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Audiências de segunda-feira [25/04/2022]


Pedro M.

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há 48 minutos, VascoSantos disse:

BB Diário : 5,7% / 14,2%

Rua das Flores - 5,6% / 12,0%

 

Está ordenado da maior para a menor audiência.

Só para o caso de alguém pensar que ontem tinham trocado os horários.

 

Problemático. Parece-me que foi um erro acabar com o BB às 19h, podia ser crucial para a liderança agora. 

Eu aplaudo a aposta em ficção inédita às 19h e acho que resultaria com uma novela de qualidade. RdF não a tem, logo não me parece que consiga melhorar os resultados daqui para a frente.

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há 3 horas, Hugo disse:

A dispersão do público pelos canais é uma tendência mundial, não é Portugal que é especial. Se a qualidade (ou falta dela) dos produtos ajuda? Talvez, mas não acredito nada que seja o principal fator. É apenas a evolução do meio, se alguém tem 200 canais + streaming para escolher o que ver, porque é que a maioria se iria focar em ver 2 ou 3 canais apenas? Menos drama pf

O problema é que noutros países a queda parece ser relativamente menos acentuada, mesmo com outras condicionantes por trás (o fenómeno do cord-cutting no EUA, por exemplo). Os programadores portugueses têm problemas em sair da sua caixa e isso vê-se no que está a acontecer. O problema não se deve apenas a factores exteriores. Podias bem ter uma queda bem menos acentuada.

há 2 horas, thass_hot disse:

O facto de quase toda a gente ter cabo em Portugal em comparação com outros países europeus tem mais a ver com a quantidade de canais em sinal aberto em Portugal (apenas 6) do que nos outros países e com o preço baratíssimo da TV Cabo em Portugal (uma coisa está ligada à outra). Queres sinceramente comparar Espanha com Portugal onde em Espanha tens 30 e tal canais na TDT em sinal aberto com Portugal onde apenas existem 6? Além de que o que pago por apenas net em casa por esse preço tinha um pacote net + TV.

Já viste o que acontece no Benelux e na Escandinávia? Lá o pago é rei, mas não impediu os poucos canais em FTA de se continuarem a impor ao longo dos anos.

Além disso, o crescimento ridiculamente rápido do pago em Portugal é potenciado por outros dois factores para além da fraca oferta da TDT:

1 - Os operadores de pago aproveitaram-se da pouca informação que havia sobre a TDT e venderam pago às pessoas com a ideia de que iriam deixar de TV se não o fizessem.
2 - A estratégia agressiva de bundling pós-switch-off, que fez com que mesmo que estivesses de olho num pacote só com Internet, o mesmo não compensasse. A TV só é barata porque o bundling é agressivo e tens os serviços de Internet a subsidiar ofertas de canais ridículas, não pelo facto da própria TV em si ser barata.

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há 8 minutos, JDaman disse:

O problema é que noutros países a queda parece ser relativamente menos acentuada, mesmo com outras condicionantes por trás (o fenómeno do cord-cutting no EUA, por exemplo). Os programadores portugueses têm problemas em sair da sua caixa e isso vê-se no que está a acontecer. O problema não se deve apenas a factores exteriores. Podias bem ter uma queda bem menos acentuada.

Por acaso até acho os EUA dos casos mais gritantes, há 2/3 anos uma série fazia 0.9 e era cancelada, agora é considerada um hit.

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Pé em Riste da CMTV lidera audiências e bate RTP1

O programa ‘Pé em Riste’, da CMTV, liderou audiências em noite de encerramento da 31ª jornada da liga de futebol. O formato conduzido por Mariana Águas alcançou uma média de 5,2% de share, à frente da RTP1 que no mesmo horário registou 3,9%. Já o canal CNN obteve 1,8% enquanto a SIC noticias ficou nos 1,3%.

No dia, a CMTV voltou a ser o canal mais visto do cabo alcançando uma média de 4%, à frente do CNN com 3% e da SIC notícias que não foi além dos 2%.

Além do ‘Pé em Riste’, onde Luís Filipe Vieira quebrou pela primeira vez o silêncio em direto em exclusivo, o CM Jornal com José Carlos Castro e os programas ‘Duelo Final’ e ‘Jogadas decisivas’ do Sporting de Braga – FC Porto ficaram entre os mais vistos do dia. O ‘Golos’, conduzido por Andreia Candeias, que acompanhou o Boavista Sporting, também entrou no top dos mais vistos. 

https://www.cmjornal.pt/tv-media/detalhe/pe-em-riste-da-cmtv-lidera-audiencias-e-bate-rtp1?ref=HP_OutrasNoticias1

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há 38 minutos, Hugo disse:

Por acaso até acho os EUA dos casos mais gritantes, há 2/3 anos uma série fazia 0.9 e era cancelada, agora é considerada um hit.

Mas o fenómeno de queda já é abordado há uns bons anos por lá. Primeiro a culpa era do basic cable que roubava audiências às networks (até que houve consolidação do basic cable nos de sempre e aí deixou-se de falar disso). Agora o foco é o streaming, onde se culpava o streaming pela queda das audiências, mas estamos a ver no streaming o que aconteceu com o basic cable: oferta a consolidar-se nos grandes grupos. Já no final dos anos 2000, início dos 2010, uma série para não ser cancelada tinha aquele limiar dos 10 milhões de espectadores em média na temporada (a não ser que te chamasses NBC lol). Recua até 2000 e com esse valor, cancelavam a série sem dó, nem piedade.

O grande problema da TV americana nem está no que se passa com as networks. Estão quase todas ligadas a uma plataforma de streaming devido à estrutura accionista, além de terem outros tipos de conteúdo que funcionam bem em LIVE (caso do desporto, por exemplo). Há outro tipo de problema estruturais que são bastante mais gritantes e em certas áreas podem causar problemas se não houver coragem para os abordar de frente (o caso das RSN nas emissões desportivas, por exemplo).

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há 5 horas, _Daniel_ disse:

O problema são as novelas, sim. Deviam se ter cingindo às tardes, como acontece nos outros países europeus, nunca deviam ter ido para horário nobre. A partir daí, contaminaram tudo e tornaram a nossa tv uma plataforma de conteúdos para certos grupos sociais, excluindo outros, um fenómeno que ficou mais visível com as alterações sociológicas da própria sociedade portuguesa no século XXI. Mas o fórum não está preparado para essa discussão :nostalgia:

Isso na nossa história televisiva é impensável ter acontecido. As novelas foram líderes de audiências e o produto mais consumido pelos portugueses desde Gabriela nos anos 70 até à poucos anos. Agora a aposta em novelas está estagnada devido a vários fatores.

A maioria dos jovens não vêem novelas, o público mais velho na sua maioria parece estar a rejeitar as novelas atuais possivelmente devido às histórias nada apelativas e à gestão danosa das mesmas.

Se o público continuar a fugir das novelas as privadas vão ter uma vida difícil nos próximos anos, pois ainda estão muito agarradas a este produto. 

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há 13 horas, _Daniel_ disse:

Mas porque é que o fórum chora todos os dias os resultados das privadas? As grelhas são péssimas há anos e anos, merecem resultados cada vez piores.

Quem me dera que estes resultados tivessem acontecido em 2010. Hoje poderíamos estar a viver numa época dourada das séries, como os outros países, e em vez disso continuamos na odisseia das novelas e daqui já não vamos sair 

Penso que aliado ao "choro" esteja um desejo subconsciente de que as privadas andem por aqui e vejam o que os ainda fãs da televisão portuguesa desejam, pois a voz do povo é a voz de Deus. A título de exemplo, quando a Gabi foi substituída pelo Daniel, ele ainda fez uma cena ou outra que vários foristas já tinham sugerido n vezes, sendo que uma delas, o fim de tarde, ele mesmo conseguiu desestabilizar novamente. A gente também já viu o fórum a enganar-se em algumas cenas, mas em gestão de grelha ainda não.

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há 12 horas, _Daniel_ disse:

Ver tv em sinal aberto tornou-se uma rotina de classes sociais mais baixas e menos qualificadas, muito por causa da monocultura das privadas. A RTP, infelizmente, paga por essa fama das duas outras generalistas. O público mais qualificado, mais jovem e mais rico fugiu para o Cabo (daí que em Portugal desde o início do século o Cabo tem um peso muito maior do que nos outros países europeus) e já não volta, mesmo para a RTP. E agora, com o streaming, a tv no seu todo sofre mais uma erosão.

Portanto, em Portugal, um país que sempre gostou muito de televisão, que podia ter tido uma transição mais suave na forma como se consome conteúdos, vai sentir uma mudança muito rápida e radical nos comportamentos dos públicos. A indústria nos próximos anos vai sofrer um abalo gigante. 

E com isso tudo vamos ver o que vai ser da produção nacional se o streaming não continuar a aposta em Portugal e com o possível ínicio do declínio da Netflix. Glória teve sucesso mas não teve nada demais, a HBO Max tem um grande catálogo nacional mas produções originais nem uma palavra...
E depois, claro que temos os casmurros de sempre a fazer com que a única alternativa na RTP seja série dramática atrás de série dramática e nada mais existe.

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12 hours ago, Hugo said:

Por acaso até acho os EUA dos casos mais gritantes, há 2/3 anos uma série fazia 0.9 e era cancelada, agora é considerada um hit.

That is true. As séries mais vistas dos canais do top 5 costumavam fazer something around 7-9 million viewers por episódio agora às vezes nem aos 5M chegam. 

Editado por John123
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