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há 1 hora, Ruben Fonseca disse:

Chorar no final do secundário? Do quê, mesmo? :read: Vou chorar é quando acabar o ensino superior, isso sim, agora do ensino secundário só tenho saudades de uma ou outra coisa. Uma vez na faculdade, o ensino secundário passa a ser o ensino básico quando se entra no secundário. Era engraçado? Às vezes. Trocava? Não.

Aliás, olhando para trás, era incrível o quão inocente era antes de entrar na faculdade. Aguentava aulas das 8:20h às 17h sem café, não bebia, mal sabia copiar, não faltava. Agora falto (para estudar 95% das vezes :crying:) dias inteiros, passo umas semanas sem beber e já fico com saudades, e não aguento uma manhã sem café. :lol: Nem vou falar de cábulas e telemóveis. :ph34r: 

O meu baile de finalistas foi ok. Não fui à viagem de finalistas porque preferi ir para a Alemanha (se bem que mesmo que não fosse, ia passar as férias com um grupo de amigos da minha então turma em Aveiro). O baile tem a sua graça. Não é nada de extraordinário, mas com o grupo de pessoas certa dá para passar um bom bocado. Não fiquei bêbedo, no entanto. Ainda bem que existe o ensino superior para testar o nosso fígado. :fancy:

Eu também falto dias inteiros (95% das vezes para ir fazer streaming parties de séries e filmes com o @Gabriel). E é assim que se demora 10 anos a acabar um curso :ph34r:

há 4 minutos, Bloody disse:

Eu fiz isso no secundário, no 12º ano, para lixar uma moça que eu desprezava. Eu acho que tive 16 ou 17 no teste e ela 6,3. kkk Depois apercebi-me que é algo péssimo de se fazer e não fiz mais. 

Morto :rofl:

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há 4 minutos, HugoMiguel disse:

Eu também falto dias inteiros (95% das vezes para ir fazer streaming parties de séries e filmes com o @Gabriel). E é assim que se demora 10 anos a acabar um curso :ph34r:

A boa vida só vai acabar quando os teus pais te puserem na rua e tu não tiveres dinheiro para álcool. :fancy:

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há 21 minutos, Bloody disse:

Eu fiz isso no secundário, no 12º ano, para lixar uma moça que eu desprezava. Eu acho que tive 16 ou 17 no teste e ela 6,3. kkk Depois apercebi-me que é algo péssimo de se fazer e não fiz mais. 

O mais próximo que fiz foi dar uma resposta errada a um colega que foi ao quadro e não lhe apetecia fazer o exercício. Ouvi desse colega de tudo: "És um falso, um egoísta, não tens sentimentos, achas-te melhor que os outros...". Nunca ouvi tantos insultos na minha vida... O que vale é que esse colega já está noutra escola... Ao que parece, os professores implicavam com ele, coitado. Pena ele não perceber que o problema está nele...

há 17 minutos, HugoMiguel disse:

Eu também falto dias inteiros (95% das vezes para ir fazer streaming parties de séries e filmes com o @Gabriel). E é assim que se demora 10 anos a acabar um curso :ph34r:

Morto :rofl:

E ainda quer o Estado pagar propinas a todos os estudantes universitários... 

há 1 hora, Ambrósio disse:

... E por exemplo, há alguém que tem alguma dúvida e coloca no chat de grupo, há sempre alguém que responde e esclarece, no secundário (no meu caso, mais uma vez) alguém que pusesse uma dúvida no grupo de turma era quase sempre ignorado. :haha:

Na minha turma, respondem sempre às dúvidas. E eu bem que meto lá as fichas do caderno de atividades de Inglês para ver se a minha popularidade na turma aumenta, mas nem assim... :crying:

Por acaso, noto que falo mais com certas pessoas no grupo da turma do que na turma em si...

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Eu sou talvez dos melhores alunos da minha turma, tenho das médias mais altas, mas sou incapaz de não ajudar ninguém. Eu ajudo toda a gente antes do teste, mas não faço resumos e durante o teste nunca dou respostas. Ajudar é uma coisa, trabalhar pelos outros é uma coisa totalmente diferente e só prejudica quem está, supostamente, a ser ajudado.

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há 1 minuto, Fernandovisão disse:

Eu sou talvez dos melhores alunos da minha turma, tenho das médias mais altas, mas sou incapaz de não ajudar ninguém. Eu ajudo toda a gente antes do teste, mas não faço resumos e durante o teste nunca dou respostas. Ajudar é uma coisa, trabalhar pelos outros é uma coisa totalmente diferente e só prejudica quem está, supostamente, a ser ajudado.

A mim, não me costumam pedir respostas. Devem achar que não as dou, mas são burros, que eu até sou capaz de ajudar. Por exemplo, lembro-me de num teste dizer uma resposta a uma colega (de verdadeiro ou falso), a professora passar por ela e dar a entender que estava mal, a aluna trocou e depois eu é que tinha bem.

Lembro-me que no 9.° ano, nas aulas de Ciências, fazia os testes sozinho, na arrecadação, pois a professora não queria que ninguém copiasse as minhas respostas. 

Vou confessar: Eu adoro espreitar as respostas de colegas durante um teste. Por norma, é para confirmar o que tenho ou então para me rir mentalmente :ph34r:. Já um professor me viu, mas até se riu, pois disse, ironicamente, que era o que precisava mais. 

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há 6 minutos, Televisão 10 disse:

A mim, não me costumam pedir respostas. Devem achar que não as dou, mas são burros, que eu até sou capaz de ajudar. Por exemplo, lembro-me de num teste dizer uma resposta a uma colega (de verdadeiro ou falso), a professora passar por ela e dar a entender que estava mal, a aluna trocou e depois eu é que tinha bem.

Lembro-me que no 9.° ano, nas aulas de Ciências, fazia os testes sozinho, na arrecadação, pois a professora não queria que ninguém copiasse as minhas respostas. 

Vou confessar: Eu adoro espreitar as respostas de colegas durante um teste. Por norma, é para confirmar o que tenho ou então para me rir mentalmente :ph34r:. Já um professor me viu, mas até se riu, pois disse, ironicamente, que era o que precisava mais. 

Eu no teste concentro-me só em mim, de vez em quando lá descontrai-o um pouco porque estou a ficar cansado. Mas os meus colegas já sabem que não dou respostas, deixei de fazer isso no secundário. No básico fazia isso, houve uma vez que até cheguei a fazer um teste com uma amiga minha :rofl: O professor também era vesgo e não via nada e nós lá aproveitávamos :haha:

Mas deixei de fazer isso, no secundário temos mais a perder do que no básico.

Editado por EFernando
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On 02/04/2019 at 23:21, HugoMiguel disse:

A mim o Estado não me paga nada de certeza. 

Mas vai pagar... :bye2:

Citação

Como é que os cidadãos afectados pelo alcoolismo podem recorrer aos serviços de saúde de forma a combater a doença.

"Qual o preço a pagar pelo internamento?

O internamento não tem qualquer custo para o utente."

Fonte: https://www.sns.gov.pt/sns-saude-mais/alcoolismo/

Editado por Televisão 10
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há 3 horas, Ruben Fonseca disse:

Chorar no final do secundário? Do quê, mesmo? :read: Vou chorar é quando acabar o ensino superior, isso sim, agora do ensino secundário só tenho saudades de uma ou outra coisa. Uma vez na faculdade, o ensino secundário passa a ser o ensino básico quando se entra no secundário. Era engraçado? Às vezes. Trocava? Não.

Aliás, olhando para trás, era incrível o quão inocente era antes de entrar na faculdade. Aguentava aulas das 8:20h às 17h sem café, não bebia, mal sabia copiar, não faltava. Agora falto (para estudar 95% das vezes :crying:) dias inteiros, passo umas semanas sem beber e já fico com saudades, e não aguento uma manhã sem café. :lol: Nem vou falar de cábulas e telemóveis. :ph34r: 

O meu baile de finalistas foi ok. Não fui à viagem de finalistas porque preferi ir para a Alemanha (se bem que mesmo que não fosse, ia passar as férias com um grupo de amigos da minha então turma em Aveiro). O baile tem a sua graça. Não é nada de extraordinário, mas com o grupo de pessoas certa dá para passar um bom bocado. Não fiquei bêbedo, no entanto. Ainda bem que existe o ensino superior para testar o nosso fígado. :fancy:

Pois, a minha vida universitária foi um tanto quanto diferente. Os primeiros dois anos nas farmacêuticas tiveram uma carga de trabalho perfeitamente aceitável. Depois, cometi a loucura de fazer o 3º, só para ficar com a licenciatura, e o 1º de Medicina ao mesmo tempo. Aumentei a carga de trabalho, mas dava para fazer isso, por conta das equivalências, e, por incrível que possa parecer a alguns, continuei a ter vida (não muita, mas isso eu nunca tive). O melhor ano que eu tive foi o 2º, no novo curso, porque tinha muitas equivalências e a maior parte das cadeiras a que não tive equivalência era só matéria que já tinha dado no outro curso. Não me deram equivalência, por conta das aulas práticas, como se aquilo fosse mega necessário e o povo se lembrasse do que deu nos primeiros 2 anos de curso. :rolleyes: Óbvio que passei a faltar às teóricas dessas cadeiras. Não ia estar a ouvir algo que ainda tinha fresco na cabeça. Eu não faço parte dos 3 rating de "Amor Maior".

Em compensação, no 2º ano, tive Anatomia III, que me fritou a cabeça no 1º semestre. Foi horrível! Não consegui fazer a cadeira e fiquei com um trauma a fazer orais, que até hoje tenho sempre receio de fazer papel de burro se for avaliado oralmente. No ano seguinte, paguei em explicações da cadeira tanto quanto um ano de propinas e mesmo assim fui para a avaliação como se fosse para o Tribunal da Santa Inquisição. A sério, vocês não têm noção. É que, se não fizesse a cadeira, não passava para o 4º, porque houve uma mudança curricular e colocaram uma barreira no 3º. Quando o professor falou que podia estar melhor, mas que dava para passar, foi mesmo como se tivesse ficado livre da fogueira da Inquisição. E, chegado ao 4º, qual é a grande novidade? O professor de otorrinolaringologia reformou-se e o novo é o de Anatomia III! A sério, pensei mesmo "Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece". Olhem, vá-se lá saber porquê, ele em otorrino é muito diferente do que é em Anatomia. Eu ainda pensei que fosse impressão minha porque o exame de otorrino seria inteiramente escrito, então não tinha nessa cadeira a pressão de uma oral. Mas não era. Perguntei a outras pessoas e no ano seguinte voltei a perguntar. Ele tem mesmo outra postura na cadeira de otorrinolaringologia.

Só que, pronto, 4º ano chegou e trouxe uma carga de práticas maior. Faltar a teóricas? No máximo, faltava a algumas que eram dadas às 8h, por conta do sono, mas às 9h lá tinha de estar todos os dias no hospital e, depois, prontos, ia à aula das 12h às 13h. Em algumas tardes, continuava a ter aulas obrigatórias; noutras, enfim, era só duas teóricas das 14h às 16h. Saía e ia para a Escola de artes marciais e ficava a estudar até o horário das minhas modalidades. O 5º ano foi igual, exceto que tive um semestre com 5 orais! Eu ia dando em tolo! Em tantos anos de Coimbra, eu vivi sozinho quase sempre (só abriguei uma amiga durante 3 meses enquanto ela fazia um estágio no IPO, que ela não é daqui). Pois nessa altura, eu senti o apartamento vazio e solitário pela primeira e única vez. Foi um acumular de tensão muito grande. A oral de pediatria I seria a mais acessível e tive apenas 13. Se já estava enervado para a de nefrologia, porque andei o semestre todo a estudar daqui e dali e não achava nada que me explicasse a matéria, mais fiquei depois da oral de Pediatria. Fui fazer nefro na segunda seguinte com o estudo da sebenta, chego lá, digo coisas que estão na sebenta e a professora diz que estão mal. Eu já não sabia o que dizer, nem se havia de dizer. Saio de lá com ela a falar "Carlos, não sei se passas! Se passas, é com 10". Estava basicamente dependente das orais das minhas outras colegas, porque ela estava grávida em final de gestação. Precisava de sair em licença de maternidade para não ter a criança naquele ambiente, que a coitada não merecia. Só aí é que me falam da existência de um outro livro, para além do Harrison, um livro que tinha lá tudo o que tinha falado na oral e que depois deu-me o 14 no teórico. Aquele 14 foi como sambar em cima da cabeça da professora das práticas. E, olhem, houve mesmo outra colega a não conseguir fazer a oral. Já eu estava em casa, depois de quase ter tido um acidente de carro, tomado um banho e ficar a pensar na vida, como ia estudar o necessário num único dia, que a segunda oportunidade seria logo na quarta, quando vou à sala e vejo o telemóvel a piscar. Eram 3 chamadas não atendidas de duas colegas e uma mensagem a mandar telefonar assim que visse aquilo. Eu pensei que só podia ser uma coisa boa. Não me iam telefonar tanta vez para me noticiar outra desgraça. E era a colega a falar que também lhe correu mal e não sei quê e que a professora tinha dado a hipótese de, ou repetíamos a oral ou ficávamos com 10. ÓBVIO QUE EU ACEITEI O 10! Jamais se recusa uma oferta destas! Ainda para mais com uma mulher que parecia estar bipolar com as hormonas da gravidez. A minha colega ainda quis repetir e disse-o tantas vezes, que pensei que quisesse que eu fosse com ela. Isso, isso. Eu já estava a preocupar-me com as duas seguintes. Tinha de fazer a História Clínica de um doente para a oral que seria na quinta da próxima semana e entretanto estudar para a oral de segunda. Epá, e depois na terça à tarde, a professora de Pediatria inventa uma aula de Suporte Básico de Vida em crianças... Possa, mas essa porra não podia ficar para o próximo semestre? Lá tive de ir, que é matéria importante, sei lá quando me vai aparecer um puto engasgado. Mas naquela altura, eu é que fiquei puto. Se não tivesse estudado reumatologia ao longo do semestre, mais no início, quando houve uma avaliação, era outra que não passava. E eu tinha de fazer tudo, porque no 5º ano há outra barreira. Só se passa para o 6º com tudo feito. Então, na quarta, na véspera, chego ao apartamento escuro, frio, vazio... Frio, sempre foi. Eu acho que só fiz aquela oral também, porque a professora que eu tive faz orais muito semelhantes umas às outras, porque à nota mísera que eu tive, 13, não sei, não. Mas depois saí de lá como se já tivesse em férias. Ainda havia outra, é certo, mas era de uma matéria que sempre foi muito bem ensinada nas práticas e havia uma sebenta escrita pelos próprios professores. Valeu-me um 18, nota raríssima para mim.

Outra que aconteceu nessa altura foi, com o stress das orais, o meu grupo de amigas ter-se cisado. E o mesmo já tinha acontecido nas farmacêuticas. Fiquei a pensar "Mas o problema sou eu?". É que um, pronto, ainda vá que não vá, mas dois? Além disso, o meu grupo de amigas nas farmacêuticas chamava-me mais para sair. Este nem tanto... E este muitas vezes saía para casar as solteiras, mas não me chamavam porque o macho aqui suscita a dúvida nos outros machos "Quem é que este namora para eu poder fazer-me às outras?". E eu não tinha amigos gajos, porque eles me pareciam muito crianças... Não sei quando eles criaram juízo.

Juízo é outra coisa que falta neste curso de medicina. É verdade que existe uma maioria que se entreajuda, mas também é verdade que existem uns que parece que gostam de lixar. Uma minoria idiota, falsa, egoísta, sem sentimentos, que se deve achar superior, uma minoria que merece todos os insultos que o @Televisão 10 recebeu. Então, anda uma pessoa a fartar-se de estudar para depois aparecerem uns que denunciam a única coisa que facilita a vida da gente, que são exames de anos anteriores, aos professores? Este curso é também, apesar da maioria que se entreajuda, um curso onde há muita competitividade.

Portanto, eu olho para trás e o que vejo é uma vida de trabalho, trabalho, trabalho e mais trabalho. Os meus momentos de lazer era a aprender a dar murros e pontapés e uma das modalidades que eu sempre fiz foi a capoeira, justamente o refúgio criado por gente que também morria a trabalhar. E, claro, também o fórum foi e continua a ser uma distração. Mas ter saudade desta vida é como um escravo ter saudade do tronco.

Editado por srcbica
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há 2 horas, Duarte disse:

E eu que já ouvi história de gente que falsificavam apontamentos para dar aos colegas kkk

Também já ouvi isso, mas os casos que ouvi falar foram só em Medicina (mas claro que pode acontecer em qualquer curso).  :haha: Acho que até existem sebentas falsas, nomeadamente as de preparação para o exame da especialidade. @srcbica, deves saber destas histórias certamente. 

há 2 horas, Bloody disse:

Eu fiz isso no secundário, no 12º ano, para lixar uma moça que eu desprezava. Eu acho que tive 16 ou 17 no teste e ela 6,3. kkk Depois apercebi-me que é algo péssimo de se fazer e não fiz mais. 

Morto, que malvado. :ph34r::haha:  E então ela depois não descobriu que a enganaste? Como é que reagiu? :ph34r: 

A mim mesmo que me dessem apontamentos falsos eu percebia logo, porque eu vou a grande parte das aulas e sigo a matéria, simplesmente não tenho paciência para tirar apontamentos, ou para passar alguns exercícios que os stores resolvem no quadro, daí pedir a um colega, que escreve tudo. :mosking: 

há 2 horas, HugoMiguel disse:

Eu também falto dias inteiros (95% das vezes para ir fazer streaming parties de séries e filmes com o @Gabriel). E é assim que se demora 10 anos a acabar um curso :ph34r:

Uns faltam para estudar, outros para falar num chat enquanto vêem filmes e séries, com muito alzheimer à mistura. Isto quando não adormecem a meio. :curtainpeek: 

Bem, e eu já estou em modo desespero a ver vídeos no youtube por causa de frequência de amanhã. :coffee: Quem me dera ter mesmo várias personalidades e que algumas delas fossem mais inteligentes que eu mesmo e me ajudassem a fazer cadeiras. :cryhappy: 

Editado por Ambrósio
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há 2 minutos, Ambrósio disse:

Também já ouvi isso, mas os casos que ouvi falar foram só em Medicina (mas claro que pode acontecer em qualquer curso).  :haha: Acho que até existem sebentas falsas, nomeadamente as de preparação para o exame da especialidade. @srcbica, deves saber destas histórias certamente. 

É capaz de ser verdade, mas eu este ano vou ter um exame diferente, felizmente. O Harrison continua na bibliografia recomendada, mas duvido muito que vá pegar naquilo. Até aos dias de hoje, tenho estudado outros livros recomendados, todos com uma linguagem mais acessível do que a do Harrison. Daí que, sendo diferente o exame, ninguém ande com sebentas velhas. xD

há 5 minutos, Ambrósio disse:

A mim mesmo que me dessem apontamentos falsos eu percebia logo, porque eu vou a grande parte das aulas e sigo a matéria, simplesmente não tenho paciência para tirar apontamentos, ou para passar alguns exercícios que os stores resolvem no quadro, daí pedir a um colega, que escreve tudo. :mosking: 

Eu também fazia isso. :mosking:

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há 8 horas, Fernandovisão disse:

Eu no teste concentro-me só em mim, de vez em quando lá descontrai-o um pouco porque estou a ficar cansado. Mas os meus colegas já sabem que não dou respostas, deixei de fazer isso no secundário. No básico fazia isso, houve uma vez que até cheguei a fazer um teste com uma amiga minha :rofl: O professor também era vesgo e não via nada e nós lá aproveitávamos :haha:

Mas deixei de fazer isso, no secundário temos mais a perder do que no básico.

Na minha turma, há muito a tradição de copiar, mas nem é tanto por outros alunos, mas sim por outros meios. Por causa disso, no ano passado, tínhamos de colocar os telemóveis em cima da mesa ou em envelopes. Claro que havia quem trouxesse telemóveis velhos para colocar à mostra...

Eu nunca copiei por um telemóvel. Aliás, eu nem vou ao telemóvel nas aulas. Para já, estou nas filas da frente, que gosto, pois estar atrás é péssimo. Depois, só de pensar no que os meus colegas iam dizer se fosse apanhado. Melhor não ir...

há 7 horas, srcbica disse:

Pois, a minha vida universitária foi um tanto quanto diferente. Os primeiros dois anos nas farmacêuticas tiveram uma carga de trabalho perfeitamente aceitável. Depois, cometi a loucura de fazer o 3º, só para ficar com a licenciatura, e o 1º de Medicina ao mesmo tempo. Aumentei a carga de trabalho, mas dava para fazer isso, por conta das equivalências, e, por incrível que possa parecer a alguns, continuei a ter vida (não muita, mas isso eu nunca tive). O melhor ano que eu tive foi o 2º, no novo curso, porque tinha muitas equivalências e a maior parte das cadeiras a que não tive equivalência era só matéria que já tinha dado no outro curso. Não me deram equivalência, por conta das aulas práticas, como se aquilo fosse mega necessário e o povo se lembrasse do que deu nos primeiros 2 anos de curso. :rolleyes: Óbvio que passei a faltar às teóricas dessas cadeiras. Não ia estar a ouvir algo que ainda tinha fresco na cabeça. Eu não faço parte dos 3 rating de "Amor Maior".

Em compensação, no 2º ano, tive Anatomia III, que me fritou a cabeça no 1º semestre. Foi horrível! Não consegui fazer a cadeira e fiquei com um trauma a fazer orais, que até hoje tenho sempre receio de fazer papel de burro se for avaliado oralmente. No ano seguinte, paguei em explicações da cadeira tanto quanto um ano de propinas e mesmo assim fui para a avaliação como se fosse para o Tribunal da Santa Inquisição. A sério, vocês não têm noção. É que, se não fizesse a cadeira, não passava para o 4º, porque houve uma mudança curricular e colocaram uma barreira no 3º. Quando o professor falou que podia estar melhor, mas que dava para passar, foi mesmo como se tivesse ficado livre da fogueira da Inquisição. E, chegado ao 4º, qual é a grande novidade? O professor de otorrinolaringologia reformou-se e o novo é o de Anatomia III! A sério, pensei mesmo "Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece". Olhem, vá-se lá saber porquê, ele em otorrino é muito diferente do que é em Anatomia. Eu ainda pensei que fosse impressão minha porque o exame de otorrino seria inteiramente escrito, então não tinha nessa cadeira a pressão de uma oral. Mas não era. Perguntei a outras pessoas e no ano seguinte voltei a perguntar. Ele tem mesmo outra postura na cadeira de otorrinolaringologia.

Só que, pronto, 4º ano chegou e trouxe uma carga de práticas maior. Faltar a teóricas? No máximo, faltava a algumas que eram dadas às 8h, por conta do sono, mas às 9h lá tinha de estar todos os dias no hospital e, depois, prontos, ia à aula das 12h às 13h. Em algumas tardes, continuava a ter aulas obrigatórias; noutras, enfim, era só duas teóricas das 14h às 16h. Saía e ia para a Escola de artes marciais e ficava a estudar até o horário das minhas modalidades. O 5º ano foi igual, exceto que tive um semestre com 5 orais! Eu ia dando em tolo! Em tantos anos de Coimbra, eu vivi sozinho quase sempre (só abriguei uma amiga durante 3 meses enquanto ela fazia um estágio no IPO, que ela não é daqui). Pois nessa altura, eu senti o apartamento vazio e solitário pela primeira e única vez. Foi um acumular de tensão muito grande. A oral de pediatria I seria a mais acessível e tive apenas 13. Se já estava enervado para a de nefrologia, porque andei o semestre todo a estudar daqui e dali e não achava nada que me explicasse a matéria, mais fiquei depois da oral de Pediatria. Fui fazer nefro na segunda seguinte com o estudo da sebenta, chego lá, digo coisas que estão na sebenta e a professora diz que estão mal. Eu já não sabia o que dizer, nem se havia de dizer. Saio de lá com ela a falar "Carlos, não sei se passas! Se passas, é com 10". Estava basicamente dependente das orais das minhas outras colegas, porque ela estava grávida em final de gestação. Precisava de sair em licença de maternidade para não ter a criança naquele ambiente, que a coitada não merecia. Só aí é que me falam da existência de um outro livro, para além do Harrison, um livro que tinha lá tudo o que tinha falado na oral e que depois deu-me o 14 no teórico. Aquele 14 foi como sambar em cima da cabeça da professora das práticas. E, olhem, houve mesmo outra colega a não conseguir fazer a oral. Já eu estava em casa, depois de quase ter tido um acidente de carro, tomado um banho e ficar a pensar na vida, como ia estudar o necessário num único dia, que a segunda oportunidade seria logo na quarta, quando vou à sala e vejo o telemóvel a piscar. Eram 3 chamadas não atendidas de duas colegas e uma mensagem a mandar telefonar assim que visse aquilo. Eu pensei que só podia ser uma coisa boa. Não me iam telefonar tanta vez para me noticiar outra desgraça. E era a colega a falar que também lhe correu mal e não sei quê e que a professora tinha dado a hipótese de, ou repetíamos a oral ou ficávamos com 10. ÓBVIO QUE EU ACEITEI O 10! Jamais se recusa uma oferta destas! Ainda para mais com uma mulher que parecia estar bipolar com as hormonas da gravidez. A minha colega ainda quis repetir e disse-o tantas vezes, que pensei que quisesse que eu fosse com ela. Isso, isso. Eu já estava a preocupar-me com as duas seguintes. Tinha de fazer a História Clínica de um doente para a oral que seria na quinta da próxima semana e entretanto estudar para a oral de segunda. Epá, e depois na terça à tarde, a professora de Pediatria inventa uma aula de Suporte Básico de Vida em crianças... Possa, mas essa porra não podia ficar para o próximo semestre? Lá tive de ir, que é matéria importante, sei lá quando me vai aparecer um puto engasgado. Mas naquela altura, eu é que fiquei puto. Se não tivesse estudado reumatologia ao longo do semestre, mais no início, quando houve uma avaliação, era outra que não passava. E eu tinha de fazer tudo, porque no 5º ano há outra barreira. Só se passa para o 6º com tudo feito. Então, na quarta, na véspera, chego ao apartamento escuro, frio, vazio... Frio, sempre foi. Eu acho que só fiz aquela oral também, porque a professora que eu tive faz orais muito semelhantes umas às outras, porque à nota mísera que eu tive, 13, não sei, não. Mas depois saí de lá como se já tivesse em férias. Ainda havia outra, é certo, mas era de uma matéria que sempre foi muito bem ensinada nas práticas e havia uma sebenta escrita pelos próprios professores. Valeu-me um 18, nota raríssima para mim.

Outra que aconteceu nessa altura foi, com o stress das orais, o meu grupo de amigas ter-se cisado. E o mesmo já tinha acontecido nas farmacêuticas. Fiquei a pensar "Mas o problema sou eu?". É que um, pronto, ainda vá que não vá, mas dois? Além disso, o meu grupo de amigas nas farmacêuticas chamava-me mais para sair. Este nem tanto... E este muitas vezes saía para casar as solteiras, mas não me chamavam porque o macho aqui suscita a dúvida nos outros machos "Quem é que este namora para eu poder fazer-me às outras?". E eu não tinha amigos gajos, porque eles me pareciam muito crianças... Não sei quando eles criaram juízo.

Juízo é outra coisa que falta neste curso de medicina. É verdade que existe uma maioria que se entreajuda, mas também é verdade que existem uns que parece que gostam de lixar. Uma minoria idiota, falsa, egoísta, sem sentimentos, que se deve achar superior, uma minoria que merece todos os insultos que o @Televisão 10 recebeu. Então, anda uma pessoa a fartar-se de estudar para depois aparecerem uns que denunciam a única coisa que facilita a vida da gente, que são exames de anos anteriores, aos professores? Este curso é também, apesar da maioria que se entreajuda, um curso onde há muita competitividade.

Portanto, eu olho para trás e o que vejo é uma vida de trabalho, trabalho, trabalho e mais trabalho. Os meus momentos de lazer era a aprender a dar murros e pontapés e uma das modalidades que eu sempre fiz foi a capoeira, justamente o refúgio criado por gente que também morria a trabalhar. E, claro, também o fórum foi e continua a ser uma distração. Mas ter saudade desta vida é como um escravo ter saudade do tronco.

Adorei ser mencionado neste texto enorme... Já tive o que ler para acordar...

Eu sinto-me sozinho agora no secundário. Ninguém me convida para nada. Às vezes, até mando indiretas a dizer que ninguém me convida para nada, mas nem assim me convidam. No entanto, a minha vontade de sair à noite não é muita. Na viagem à Suíça, falei com uma colega de outra escola e ela disse-me que lhe faziam o mesmo. Diz que uma vez perguntou e que lhe responderam-lhe que ela dizia não, à saída e a outras coisas. Senti-me contente por não ser o único. Se calhar, os meus colegas também pensam assim e pensam bem, portanto. 

Nos intervalos ando sozinho e, às vezes, meto-me no telemóvel para disfarçar a solidão. O fórum faz-me companhia. Não tenho nenhum grande amigo. No entanto, acho que já me habituei. Ainda assim, tenho saudades daqueles tempos de primária, em que todos se davam com todos. Hoje em dia, tenho colegas que andaram comigo na primária e que passam por mim e nem um olá dizem. Fazem o mesmo a outros colegas da primária, é o que me vale. 

Editado por Televisão 10
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Eu estou no segundo ano da universidade e estou muito desiludido com o curso. Pensem bem, informem-se antes de tomarem uma decisão, a sério. Eu fui atrás do meu sonho mas se calhar devia ter separado as coisas, não é por gostar muito de algo que tenho que trabalhar nessa área. Enfim, em geral estou a gostar da universidade, mais até do que o secundário, adoro a liberdade que temos e a vida social também é diferente. O curso é que não está de todo a corresponder às minhas expetativas, as cadeiras são uma seca, nada motivantes, tudo aulas teóricas, salas vazias com mais de metade da turma a faltar. Depois a carga horária é muito pequena, o que aparentemente seria bom mas torna-se desmotivante, muitas vezes só temos uma aula por dia, nem apetece ir à universidade, parece que todos os dias é mais do mesmo. O sistema de avaliação da instituição onde ando também não é o melhor, tudo avaliação mista ou final, não há frequências, temos que ir a exame a tudo. Já pensei em mudar de curso, mas enfim, acho que vou até ao fim e depois logo vejo, quero muito trabalhar na área, espero que o terceiro ano seja melhor com o estágio.

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há 38 minutos, João Fernandes disse:

Eu estou no segundo ano da universidade e estou muito desiludido com o curso. Pensem bem, informem-se antes de tomarem uma decisão, a sério. Eu fui atrás do meu sonho mas se calhar devia ter separado as coisas, não é por gostar muito de algo que tenho que trabalhar nessa área. Enfim, em geral estou a gostar da universidade, mais até do que o secundário, adoro a liberdade que temos e a vida social também é diferente. O curso é que não está de todo a corresponder às minhas expetativas, as cadeiras são uma seca, nada motivantes, tudo aulas teóricas, salas vazias com mais de metade da turma a faltar. Depois a carga horária é muito pequena, o que aparentemente seria bom mas torna-se desmotivante, muitas vezes só temos uma aula por dia, nem apetece ir à universidade, parece que todos os dias é mais do mesmo. O sistema de avaliação da instituição onde ando também não é o melhor, tudo avaliação mista ou final, não há frequências, temos que ir a exame a tudo. Já pensei em mudar de curso, mas enfim, acho que vou até ao fim e depois logo vejo, quero muito trabalhar na área, espero que o terceiro ano seja melhor com o estágio.

Seguiste o quê na universidade, por curiosidade? 

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há 2 minutos, João Fernandes disse:
há 5 minutos, Fernandovisão disse:
Seguiste o quê na universidade, por curiosidade? 

Ciências da Comunicação. Também estavas interessado nesse curso não era?

Sim, por acaso estou. Não é propriamente só um sonho, acho que é a área com que mais me identifico.

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há 9 minutos, João Fernandes disse:
há 13 minutos, Fernandovisão disse:
Seguiste o quê na universidade, por curiosidade? 

Ciências da Comunicação. Também estavas interessado nesse curso não era?

Não é por nada, mas há várias pessoas que ficam desiludidas com o curso.

Ainda me lembro de ler esta publicação da Pipoca Mais Doce: http://apipocamaisdoce.sapo.pt/2010/06/entao-foi-assim.html?m=1

Também ela ficou desiludida com o curso.

Editado por Televisão 10
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Sim, por acaso estou. Não é propriamente só um sonho, acho que é a área com que mais me identifico.
Sim, sem dúvida, eu também. Mas lá está, cada caso é um caso, eu não estou a gostar do curso, não sei como é o curso nas outras universidades, já ouvi dizer que em algumas é mais prático mas em geral é tudo idêntico. Se é o que queres, segue isso, eu neste momento estou com aquele pensamento: "só quero acabar o curso para começar a trabalhar", quero muito começar a praticar, por isso também estou ansioso com o estágio.
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há 1 minuto, Televisão 10 disse:

Não é por nada, mas há várias pessoas que ficam desiludidas com o curso.

Ainda me lembro de ler esta publicação da Pipoca Mais Doce: http://apipocamaisdoce.sapo.pt/2010/06/entao-foi-assim.html?m=1

Também ele ficou desiludida com o curso.

 

Ao ao ler isso até tenho medo de ir :haha: Mas, sinceramente, neste momento, não vejo cá em Portugal nenhum curso que me desperte tanta curiosidade quanto esse.

agora mesmo, João Fernandes disse:
há 6 minutos, Fernandovisão disse:
Sim, por acaso estou. Não é propriamente só um sonho, acho que é a área com que mais me identifico.

Sim, sem dúvida, eu também. Mas lá está, cada caso é um caso, eu não estou a gostar do curso, não sei como é o curso nas outras universidades, já ouvi dizer que em algumas é mais prático mas em geral é tudo idêntico. Se é o que queres, segue isso, eu neste momento estou com aquele pensamento: "só quero acabar o curso para começar a trabalhar", quero muito começar a praticar, por isso também estou ansioso com o estágio.

Se calhar pode-te acontecer nem gostar do curso e da maneira como dão, mas gostar da área. É o que me acontece em algumas disciplinas, eu até nem gosto muito da maneira como a explicam, mas gosto da área. Acho que depende muito da maneira como nos cativam, como é o embrulho.

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Não é por nada, mas há várias pessoas que ficam desiludidas com o curso.
Ainda me lembro de ler esta publicação da Pipoca Mais Doce: http://apipocamaisdoce.sapo.pt/2010/06/entao-foi-assim.html?m=1
Também ela ficou desiludida com o curso.
Identifico-me muito com o que ela disse. Hoje se calhar ia para Direito, que foi a minha grande indecisão até ao fim.
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Se calhar pode-te acontecer nem gostar do curso e da maneira como dão, mas gostar da área. É o que me acontece em algumas disciplinas, eu até nem gosto muito da maneira como a explicam, mas gosto da área. Acho que depende muito da maneira como nos cativam, como é o embrulho.
Sim claro, mas o curso é realmente entediante, insuportável e a opinião é geral na turma. Mas pronto, pensa bem se é isso que queres, até podes gostar do curso. Outra coisa que acho absurdo é a média que é muito alta, um curso de Direito, por exemplo, é muito mais complexo e exigente e a média é mais baixa.
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