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Atualidade & Política


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há 33 minutos, thass_hot disse:

Não tenho obviamente sondagens dos outros 307 municípios e do caso de Portalegre que falas é um achismo da SIC, pois não houve nenhuma sondagem publicada desse município. A título de curiosidade estão todas aqui: https://www.marktest.com/wap/a/p/id~167.aspx
Quando digo que toda a gente que dizia que era o Rangel que ganharia eram os próprios comentadores pelo facto de a esmagadora maioria dos presidentes de concelhias e distritais estarem do lado dele. Nas últimas eleições do PSD nunca ouvi dizer que seria o Santana ou o Montenegro a ganhar.

Mas volto a perguntar, sem ser nestas últimas eleições (incluindo todos os municípios) lembras-te de alguma eleição recente em que as sondagens se tenham enganado?

É assim, de casos flagrantes como o de Lisboa realmente não me lembro, mas também não me lembrava de grandes falhanços na América até à eleição do Presidente Trump, também "contra todas as expectativas" ou como do Brexit no Reino Unido.

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há 16 horas, Miguel. disse:

É assim, de casos flagrantes como o de Lisboa realmente não me lembro, mas também não me lembrava de grandes falhanços na América até à eleição do Presidente Trump, também "contra todas as expectativas" ou como do Brexit no Reino Unido.

É engraçado falares desses casos, porque acho que ambos têm uma grande coisa em comum: uma significativa parte da população nunca achou realmente que fossem acontecer e portanto não se mobilizou tanto no dia do voto. Acho que também tem muito a ver com isso.

Aliás, em Lisboa aconteceu precisamente isso. Não houve transferência de votos do PS para o PSD, o que aconteceu foi existir uma maior abstenção por parte de eleitores que votariam PS. Juntas a isso um Medina fragilizado depois do escândalo Russiagate, mais um Carlos Moedas que é visto como um tecnocrata competente e simpático, e pronto.

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On 14/01/2022 at 18:25, Miguel. disse:

É assim, de casos flagrantes como o de Lisboa realmente não me lembro, mas também não me lembrava de grandes falhanços na América até à eleição do Presidente Trump, também "contra todas as expectativas" ou como do Brexit no Reino Unido.

A eleição do Presidente Trump não foi assim um choque tão grande se olharmos unicamente para os números. Tal como com o Medina, foi, sim, uma questão de narrativa - a de que Clinton tinha as eleições asseguradas.

Aliás, pelo voto popular, Clinton ganhou. Um agregado de sondagens antes das eleições levado a cabo pelo FiveThirtyEight dava 48,5% a Clinton (teve 48,2% dos votos) e 45% a Trump (teve 46,1% dos votos), bem dentro da margem de erro. O próprio Nate Silver (fundador do 538) disse o seguinte relativamente à eleição de 2016:

Citação

To be clear, if the polls themselves have gotten too much blame, then misinterpretation and misreporting of the polls is a major part of the story. Throughout the campaign, the polls had hallmarks of high uncertainty, indicating a volatile election with large numbers of undecided voters. And at several key moments they’d also shown a close race. In the week leading up to Election Day, Clinton was only barely ahead in the states she’d need to secure 270 electoral votes. Traditional journalists, as I’ll argue in this series of articles, mostly interpreted the polls as indicating extreme confidence in Clinton’s chances, however.

Não esquecer também que nos EUA existe o colégio eleitoral, que penalizou bastante Clinton (tal como Biden, em parte) nos estados do Rust Belt. As sondagens, tal como Nate Silver refere em cima, já mostravam uma aproximação em vários estados do Rust Belt. Já era expectável que Clinton perdesse no Iowa e no Ohio, o que não era tão expectável era que perdesse estados como Pensilvânia, Wisconsin e Michigan - apesar das sondagens em todos esses estados mostrarem uma aproximação de Trump. Aqui, novamente, a narrativa também ignorou por completo que a subida de Trump em estados como o Ohio ou o Iowa também poderia significar uma potencial vitória noutros estados logo ao lado, com demografias bastante semelhantes.

Claro que houve erros, no entanto. A maioria dos modelos não estava a contar com o grande número de indecisos devido à impopularidade de tanto Clinton, como Trump, nem reconheceu o declínio enorme que Clinton teve nas sondagens após James Comey ter enviado duas cartas ao Congresso, dias antes das eleições, reavivando toda a polémica dos emails. Tal como as sondagens em Lisboa não estavam propriamente a contar que uma parte dos eleitores de Medina decidisse ficar em casa porque - lá está - a narrativa era de que ele iria vencer as eleições sem qualquer dúvida.

No entanto:

Citação

Another myth is that Trump’s victory represented some sort of catastrophic failure for the polls. Trump outperformed his national polls by only 1 to 2 percentage points in losing the popular vote to Clinton, making them slightly closer to the mark than they were in 2012. Meanwhile, he beat his polls by only 2 to 3 percentage points in the average swing state. Certainly, there were individual pollsters that had some explaining to do, especially in Michigan, Wisconsin and Pennsylvania, where Trump beat his polls by a larger amount. But the result was not some sort of massive outlier; on the contrary, the polls were pretty much as accurate as they’d been, on average, since 1968.

Sondagens são isso mesmo, uma previsão de algo, não uma certeza. Um meteorologista pode dizer que existem 30% de chances de chover num determinado dia: isso não quer dizer que vá chover de certeza, mas também não quer dizer que não possa apanhar chuva. Por isso, parem de culpar sondagens por tudo e por nada; ou também culpam o meteorologista se não chover, quando ele disse que havia 30% de chances (as mesmas que o FiveThirtyEight dava a Trump em 2016) disso acontecer?

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A afluência em 2021 foi de 50,92%, em 2017 de 51,16%. Ainda que alguns votantes simpatizantes do PS tenham ficado em casa, dizer que não houve transferência de votos parece-me uma análise bastante rudimentar. Se a coligação PSD/CDS teve os mesmos votos que os dois partidos separados tiveram em 2017, por si só, já é um bom indicador, visto que houve menos votantes, mas o que não se pode verdadeiramente ignorar são os cerca de 21 mil votos que o Chega e a IL obtiveram? De onde é que apareceram? Houve sondagens que davam a maioria absoluta ao Medina, algumas que o colocavam a 51%. É factual que falharam por muitas justificações que se tentem arranjar.

Quanto aos EUA, como dizes e bem, em swing states completamente decisivos como a Pennsylvania, o Wisconsin, o Michigan o Trump perdia e os valores variavam entre 4 e 7 pontos percentuais. Na North Carolina e na Florida estava verdadeiramente 50/50.

Eu pessoalmente, ainda que seja verdade que Portugal tem a mais baixa literacia financeira da Europa, não acredito nestas sondagens que colocam o PSD a 9 e 10 pontos percentuais do PS, mas no dia das eleições tiraremos conclusões e se realmente for assim, cá estarei para admitir que estava errado. 

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há 10 horas, Miguel. disse:

A afluência em 2021 foi de 50,92%, em 2017 de 51,16%. Ainda que alguns votantes simpatizantes do PS tenham ficado em casa, dizer que não houve transferência de votos parece-me uma análise bastante rudimentar. Se a coligação PSD/CDS teve os mesmos votos que os dois partidos separados tiveram em 2017, por si só, já é um bom indicador, visto que houve menos votantes, mas o que não se pode verdadeiramente ignorar são os cerca de 21 mil votos que o Chega e a IL obtiveram? De onde é que apareceram? Houve sondagens que davam a maioria absoluta ao Medina, algumas que o colocavam a 51%. É factual que falharam por muitas justificações que se tentem arranjar.

Quanto aos EUA, como dizes e bem, em swing states completamente decisivos como a Pennsylvania, o Wisconsin, o Michigan o Trump perdia e os valores variavam entre 4 e 7 pontos percentuais. Na North Carolina e na Florida estava verdadeiramente 50/50.

Eu pessoalmente, ainda que seja verdade que Portugal tem a mais baixa literacia financeira da Europa, não acredito nestas sondagens que colocam o PSD a 9 e 10 pontos percentuais do PS, mas no dia das eleições tiraremos conclusões e se realmente for assim, cá estarei para admitir que estava errado. 

Comparar sondagens a meses das eleições com outras a dias das mesmas é uma parvoíce, mas ok...

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há 7 horas, Miguel. disse:

Como podes verificar, a sondagem é de 30 de Agosto e as eleições foram a 26 de Setembro, sendo que foi a última realizada pela Aximage.

https://www.dn.pt/politica/medina-com-24-pontos-de-vantagem-sobre-moedas-14072483.html

As sondagens à boca da urna apontaram para um empate técnico, se bem te recordas (aliás, a da RTP apontou logo para uma vitória do Carlos Moedas).

Aliás, convém conferir também todos os dados dessa sondagem que publicaste, nomeadamente esta parte:

"Há no entanto um fator de incerteza que pode ser decisivo. O número de indecisos era muito elevado durante o período em que decorreu o trabalho de campo da sondagem (14 a 21 de agosto): 28% dos lisboetas que pretendiam votar ainda não tinham decidido em quem."

A percentagem de indecisos é sempre muito relevante e vai voltar a sê-lo nestas legislativas, em que as sondagens voltam a trabalhar com uma elevado volume de pessoas que ainda não se decidiu.

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On 16/01/2022 at 02:58, Miguel. disse:

A afluência em 2021 foi de 50,92%, em 2017 de 51,16%. Ainda que alguns votantes simpatizantes do PS tenham ficado em casa, dizer que não houve transferência de votos parece-me uma análise bastante rudimentar. Se a coligação PSD/CDS teve os mesmos votos que os dois partidos separados tiveram em 2017, por si só, já é um bom indicador, visto que houve menos votantes, mas o que não se pode verdadeiramente ignorar são os cerca de 21 mil votos que o Chega e a IL obtiveram? De onde é que apareceram? Houve sondagens que davam a maioria absoluta ao Medina, algumas que o colocavam a 51%. É factual que falharam por muitas justificações que se tentem arranjar.

Quanto aos EUA, como dizes e bem, em swing states completamente decisivos como a Pennsylvania, o Wisconsin, o Michigan o Trump perdia e os valores variavam entre 4 e 7 pontos percentuais. Na North Carolina e na Florida estava verdadeiramente 50/50.

Eu pessoalmente, ainda que seja verdade que Portugal tem a mais baixa literacia financeira da Europa, não acredito nestas sondagens que colocam o PSD a 9 e 10 pontos percentuais do PS, mas no dia das eleições tiraremos conclusões e se realmente for assim, cá estarei para admitir que estava errado. 

A participação foi sensivelmente a mesma mas de bandas diferentes. Enquanto que em 2017 a direita ia separada (CDS e PSD) logo as possibilidades de vitória eram muito escassas muita gente de direita ficou em casa. Em 2021 a direita ia toda junta junta (excepto Chega e IL) e isso criou uma mobilização no eleitorado de direita e uma desmobilização no eleitorado do PS (não de esquerda porque BE e PCP mantiveram as votações).

Aliás se vires os resultados por freguesia: https://www.eleicoes.mai.gov.pt/autarquicas2021/resultados/territorio-nacional?local=LOCAL-110600 vês que com a excepção de 3 freguesias (sendo que em duas delas a diferença foi de 0,02 e 0,1pp) onde ganhou o Moedas a participação aumentou e onde ganhou o Medina a participação diminuiu.

Uma coisa que as sondagens não conseguem captar é a abstenção (é sempre maior no ato eleitoral que nas respostas das pessoas) e a própria veracidade da declaração de voto. Além do desfase temporal. As sondagens podem ser publicadas no máximo 2 dias antes do ato eleitoral (6ªfeira antes do domingo) e se for um estudo bem feito (leia-se com um número significativo de entrevistados) o trabalho de campo tem de ser feito com mais de 1 semana de antecedência da publicação. E uma parte significativa de eleitores (ainda para mais quando a diferença é tão curta) decide o seu voto na própria semana das eleições.

Em relação às eleições americanas de 2016 o @Ruben (:obrigado:) explicou lindamente o que aconteceu. Além de que lá o sistema eleitoral não elege o presidente diretamente como cá e na maioria de países. Basta pensar que desde 1992 os republicanos ganharam apenas 1 vez as eleições no voto popular (2004 2º mandato de Bush filho), mas ocuparam 3 vezes a presidência.

Eu sei que está na moda bater nas empresas de sondagens, mas por cada eleição em que digas que elas falharam eu dou-te pelo menos 10 em que acertaram.

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há 6 horas, Mundo disse:

As sondagens à boca da urna apontaram para um empate técnico, se bem te recordas (aliás, a da RTP apontou logo para uma vitória do Carlos Moedas).

Aliás, convém conferir também todos os dados dessa sondagem que publicaste, nomeadamente esta parte:

"Há no entanto um fator de incerteza que pode ser decisivo. O número de indecisos era muito elevado durante o período em que decorreu o trabalho de campo da sondagem (14 a 21 de agosto): 28% dos lisboetas que pretendiam votar ainda não tinham decidido em quem."

A percentagem de indecisos é sempre muito relevante e vai voltar a sê-lo nestas legislativas, em que as sondagens voltam a trabalhar com uma elevado volume de pessoas que ainda não se decidiu.

As sondagens à boca de urna, por motivos óbvios, não costumam errar. Aliás, quem critica sondagens, não critica as que são realizadas à boca de urna, mas justamente as anteriores. Quanto aos indecisos, uma boa técnica de sondagem, tem obrigatoriamente de conter bons critérios de distribuição de indecisos, naturalmente.

 

há 6 horas, RPSG disse:

E isso não dá 1 mês?

Não chega, mas ainda que falemos em sensivelmente um mês, não são "meses", como referiste em primeira instância.

 

há 6 horas, thass_hot disse:

A participação foi sensivelmente a mesma mas de bandas diferentes. Enquanto que em 2017 a direita ia separada (CDS e PSD) logo as possibilidades de vitória eram muito escassas muita gente de direita ficou em casa. Em 2021 a direita ia toda junta junta (excepto Chega e IL) e isso criou uma mobilização no eleitorado de direita e uma desmobilização no eleitorado do PS (não de esquerda porque BE e PCP mantiveram as votações).

Aliás se vires os resultados por freguesia: https://www.eleicoes.mai.gov.pt/autarquicas2021/resultados/territorio-nacional?local=LOCAL-110600 vês que com a excepção de 3 freguesias (sendo que em duas delas a diferença foi de 0,02 e 0,1pp) onde ganhou o Moedas a participação aumentou e onde ganhou o Medina a participação diminuiu.

Uma coisa que as sondagens não conseguem captar é a abstenção (é sempre maior no ato eleitoral que nas respostas das pessoas) e a própria veracidade da declaração de voto. Além do desfase temporal. As sondagens podem ser publicadas no máximo 2 dias antes do ato eleitoral (6ªfeira antes do domingo) e se for um estudo bem feito (leia-se com um número significativo de entrevistados) o trabalho de campo tem de ser feito com mais de 1 semana de antecedência da publicação. E uma parte significativa de eleitores (ainda para mais quando a diferença é tão curta) decide o seu voto na própria semana das eleições.

Em relação às eleições americanas de 2016 o @Ruben (:obrigado:) explicou lindamente o que aconteceu. Além de que lá o sistema eleitoral não elege o presidente diretamente como cá e na maioria de países. Basta pensar que desde 1992 os republicanos ganharam apenas 1 vez as eleições no voto popular (2004 2º mandato de Bush filho), mas ocuparam 3 vezes a presidência.

Eu sei que está na moda bater nas empresas de sondagens, mas por cada eleição em que digas que elas falharam eu dou-te pelo menos 10 em que acertaram.

Eu concordo com o que dizes em relação a Lisboa, apenas queria ressalvar que apesar de ter ocorrido uma menor afluência do eleitorado simpatizante do PS, nunca justificava toda a diferença que se via nas sondagens.

Em relação ao modelo americano, eu sei bem que o que se está a eleger são delegados e que quem atingir 270 elege o presidente, agora eu não deixei de fazer referência a sondagens estaduais que, de facto, se enganaram. Ganhar o voto popular ou não é pouco relevante. Dá igual aos democratas ganharem na Califórnia por 1 voto ou por 5M de votos, o que decide são os chamados swing states.

Quanto, à última frase, é verdade, ainda que me pareça que nos últimos anos a qualidade global das sondagens tem diminuído e principalmente em relação a estas legislativas, acho que vai ser muito mais renhido do que os 9-10 pontos percentuais que as sondagens têm previsto.

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On 13/12/2021 at 18:30, Televisão 10 disse:

O referendo é para dividir o país em regiões administrativas, algo previsto na Constituição da República Portuguesa, mas que nunca foi para a frente.

Já houve um referendo sobre esta matéria, no qual o "Não" ganhou.

Voltei atrás no tópico antes da chata conversa das sondagens (yeah, elas não são 100% fiáveis, mas não há indicação que são infiáveis - e os casos Trump/Clinton e Moedas/Medina não são assim tão surpreendentes em contexto, pelas razões que o @Ruben disse).

Se fizerem referendo disto outra vez, como votante no Alentejo, até sou capaz de votar Sim, meramente por uma questão de atribuir mais poder à autarquia local de forma a aceder mais depressa às imediatas necessidades do interior, que como já disseram, está desfasado e demasiado alienado da realidade do litoral (ou até mesmo simplesmente todo o oeste português em geral). Não só por uma questão de investimentos (novos pólos empresariais, universitários, de saúde, de justiça, ou até comerciais e de lazer) e de recuperação da população em curso de êxodo urbano, mas simplesmente por uma questão de solidariedade social. A realidade no coração do Alto Alentejo, onde eu vivo, é de uma população altamente envelhecida, com muita juventude a migrar para o litoral, e uma dependência da agricultura, nomeadamente olivais.

Porém, se a Espanha for exemplo, seria uma ajuda bem-vinda, mas não uma solução. A autarquia da Extremadura (região a qual eu sou vizinho) é demasiado lenta e impotente perante as necessidades - só na década passada é que Badajoz passou a tornar-se num pólo mais influente do sudoeste europeu, e demoraram anos a dar luz verde à Plataforma Logística da qual a Amazon - sim, essa Amazon - vai fazer parte. Para além de que, apesar de não ser um assunto que compete exclusivamente à Extremadura, o comboio rápido Lisboa-Badajoz-Madrid ainda está longe de ser uma realidade.

Mesmo assim, tendo em conta problemas pequenos que talvez sejam grandes demais para uma mera Câmara Municipal e pequenos demais para todo o Parlamento, uma governação autónoma de cada região seria um passo interessante e importante. Serei a favor.

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Site do Chega alvo de ataque informático

O site do Chega foi alvo de um ataque informático esta quinta-feira. O partido está a averiguar a dimensão dos danos e vai fazer queixa à Procuradoria-Geral da República.

https://sicnoticias.pt/eleicoes-legislativas/site-do-chega-alvo-de-ataque-informatico/

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Legislativas: Cada minuto de antena televisivo custa 2.465 euros

O Estado vai pagar 2.465 euros por cada minuto de tempo de antena transmitido nas televisões (RTP, SIC e TVI), num total de 2,3 milhões de euros que serão gastos nesta publicidade eleitoral, que envolve também as rádios.

No âmbito da campanha para a eleição da Assembleia da República do próximo dia 30 de janeiro, foram admitidas 23 candidaturas com direito de antena, segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE).

As candidaturas aceites foram a Aliança, Alternativa Democrática Nacional (ADN), Bloco de Esquerda (BE), CDS-PP, Chega, Ergue-te, Iniciativa Liberal (IL), Juntos Pelo Povo (JPP), Livre, Movimento Alternativa Socialista (MAS), Partido da Terra (MPT), Nós, Cidadãos!, Pessoas – Animais – Natureza (PAN), CDU (PCP/PEV), PCTP/MRPP, Partido Social Democrata (PPD/PSD), Madeira Primeiro (PPD/PSD.CDS-PP), AD/Aliança Democrática (PPD/PSD.CDS-PP.PPM), Partido Popular Monárquico (PPM), Partido Socialista (PS), Partido Trabalhista Português (PTP), Reagir Incluir Reciclar (RIR) e Volt Portugal.

A compensação atribuída às estações de televisão e rádios para a campanha totaliza, neste escrutínio, 2.389.600 euros.

Segundo a tabela publicada em Diário da República, a RDP vai receber 64.267,30 euros, a Rádio Comercial 214.318,60 euros e a Rádio Renascença 287.645,40 euros.

Em relação às estações de radiodifusão de âmbito regional, a M80 irá receber 36.602,15 euros, a TSF 36.602,15 euros e o Posto Emissor de Radiodifusão do Funchal 9.419,10 euros.

Os valores aumentam para as estações de televisão públicas e privadas: A RTP recebe 389.611 euros, a SIC 741.570 euros e a TVI 636.565 euros.

Em relação aos tempos de antena televisivos, e de acordo com as grelhas divulgadas pela CNE, são 20 as candidaturas – Aliança, ADN, BE, CDS-PP, Chega, Ergue-te, IL, JPP, Livre, MAS, MPT, Nós, Cidadãos!, PAN, CDU, PCTP/MRPP, PSD, PS, PTP, RIR e Volt Portugal – que, no total, irão usufruir de 706,28 minutos desta publicidade eleitoral nas três televisões.

O tempo de antena que cada candidatura irá usufruir, em spots que, na maioria, duram três minutos, não é igual para todas.

A Aliança vai usufruir de 21,75 minutos nos três canais telvisivos, a ADN de 30,81, o BE de 40,05, o CDS-PP de 38,08, o Chega de 40,05, tal como o Ergue-te e a IL, o JPP de 25,23 minutos, o Livre, o MAS e o MPT de 40,05 minutos cada um, o Nós, Cidadãos! de 24,18, o PAN e a CDU de 40,05 cada, o PCTP/MRPP de 18,57, o PSD de 30,08, o PS de 40,05, o PTP de 31,56, o RIR de 40,05 e o Volt Portugal de 37,47 minutos.

Tendo em conta que as compensações às televisões totalizam 1.740.746 euros, cada um dos 706 minutos televisivos contemplados nestas grelhas custa 2.465 euros.

Segundo a Lei Eleitoral da Assembleia da República, as estações de rádio e de televisão reservam aos partidos políticos e às coligações tempos de antena durante o período da campanha eleitoral.

O tempo de antena nos canais da RTP e privados decorre nos dias úteis, durante 15 minutos, em horário nobre, entre as 19:00 e as 22:00. Aos sábados e domingos a sua duração é de 30 minutos, entre as 19:00 e as 22:00.

Em relação às rádios, a Radiodifusão Portuguesa (RDP) transmite, através dos emissores regionais e na emissão internacional, 60 diários, dos quais 20 minutos entre as 07:00 e as 12:00, 20 minutos entre as 12:00 e as 19:00 e 20 minutos entre as 19:00 e as 24:00.

As estações nacionais de rádio privadas transmitem 60 minutos diários, dos quais 20 minutos entre as 07:00 e as 12:00 e 40 minutos, entre as 19:00 e as 24:00.

As estações privadas de radiodifusão de âmbito regional transmitem 30 minutos diários.

https://www.rtp.pt/madeira/economia/legislativas-cada-minuto-de-antena-televisivo-custa-2465-euros-_84565

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há 3 horas, Vieira disse:

Morto na Rosa Mota a chamar nazizinho ao Rui Rio :riso:

https://www.jn.pt/nacional/apoiantes-de-costa-criticam-rio-o-nazizinho-que-assassinou-a-cultura-no-porto-14513102.html

Mas eu também nunca fui fã dele, se a alternativa ao António Costa para PM é esta estamos muito mal.

O Rio não tem propriamente boa fama no Porto. E, do que me lembro, também não deixou boa obra.

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há 6 horas, Vieira disse:

Morto na Rosa Mota a chamar nazizinho ao Rui Rio :riso:

https://www.jn.pt/nacional/apoiantes-de-costa-criticam-rio-o-nazizinho-que-assassinou-a-cultura-no-porto-14513102.html

Mas eu também nunca fui fã dele, se a alternativa ao António Costa para PM é esta estamos muito mal.

Mais valia estar calada. António Costa também tem muitos erros e esqueletos no armário. 

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há 2 minutos, D91 disse:

Mais valia estar calada. António Costa também tem muitos erros e esqueletos no armário. 

Ela é do Porto, muita gente não gostou do Rio como presidente da câmara. Compreende-se. Eu também não gostei. Não sou de nenhum partido, não ligo muito a política. Embora já esteja um pouco cansado do Costa e ele estar algo desgastado, acho o Rui Rio péssimo.

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há 22 minutos, Vieira disse:

Ela é do Porto, muita gente não gostou do Rio como presidente da câmara. Compreende-se. Eu também não gostei. Não sou de nenhum partido, não ligo muito a política. Embora já esteja um pouco cansado do Costa e ele estar algo desgastado, acho o Rui Rio péssimo.

eu também sou do Porto e detestei-o como presidente da câmara - até mais do que detesto o Rui Moreira. mas daí a chamar-lhe "nazizinho"... a Rosa Mota esteve muito mal. 

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