Júlia e o Felipe se beijando. A novela entra em seu ápice de reta final, faltam um mês e meio para o seu fim, tem aquele gostinho de quero mais, o incrível que foram tantas histórias contadas nestes 70 capítulos, que vendo lá trás você nem imagina que a novela andou tanto. 

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A Lícia Manzo é excelente. A maneira como ela conta histórias é fascinante. Um dos poucos defeitos que aponto é o facto de todas as personagens terem um discurso demasiado reflexivo. É como se todos tivessem uma visão psicológica de tudo. De resto, o elenco está excelente. O que eu adoro são os casais. A autora começou a contar a história de um amor impossível, o da Júlia e do Pedro. Parecia que no final iam acabar juntos, eram feitos um para o outro, mas depois de tudo, já não sei se os quero juntos. A maneira como o amor surgiu entre a Júlia e o Felipe é excelente. Eu nunca torci pelo casal Pedro e Taís, apesar dela ser super simpática, talvez porque o Pedro começou a namorar com ela só para fugir da paixão que sentia pela Júlia. Mas em relação a esta e ao Felipe, foi um amor que surgiu da convivência, não de uma fuga. É incrível isso, porque quase sempre as novelas nos apresentam um casal em que, no primeiro episódio, sabemos que ficarão juntos. É assim em «Mar Salgado», «A Única Mulher», «I Love Paraisópolis», «Babilónia», mas não em «Sete Vidas», tal como não foi em «A Vida da Gente». É por isso que eu lanço uma vénia à Lícia Manzo. E o melhor é que ela aprendeu com os erros. Os problemas de «A Vida da Gente», também uma novela excelente, o ritmo lento, as história secundárias não muito fortes... Agora, o tempo passa rápido nesta novela, há histórias secundárias belíssimas. Há aqui um trabalho incrível.

Desculpem o testamento.  :haha:

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  • 4 semanas depois...

Falta apenas duas semanas e exatos onze capítulos para ''Sete Vidas'' se despedir do público. Novela muito boa, que sentirei falta das DRs que Lícia Manzo escreveu com maestria, da naturalidade que todo elenco atuou, nesse meio é difícil as vezes ser natural, as vezes vimos personagens caricatos, mas na trama das seis, interpretações tão naturais chegava a beirar falas reais, sentidas pelos seus interpretes, como não ficar triste ao perceber que Irene perdeu a guarda de sua filha por Diana, Malu Galli foi tão ótima nas cenas que deu pra sentir aquele vazio de perda. Regina Duarte com sua Esther, ela entrou quase já no meio da novela, não era a principal, mas fez todo o diferencial na novela, dando o apoio e sustentando falas que no vídeo mostrava todo o potencial de Regina Duarte, aquelas de muitas novelas que nos fizeram se emocionar e que ainda fazem. Agora com o termino de ''Sete Vidas'' Lícia Manzo entrou na minha lista como um dos melhores autores que me conquistou.

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Autora promete final sem clichês para 'Sete vidas': 'Casamento é terreno seguro?'


liciamanzo.jpgLícia Manzo, autora da novela 'Sete vidas', fala do sucesso da trama
 

Ponto final de “Sete vidas”, a autora Lícia Manzo colocou na última quarta-feira. A novela, de apenas 106 capítulos, chega ao fim na sexta. Sob protesto de espectadores, é verdade. A trama, com direção-geral de Jayme Monjardim, vem sendo sucesso de público e crítica, com audiência média de 19 pontos.

— Estou exausta! É um processo paradoxal. Ao mesmo tempo que estou contente de ouvir as pessoas dizendo que queriam mais, a verdade é que eu não queria... Só deixando claro que amo muito a novela (risos) — avisa a autora, que assim como seus personagens, adora um diálogo. — Sou conversadeira.

Em entrevista à Revista da TV, Lícia comentou os principais assuntos da trama, como a delicadeza dos diálogos e a ausência de heróis e vilões clássicos de folhetim, e que espera um último capítulo sem clichês. Leia a seguir.

“Casamento é terreno seguro?”

“Vou lutar para que seja sem clichês. Não penso nos termos clássicos na hora de terminar uma novela, essa coisa de todo mundo mau se dá mal e os bons se casam. Parece que o final da nossa vida é conhecer alguém. Gente, conhecer alguém é o começo de uma série de instabilidades, quem falou que o casamento é um terreno seguro? O portal da felicidade é você se conhecer, estar bem equilibrado. Agora que eu conheci alguém resolvi minha vida? É muita leitura de Cinderela, né? As pessoas estão doidas.”

“Não escrevo para causar nada”

“Já sei com quem Lígia (Débora Bloch) fica. Quem torce por um final feliz com Vicente são pessoas sãs (risos). Mas são questões complicadas, e isso é legal. Não escrevo para causar nada, estou seguindo o fio que me parece coerente.”

“Lígia e Irene terminam juntas"

“As duplas se alimentam. A Laila (Maria Eduarda de Carvalho) e o Luiz (Thiago Rodrigues) são o Tico e Teco, e há boa química entre o Luiz e a Esther (Regina Duarte), e a Lígia (Débora Bloch) e a Irene (Malu Galli). A química entre elas foi tão comentada que mandei uma mensagem para a Débora: ‘Em primeira mão, Lígia e Irene terminam juntas’. Elas têm intimidade, cutucam aspectos difíceis da vida da outra e se apoiam muito. Tenho uma melhor amiga, que agora chamo de Irene, que já me disse as coisas mais duras, me fez sair de histórias erradas. Amizade é você não ter que se defender um do outro, saber que o outro pode estar te falando a coisa mais dura, mas que aquilo é amoroso, sabe? É porque ele se importa.”

“Entendo a Irene e a Diana”

“Pesquisei muito sobre esse assunto e até dei para a Bianca Comparato (Diana) um livro sobre mães abandonadas. Pois as pessoas tendem a encarar que o abandono é só dos filhos, mas não. Quem já atravessou um parto sabe que não é algo em que se passe uma borracha, uma gestação, uma pessoa se mexendo dentro de você, saindo de você. Depois do nascimento da minha filha, eu jamais serei e seria a mesma mulher. Voltando ao caso da Diana, não há como ela apertar um botão e se esquecer do que passou. Entendo a Irene, me compadeço da dor dela, mas entendo o lado da Diana e gosto desse tipo de situação, no drama e na vida, onde você não consegue sentar na cadeira de nenhuma arquibancada.”

20150520-JM-Sete-Vidas-0005.JPGEsther (Regina Duarte) reunida com os filhos e os irmãos deles

“Somos corpo, mente e espírito”

“Esther (Regina Duarte) é tão afirmativa de sua singularidade que parece estar atrás de encontros reais com pessoas, homens ou mulheres. Ela se envolverá com um homem, mas se a novela continuasse, poderia conhecer uma mulher, e depois outro homem. E não a chamaria de vulgar ou volúvel, na medida em que essas relações são importante e afetivas. Vulgar para mim é você ter uma relação que não significa nada para você, ou praticar sexo por esporte. Na medida em que o ser humano é integrado, somos corpo, mente e espírito. Não consigo morrer de tesão por um homem sem nem saber quem ele é.”

“Quem precisa de herói é criança”

“Não existe isso. Só me interesso por gente frágil. Quem precisa de herói é criança. A Laila é uma desencapada, a Elisa (Leticia Colin) é perdida, a Marlene (Gisele Fróes) é fraquíssima. O Eriberto (Fábio Herfod) é forte, batalha para ter uma vida verdadeira. E o que falar da Lígia? Está no imaginário antigo de novela que a mulher é frágil, confusa, e o homem é o picão que vem no cavalo branco e resolve tudo. Vamos dar uma olhada na vida que as coisas não são bem assim, né?”

“Gosto de gente comum”

“Existe uma grande diferença entre você ser culto e bem informado. Isso não tem a ver com sabedoria. E me interessam as pessoas sábias, que sabem levar a vida, que têm ética. Muito raro você esbarrar com um vilão explícito, todos temos momentos de iluminação e baixeza espiritual. Esse jogo da reação é muito bonito e me faz querer escrever sobre ele. E gosto de gente comum, nunca haverá homens musculosos ou mulheres marombadas nas minhas novelas. Parecem bonecos (risos)."

20150506-Sete-Vidas-TB-20.jpgCena do parque de diversões foi uma das mais comentadas, com Luís (Thiago Rodrigues), Laila (Maria Eduarda de Carvalho), Bernardo (Ghilherme Lobo), Júlia (Isabelle Drummond), Pedro (Jaime Matarazzo) e Felipe (Michel Noher)

“Poderia ser um episódio de série”

“Quando tive ideia do encontro dos irmãos no parque, sabia que seria um capítulo especial. Ele poderia ser um episódio de série, é fechado nele mesmo: todos os irmãos se desentendem e se entendem num exercício de tolerância. Foi muito rubricado, estudado. Outro assim é o que Miguel perde o filho na praia e, no fim, os dois pais se encontram na delegacia. E a cena da manifestação no primeiro capítulo foi bem realizada. Eu estava com medo.”

 
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Não queria que acabasse ''Sete Vidas'' oh novela boa, será uma novela inesquecível, nem sei em que top está esta novela na minha lista de novelas preferidas e olha que tem um monte na fila, mas esta é especial, foi e ainda é uma novela delicada, simples, cotidiana, refletiva e o grande barato humanista, não havendo mocinhos e vilões, a lição que autora trás e leva, é que todos tem um mocinho e um vilão dentro de nós, cabe a gente resolver e decidir em que lado estaremos se é para o bem ou para mal. Muitos dizem que a melhor novela do ano é ''Os Dez Mandamentos'', mas assisti uns pedaços desta novela, ''Sete Vidas'' chega a ser superior do que a novela de Vivian Oliveira, mesmo esta novela sendo bem dirigida e com textos bons. Sentirei saudades de Julia, Pedro, Bernardo, Luiz, Felipe e até da Laila, esta última dando lições de moral nos irmãos e outros personagens ultimamente, que sortiu um efeito muito bom, como Eriberto, ela foi tão franca ao falar do casamento dele com a Marta, ''será que seu casamento começou a naufragar desde o começo?''- disse ela e o outro alvo foi Miguel ao questionar que seu pai biológico disse para Julia ir viajar com Felipe para o continente africano, mesmo esta sendo apaixonada ainda por Pedro. Laila é como se fosse uma ancora de sinceridade para aquelas personagens que não querem ouvir e enxergar o óbvio de quão aquela personagem está perdendo, se mudando o destino ou sentimento que ela ainda nutre por uma pessoa ou decisão na vida, o único defeito de Laila é que ela não toma o seu próprio rumo, vive encostada no irmão, Luiz e não vive se preocupando com despesas, trabalho, mas é a melhor dentre outros personagens da novela. E ainda ver cenas linda dirigidas por Jayme Monjardim, aquela cena  do parque foi uma das melhores cenas que a Globo já produziu nesses 50 anos, linda e poética, vai aí o texto quando Julia manda email para cada um dos irmãos:

''Pedro, Felipe, Bernardo, Laila, Luís e Joaquim...

Será que é possível mandar um convite com 20 anos de atraso? 
Será que um convite sem pé nem cabeça - pode ser sincero e de coração? 
Será que seis adultos, girando num carrossel, podem recuperar a memória do que nunca foi vivido?
O sorvete, a pipoca - será que o que a gente comer vai ter gosto de velho? 
Oito da noite na porta do parque - será que ainda dá tempo? Ou será que a briga de ontem é maior que tudo que a gente pode e tem pra viver amanhã?”
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Esse episódio do encontro dos irmãos no parque foi um dos melhores, daqueles que emocionou mesmo. O mail é comovente. O texto é excelente, delicado, sensível. Sou oficialmente fã da Lícia Manzo. Ela e o Walcyr Carrasco são os meus autores preferidos. Esta é a segunda melhor novela das seis que já vi, perdendo apenas para «A Vida da Gente».

 

1 -  A Vida da Gente

2 - Sete Vidas

3 - Lado a Lado

4 - Boogie Oogie

5 - Escrito nas Estrelas

Atenção que estas quatro foram as únicas novelas das seis que vi.

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:giveheart: 

Não queria que acabasse ''Sete Vidas'' oh novela boa, será uma novela inesquecível, nem sei em que top está esta novela na minha lista de novelas preferidas e olha que tem um monte na fila, mas esta é especial, foi e ainda é uma novela delicada, simples, cotidiana, refletiva e o grande barato humanista, não havendo mocinhos e vilões, a lição que autora trás e leva, é que todos tem um mocinho e um vilão dentro de nós, cabe a gente resolver e decidir em que lado estaremos se é para o bem ou para mal. Muitos dizem que a melhor novela do ano é ''Os Dez Mandamentos'', mas assisti uns pedaços desta novela, ''Sete Vidas'' chega a ser superior do que a novela de Vivian Oliveira, mesmo esta novela sendo bem dirigida e com textos bons. Sentirei saudades de Julia, Pedro, Bernardo, Luiz, Felipe e até da Laila, esta última dando lições de moral nos irmãos e outros personagens ultimamente, que sortiu um efeito muito bom, como Eriberto, ela foi tão franca ao falar do casamento dele com a Marta, ''será que seu casamento começou a naufragar desde o começo?''- disse ela e o outro alvo foi Miguel ao questionar que seu pai biológico disse para Julia ir viajar com Felipe para o continente africano, mesmo esta sendo apaixonada ainda por Pedro. Laila é como se fosse uma ancora de sinceridade para aquelas personagens que não querem ouvir e enxergar o óbvio de quão aquela personagem está perdendo, se mudando o destino ou sentimento que ela ainda nutre por uma pessoa ou decisão na vida, o único defeito de Laila é que ela não toma o seu próprio rumo, vive encostada no irmão, Luiz e não vive se preocupando com despesas, trabalho, mas é a melhor dentre outros personagens da novela. E ainda ver cenas linda dirigidas por Jayme Monjardim, aquela cena  do parque foi uma das melhores cenas que a Globo já produziu nesses 50 anos, linda e poética, vai aí o texto quando Julia manda email para cada um dos irmãos:

''Pedro, Felipe, Bernardo, Laila, Luís e Joaquim...

Será que é possível mandar um convite com 20 anos de atraso? 
Será que um convite sem pé nem cabeça - pode ser sincero e de coração? 
Será que seis adultos, girando num carrossel, podem recuperar a memória do que nunca foi vivido?
O sorvete, a pipoca - será que o que a gente comer vai ter gosto de velho? 
Oito da noite na porta do parque - será que ainda dá tempo? Ou será que a briga de ontem é maior que tudo que a gente pode e tem pra viver amanhã?”
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A Laila é a minha personagem favorita, e das personagens de novela que mais admiro destes últimos tempos! :) Ela é direta, frontal, às vezes magoa os outros pela forma como se pronuncia, mas é sempre sincera e o que tiver que dizer, ela diz, não "engole" as coisas que ela acha que estão erradas. É uma personagem que escreve certo, mas por linhas tortas, recordo aqui quando foi com a tentativa de querer ajudar o Bernardo a arranjar um emprego. Ela queria ajudar, porém não escolheu o método mais correto, mas a intenção dela era boa. 

Tenho imensa pena que a novela acabe. :( Eu infelizmente por falta de tempo deixei acumular quase um mês de episódios, mas como não irei acompanhar Além do Tempo terei tempo mais do que suficiente para saborear cada minuto que ainda me resta ver desta novela! :) 

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Estive a ver agora o penúltimo episódio e um dos destaques foi a caixa que o Miguel deu à Laila. Aquela atitude dela no jantar foi relativamente justificada, no fundo ela sempre sofreu por não ter tido um pai. Aqueles presentes simbolizam bem a atitude do Miguel. Ele finalmente vai estar presente, não vai fugir, porque o seu passado está desvendado. Esta é uma personagem excelente, complexa. Eu condeno algumas atitudes dele, como a fuga cada vez que existe um problema, mas o passado dele é extremamente difícil. Sentir a culpa da morte da mãe deve ser horrível, até porque se percebeu nos flashbacks que eles tinham uma relação especial, ao contrário da relação do Miguel com o pai, que nunca foi de amor. Agora, depois de todas as descobertas, ele pode ser feliz. E parece que vai ser feliz com a Lígia. Na verdade eu sempre tive dificuldades em decidir-me entre torcer pelo Miguel ou pelo Vicente. Com o Miguel era aquela paixão desenfreada, que faz com que seja difícil ser racional. O Vicente é o homem perfeito no que diz respeito à relação com a família. Ele ama o Joaquim, a Lígia... O Miguel fugiu muitas vezes, mas agora, com as recentes descobertas, percebe-se que ele não fará isso outra vez. No fundo eu ficaria feliz com qualquer um destes dois casais possíveis (Lígia - Vicente ou Lígia - Miguel).

 

 

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Bom, esperei dar os dois últimos capítulos para não ficar cansativo de dizer tantas vezes quão foi bom assistir ''Sete Vidas''. ''Sete Vidas'' teve tantos adjetivos tão bons que já citei várias vezes aqui que foi sensível, poética, sutil, humana. Lícia Manzo é uma boa aposta para a Globo no momento três obras bem sucedidas a série ''Tudo novo de novo'' (2009), a novela ''A Vida da Gente'' (2011/2012) e agora com o término de ''Sete Vidas''. Muitos a querem para o horário nobre da Globo, já que ultimamente os roteiros no horário das nove anda em dificuldade para emplacar uma boa história, o último fervor mesmo foi em ''Avenida Brasil'' que nem teve lá um roteiro redondinho, mas estouro e muito no Brasil e no mundo. Lícia como sabemos tem uma narrativa próxima a do Maneco, que mostra em suas novelas o cotidiano das personagens, sem ter personagens maqueístas o bonzinho e o vilão, as atitudes os que levam para que lado eles querem seguir, ao contrário da novela anterior que teve uma história clássica de folhetim mocinhos e vilões, mistérios e suspenses de qual segredo tal personagem teve ou tem, esta não teve, apesar de que Marta escondia de Julia um segredo, que esta nem desconfiava ser, gerada por uma traição de Marta. Agora sobre o casal protagonista, igual foi em ''A Vida da Gente'', Lícia optou por contrariar o seu público de novo, na anterior ela trocou o casal, Ana (Fernanda Vasconcelos) não ficou com Rodrigo (Rafael Cardoso) e sim com Lúcio (Thiago Lacerda) e Rodrigo ficou com a Manu (Marjorie Estiano), e agora de novo ela fez essa troca, muitos queria Julipe (Julia e Felipe) juntos no final, mas coerente a história e Peju (Pedro e Julia) terminaram juntos no final da novela, como também Ligia e Miguel, muitos acharam ruim o final do casal, já que Miguel sempre entrava e saia da vida de Lígia sem se preocupar com os sentimentos desta, e contrariando, o casal volta, já que houve uma redenção do Miguel, por saber que não houve calunia de sua parte, e sim uma omissão de seu pai por não revelar que este abusava da empregada que Miguel gostava e de outras que este provocou em seu consultório. Com isso Miguel soube dar uma oportunidade em sua vida, dando a chance de se relacionar e redimir com Lígia e seus seis filhos (sete com Julia, já que Julia não é filha biológica de Miguel e este a adotou como se fosse sua filha). Quero só destacar os ótimos capítulos destes 106 que foram exibidos, pelos longos e bons diálogos que Lícia soube conduzir bem, o ''podemos conversar?'' foi o que pode dar a chance de uma reflexão tanto para os personagens quanto para o público  que assistia. Muitos comentários sobre a novela diziam que só foi começar assistir por causa da boa trilha sonora da novela, que casou bem com os personagens e o tema de abertura ''What a Wonderful World'' de Tiago Iorc fez a diferença na novela, dando a introdução de como a novela era. Destaco as ótimas interpretações de todo elenco, Débora Block em seu melhor trabalho, ela soube dosar bem os sofrimentos e as alegria de Lígia; Regina Duarte deu a diferença por ser coadjuvante, soube se destacar na novela com belos textos da autora e de sua interpretação, Isabele Drummond é uma das melhores atrizes de sua geração, soube defender Júlia como ninguém, enfim tantos outros... Já as cenas da novela e a direção primorosa de Jayme Monjardim foram espetaculares, o que foi a cena do parque ficará como uma das mais belas da teledramaturgia brasileira, o penúltimo capítulo foi espetacular e a despedida da novela foi emocionante, enfim ''Sete Vidas'' foi uma bela e ótima novela, que vou guardar com carinho, não sei se será reprisada pela Globo, tomara que sim. Só posso dizer um OBRIGADO a Lícia por proporcionar uma vivência e uma experiência com esta novela que se revelou que novela pode sim sair do convencional de um folhetim tradicional e ter uma história simples como Sete Vidas. #voltaLíciaparaohoráriodasnove.

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O último episódio marcou 19 pontos, segundo dados prévios. A novela fecha assim com média geral de 19 pontos, a maior do horário desde «Flor do Caribe».

Sem desprezo para com a trama, mas a verdade é que as condições estavam todas reunidas, contrariamente à antecessora. Em termos de horário, não enfrentou nem o h. político nem o de verão, não enfrentou natal, passagem de ano,.. Já para não falar da audiência dos programas que antecediam a emissão dos episódios; estamos a falar de uma diferença substancial de 5 pontos de ibope.  Há ainda a acrescentar que a novela teve uma duração reduzida, nada comum no horário.

Claro que são tudo questões alheias à qualidade da novelas, que só tive (infelizmente) oportunidade de assistir às 2 primeiras semanas por falta de disponibilidade.

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Sem desprezo para com a trama, mas a verdade é que as condições estavam todas reunidas, contrariamente à antecessora.

É verdade. Horário político, ainda por cima no verão, prejudica imenso as novelas. «Sete Vidas» atravessou o inverno, não houve fatores externos que a afetassem, mas a novela é lindíssima. Não é uma novela com apelo popular, daquelas que facilmente chama público. É aquela novela para se ver e se apaixonar. A Lícia Manzo não usa artifícios em prol da audiência. Nunca houve uma cena de porrada, explosões nem nada mirabolante. É uma novela real, sem vilões. E por isso acho que a novela tem todo o mérito.

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Acabei de ver o último episódio, e só tenho elogios. A Lícia Manzo sabe emocionar com cenas simples. Esta é sem dúvida uma das melhores novelas da Globo dos últimos tempos. Só achei que alguns finais foram um bocadinho corridos. De resto, gostei de todos os desfechos. 

O elenco é também algo que se pode elogiar à vontade. Isabelle Drummond com uma das melhores personagens da carreira, a mostrar que é uma das melhores atrizes (para mim é mesmo a melhor) da sua geração. Jayme Matarazzo também com um grande papel, representou melhor do que nunca. Débora Bloch a brilhar também, assim como o Domingos Montagner. Do restante elenco, destaque para Letícia Colin, Malu Galli, Ghilherme Lobo, Cyria Coentro, Regina Duarte, Maria Eduarda de Carvalho e Maria Flor.

O texto foi um dos protagonistas, lindo e emocionante.

A cena do parque vai ficar para a história. Lícia Manzo é excelente, uma das melhores novas autoras que têm surgido. Parabéns, «Sete Vidas», uma das novelas mais lindas que eu já vi. :)

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  • 2 semanas depois...
  • 2 semanas depois...
  • 3 semanas depois...

Terminei à dias de ver Sete Vidas, pois tinha vários episódios acumulados, e sinceramente quando terminei só pensei: devia ter demorado ainda mais tempo a terminar a novela, não me sentia nem me sinto preparado para a deixar! :( Mas que novela foi esta, simplesmente perfeita e delicada, à muito não se via uma novela assim!  

Não tenho assim muito para desenvolver, ao longo deste tópicos são inúmeros os elogios que foram feitos à novela e já todos sabemos o quão delicada e apaixonante ela foi. Não me sinto preparado para me despedir de personagens tão especiais e únicas como a Laila e a Esther. Estas personagens transbordavam de verdade e alegria para viver, respectivamente. 

Os finais foram previsíveis, mas bons, foram acima de tudo reais

Imagem, realização, e destaco a trilha sonora, tudo PERFEITO. 

Na trilha sonora (nacional e internacional) destaco: 

Epitáfio - Titãs

Pais e Filhos - Legião Urbana

What a Wonderful World - Tiago Iorc

Blowin' in The Wind - Dan Torres 

São os temas que para mim, dão a voz à novela, se bem que voz é coisa que não lhe falte, pois cada palavra, cad afrase que é pronunciada pelas personagens da novela, é como magia, aos nossos ouvidos. Os diálogos são simplesmente arrasadores (no bom sentido).

Uma novela onde soltei imensos sorrisos (, risadas!) e imensas lágrimas só com os mais pequenos gestos entre as personagens.

 

 

What a Wonderful World

Miguel tem final feliz ao lado de Lígia e os filhos biológicos (Foto: Fabiano Battaglin/Gshow)

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