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Pecado


Pedro M.

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há 3 horas, AndreRob disse:

O desenvolvimento de todas as tramas e a forma como foi tudo exposto à moda da 'coincidência' é do pior que as novelas têm... trazer isto para uma mini série é realmente frustrante de ver. já nos chega as novelas do 'faz sexo uma vez ta gravida, tenho umas fotos comprometedoras, ai deixei o papel na mesa da cozinha e fui apanhada' tenham lá paciência mas isto é o enredo de uma qualquer novela de 200 episódios apenas aqui compactaram tudo em 6.

Espero que pelo menos no final acabem todos mortos só assim isto vai ser satisfatório...

Não tenho mais nada a acrescentar ao que disseste. Foi de facto um penúltimo episódio muito fraco. Acho que foi sem duvida a pior série portuguesa que ja vi (isto claro sem contar com aquelas sit coms ranhosas como Feitios). 

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Este artigo da Maria João Costa parece que foi escrito como resposta a alguns comentários do fórum :haha:

O novo desporto favorito dos portugueses

Que todo o português gosta de opinar sobre futebol, já todos sabemos. É um jogo altamente democratizado que ao longo dos anos vem criando milhares de treinadores de bancada país afora. Acontece que agora o desporto rei tem concorrente: as séries de TV. Não há espetador assíduo que não se sinta especialista na matéria e hoje, em qualquer encontro de amigos, uma das perguntas obrigatórias é: que série estás a ver?

O que deixa claro que o género está mesmo para ficar. Mas em que moldes e em que suporte? É que as séries nacionais experimentadas recentemente em canal aberto não têm tido, genericamente, grande adesão de público o que nos leva à seguinte questão: só há espaço para séries no streaming? Se nos sentarmos num café, encontraremos várias teorias sobre o tema. Uns pensam que canais abertos produzem novelas e, como tal, nunca serão bons a produzir séries. Um preconceito que começa dentro de casa, quando ouvimos atores dizerem que uma série não pode ser palavrosa, porque isso é coisa de novela, e depois começamos a ver Ted Lasso ou Flea Bag, que são sucessos a toda a linha, e logo percebemos que dificilmente o texto poderia ser mais palavroso do que é (e que belos diálogos eles têm). Há também quem diga que novela é melodrama e que isso já não se usa, apesar da série Sucession ser o melhor melodrama do mundo.

Outros pensam que o que diferencia uma novela de uma série é a sua duração: uma novela é longa, a série é curta. Só que hoje existem novelas com 60 episódios apenas (no México por exemplo), tal como existem séries que terminaram com 121, como Lost, ou 61, como Breaking Bad. A grande diferença entre os dois géneros prende-se apenas com o fato da novela ter uma narrativa aberta (quando se começa a gravar não se sabe como a história vai terminar), ao passo que as séries não.

Com isto chego a Pecado, a nova mini-série da TVI, considerada a série portuguesa mais vista do ano até ao momento, que tem, também ela, sido alvo dos comentários de café. Uns acham que o seu sucesso passa por ter sido exibida num canal “popular”. Outros, por não passar de uma mini-novela, o que a fez cair no goto do público. Alguns acham que audiências nada têm a ver com qualidade, porque a trama está carregada de clichês.  E há quem sinta que a história tem coincidências a mais, apesar da vida real ser, ela mesma, cheia delas.

Eu digo que Pecado é uma série de TV, com um universo e narrativa bastante fechados, pensada para um público generalista de prime time. O que é que isto significa? Que em Pecado houve cuidado na escolha do tema central, que é polémico, mas q.b. (não escolhi falar da pedofilia na Igreja, por ex.), porque temáticas mais pesadas dirigidas a minorias podem existir no streaming, mas não em canal aberto como temática principal (o streaming vive da produção de conteúdos diversificados, que visam atrair novos públicos, já que o seu negócio são as assinaturas e não a publicidade); existiu também a intenção de incluir certos clichês que provocam no público de canal aberto a sensação de familiaridade com a história; o mesmo se vê em Quem Matou Sara? no streaming.

Pelo que a conclusão é que, tal como no cinema, não há apenas uma fórmula para fazer uma série de sucesso, nem há uma só maneira de contar histórias neste formato, tal como não há espaço para elas apenas no digital. Há sim que saber ajustar o conteúdo à plataforma onde ela vai ser exibida. E fazer um exercício honesto de escrita. Quando escrevo para TV não o faço para mostrar aos meus amigos o quanto posso ser culta ou interessante, ainda menos o faço para recolher elogios da crítica; escrevo, sim, o que acredito que pode trazer um bom resultado ao público e à estação.

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há 27 minutos, msm0 disse:

Este artigo da Maria João Costa parece que foi escrito como resposta a alguns comentários do fórum :haha:

O novo desporto favorito dos portugueses

Points were made :clap:

Ela não mentiu. Simplesmente os produtos de ficção têm de ser adaptados à plataforma e ao público. É okay a RTP transmitir séries mais alternativas, para um público mais específico e ter poucas audiências com isso, tal como é okay a TVI transmitir uma série mais generalista, para apelar ao grande público, e ter boas audiências com isso. Não significa que uma seja mais série do que a outra, simplesmente são abordagens diferentes.

E também tem de ser okay mostrar disponibilidade para ver produtos mais generalistas e produtos mais específicos ao nosso gosto pessoal. Este ano, eu vi Até que a Vida nos Separe na RTP e Pecado na TVI, para além das habituais séries norte-americanas, e consigo ser entretido por ambas e ver pontos positivos nas duas. Acho que tem de haver disponibilidade do público de ver coisas muito diferentes e os portugueses nem sempre a têm, por preconceito. 

Editado por _Daniel_
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há 1 hora, msm0 disse:

Este artigo da Maria João Costa parece que foi escrito como resposta a alguns comentários do fórum :haha:

O novo desporto favorito dos portugueses

Que todo o português gosta de opinar sobre futebol, já todos sabemos. É um jogo altamente democratizado que ao longo dos anos vem criando milhares de treinadores de bancada país afora. Acontece que agora o desporto rei tem concorrente: as séries de TV. Não há espetador assíduo que não se sinta especialista na matéria e hoje, em qualquer encontro de amigos, uma das perguntas obrigatórias é: que série estás a ver?

O que deixa claro que o género está mesmo para ficar. Mas em que moldes e em que suporte? É que as séries nacionais experimentadas recentemente em canal aberto não têm tido, genericamente, grande adesão de público o que nos leva à seguinte questão: só há espaço para séries no streaming? Se nos sentarmos num café, encontraremos várias teorias sobre o tema. Uns pensam que canais abertos produzem novelas e, como tal, nunca serão bons a produzir séries. Um preconceito que começa dentro de casa, quando ouvimos atores dizerem que uma série não pode ser palavrosa, porque isso é coisa de novela, e depois começamos a ver Ted Lasso ou Flea Bag, que são sucessos a toda a linha, e logo percebemos que dificilmente o texto poderia ser mais palavroso do que é (e que belos diálogos eles têm). Há também quem diga que novela é melodrama e que isso já não se usa, apesar da série Sucession ser o melhor melodrama do mundo.

Outros pensam que o que diferencia uma novela de uma série é a sua duração: uma novela é longa, a série é curta. Só que hoje existem novelas com 60 episódios apenas (no México por exemplo), tal como existem séries que terminaram com 121, como Lost, ou 61, como Breaking Bad. A grande diferença entre os dois géneros prende-se apenas com o fato da novela ter uma narrativa aberta (quando se começa a gravar não se sabe como a história vai terminar), ao passo que as séries não.

Com isto chego a Pecado, a nova mini-série da TVI, considerada a série portuguesa mais vista do ano até ao momento, que tem, também ela, sido alvo dos comentários de café. Uns acham que o seu sucesso passa por ter sido exibida num canal “popular”. Outros, por não passar de uma mini-novela, o que a fez cair no goto do público. Alguns acham que audiências nada têm a ver com qualidade, porque a trama está carregada de clichês.  E há quem sinta que a história tem coincidências a mais, apesar da vida real ser, ela mesma, cheia delas.

Eu digo que Pecado é uma série de TV, com um universo e narrativa bastante fechados, pensada para um público generalista de prime time. O que é que isto significa? Que em Pecado houve cuidado na escolha do tema central, que é polémico, mas q.b. (não escolhi falar da pedofilia na Igreja, por ex.), porque temáticas mais pesadas dirigidas a minorias podem existir no streaming, mas não em canal aberto como temática principal (o streaming vive da produção de conteúdos diversificados, que visam atrair novos públicos, já que o seu negócio são as assinaturas e não a publicidade); existiu também a intenção de incluir certos clichês que provocam no público de canal aberto a sensação de familiaridade com a história; o mesmo se vê em Quem Matou Sara? no streaming.

Pelo que a conclusão é que, tal como no cinema, não há apenas uma fórmula para fazer uma série de sucesso, nem há uma só maneira de contar histórias neste formato, tal como não há espaço para elas apenas no digital. Há sim que saber ajustar o conteúdo à plataforma onde ela vai ser exibida. E fazer um exercício honesto de escrita. Quando escrevo para TV não o faço para mostrar aos meus amigos o quanto posso ser culta ou interessante, ainda menos o faço para recolher elogios da crítica; escrevo, sim, o que acredito que pode trazer um bom resultado ao público e à estação.

Só li verdades. 

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há 20 horas, msm0 disse:

Este artigo da Maria João Costa parece que foi escrito como resposta a alguns comentários do fórum :haha:

O novo desporto favorito dos portugueses

Que todo o português gosta de opinar sobre futebol, já todos sabemos. É um jogo altamente democratizado que ao longo dos anos vem criando milhares de treinadores de bancada país afora. Acontece que agora o desporto rei tem concorrente: as séries de TV. Não há espetador assíduo que não se sinta especialista na matéria e hoje, em qualquer encontro de amigos, uma das perguntas obrigatórias é: que série estás a ver?

O que deixa claro que o género está mesmo para ficar. Mas em que moldes e em que suporte? É que as séries nacionais experimentadas recentemente em canal aberto não têm tido, genericamente, grande adesão de público o que nos leva à seguinte questão: só há espaço para séries no streaming? Se nos sentarmos num café, encontraremos várias teorias sobre o tema. Uns pensam que canais abertos produzem novelas e, como tal, nunca serão bons a produzir séries. Um preconceito que começa dentro de casa, quando ouvimos atores dizerem que uma série não pode ser palavrosa, porque isso é coisa de novela, e depois começamos a ver Ted Lasso ou Flea Bag, que são sucessos a toda a linha, e logo percebemos que dificilmente o texto poderia ser mais palavroso do que é (e que belos diálogos eles têm). Há também quem diga que novela é melodrama e que isso já não se usa, apesar da série Sucession ser o melhor melodrama do mundo.

Outros pensam que o que diferencia uma novela de uma série é a sua duração: uma novela é longa, a série é curta. Só que hoje existem novelas com 60 episódios apenas (no México por exemplo), tal como existem séries que terminaram com 121, como Lost, ou 61, como Breaking Bad. A grande diferença entre os dois géneros prende-se apenas com o fato da novela ter uma narrativa aberta (quando se começa a gravar não se sabe como a história vai terminar), ao passo que as séries não.

Com isto chego a Pecado, a nova mini-série da TVI, considerada a série portuguesa mais vista do ano até ao momento, que tem, também ela, sido alvo dos comentários de café. Uns acham que o seu sucesso passa por ter sido exibida num canal “popular”. Outros, por não passar de uma mini-novela, o que a fez cair no goto do público. Alguns acham que audiências nada têm a ver com qualidade, porque a trama está carregada de clichês.  E há quem sinta que a história tem coincidências a mais, apesar da vida real ser, ela mesma, cheia delas.

Eu digo que Pecado é uma série de TV, com um universo e narrativa bastante fechados, pensada para um público generalista de prime time. O que é que isto significa? Que em Pecado houve cuidado na escolha do tema central, que é polémico, mas q.b. (não escolhi falar da pedofilia na Igreja, por ex.), porque temáticas mais pesadas dirigidas a minorias podem existir no streaming, mas não em canal aberto como temática principal (o streaming vive da produção de conteúdos diversificados, que visam atrair novos públicos, já que o seu negócio são as assinaturas e não a publicidade); existiu também a intenção de incluir certos clichês que provocam no público de canal aberto a sensação de familiaridade com a história; o mesmo se vê em Quem Matou Sara? no streaming.

Pelo que a conclusão é que, tal como no cinema, não há apenas uma fórmula para fazer uma série de sucesso, nem há uma só maneira de contar histórias neste formato, tal como não há espaço para elas apenas no digital. Há sim que saber ajustar o conteúdo à plataforma onde ela vai ser exibida. E fazer um exercício honesto de escrita. Quando escrevo para TV não o faço para mostrar aos meus amigos o quanto posso ser culta ou interessante, ainda menos o faço para recolher elogios da crítica; escrevo, sim, o que acredito que pode trazer um bom resultado ao público e à estação.

Andou por aqui a ler-me... aquela dica das coincidências... :vip:

Pode ser que da próxima vez não precise de escrever uma cena toda num consultório para fazer um aborto para na cena seguinte a mãe descobrir e ela já não quer saber do aborto e até vai casar grávida do padre... :estacas:

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A MJC tem um grande problema que e não aceitar as críticas negativas. E certo que e o trabalho dela e orgulha se disso e acho isso muito bem. Mas la esta, nao tem que se justificar a toda a hora. Ela escreveu boas novelas como Ouro Verde e Valor da Vida. E Pecado eu não gostei. Mas não gostei por nao ser o meu género de serie e e a minha opinião. Deal with it. E eu nao estou a opinar a toa, ate porque vi todos os episódios ate agora e evidentemente verei o último tambem...

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Palpites do pessoal que acompanha esta minissérie? Que final acontecerá? Que destino terá a relação de Maria Manuel e do padre Santiago?

Pessoalmente, cria-me mais curiosidade o destino da personagem da Dalila Carmo e do padre do Fernando Luís.

Hipótese:

Spoiler

O clássico final dramático: o padre Santiago abdica do amor, seja 'pregando noutra freguesia' ou suicidando-se, por conflitos morais e emocionais. A personagem do Lourenço Ortigão, mesmo contrariado, aceita o filho da Maria Manuel como sendo seu, encobrindo, assim que é estéril. Já que os país dela a obrigam a casar-se com ele, junta-se o útil ao agradável com a questão das minas.

 

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há 7 minutos, Pedro Ponte disse:

Palpites do pessoal que acompanha esta minissérie? Que final acontecerá? Que destino terá a relação de Maria Manuel e do padre Santiago?

Pessoalmente, cria-me mais curiosidade o destino da personagem da Dalila Carmo e do padre do Fernando Luís.

Hipótese:

  Spoiler - mostrar conteúdo oculto

O clássico final dramático: o padre Santiago abdica do amor, seja 'pregando noutra freguesia' ou suicidando-se, por conflitos morais e emocionais. A personagem do Lourenço Ortigão, mesmo contrariado, aceita o filho da Maria Manuel como sendo seu, encobrindo, assim que é estéril. Já que os país dela a obrigam a casar-se com ele, junta-se o útil ao agradável com a questão das minas.

 

Sinceramente, acho que vai ser um final feliz.

Entretanto, sou o único a achar que a Daniela Melchior tem uma prestação muito apática nesta série? :ph34r:

  • Gosto 2
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há 2 minutos, Televisão 10 disse:

Entretanto, sou o único a achar que a Daniela Melchior tem uma prestação muito apática nesta série? :ph34r:

Do que vi não parece ter uma prestação sublime. Ela é um bocado inconsistente, há trabalhos que cumpre bem, mas noutros não tanto.

  • Obrigado 1
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há 28 minutos, Vieira disse:

Do que vi não parece ter uma prestação sublime. Ela é um bocado inconsistente, há trabalhos que cumpre bem, mas noutros não tanto.

Eu tenho achado a prestação dela aqui fria, sem emoção, o texto corrido e monocórdico... Se calhar, a personagem é mesmo para ser assim, mas não me agrada.

  • Gosto 2
  • Obrigado 1
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há 3 horas, Televisão 10 disse:

Eu tenho achado a prestação dela aqui fria, sem emoção, o texto corrido e monocórdico... Se calhar, a personagem é mesmo para ser assim, mas não me agrada.

Um dos motivos porque deixei de seguir esta série é precisamente por causa da cara de enjoo da protagonista... Ao 2o episódio quando vi que aquilo não passava daquilo, apesar da evolução da trama deixei de ver.

Mas Dalila, no pouco que vi, sempre impecável... Uma maravilha ver atrizes assim.

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