Jump to content

Nowo


hugo86

Posts Recomendados

há 2 horas, DBook disse:

A Digi pode é apostar é em zonas do país em que os serviços de TV e NET são deploráveis. 

ou seja zonas do interior onde só vivem velhos? o problema é que de uma forma geral os serviços atualmente já cobrem todo o terrritorio, onde há alguns problemas podem nem ser zonas apelativas comercialmente. A digi vai ter vida muito dificil.

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

  • 4 semanas depois...
há 2 horas, AndreRob disse:

um ano à espera para coisa nenhuma... já era o desfecho esperado. Agora resta esperar que vá à falência para ser assimilada por meia duzia de tostoes.

Ou eventualmente a Vodafone apresentar mais remédios ou a empresa ser vendida a alguém que não esteja no mercado.

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 14 horas, tuscano disse:

Que parvoíce, é melhor deixa-la falir, sinceramente.

Falir não irá, mas está numa posição congelada, basicamente. O melhor até podia ser algum grupo nacional pegar nisto, mas teria que ser alguém com pastel para converter o HFC em FTTH, como está a fazer a NOS e passar as zonas DST para fibra escura.

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 2 horas, JDaman disse:

Falir não irá, mas está numa posição congelada, basicamente. O melhor até podia ser algum grupo nacional pegar nisto, mas teria que ser alguém com pastel para converter o HFC em FTTH, como está a fazer a NOS e passar as zonas DST para fibra escura.

E resolver o diferendo com a Sportv, que julgo ainda não estar resolvido.

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 3 horas, tuscano disse:

E resolver o diferendo com a Sportv, que julgo ainda não estar resolvido.

Isso é um não-problema, especialmente enquanto a estrutura accionista for a que é. E nem vejo o típico cliente da Nowo muito interessado nisso, para ser sincero. Aliás, turras entre a SportTV e Cabovisão/Nowo são já um clássico.

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 15 horas, tuscano disse:

E resolver o diferendo com a Sportv, que julgo ainda não estar resolvido.

A Nowo nunca entrou no capital da Sport TV como as outras nem nunca pagaram  a dívida  que tem com o canal.

A prioridade  dos acionstas  da Nowo era outra no inicio era investirem  nas redes depois com a progressiva perda de quota de mercado tentaram vender à  Vodafone  coisa que foi agora chumbada pela AC.

Não  resta muito ou vendem a uma empresa que queira comprar tudo  ou vendem a rede a uma empresa grossista  neutra como a DST e fecham a operação  retalhista pondo muitas pessoas  no desemprego  principalmente  cal centers área comercial etc etc.  Ou o pior de todos os cenários  fecham tudo  e vão  todos indo parte técnica para o desemprego.

Espero sinceramente  que alguem meta mao na Nowo.

 

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 1 hora, emanuel92 disse:

A Nowo nunca entrou no capital da Sport TV como as outras nem nunca pagaram  a dívida  que tem com o canal.

A prioridade  dos acionstas  da Nowo era outra no inicio era investirem  nas redes depois com a progressiva perda de quota de mercado tentaram vender à  Vodafone  coisa que foi agora chumbada pela AC.

Não  resta muito ou vendem a uma empresa que queira comprar tudo  ou vendem a rede a uma empresa grossista  neutra como a DST e fecham a operação  retalhista pondo muitas pessoas  no desemprego  principalmente  cal centers área comercial etc etc.  Ou o pior de todos os cenários  fecham tudo  e vão  todos indo parte técnica para o desemprego.

Espero sinceramente  que alguem meta mao na Nowo.

 

A ERC devia ter permitido o negocio. 

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 2 horas, tuscano disse:

A ERC devia ter permitido o negocio. 

Não  é  a ERC essa regula a comunicação social  é a AC ( autoridade  da concorrência  ) que tem capacidade e autoridade  para aprovar ou chumbar negocios que possam pôr ir contra a livre  concorrência  em todos os sectores. Neste caso em particular  a Vodafone  apresentou "remedios" que a AC  considerou  insuficientes e por isso chumbou o negócio. 

Editado por emanuel92
  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 1 hora, emanuel92 disse:

Não  é  a ERC essa regula a comunicação social  é a AC ( autoridade  da concorrência  ) que tem capacidade e autoridade  para aprovar ou chumbar negocios que possam pôr ir contra a livre  concorrência  em todos os sectores. Neste caso em particular  a Vodafone  apresentou "remedios" que a AC  considerou  insuficientes e por isso chumbou o negócio. 

A vodafone só queria comprar para desmantelar um concorrente, já que eles têm tido crescimento relativamente anémico e precisavam de anular a nowo antes que viesse a DIGI para assim se posicionarem de forma mais forte, porque convenhamos a Digi é essencialmente um concorrente da vodafone porque o cartel da nos\meo é indestrutivel.

  • Gosto 4
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 4 horas, emanuel92 disse:

Não  é  a ERC essa regula a comunicação social  é a AC ( autoridade  da concorrência  ) que tem capacidade e autoridade  para aprovar ou chumbar negocios que possam pôr ir contra a livre  concorrência  em todos os sectores. Neste caso em particular  a Vodafone  apresentou "remedios" que a AC  considerou  insuficientes e por isso chumbou o negócio. 

Certo certo, confusão minha.

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 4 horas, AndreRob disse:

A vodafone só queria comprar para desmantelar um concorrente, já que eles têm tido crescimento relativamente anémico e precisavam de anular a nowo antes que viesse a DIGI para assim se posicionarem de forma mais forte, porque convenhamos a Digi é essencialmente um concorrente da vodafone porque o cartel da nos\meo é indestrutivel.

Sim a Vodafone o que cria era ficar com os clientes  da NOWO  embora que nalgumas zonas ainda podia perder para a MEO ou NOS. Ficavam com uma rede de HFC obsoleta e com uma pequena  parte de rede FTTH já  que a maioria é  rede da DST. No movel a NOWO  é  OMV   fruto da parceia com a Altice.

Concluído  o objectivo  deles era subir cota à  custa dos clientes  da NOWO.

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

  • 2 semanas depois...

Updates da Nowo a partir de hoje mesmo:

BTV SD (#71) foi eliminada

BTV HD (#72) agora está na posição que era da versão SD (#71)

Os 4 canais multicam agora seguem a BTV HD (#72-75) e também estão disponíveis na app

Sporting TV HD passa da posição #73 para a posição #76

Mais cedo no mês a CNN (#115) virou HD

  • Gosto 2
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 10 minutos, luismvsilva97 disse:

Updates da Nowo a partir de hoje mesmo:

BTV SD (#71) foi eliminada

BTV HD (#72) agora está na posição que era da versão SD (#71)

Os 4 canais multicam agora seguem a BTV HD (#72-75) e também estão disponíveis na app

Sporting TV HD passa da posição #73 para a posição #76

Mais cedo no mês a CNN (#115) virou HD

até tivemos direito a um sms a avisar da nova posição da sporting tv. :curtainpeek:

  • Surpresa 2
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

  • 4 semanas depois...

Nowo dá 15 argumentos para convencer regulador a aprovar fusão com a Vodafone

Spoiler

Em risco de encerrar se não encontrar um novo investidor, a Nowo dá 15 argumentos para tentar convencer a Autoridade da Concorrência (AdC) a aprovar a venda da operadora à Vodafone.

A Nowo admite encerrar se a venda à Vodafone não for viabilizada pela Autoridade da Concorrência (AdC), avançou o ECO em exclusivo na manhã de domingo, com base em declarações do presidente do Conselho de Administração, Miguel Venâncio. Esse é um dos cenários, mas a operadora continua convencida de que o regulador vai emitir “uma decisão positiva”, evitando o possível despedimento de 140 trabalhadores diretos e um impacto em 360 indiretos, indica a empresa num comunicado a que o ECO teve acesso.

“A Nowo vem afirmar que espera uma decisão positiva por parte da AdC, permitindo assim avançar com o negócio com a Vodafone tendo em conta o novo pacote de remédios apresentado por esta. Este é um desfecho há muito esperado pela Nowo, que considera que esta operação é crítica e chave para a continuidade e sucesso da operação em Portugal”, lê-se no documento, partilhado com o ECO no sábado à noite.

Na nota, que deverá ser divulgada à restante imprensa, fonte oficial da operadora de telecomunicações diz que a AdC “colocou obstáculos à sua aprovação ao considerar” que o primeiro pacote de compromissos era insuficiente. Em causa estava a proposta da Vodafone de ceder 40 MHz de espetro da Nowo à concorrente Digi para 5G, dando-lhe ainda acesso grossista à sua rede de fibra ótica.

O documento aponta ainda uma série de argumentos para, nesta reta final, tentar convencer a AdC a viabilizar a compra, numa altura em que, de acordo com o transmitido por Miguel Venâncio, a decisão do regulador deverá ter de ser tomada até ao final de fevereiro, isto é, a próxima quinta-feira:

  • A quota de mercado da Nowo “não é expressiva” e representa menos de 2% no móvel e 2,8% no fixo. “Com a consolidação deste negócio, a quota de mercado da Vodafone permaneceria menor que as restantes operadoras já consolidadas no mercado”.
  • A Nowo “não pode ser considerada uma força competitiva importante no mercado português “dada a sua dimensão e delicada situação financeira”.
  • A concretização do negócio “seria benéfica para os clientes Nowo” porque “permitiria realizar uma migração dos seus serviços para a rede moderna de fibra ótica da Vodafone e através de sinergias da operação”.
  • O negócio permitiria à Vodafone “realizar novos investimentos” em “desdobramentos” da sua rede de fibra ótica nas áreas em que a Nowo está presente, que são “zonas maioritariamente rurais onde até agora não há praticamente concorrência”.
  • A Nowo deixou de contar com o apoio do seu acionista, a MásMóvil: com a aprovação pela União Europeia da fusão Orange/MásMóvil, a Nowo “neste momento depende de si mesma”.
  • A Nowo “tem vindo a perder quota de mercado”, porque “disponibiliza rede de cabo incapaz de competir com as modernas redes fixas de fibra ótica”. “Nos últimos quatro anos perdeu cerca de 30% dos seus clientes fixos, neste momento mantém apenas um terço do máximo de clientes que poderia ter sendo esta uma informação que terá sido partilhada desde o início com a AdC”, diz no comunicado.
  • O chumbo da operação pode levar ao despedimento de 500 pessoas: “Existe uma grande preocupação por parte dos mais de 500 colaboradores diretos e indiretos que dependem do projeto Nowo e que têm total conhecimento da situação atual e onde esperam o melhor desfecho”, aponta fonte oficial.
  • A integração da Nowo na Vodafone daria impulso à concorrente Digi. Na ótica da Nowo, a Digi tem tido “um histórico sucesso baseado em baixos preços em outros mercados europeus” e, com o leilão do 5G, a Nowo e a Digi “ficaram com uma posição menos relevante devido à quantidade reduzida de espetro que cada uma adquiriu”. Com a aprovação do negócio, “seria uma oportunidade única de poder melhorar de forma imediata […] a situação de partida do operador que, neste momento, está mais capacitado para aumentar a concorrência em Portugal”.
  • Os remédios permitiriam “que a Digi disponibilizasse espetro necessário para acelerar a sua escalabilidade”.
  • Portugal beneficiava da “vantagem” e do “fator diferenciador” de “contar de imediato com quatro operadores fortes com a sua própria rede móvel e com espetro suficiente para uma concorrência eficiente”, entende a Nowo.
  • Sem aprovação do negócio, os remédios que reforçariam a Digi “seriam perdidos”, o que “iria claramente em contraposição a uma maior concorrência no mercado português”.
  • Nem a Anacom se opôs à operação se houvesse compromissos, recorda a Nowo: “A Anacom, nas suas primeiras observações e recomendações, considerou razoável a integração sempre que se aplicassem as condições adequadas, em particular, a devolução do espetro 5G que foi licitada na primeira fase do último leilão 5G e a sua aplicação como ‘remédios’ para potencial a competitividade de um novo concorrente.”
  • O mercado português não tem capacidade para cinco operadores, afirma a Nowo: “Um mercado relativamente pequeno como o mercado português só permite a presença de um número limitado de operadoras com uma relevância e presença mínimas. […] Em Portugal, a AdC não pode pretender que haja cinco operadoras com rede móvel própria para 10,5 milhões de habitantes”, atira a Nowo.
  • Enquanto isso, em Espanha, há três operadores para 48,5 milhões de habitantes.
  • Todo o mercado “seria beneficiado”, conclui a Nowo: “Os operadores, Digi, Vodafone, os profissionais da Nowo e os seus clientes” iriam “passar a ter acesso a uma rede e serviços melhores e uma maior concorrência”, argumenta a empresa.

Este domingo, após a publicação da notícia sobre o possível encerramento da Nowo em Portugal, o ECO colocou questões à AdC, nomeadamente se tem tido em conta na sua análise esse cenário, o que levaria ao desaparecimento da pressão de concorrência que o regulador quer proteger. Encontra-se a aguardar resposta.

Esta foi a primeira vez que que um responsável da Nowo se pronunciou publicamente sobre esta operação. Em exclusivo ao ECO, o gestor, que já foi presidente executivo, não deixou margem para dúvidas: aconteça ou não a venda à Vodafone, a MásMóvil “vai desinvestir” e não será “o parceiro industrial da Nowo em Portugal”. Sem um novo investidor, o fim da Nowo é uma possibilidade real: “Ainda não temos os cenários fechados, mas esse é um dos cenários que poderá vir a acontecer, que é, sim, o encerramento da Nowo em Portugal”.

https://eco.sapo.pt/2024/02/26/nowo-da-15-argumentos-para-convencer-regulador-a-aprovar-fusao-com-a-vodafone/

 

Nowo admite encerrar se regulador travar venda à Vodafone

Spoiler

Presidente da Nowo revela que MásMóvil não vai continuar a investir em Portugal, haja ou não negócio com Vodafone. O "encerramento da Nowo" é um dos cenários, ameaçando o emprego de 500 pessoas.

O encerramento da Nowo em Portugal é um dos cenários em cima da mesa se a Autoridade da Concorrência (AdC) não viabilizar a venda da empresa à Vodafone. Nesse caso, os cerca de 140 trabalhadores da operadora arriscam perder o emprego, com um impacto total em 500 postos de trabalho contando com os empregos indiretos, revela ao ECO o presidente do Conselho de Administração da Nowo, Miguel Venâncio. A decisão do regulador deverá ser tomada “até ao final de fevereiro”.

É a primeira vez que um responsável da Nowo se pronuncia publicamente sobre esta operação. Em exclusivo ao ECO, o gestor, que já foi presidente executivo, não deixa margem para dúvidas: aconteça ou não a venda à Vodafone, a MásMóvil “vai desinvestir” e não será “o parceiro industrial da Nowo em Portugal”. Sem um novo investidor, o fim da Nowo é uma possibilidade real: “Ainda não temos os cenários fechados, mas esse é um dos cenários que poderá vir a acontecer, que é, sim, o encerramento da Nowo em Portugal”.

Miguel Venâncio tem “fé” que a AdC aprove o negócio com a Vodafone, atribuindo mais de 50% de probabilidade à venda se realizar. Para isso, a Vodafone já apresentou um segundo pacote de compromissos ao regulador para o tentar convencer a viabilizar o negócio, depois de o primeiro, que incluía cedências à concorrente Digi, ter sido rejeitado. “Não vejo nenhuma razão para que [a venda da Nowo à Vodafone] não seja aprovada”, frisa o responsável.

Caso contrário, se chumbar a operação e se for tomada a decisão de fechar a Nowo, podem perder-se 140 empregos diretos, mais 360 indiretos. “Obviamente que, se se tomar essa decisão, haverá um impacto nos colaboradores, que nós avaliamos que poderão ser à volta de 500, entre os diretos e indiretos. Diretos são 140, indiretos são todos os que depois contribuem para a nossa rede e call centers“, diz Miguel Venâncio.

O facto de a MásMóvil estar de saída de Portugal, seja qual for o desfecho deste processo, é reforçado pela notícia de que a União Europeia (UE) aprovou este mês a fusão com a Orange em Espanha, numa concentração que criará um operador com “cerca de 40%” de quota de mercado no país vizinho, diz Miguel Venâncio. A Nowo ficou de fora dessa concentração, explica o gestor.

“Em 2021, houve o acordo da MásMóvil com a Orange em Espanha e, antes desta transação, a Nowo estava dentro do âmbito da MásMóvil. O que acontece é que, ao haver esta fusão entre a MásMóvil e a Orange em Espanha, Portugal ficou fora do perímetro de negociação e, portanto, não fará parte desta fusão. Assim sendo, o que acontece é que a MásMóvil não será o parceiro industrial da Nowo em Portugal, pelo que vai desinvestir. A ideia é desinvestir em Portugal.”

Num documento partilhado pela Nowo com o ECO neste sábado à noite, a empresa vai mais além: “A UE aprovou no decorrer da semana passada a fusão entre MásMóvil e Orange, colocando assim em definitivo a posição da Nowo que neste momento depende de si mesma”, lê-se na nota informativa.

Foi a 30 de setembro de 2022 que a Vodafone anunciou um acordo para comprar a Nowo aos espanhóis da MásMóvil. Mas a transação depende da não oposição da AdC, que, quase ano e meio depois, ainda não emitiu um parecer, tendo aberto uma “investigação aprofundada” por detetar ameaças à concorrência no mercado.

A AdC acredita que a Nowo, apesar da sua quota de mercado baixa, inferior a 3%, exerce pressão concorrencial sobre as restantes operadoras (Meo, Nos e Vodafone) por via de preços mais baixos, forçando-as a baixar os preços nas regiões em que a Nowo está presente. Miguel Venâncio não concorda com essa avaliação e afirma que a Nowo não é “uma força competitiva importante no mercado português”.

No documento informativo, fonte oficial da operadora também argumenta que “a Nowo tem vindo a perder quota de mercado”, sendo “incapaz de competir com as modernas redes fixas de fibra ótica” da concorrência. Refere ainda a “delicada situação financeira” da empresa. Miguel Venâncio não revela os resultados de 2023, mas o ECO verificou na InformaDB, uma base de dados empresarial, que a Nowo sofreu prejuízos superiores a 22 milhões de euros em 2022, significativamente mais do que os 1,2 milhões que perdeu em 2021.

Ora, se se materializar o encerramento da Nowo em Portugal após o chumbo da transação, desaparece, da mesma forma, a pressão concorrencial que a AdC acredita existir no mercado, mas que a própria Nowo não reconhece.

Questionado sobre se foi transmitida à AdC a informação de que a Nowo poderá não sobreviver se tiver de continuar a operar sozinha, Miguel Venâncio assegura que sim: “Isso já foi transmitido à AdC, que há esta fusão entre a MásMóvil e a Orange e que a MásMóvil não vai ser o parceiro industrial [da Nowo] e, portanto, que haverá desinvestimento em Portugal”.

Mas o que tem a Nowo, que já se chamou Cabovisão? A operadora conta com uma “rede antiga” de cabo e fibra ótica (híbrida) que chega a 900 mil casas e uma rede de fibra ótica (FTTH) com 150 mil casas passadas. Porém, a maioria destas casas passadas não se traduz em receitas: a Nowo tem apenas 132 mil clientes fixos.

A empresa vende ainda serviços móveis, mas subcontrata a rede à Meo, pois não possui rede própria. Em 2021, investiu pouco mais de 70 milhões de euros na compra de licenças 5G, mas Miguel Venâncio confirma aquilo que já se especulava no mercado: a Nowo ainda nem sequer começou a construir a sua própria rede móvel.

“Nós temos avançado em negociações para o acesso às antenas [as torres de telecomunicações, ou mastros], para depois pôr o rádio [os equipamentos tecnológicos que permitem funcionar a rede]. Desenvolvemos várias diligências nesse sentido com as empresas do mercado, mas ainda não temos nada fechado, porque o nosso interesse está na venda da Nowo à Vodafone. Mas fizemos conversações, sim”, assume o gestor.

Em janeiro, a Anacom libertou mais espetro à Nowo e à Digi, que só estava previsto ficar disponível em 2025, mas deu a estas empresas um ano para lançarem serviços 5G, prazo que dificilmente será cumprido pela Nowo se o tiver de fazer nestas circunstâncias.

Enquanto isso, a Digi, uma operadora de telecomunicações romena, que também foi ao leilão do 5G, tem vindo a investir na construção de uma rede móvel própria e uma rede de fibra ótica, estando a preparar-se para começar a vender serviços em breve no mercado português. Fonte próxima da empresa garantiu ao ECO que ainda não existe nenhum calendário, apesar dos rumores de que chegará a partir de abril.

https://eco.sapo.pt/2024/02/25/nowo-admite-encerrar-se-regulador-impedir-venda-a-vodafone-ameacando-500-empregos/

 

Editado por zent
  • Gosto 3
  • Triste 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

A incapacidade do regulador de resolver este embróglio é tanta que vai empurrar a empresa para a falência e sinceramente estas pressões todas a vodafone acabará por desistir porque também esta longa espera é perda de dinheiro para eles.

Enfim depois ainda acreditam que a Digi vai vingar cá... o mercado está todo minado por estas burocracias e um claro cartel dos 3 operadores.

 

  • Gosto 4
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Das duas uma ou a AC aprova o negócio  mesmo  impondo obrigações  à  Vodafone  que obriguem a uma maior concorrência,  ou chumba o negócio  de vez com todas as consequências  que isso terá. 

Não  pode é  estar  tanto tempo para voltar  a decidir sobre o assunto.

 

Editado por emanuel92
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Junta-te a nós!

Podes agora comentar e registar-te depois. Se tens uma conta, Entra para responderes com a tua conta.

Visitante
Responder a este tópico

×   Colaste conteúdo com formatação.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   O teu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar apenas como link

×   Uau! O teu conteúdo anterior foi recuperado.   Limpar Tudo?

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Criar Novo...