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O Segredo dos Deuses


VascoSantos

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Agora mesmo, TheSecret disse:

Mas é possível banir a IURD de Portugal? Isso é que era...

Até pode ser possível, mas de certeza que não vai acontecer. Esta montanha vai parir um rato, vai acabar tudo com um "Vamos averiguar as situações e a justiça será feita" e vai ficar por aí até cair tudo no esquecimento.

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há 36 minutos, DonaldoC1997 disse:

No máximo, vão ter de retirar a IURD da programação (já que a Record é diretamente do Didi Maiscedo) e ter de preencher os espaços vazios com repetições ou televendas, acho eu.

A IURD já foi temporariamente proibida em Angola (em 2013 por causa de um acidente na passagem de ano). Infelizmente não sei se a Record angolana continuou com os programas da IURD durante este período.

A IURD respondeu num dos seus programas de uma forma indirecta a dizer "afinal não há segredos na IURD" quando falam dos testemunhos do costume.

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há 1 hora, Forbidden disse:

Acho que não, iria contra a liberdade religiosa.

Tendo em conta que se trata de uma seita/organização religiosa, não sei até que ponto iria contra a liberdade religiosa.

No entanto, do pouco que tenho lido sobre o assunto, o mais certo é, mesmo sendo discutido na AR, isto acabar como muitos outros processos: prolongados durante anos até serem caídos no esquecimento. Aliás, mesmo na própria população  em geral houve um choque muito maior com as Raríssimas (ou até mesmo agora com a Super Nanny) que com isto. :dontknow:

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há 8 minutos, Ruben Fonseca disse:

Aliás, mesmo na própria população  em geral houve um choque muito maior com as Raríssimas (ou até mesmo agora com a Super Nanny) que com isto. :dontknow:

Vou tentar dizer isto da forma mais politicamente correta possível: Intelectualmente, é muito mais complicado e trabalhoso compreender a situação da IURD, do que da Raríssimas.

Não sei se me fiz entender...

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E além dessa complexidade, o caso Rarríssimas e até da Super Nanny têm um factor mais próximo das pessoas.

Apesar de ser um caso português, mas associa-se IURD a Brasil. Isso também ajuda ao impacto ser maior ou não. E junta-se o tempo a que isso aconteceu, com os casos a prescreverem. Mas não deixa de chocar as pessoas.

Para muitos é um assunto que já não se pode fazer nada.

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há 6 minutos, ATVTQsV disse:

Por "religião" referes-te à IURD ou à panóplia de seitas do mesmo estilo?

Refiro-me à IURD, sim, e outras que tais... as testemunhas de jeová também são seita e andam aí. Eu acho que não é possível pela nossa lei proibir uma religião.

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há 14 minutos, Rafael A. disse:

Vou tentar dizer isto da forma mais politicamente correta possível: Intelectualmente, é muito mais complicado e trabalhoso compreender a situação da IURD, do que da Raríssimas.

Não sei se me fiz entender...

Fizeste, e tens toda a razão nesse aspeto. É um processo bem mais complexo e que transcende a nossa legislação, o que às vezes torna mais difícil compreender as coisas. Mas mesmo assim, quem diz população em geral, diz organizações de crianças e tudo mais. Não houve nenhum escândalo que inundou as redes sociais, com comentadores e organizações a falarem a público, pelo menos que tenha notado. O impacto foi bem menor que o que esperava.

há 10 minutos, Forbidden disse:

Sim, mas é uma religião. Penso que iria contra a Constituição proibir uma religião em especifico.

Não é uma religião. O caso mais provável é serem uma organização sem fins lucrativos à luz da lei (acho que as Testemunhas de Jeová também o são). O facto uma organização religiosa não a torna diferente de outras ONG.

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há 28 minutos, Rafael A. disse:

Vou tentar dizer isto da forma mais politicamente correta possível: Intelectualmente, é muito mais complicado e trabalhoso compreender a situação da IURD, do que da Raríssimas.

Não sei se me fiz entender...

Eu acho que a reportagem principal, em certos pontos, tornou-se uma verdadeira confusão para quem não está a ver aquilo atentamente. Acho que a TVI também falhou, devia ter explicado as coisas de uma forma mais simples e sem se repetir (não sei se me estou a fazer entender).

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há 9 minutos, TheSecret disse:

Eu acho que a reportagem principal, em certos pontos, tornou-se uma verdadeira confusão para quem não está a ver aquilo atentamente. Acho que a TVI também falhou, devia ter explicado as coisas de uma forma mais simples e sem se repetir (não sei se me estou a fazer entender).

Confesso que agora tenho o sotaque açudarado da Alice Andrade na cabeça...

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Mais uma boa crítica:

Citação

Eu também “não adoto este silêncio”

O caso das adoções ilegais é mais um falhanço do Estado. Com uma agravante: envolveu pessoas frágeis que deviam ter encontrado no Estado garantia absoluta da sua proteção

O caso das alegadas adoções ilegais da IURD é demasiado grave para justificar uma certa apatia dos poderes públicos em relação aos relatos que insistentemente vêm a público. Pior do que nos apercebermos dos sucessivos falhanços do Estado é observarmos que ele se torna imperturbável quando eles se tornam públicos, mesmo que as respostas que lhe são devidas sejam clamadas por uma fatia considerável da sua população.

O ano de 2017 foi um ano pródigo dessa perceção de falhanço. Dos incêndios que vitimaram mais de uma centena de pessoas à noção de fragilidade das nossas infraestruturas militares, passando pelas largas centenas de ações violentas contra agentes das forças de segurança, pela noção plena de um sistema financeiro débil e sem controlo (o primeiro dos falhanços), contribuem para uma instabilidade indesejável, mas que se vai confirmando paulatinamente.

Pois, reduzir a noção de instabilidade nacional à mera capacidade do exercício formal da governação ou à capacidade de cumprimento das obrigações económico-financeiras internacionais não só é perigoso como também é uma indesejável contradição. Ainda que no léxico público esse seja o principal significado da expressão, a verdade é que ela se dissipa quando somos confrontados com a inação do Estado perante a nossa segurança, não apenas no sentido estrito do termo, e o usufruto das nossas mais diversas liberdades.

Ninguém é verdadeiramente livre se não encontrar no Estado o último dos redutos da sua proteção e os tempos recentes mostram que o nosso Estado tem falhado nessa sua missão. Este caso das adoções ilegais é apenas mais um desses falhanços só que com a agravante de se tratarem de pessoas desprotegidas, que deveriam ter encontrado no Estado garantia absoluta da sua proteção, frágeis e supostamente fracas, no sentido de não terem nem meios, nem capacidade (e tantas vezes força) para confrontarem o poder de determinadas organizações aliado, pelo que tem vindo a ser público, à conivência ou, no limite, à inação de diversas estruturas administrativas do país.

As investigações jornalísticas são sempre louváveis quando servem o propósito de expor de flagrantes injustiças. O trabalho desenvolvido pelas jornalistas Judite França e Alexandra Borges, da TVI, é meritório e louvável. Mas preferia que não tivesse existido, no sentido de não ter sido existir matéria para o assunto. Porque quanto mais elas desenvolvem a investigação, mais nós sabemos que no que toca aos mais fracos não temos um Estado, mas uma espécie de Estado. Uma espécie de Estado que fechou olhos e entregou crianças a lares ilegais, portanto na rede da Segurança Social, uma espécie de Estado que face às sucessivas denúncias não atuou e preveniu outras famílias de lhes acontecer o mesmo. Uma espécie de Estado que não aprofundou o tema, que facilitou perante as denuncias que não afrontou. Que não nos protegeu.

Muitas vezes a morte, que tanto tem assolado este país por incumprimento do dever de auxílio do Estado, é puramente simbólica. Não tenhamos duvida que, a confirmarem-se estas acusações, a morte bateu à porta destas famílias. A morte do espírito, daquilo que seria normal, mas que foi impedido de o ser.

O movimento “Não Adoto Este Silêncio” tem uma pretensão simples: um inquérito parlamentar para o apuramento de responsabilidades políticas e administrativas, e quem sabe judiciais, dos diversos órgãos do Estado e dos agentes que em seu nome não agiram ou foram coniventes com este caso. Não deixa de ser irónico que seja preciso existir um movimento para reclamar aquilo que o bom senso e o cumprimento da função política obriga por natureza. Defender as pessoas das injustiças, dos abusos do Estado, e dos privados, e garantir o cumprimento dos direitos constitucionalmente estabelecidos a qualquer cidadão. Uma pretensão que contribuirei para que aconteça.

https://ionline.sapo.pt/artigo/597346/eu-tambem-nao-adoto-este-sil-ncio-

 

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"Afinal, a IURD não tem segredos" é codigo IURDiano para "Afinal, temos segredos mas como estamos a entrar em época de jejum, vamos lavar os cérebros dos crentes e esquecer que o caso existe enquanto o nosso líder supremo Edir Macedo observa aos seus fiéis como experiência de laboratório".

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Adoro ele a convidar o Edir Macedo a dar uma entrevista para esclarecer tudo isto, adoro a promoção às reportagens da TVI.

Finalmente pessoas de renome no Brasil a falarem disto sem medo, a posicionarem-se e a revelarem como a escumalha actua. 

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