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Mensagem adicionada por Ruben,

Temas a abordar neste tópico:

- Informações referentes ao canal como um todo, não a respeito de um dos seus profissionais;
- Mudanças nos cargos de diretor ou noutros cargos relevantes.

Posts Recomendados

há 43 minutos, canal5 disse:

Mesmo que seja residual, não acho que faria bem.
O declínio da TVE começou com o fim da publicidade, e a TVE2 também tinha publicidade residual.

Fim da pub comercial não significa más escolhas de programação ou falta de mobilização de meios para o serviços. A publicidade comercial nos SPs nórdicos é quase inexistente (tirando patrocínios) e têm grelhas de referência e mantém uma presença forte nos respectivos mercados. ARD e ZDF estão proibidas de emitir pub depois das 20h e o horário nobre ainda é relativamente forte se somarmos os números de todos os grupos etários (óbvio que nos ditos "targets comerciais" a história é um bocadinho diferente).

É possível fazer bom serviço público e um serviço público que as pessoas queiram ver sem ter pub. É preciso é arranjar forma do financiamento ser estável e de não se usar o SP como arma de arremesso político (como acontece na RTVE).

Editado por JDaman
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há 1 hora, JDaman disse:

Segundo o que o @miguelalex23me disse, os valores de publicidade nos outros canais são residuais. E assim até se evitava uma certa duplicação de recursos para a RTP3 e RTP Memória (com a vantagem de ambas poderem finalmente também terem os seus valores audimétricos combinados em vez da vergonha actual).

Eu acho que a CAV já devia estar nuns €5/mês ao tempo. Há quem pague mais por serviços de streaming que não oferecem o que a RTP oferece e sem se queixarem da mesma forma como se queixam da CAV.

Não peças o aumento da Cav para a RTP, há gente que só por pagar o preço atual da mesma ,quer o seu fim se aumentassem ainda iriam para a rua protestar.

Existe uma pequena percentagem da população que quer o fim da RTP por considerar que é esbanjar dinheiros públicos.

 

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há 44 minutos, emanuel92 disse:

Não peças o aumento da Cav para a RTP, há gente que só por pagar o preço atual da mesma ,quer o seu fim se aumentassem ainda iriam para a rua protestar.

Existe uma pequena percentagem da população que quer o fim da RTP por considerar que é esbanjar dinheiros públicos.

 

Como disse, é uma questão de RP. Há malta que estoira €14 em Netflix quando muito do conteúdo que lá está é completamente banal e passável e onde muitos nem metem os olhos. Uma RTP a €5 por mês é bem mais justificável. Alimenta a indústria de produção televisiva nacional, produz conteúdos de TV e rádio a que todos podem aceder sem custo extra, tem o arquivo acessível a dois cliques, a CAV não tem níveis de pagamentos para teres RTP em mais que um aparelho, etc.

O trabalho de promoção e RP tem que ser feito para se possa dizer que €5 por mês dá muita coisa extremamente útil.

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há 1 hora, JDaman disse:

Como disse, é uma questão de RP. Há malta que estoira €14 em Netflix quando muito do conteúdo que lá está é completamente banal e passável e onde muitos nem metem os olhos. Uma RTP a €5 por mês é bem mais justificável. Alimenta a indústria de produção televisiva nacional, produz conteúdos de TV e rádio a que todos podem aceder sem custo extra, tem o arquivo acessível a dois cliques, a CAV não tem níveis de pagamentos para teres RTP em mais que um aparelho, etc.

O trabalho de promoção e RP tem que ser feito para se possa dizer que €5 por mês dá muita coisa extremamente útil.

Pois, mas para essa gente a netflix é privada  só subscreve quem quer.

A RTP é pública e paga por todos os contribuintes portugueses na fatura da eletricidade e essa é o problema para  alguns que teimam em dizer e escrever.

 Eu concordo que o estado tem de deter uma empresa de media para entreter, informar, divulgar o que se faz de bem em Portugal, na Europa e no mundo e tem de ser acessível por todos os meios a toda a população seja na radio, televisão ou na  web em plataformas como a RTP Play e a RTP Arquivos entre outras.

Editado por emanuel92
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On 05/05/2021 at 23:34, JDaman disse:

Como disse, é uma questão de RP. Há malta que estoira €14 em Netflix quando muito do conteúdo que lá está é completamente banal e passável e onde muitos nem metem os olhos. Uma RTP a €5 por mês é bem mais justificável. Alimenta a indústria de produção televisiva nacional, produz conteúdos de TV e rádio a que todos podem aceder sem custo extra, tem o arquivo acessível a dois cliques, a CAV não tem níveis de pagamentos para teres RTP em mais que um aparelho, etc.

O trabalho de promoção e RP tem que ser feito para se possa dizer que €5 por mês dá muita coisa extremamente útil.

Tinham de começar por apostar em conteúdos para os jovens, que não têm a má imagem dos mais velhos sobre a RTP e assim começar a ganhar novos públicos fiéis e principalmente sem a cassete do "dinheiro dos contribuintes mal gasto".
Já que os canais de TV e rádio são para envelhecer cada vez mais infelizmente, parece que pelo menos pode acontecer na RTP Play que aparentemente vai ter um diretor de programas próprio segundo o EF. Não basta atirar meia dúzia de mini-séries por ano para a RTP Play e está feito, é impressionante ver como a Opto em menos de um ano ganhou muito mais relevância e aposto que metade nem deve saber que pertence à SIC o que só lhes beneficia.
A RTP por uma questão de marketing e RP também devia começar a apostar neste tipo de marcas independentes dentro da empresa.

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há 1 hora, canal5 disse:

Tinham de começar por apostar em conteúdos para os jovens, que não têm a má imagem dos mais velhos sobre a RTP e assim começar a ganhar novos públicos fiéis e principalmente sem a cassete do "dinheiro dos contribuintes mal gasto".
Já que os canais de TV e rádio são para envelhecer cada vez mais infelizmente, parece que pelo menos pode acontecer na RTP Play que aparentemente vai ter um diretor de programas próprio segundo o EF. Não basta atirar meia dúzia de mini-séries por ano para a RTP Play e está feito, é impressionante ver como a Opto em menos de um ano ganhou muito mais relevância e aposto que metade nem deve saber que pertence à SIC o que só lhes beneficia.
A RTP por uma questão de marketing e RP também devia começar a apostar neste tipo de marcas independentes dentro da empresa.

A OPTO e Advnce ganham terreno porque a SIC promove trezentas vezes melhor a sua oferta do que a RTP. Eu ainda sou do tempo em que já havia RTP Play e mesmo assim via malta a usar streams pirata para verem pela net jogos que eram transmitidos na RTP1. Ninguém sabia que a RTP Play simplesmente existia.

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há 19 horas, JDaman disse:

A OPTO e Advnce ganham terreno porque a SIC promove trezentas vezes melhor a sua oferta do que a RTP. Eu ainda sou do tempo em que já havia RTP Play e mesmo assim via malta a usar streams pirata para verem pela net jogos que eram transmitidos na RTP1. Ninguém sabia que a RTP Play simplesmente existia.

Claramente, e por isso com uma RTP sem chegar a todos os públicos não posso dizer que cumpre totalmente o serviço público.
O Advnce nem está a ter resultados por aí além, a RTP Arena ainda domina mas lá está. É uma coisa isolada, feita por uma produtora externa e com quem o resto da RTP parece não querer ter relação... já a OPTO é que dá que pensar, ainda por cima sendo paga.

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há 2 minutos, canal5 disse:

Claramente, e por isso a RTP sem chegar a todos os públicos para mim não cumpre o serviço público.
O Advnce nem está a ter resultados muito extraordinário, a RTP Arena ainda domina mas lá está. É uma coisa perdida, feita por uma produtora e com quem o resto da RTP parece não ter relação... já a OPTO é que dá que pensar, ainda por cima sendo paga.

Para mim o RTP Arena por ter pouco conteúdo fora dos eSports. Eu estou-me a borrifar para o eSports, mas aceito de bom grandes uns 20 minutos sobre retrogaming em Portugal. Aquela entrevista ao senhor que trabalhou na Lusomundo na altura do lançamento da primeira PlayStation é um must-watch para quem quiser ter uma perspectiva mais local dos eventos da altura (há também um doc inglês porreiro sobre isso, mas foca mais a Europa no geral) e é o tipo de coisa que o RTP Arena já podia estar a fazer ao tempo.

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há 10 minutos, JDaman disse:

Para mim o RTP Arena por ter pouco conteúdo fora dos eSports. Eu estou-me a borrifar para o eSports, mas aceito de bom grandes uns 20 minutos sobre retrogaming em Portugal. Aquela entrevista ao senhor que trabalhou na Lusomundo na altura do lançamento da primeira PlayStation é um must-watch para quem quiser ter uma perspectiva mais local dos eventos da altura (há também um doc inglês porreiro sobre isso, mas foca mais a Europa no geral) e é o tipo de coisa que o RTP Arena já podia estar a fazer ao tempo.

Eu acho que podia ainda mais longe e criar programas em direto sobre os mais variados assuntos no Youtube, redes sociais e Twitch. E até têm uma grande apresentadora para isso que é a Sara Lima.
Devia ser a verdadeira plataforma para um público mais jovem ter o mínimo contacto com a RTP e que pudesse promovesse e bem a RTP Play sem grande investimento.

Editado por canal7
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há 19 horas, JDaman disse:

A OPTO e Advnce ganham terreno porque a SIC promove trezentas vezes melhor a sua oferta do que a RTP. Eu ainda sou do tempo em que já havia RTP Play e mesmo assim via malta a usar streams pirata para verem pela net jogos que eram transmitidos na RTP1. Ninguém sabia que a RTP Play simplesmente existia.

Esse tempo já lá vai há bastante tempo, diga-se. Mérito do trabalho desenvolvido nos últimos anos. E a RTP promove bastante a RTP Play.

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há 49 minutos, miguelalex23 disse:

Esse tempo já lá vai há bastante tempo, diga-se. Mérito do trabalho desenvolvido nos últimos anos. E a RTP promove bastante a RTP Play.

Sim, felizmente são situações menos recorrentes. Mesmo assim, e com alguma da promoção que tem sido feita, bem como com o relançamento da plataforma (que está finalmente a chegar às SmartTV em 10-foot interface), acho que o "awareness" (ou como queiram chamar) ainda fica um bocado à quem em relação à atenção que a OPTO tem tido.

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11 hours ago, JDaman said:

Sim, felizmente são situações menos recorrentes. Mesmo assim, e com alguma da promoção que tem sido feita, bem como com o relançamento da plataforma (que está finalmente a chegar às SmartTV em 10-foot interface), acho que o "awareness" (ou como queiram chamar) ainda fica um bocado à quem em relação à atenção que a OPTO tem tido.

Não percebo bem o que falam na atenção que a opto tem tido, sim a sic tem promovido bastante mas tenho sérias duvidas que tenham muitos clientes pagos, não vi nenhuma promoção ou noticia sobre o numero de assinantes portanto não deve ter sido nada de relevante. A plataforma gratuita não tem quase nada de interesse tirando alguns programas recentes que estão da mesma forma nas gravações automáticas. Para mim a opto é uma desilusão, até hoje só devo ter usado para ver o Principio Meio e Fim, ao contrário da rtpplay que serve para ver quase tudo o que deixei por ver na emissão linear.

 

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  • 2 semanas depois...

RTP “precisa de reforço” do financiamento para cumprir completamente novo contrato

“Não há qualquer dúvida que para cumprir completamente aquilo que vai estar disposto no futuro contrato de concessão, a RTP precisa de um reforço do seu financiamento e de um reforço orçamental”, reiterou Nuno Artur Silva.

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O secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media afirmou hoje que “não há qualquer dúvida” que a RTP “precisa de um reforço do seu financiamento” para cumprir “completamente” o novo contrato de concessão.

Nuno Artur Silva falava no programa 360º da RTP3 sobre o contrato de concessão da RTP, que está em consulta pública até final deste mês, o qual prevê a criação de novos serviços e o fim da publicidade em todos os canais, com exceção da RTP1.

A proposta do novo contrato de concessão inclui “uma série de conteúdos diversificados e, no fundo, aponta para que a RTP reforce a sua responsabilidade de criação de novos canais e plataformas, de forma a que possa chegar a mais pessoas de diferentes maneiras”, começou por dizer o governante.

“E isso eu não escondo e nunca o escondi e também o digo agora mais uma vez: isso só pode ser feito com reforço de financiamento”, sublinhou o secretário de Estado.

“Não há qualquer dúvida que para cumprir completamente aquilo que vai estar disposto no futuro contrato de concessão, a RTP precisa de um reforço do seu financiamento e de um reforço orçamental”, reiterou Nuno Artur Silva.

Questionado sobre de onde virá esse reforço, o secretário de Estado disse que “há várias maneiras de o fazer”, salientando que o contrato está em discussão pública “precisamente no momento” em que o país atravessa uma crise financeira, o que obriga “a ter uma certa contenção no que diz respeito a futuros investimentos”.

No entanto, “pareceu-nos, de qualquer forma, que não poderíamos esperar mais antes de abrir essa discussão pública sobre quanto deveriam ser as obrigações da RTP no âmbito do contrato de concessão e em que sentido deveríamos apontar essa revisão”, prosseguiu.

“Agora, o reforço desse financiamento é aquilo para que nós vamos trabalhar no Orçamento do Estado dos próximos anos e, portanto, cabe ao Governo criar condições para que esse reforço financeiro possa surgir no decurso”, afirmou.

Ou seja, “cabe ao Governo como um todo assumir que a RTP é uma prioridade nacional e que o papel da RTP é insubstituível e cabe ao Governo como um todo, no conjunto de medidas que deve tomar para o relançamento de vários setores, entre os quais o setor cultural”.

Nuno Artur Silva sublinhou que a RTP, “é, antes de mais, um instrumento absolutamente essencial e estrutural da política da língua e da cultura portuguesa”, acrescentando estar a falar “pertencendo a um Governo que tem a completa noção da importância estratégica” da empresa.

Sobre o fim da publicidade nos canais, com exceção na RTP1, Nuno Artur Silva explicou que as receitas comerciais veem essencialmente deste canal.

“A publicidade na RTP vem essencialmente da RTP1 e nesse nós não propomos que se mexa, o canal 1 continua a ser o canal onde encontramos os conteúdos mais populares e, portanto”, onde é “mais lógico que possam ter interesses comerciais para poder suportar esses conteúdos”.

Já relativamente aos restantes canais, “a publicidade da RTP não é particularmente significativa”, apontou.

“Há aqui um dado: a primeira coisa que propomos abolir é as chamadas de valor acrescentado, aliás prática que o próprio Conselho de Administração também já subscreveu, o atual”, porque “esse é o tipo de receita comercial que a RTP não deve ter”, referiu.

No contrato de concessão “o que nós dizemos é que a publicidade só deve ser retirada faseadamente e só, diria eu, depois de estar garantido o reforço do financiamento por outra via. Por isso é que nós propomos que nos canais como este, RTP3, a publicidade só saia no final de 2023, porque acreditamos que até lá encontraremos uma forma de a substituir por receitas vindas por outra via”, argumentou o secretário de Estado.

“É muito importante que se clarifique que a RTP não deve sacrificar qualquer exigência de qualidade na informação e, sobretudo, de alinhamentos de informação, em função da procura de mais audiências por causa da publicidade”, defendeu Nuno Artur Silva.

O financiamento da RTP é feito exclusivamente pela Contribuição para o Audiovisual (CAV), que é paga pelos portugueses de forma direta.

O atual contrato de concessão prevê que a CAV seja anualmente atualizada à taxa de inflação, o que não tem acontecido.

Questionado sobre se vai ser agora, Nuno Artur Silva foi perentório: “Tem que ser, eu acho que é uma falha que temos que resolver”.

“Temos que ter aqui alguma contenção na forma esse financiamento pode vir a ser pedido aos portugueses, sobretudo nestes contextos” de crise, acrescentou.

“Aquilo que é importante percebermos é o que vai acontecer no futuro e, desde logo, a partir de 2022. Obviamente há esse compromisso do Estado de aumento de capital e aí está uma das coisas que seguramente será dado à RTP, esse dinheiro que ela tem direito”, sendo também “uma forma de a RTP obter mais financiamento para coisas que precisa absolutamente como, por exemplo, o reequipamento tecnológico, que é uma prioridade”.

Nuno Artur Silva salientou que “em termos médios”, a RTP tem um dos mais baixos financiamentos públicos da Europa, “é quatro a cinco vezes inferior à média europeia”.

Sobre a RTP Memória, o governante foi claro: “Não há qualquer proposta para acabar (…), o que há é que se as futuras administrações assim o entenderem a possibilidade de transformar” noutro canal.

Mas “isso não é uma imposição, é uma possibilidade”, assegurou.

O contrato prevê a disponibilização do canal RTP África na TDT e aponta a possibilidade de criação de um canal do Conhecimento “caso haja financiamento para ele”.

“Aquilo que eu estarei pessoalmente empenhado – e o Governo estará empenhado – é que num contexto em que possamos estar a sair da crise e num contexto em que possamos reinvestir na RTP, o façamos de forma sustentada e só nessa condição possamos apostar nesses novos canais”, garantiu.

Sobre quanto custa pagar à Altice para colocar mais um canal na TDT, o governante disse rondar os 1,9 milhões de euros por cada canal, segundo o acordo que vigora até 2023.

Fonte:https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/rtp-precisa-de-reforco-do-financiamento-para-cumprir-completamente-novo-contrato-739902

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há 6 minutos, TekClub disse:

RTP “precisa de reforço” do financiamento para cumprir completamente novo contrato

“Não há qualquer dúvida que para cumprir completamente aquilo que vai estar disposto no futuro contrato de concessão, a RTP precisa de um reforço do seu financiamento e de um reforço orçamental”, reiterou Nuno Artur Silva.

RTP_1.jpg?w=610&h=381&q=60&compress=auto

O secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media afirmou hoje que “não há qualquer dúvida” que a RTP “precisa de um reforço do seu financiamento” para cumprir “completamente” o novo contrato de concessão.

Nuno Artur Silva falava no programa 360º da RTP3 sobre o contrato de concessão da RTP, que está em consulta pública até final deste mês, o qual prevê a criação de novos serviços e o fim da publicidade em todos os canais, com exceção da RTP1.

A proposta do novo contrato de concessão inclui “uma série de conteúdos diversificados e, no fundo, aponta para que a RTP reforce a sua responsabilidade de criação de novos canais e plataformas, de forma a que possa chegar a mais pessoas de diferentes maneiras”, começou por dizer o governante.

“E isso eu não escondo e nunca o escondi e também o digo agora mais uma vez: isso só pode ser feito com reforço de financiamento”, sublinhou o secretário de Estado.

“Não há qualquer dúvida que para cumprir completamente aquilo que vai estar disposto no futuro contrato de concessão, a RTP precisa de um reforço do seu financiamento e de um reforço orçamental”, reiterou Nuno Artur Silva.

Questionado sobre de onde virá esse reforço, o secretário de Estado disse que “há várias maneiras de o fazer”, salientando que o contrato está em discussão pública “precisamente no momento” em que o país atravessa uma crise financeira, o que obriga “a ter uma certa contenção no que diz respeito a futuros investimentos”.

No entanto, “pareceu-nos, de qualquer forma, que não poderíamos esperar mais antes de abrir essa discussão pública sobre quanto deveriam ser as obrigações da RTP no âmbito do contrato de concessão e em que sentido deveríamos apontar essa revisão”, prosseguiu.

“Agora, o reforço desse financiamento é aquilo para que nós vamos trabalhar no Orçamento do Estado dos próximos anos e, portanto, cabe ao Governo criar condições para que esse reforço financeiro possa surgir no decurso”, afirmou.

Ou seja, “cabe ao Governo como um todo assumir que a RTP é uma prioridade nacional e que o papel da RTP é insubstituível e cabe ao Governo como um todo, no conjunto de medidas que deve tomar para o relançamento de vários setores, entre os quais o setor cultural”.

Nuno Artur Silva sublinhou que a RTP, “é, antes de mais, um instrumento absolutamente essencial e estrutural da política da língua e da cultura portuguesa”, acrescentando estar a falar “pertencendo a um Governo que tem a completa noção da importância estratégica” da empresa.

Sobre o fim da publicidade nos canais, com exceção na RTP1, Nuno Artur Silva explicou que as receitas comerciais veem essencialmente deste canal.

“A publicidade na RTP vem essencialmente da RTP1 e nesse nós não propomos que se mexa, o canal 1 continua a ser o canal onde encontramos os conteúdos mais populares e, portanto”, onde é “mais lógico que possam ter interesses comerciais para poder suportar esses conteúdos”.

Já relativamente aos restantes canais, “a publicidade da RTP não é particularmente significativa”, apontou.

“Há aqui um dado: a primeira coisa que propomos abolir é as chamadas de valor acrescentado, aliás prática que o próprio Conselho de Administração também já subscreveu, o atual”, porque “esse é o tipo de receita comercial que a RTP não deve ter”, referiu.

No contrato de concessão “o que nós dizemos é que a publicidade só deve ser retirada faseadamente e só, diria eu, depois de estar garantido o reforço do financiamento por outra via. Por isso é que nós propomos que nos canais como este, RTP3, a publicidade só saia no final de 2023, porque acreditamos que até lá encontraremos uma forma de a substituir por receitas vindas por outra via”, argumentou o secretário de Estado.

“É muito importante que se clarifique que a RTP não deve sacrificar qualquer exigência de qualidade na informação e, sobretudo, de alinhamentos de informação, em função da procura de mais audiências por causa da publicidade”, defendeu Nuno Artur Silva.

O financiamento da RTP é feito exclusivamente pela Contribuição para o Audiovisual (CAV), que é paga pelos portugueses de forma direta.

O atual contrato de concessão prevê que a CAV seja anualmente atualizada à taxa de inflação, o que não tem acontecido.

Questionado sobre se vai ser agora, Nuno Artur Silva foi perentório: “Tem que ser, eu acho que é uma falha que temos que resolver”.

“Temos que ter aqui alguma contenção na forma esse financiamento pode vir a ser pedido aos portugueses, sobretudo nestes contextos” de crise, acrescentou.

“Aquilo que é importante percebermos é o que vai acontecer no futuro e, desde logo, a partir de 2022. Obviamente há esse compromisso do Estado de aumento de capital e aí está uma das coisas que seguramente será dado à RTP, esse dinheiro que ela tem direito”, sendo também “uma forma de a RTP obter mais financiamento para coisas que precisa absolutamente como, por exemplo, o reequipamento tecnológico, que é uma prioridade”.

Nuno Artur Silva salientou que “em termos médios”, a RTP tem um dos mais baixos financiamentos públicos da Europa, “é quatro a cinco vezes inferior à média europeia”.

Sobre a RTP Memória, o governante foi claro: “Não há qualquer proposta para acabar (…), o que há é que se as futuras administrações assim o entenderem a possibilidade de transformar” noutro canal.

Mas “isso não é uma imposição, é uma possibilidade”, assegurou.

O contrato prevê a disponibilização do canal RTP África na TDT e aponta a possibilidade de criação de um canal do Conhecimento “caso haja financiamento para ele”.

“Aquilo que eu estarei pessoalmente empenhado – e o Governo estará empenhado – é que num contexto em que possamos estar a sair da crise e num contexto em que possamos reinvestir na RTP, o façamos de forma sustentada e só nessa condição possamos apostar nesses novos canais”, garantiu.

Sobre quanto custa pagar à Altice para colocar mais um canal na TDT, o governante disse rondar os 1,9 milhões de euros por cada canal, segundo o acordo que vigora até 2023.

Fonte:https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/rtp-precisa-de-reforco-do-financiamento-para-cumprir-completamente-novo-contrato-739902

Nuno Artur Silva parece não ter qualquer estratégia. Quer que a RTP faça mais com menos.

Agora é que vem defender que a RTP precisa de mais financiamento, depois de a Comissão de Trabalhadores ter alertado para as alterações que o Secretário de Estado pretende implementar, num comunicado conjunto de várias instituições, intitulado "O contrato que enterra a RTP", com críticas bastante acertadas, no meu ponto de vista.

Citação

"COMUNICADO CONJUNTO

O CONTRATO QUE ENTERRA A RTP

O Ministério da Cultura, pelas mãos do Secretário de Estado do Audiovisual, declarou aberta a consulta pública para a revisão do Contrato de Concessão de Serviço Público de Rádio e Televisão. Este documento de fulcral importância estabelece as obrigações, funcionamento e financiamento da empresa para os próximos anos – e é um desastre.

O documento agora apresentado, entre aumento de despesas e quebra de receitas, representa um encargo extra de mais de 16 milhões de euros anuais para a RTP tendo como contrapartida zero em novo financiamento. A RTP, recordamos, teve um resultado líquido de 303 mil euros em 2018, 903 mil euros em 2019 e 3,1 milhões em 2020.

Das medidas mais gravosas desta proposta, destacamos as seguintes:

- Aumento das responsabilidades com a distribuição de mais dois canais de televisão de acesso livre não condicionado, RTP-África e Canal Conhecimento.

- Criação de mais dois serviços de programas de televisão com aquisição de stock quase 100% externa – Serviço de Programas Infantil e Canal Conhecimento.

O custo estimado dos dois pontos anteriores é 10,8 milhões de euros por ano, segundo parecer do Conselho de Opinião, baseado em projecções da própria RTP.

A estes encargos acrescem:

- Proibição de publicidade em todos os canais da RTP com exceção da RTP1, incluindo toda a distribuição digital – Perda de receitas de 3,5 milhões / ano.

- Aumento das responsabilidades fixas da RTP no financiamento do ICA de 8% para 10% das receitas da Contribuição do Audiovisual – Custo de 2 milhões / ano.

A sustentabilidade financeira do documento é justificada na proposta de revisão com o quadro que aqui reproduzimos em anexo. Este quadro baseia-se na confusão de conceitos elementares, como a que é feita entre publicidade institucional e promoção institucional, e na ignorância sobre o papel da publicidade na televisão linear. No resultado final, é um quadro cheio de números que temos de considerar manipulados.

Nesse quadro coloca-se a crescer a verba obtida por publicidade, depois de esta ser cortada. Além disso, prevê-se a subida das receitas obtidas pela distribuição, apesar da tendência mundial de decréscimo. Subfinancia-se ainda, de uma forma escandalosamente óbvia, os custos dos novos canais de televisão, dizendo-se possível fazer canal de conhecimento com o custo anual de um milhão de euros. Enfim, mantém-se as despesas com pessoal congeladas até 2024, apesar de a RTP ter neste momento as carreiras congeladas e mais de 200 novos precários após a conclusão do processo PREVPAP. Uma fraude total.

Para além das questões de natureza estritamente financeira, esta proposta tem questões de natureza conceptual que roçam a incompetência ou a provação ao sector e às quais não podemos fugir. Assim, esta proposta:

- Retira o aspecto formativo das obrigações da RTP2 a pretexto da criação do Canal Conhecimento, o que ignora o papel do canal na criação de gosto e, portanto, na formação do público.

- A proposta sobre a proibição total de publicidade ameaça tornar insustentáveis a RTP Madeira e RTP Açores, que operam com orçamentos de uma frugalidade a constituir verdadeiros casos de estudo.

- Aponta para a extinção do Canal Memória com o argumento de suposta medição de “interesse de uma faixa relevante do público”. Quem mede e quem decide o interesse por um canal de serviço público visto por milhares de pessoas que custa quase zero à RTP, para o substituir por um canal de aquisição externa?

- Revela um desconhecimento absoluto do tamanho e valor dos Arquivos da RTP e às tantas confunde o serviço do seu portal com o Canal Memória.

- Abre a porta ao exercício esquizofrénico de encaixar a RTP Memória e o Canal Infantil/juvenil na mesma frequência.

- Cria a figura de um “Director de Programas para a Internet”, de legalidade muito duvidosa, e isto depois de retirar a publicidade desta plataforma.

- Sobrepõe as atribuições do canal do conhecimento com o canal infantil-juvenil.

- Mantém a possibilidade de criação de um canal televisivo de música e um portal da lusofonia, e acrescenta-lhes ainda um novo canal de desporto, em cima das atribuições que a empresa já tem.

- Mantém a figura de um conselho consultivo para a RTP2 que é uma usurpação das atribuições estatutárias do Conselho de Opinião.

- Confunde política de recursos humanos com visibilidade de minorias entre jornalistas e apresentadores no Serviço Público, reduzindo o papel dos trabalhadores da empresa a um mero simbolismo identitário, ignorando por completo a sua valorização profissional.

Num Portugal imaginário onde políticos demagogos e oportunistas não tivessem feito da discussão do financiamento adequado do serviço público um assunto tóxico, uma proposta de renovação do contrato de concessão bem estudada e preparada que alargasse o serviço da RTP para mais canais e mais responsabilidades seria por nós defendida. Esta proposta não é nada isso. Para além de mal preparada, mal fundamentada e sem linha estratégica subjacente ela coloca em causa a sustentabilidade financeira da RTP, sendo uma sentença de morte anunciada para esta empresa e para muitos postos de trabalho.

É triste, por uma série de acasos e lobismo bem feito, ver um governo apoiado por forças políticas que sempre defenderam a natureza pública do Serviço Público de Rádio e Televisão refém de uma estratégia que parece passar pela pilhagem dos magros recursos da empresa. Afinal, propor um contrato que coloca uma das mais importantes empresas públicas do país, com um orçamento de mais de 200 milhões de euros a gerir um orçamento com uma margem de 4 mil euros, é, ou não uma maneira de, a partir de dentro, matar a RTP por asfixia financeira?

Comissão de Trabalhadores

Federação dos Engenheiros

Sindicato das Comunicações de Portugal

Sindicato Independente dos Trabalhadores da Informação e Comunicações

Sindicato dos Jornalistas

Sindicato dos Meios Audiovisuais

Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais"

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  • 3 semanas depois...

Comité Olímpico de Portugal defende criação de canal RTP Desporto

COP diz que se trataria de um instrumento relevante na transição digital do consumo de conteúdos desportivos.

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O Comité Olímpico de Portugal (COP) defendeu hoje a criação do canal RTP Desporto, que classifica como “um grande projeto de promoção e difusão do desporto nacional” e um instrumento relevante na transição digital do consumo de conteúdos desportivos.

“Sem um salto mais claro no sentido de criar uma RTP Desporto, o movimento desportivo continuará refém da pouca atenção que lhe é concedida, das dificuldades que a esmagadora maioria das modalidades tem em conseguir um espaço, mesmo custeando as respetivas transmissões, e de uma situação de profundo desequilíbrio na grelha de programação no segundo serviço de programas generalista de âmbito nacional (RTP2) “, defende o COP, em comunicado.

A proposta consta do contributo do COP para a consulta pública da proposta de revisão do contrato do serviço público de rádio e televisão, que o organismo divulgou em comunicado.

No documento, o COP entende que a criação do canal RTP Desporto “constituiria um sinal do poder governativo em relação, por um lado, à importância social e cultural que o Desporto tem na sociedade - constitucionalmente consagrada - e que deve merecer por parte dos entes governativos especial consideração”.

Citando o Global Media Report 2019, o COP lembra que “o mercado de direitos televisivos associados ao Desporto em 2019 ascendeu a um valor superior a 40 mil milhões de euros, representando hoje um dos mais importantes pilares de sustentabilidade financeira da matriz solidária que compõe o modelo europeu de desporto”.

No atual contexto, o COP alerta para o “impacto devastador da pandemia no setor do desporto, a par da relevância estratégica que um serviço público de rádio e televisão tem na necessária promoção e fomento do desporto, nomeadamente num momento particularmente sensível, no estreito cumprimento do que são as responsabilidades constitucionalmente estabelecidas para o Estado”.

O COP refere que “a própria sustentabilidade do Movimento Olímpico e Desportivo mundial assenta em larga escala na redistribuição das receitas dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos, que, através do Comité Olímpico Internacional e da Solidariedade Olímpica, suporta as federações desportivas internacionais, continentais e nacionais, bem como assegura o apoio à preparação desportiva de atletas”.

“Na senda do caminho que se procura prosseguir no sentido do devido equilíbrio e justo e equitativo retorno aos diferentes entes que compõem o universo desportivo (…) cabe ao Estado, nesta oportunidade, tomar uma posição clara, com a criação de um importante veículo de sustentabilidade de todo o sistema desportivo nacional, hoje ainda mais enfraquecido pelas consequências da crise sanitária por Covid-19”, refere o organismo que tutela o desporto olímpico em Portugal.

Fonte:https://desporto.sapo.pt/geral/artigos/comite-olimpico-de-portugal-defende-criacao-de-canal-rtp-desporto

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há 3 minutos, TekClub disse:

Comité Olímpico de Portugal defende criação de canal RTP Desporto

COP diz que se trataria de um instrumento relevante na transição digital do consumo de conteúdos desportivos.

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O Comité Olímpico de Portugal (COP) defendeu hoje a criação do canal RTP Desporto, que classifica como “um grande projeto de promoção e difusão do desporto nacional” e um instrumento relevante na transição digital do consumo de conteúdos desportivos.

“Sem um salto mais claro no sentido de criar uma RTP Desporto, o movimento desportivo continuará refém da pouca atenção que lhe é concedida, das dificuldades que a esmagadora maioria das modalidades tem em conseguir um espaço, mesmo custeando as respetivas transmissões, e de uma situação de profundo desequilíbrio na grelha de programação no segundo serviço de programas generalista de âmbito nacional (RTP2) “, defende o COP, em comunicado.

A proposta consta do contributo do COP para a consulta pública da proposta de revisão do contrato do serviço público de rádio e televisão, que o organismo divulgou em comunicado.

No documento, o COP entende que a criação do canal RTP Desporto “constituiria um sinal do poder governativo em relação, por um lado, à importância social e cultural que o Desporto tem na sociedade - constitucionalmente consagrada - e que deve merecer por parte dos entes governativos especial consideração”.

Citando o Global Media Report 2019, o COP lembra que “o mercado de direitos televisivos associados ao Desporto em 2019 ascendeu a um valor superior a 40 mil milhões de euros, representando hoje um dos mais importantes pilares de sustentabilidade financeira da matriz solidária que compõe o modelo europeu de desporto”.

No atual contexto, o COP alerta para o “impacto devastador da pandemia no setor do desporto, a par da relevância estratégica que um serviço público de rádio e televisão tem na necessária promoção e fomento do desporto, nomeadamente num momento particularmente sensível, no estreito cumprimento do que são as responsabilidades constitucionalmente estabelecidas para o Estado”.

O COP refere que “a própria sustentabilidade do Movimento Olímpico e Desportivo mundial assenta em larga escala na redistribuição das receitas dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos, que, através do Comité Olímpico Internacional e da Solidariedade Olímpica, suporta as federações desportivas internacionais, continentais e nacionais, bem como assegura o apoio à preparação desportiva de atletas”.

“Na senda do caminho que se procura prosseguir no sentido do devido equilíbrio e justo e equitativo retorno aos diferentes entes que compõem o universo desportivo (…) cabe ao Estado, nesta oportunidade, tomar uma posição clara, com a criação de um importante veículo de sustentabilidade de todo o sistema desportivo nacional, hoje ainda mais enfraquecido pelas consequências da crise sanitária por Covid-19”, refere o organismo que tutela o desporto olímpico em Portugal.

Fonte:https://desporto.sapo.pt/geral/artigos/comite-olimpico-de-portugal-defende-criacao-de-canal-rtp-desporto

Resposta da RTP: "Já há RTP Desporto... na RTP Play!" :galderia:

Não sei se o canal seria sustentável. 

Editado por Televisão 10
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6 minutes ago, Televisão 10 said:

Não sei se o canal seria sustentável. 

Seria se adquirissem as competições importantes, como a I Liga ou quanto muito a II Liga e fossem pegar em competições de outras modalidades que tivessem algum interesse, mas não veria isso acontecer e ia defraudar, por exemplo, outros espaços de desporto.

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há 19 minutos, Fernando disse:

Seria se adquirissem as competições importantes, como a I Liga ou quanto muito a II Liga e fossem pegar em competições de outras modalidades que tivessem algum interesse, mas não veria isso acontecer e ia defraudar, por exemplo, outros espaços de desporto.

E dinheiro? 

Claramente que o Comité Olímpico não quer futebol só no canal. Quer outros desportos com menos presença na televisão. No entanto, acho que a RTP 2 tem cumprido bem esse papel. 

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1 hour ago, Fernando said:

Seria se adquirissem as competições importantes, como a I Liga ou quanto muito a II Liga e fossem pegar em competições de outras modalidades que tivessem algum interesse, mas não veria isso acontecer e ia defraudar, por exemplo, outros espaços de desporto.

a ideia de criar a rtp desporto não é dar futebol , além disso fora a primeira liga, o canal 11 já dá futebol das restantes ligas entre outras coisas da federação... o da rtp seria para poder dar visibilidade a outras modalidades que não têm tempo de antena. Mas sinceramente não vejo isso ser viável sobretudo sem um investimento de terceiros tipo patrocinadores ou o canal ter um financiamento vindo de outras áreas do governo.

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há 5 horas, TekClub disse:

Comité Olímpico de Portugal defende criação de canal RTP Desporto

COP diz que se trataria de um instrumento relevante na transição digital do consumo de conteúdos desportivos.

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O Comité Olímpico de Portugal (COP) defendeu hoje a criação do canal RTP Desporto, que classifica como “um grande projeto de promoção e difusão do desporto nacional” e um instrumento relevante na transição digital do consumo de conteúdos desportivos.

“Sem um salto mais claro no sentido de criar uma RTP Desporto, o movimento desportivo continuará refém da pouca atenção que lhe é concedida, das dificuldades que a esmagadora maioria das modalidades tem em conseguir um espaço, mesmo custeando as respetivas transmissões, e de uma situação de profundo desequilíbrio na grelha de programação no segundo serviço de programas generalista de âmbito nacional (RTP2) “, defende o COP, em comunicado.

A proposta consta do contributo do COP para a consulta pública da proposta de revisão do contrato do serviço público de rádio e televisão, que o organismo divulgou em comunicado.

No documento, o COP entende que a criação do canal RTP Desporto “constituiria um sinal do poder governativo em relação, por um lado, à importância social e cultural que o Desporto tem na sociedade - constitucionalmente consagrada - e que deve merecer por parte dos entes governativos especial consideração”.

Citando o Global Media Report 2019, o COP lembra que “o mercado de direitos televisivos associados ao Desporto em 2019 ascendeu a um valor superior a 40 mil milhões de euros, representando hoje um dos mais importantes pilares de sustentabilidade financeira da matriz solidária que compõe o modelo europeu de desporto”.

No atual contexto, o COP alerta para o “impacto devastador da pandemia no setor do desporto, a par da relevância estratégica que um serviço público de rádio e televisão tem na necessária promoção e fomento do desporto, nomeadamente num momento particularmente sensível, no estreito cumprimento do que são as responsabilidades constitucionalmente estabelecidas para o Estado”.

O COP refere que “a própria sustentabilidade do Movimento Olímpico e Desportivo mundial assenta em larga escala na redistribuição das receitas dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos, que, através do Comité Olímpico Internacional e da Solidariedade Olímpica, suporta as federações desportivas internacionais, continentais e nacionais, bem como assegura o apoio à preparação desportiva de atletas”.

“Na senda do caminho que se procura prosseguir no sentido do devido equilíbrio e justo e equitativo retorno aos diferentes entes que compõem o universo desportivo (…) cabe ao Estado, nesta oportunidade, tomar uma posição clara, com a criação de um importante veículo de sustentabilidade de todo o sistema desportivo nacional, hoje ainda mais enfraquecido pelas consequências da crise sanitária por Covid-19”, refere o organismo que tutela o desporto olímpico em Portugal.

Fonte:https://desporto.sapo.pt/geral/artigos/comite-olimpico-de-portugal-defende-criacao-de-canal-rtp-desporto

Really? Não acham que há já canais de desporto suficientes? ?

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há 33 minutos, LP 98 disse:

Really? Não acham que há já canais de desporto suficientes? ?

Nem por isso. Tirando o premium, estás quase no deserto. Tirando Eurosport, Canal 11 e A Bola TV pouco ou nada tens. O desporto em FTA está quase morto com o desinvestimento que a SIC e a TVI (e em menor escala a RTP) têm feito nos últimos anos.

Acho interessante a ideia de uma RTP Desporto, mas o COP e as Federações têm que entender que não é pelo canal existir que de repente cheiram aqueles 40 mil milhões de euros. Vão ter que bancar para ter muita transmissão, especialmente se a RTP Desporto estiver proibida de dar pub comercial...

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Uma RTP Desporto ( fora dos eventos temporários na RTP Play) só faz sentido se for um canal totalmente aberto ( TDT, Cabo , Web) e incluir as seguintes modalidades/ competições.

1- Jogo por jornada da Liga 1 e da Liga 2 em futebol.

2- jogos da 1 Liga de Andebol ( 1 a 2 jogos por jornada)

3- jogos da 1 liga de Hóquei em patins ( 1 a 2 jogos por jornada)

4- jogos da 1 liga de Basquetebol (1 a 2 jogos por jornada)

5- jogos da 1 liga de vôleibol ( 1 a 2 jogos por jornada).

6- inclusão de um jogo por jornada das ligas femininas das modalidades acima indicadas e as respetivas taças de Portugal das modalidades.

6- transmissões sempre que possível de campeonatos de Atletismo , ciclismo entre outras  em masculino e feminino.

7- Jogos das seleções de Andebol, Basquetebol, Hóquei em Patins, Voleibol e também o futebol ( como é obvio).

Isto seria uma RTP vocacionada para o Desporto, se há orçamentos para isto acho muito complicado ( tirando a 1 -Liga e  a  2- Liga em futebol dos quais os direitos televisivos pertencem à Sport TV ) só com uma enorme colaboração das federações nacionais se poderia por uma RTP D no ar.

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3 hours ago, emanuel92 said:

Uma RTP Desporto ( fora dos eventos temporários na RTP Play) só faz sentido se for um canal totalmente aberto ( TDT, Cabo , Web) e incluir as seguintes modalidades/ competições.

1- Jogo por jornada da Liga 1 e da Liga 2 em futebol.

2- jogos da 1 Liga de Andebol ( 1 a 2 jogos por jornada)

3- jogos da 1 liga de Hóquei em patins ( 1 a 2 jogos por jornada)

4- jogos da 1 liga de Basquetebol (1 a 2 jogos por jornada)

5- jogos da 1 liga de vôleibol ( 1 a 2 jogos por jornada).

6- inclusão de um jogo por jornada das ligas femininas das modalidades acima indicadas e as respetivas taças de Portugal das modalidades.

6- transmissões sempre que possível de campeonatos de Atletismo , ciclismo entre outras  em masculino e feminino.

7- Jogos das seleções de Andebol, Basquetebol, Hóquei em Patins, Voleibol e também o futebol ( como é obvio).

Isto seria uma RTP vocacionada para o Desporto, se há orçamentos para isto acho muito complicado ( tirando a 1 -Liga e  a  2- Liga em futebol dos quais os direitos televisivos pertencem à Sport TV ) só com uma enorme colaboração das federações nacionais se poderia por uma RTP D no ar.

boa parte do que pedes aí já é feito por um canal da liga chamado Canal 11. A rtp abrir um canal de desporto não pode ser focado essencialmente em desportos de bola, além de que muitos desses desportos estão embora pontualmente mas espalhados pelos canais sportv , eleven e canal 11. A rtp iria ter de pagar a esses canais para aquirir algumas das modalidades logo é totalmente dispensável.

A rtp pode abrir o canal online para transmitir eventos relevantes e pontualmente na rtp2 os mais importantes como já faz, mas ter um canal aberto linear sõ para desporto onde teria de encher a grelha muitas vezes só com repetições não é justificável.

 

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ONSERIES LISBOA PARA PROMOVER FICÇÃO AUDIOVISUAL PORTUGUESA MARCADO PARA NOVEMBRO

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A primeira edição do evento ONSeries Lisboa, dedicado à ficção audiovisual portuguesa, vai decorrer nos dias 25 e 26 de Novembro de 2021, no Centro Cultural de Belém. A iniciativa estava inicialmente prevista para Abril e depois para Setembro de 2020, tendo sido adiada devido à pandemia da covid-19.

O ONSeries Lisboa pretende funcionar como uma montra para as séries televisivas produzidas em Portugal, contando com a participação de compradores e agentes de vendas internacionais, bem como de investidores, plataformas de conteúdo global e produtores internacionais à procura de projectos. Haverá sessões de pitching para novos projectos e acções de networking.

Como argumenta Géraldine Gonard, directora do ONSeries Lisboa, “o sector dos conteúdos está a viver um dos seus melhores momentos em Portugal e acreditamos que a realização de um evento internacional, em casa, dará à indústria portuguesa uma oportunidade excepcional para mostrar o seu enorme potencial aos atores internacionais. Portugal conta com ingredientes muito interessantes porque tem um dos sistemas de incentivos mais competitivos, o Cashrebate, lançado em 2018, e a Portugal Film Commission, criada em 2019, ambos financiados pelo Fundo de Apoio ao Turismo e Cinema”.

O ONSeries Lisboa tem o patrocínio institucional do Ministério da Cultura, e é apoiado pela Câmara Municipal de Lisboa, pela Associação dos Produtores Independentes de Televisão de Portugal (APIT), pela Associação para a Gestão Colectiva de Direitos de Autor e Produtores Cinematográficos e Audiovisuais (GEDIPE), pela Fundação Centro Cultural de Belém (CCB), pela Portugal Film Commission, pela Lisboa Film Commission, pelo Instituto do Cinema e Audiovisual, I.P. (ICA) e pela Rádio e Televisão de Portugal (RTP).

A mostra portuguesa é concebida e produzida pela Inside Content, empresa responsável pelo evento Conecta Fiction em Espanha desde 2017.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2021/06/onseries-lisboa-para-promover-ficcao-audiovisual-portuguesa-marcado-para-novembro/

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