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RTP3


TaniaM

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  • 2 semanas depois...
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Ontem a RTP3 teve uma tarde muito interessante, com diretos em todo o país para ouvir as opiniões dos portugueses sobre o debate. Honestamente, achei mais interessante do que o especial da SICN. A CNN também se focou muito na opinião dos cidadãos, mas ficou-se pelas grandes cidades e ilhas, enquanto a RTP apostou nas cidades do interior. 

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há 11 minutos, _Daniel_ disse:

Ontem a RTP3 teve uma tarde muito interessante, com diretos em todo o país para ouvir as opiniões dos portugueses sobre o debate. Honestamente, achei mais interessante do que o especial da SICN. A CNN também se focou muito na opinião dos cidadãos, mas ficou-se pelas grandes cidades e ilhas, enquanto a RTP apostou nas cidades do interior. 

Fosse sempre assim.

Acho que a RTP 3 pouco tem lutado face ao surgimento da CNN Portugal. Houve mudanças gráficas, para muito melhor, diga-se, mas, em termos de conteúdo e de programas, quase tudo se manteve. Houve a mudança no 360°, mas não teve grande impacto, parece-me. Penso que algumas alterações seriam necessárias. 

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há 58 minutos, Televisão 10 disse:

Fosse sempre assim.

Acho que a RTP 3 pouco tem lutado face ao surgimento da CNN Portugal. Houve mudanças gráficas, para muito melhor, diga-se, mas, em termos de conteúdo e de programas, quase tudo se manteve. Houve a mudança no 360°, mas não teve grande impacto, parece-me. Penso que algumas alterações seriam necessárias. 

Neste momento, o mercado está demasiado competitivo na área da informação. É muito difícil a RTP conseguir competir com as privadas, porque não está em condições de oferecer o nível de ordenados que as concorrentes oferecem e, como não têm audiências significativas, também não oferece notoriedade a profissionais que inevitavelmente, de uma forma ou de outra, se movem muito por questões de ego. Referi-mo a jornalistas (como qualquer profissional de televisão, gostam e procuram notoriedade), mas também a comentadores e analistas. Pessoalmente, a RTP 3 não me atraí porque vejo gente tipo João Soares a comentar assuntos políticos, que nem me inspiram confiança, nem se quer têm discurso que entusiasme. Sempre que mudo para a RTP vejo gente mais velha ou profissionais que têm um discurso aborrecido e sinceramente não dá vontade de ver. Dá-me a ideia que a RTP 3 ficou parada no tempo, mas não os condeno, porque neste momento deve ser ser muito difícil mesmo ter profissionais que tragam alguma novidade ao canal. 

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há 1 minuto, Televisão 10 disse:

E o Manuel Fernandes Silva esteve de manhã. O Carlos Manuel Albuquerque esteve ontem à tarde.

Com o António Esteves de luto e o Daniel Catalão de férias, têm de meter os pivôs de desporto a trabalhar.

Eu sei..

O Daniel Catalão está com COVID.

Faltava o João Nunes e o Alexandre Albuquerque, iam a ver

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Passam hoje 20 anos sobre o início da NTV, o canal de informação que esteve na origem da actual RTP 3 e que passou por várias mutações editoriais, gráficas e técnicas, por diferentes direcções e por três mudanças de nome (chamou-se NTV, RTP N e RTP Informação, antes de ser RTP 3). Fiz parte da equipa fundadora da NTV, canal de televisão que, enquanto projecto de informação urbano e regional com cobertura nacional, enquanto projecto de jornalismo de proximidade e enquanto projecto audiovisual único à época, caracterizou-se, não tenho dúvida alguma, pela ousadia, pelo risco, pelo pioneirismo e por ser ter sido um projecto televisivo completamente disruptivo. Para quem, na altura, gozava com os jovens jornalistas acabados de sair da faculdade, em início de carreira, que faziam tudo sozinhos e para quem vaticinou que o modus operandi da NTV não tinha futuro, devo dizer que se enganaram redondamente. É indiscutível que, há 20 anos, estivemos muito à frente do nosso tempo, antecipámos o actual modo de fazer notícias, antecipámos aquele que veio a tornar-se o perfil profissional multimédia, indispensável a um jornalista, e deixámos uma pegada na forma de estar e de fazer. A forma do "jornalista-faz-tudo", do "jornalista versátil", do "jornalista multitask", que se replica, hoje em dia, em qualquer projecto de informação audiovisual ou de jornalismo online e que é imprescindível a qualquer um desses projectos. Senão, vejamos... Há 20 anos, nós, "os putos da NTV", fomos os primeiros a encarnar esse papel do "jornalista-faz-tudo", do "jornalista versátil", do "jornalista multimédia", produzindo e pesquisando os nossos próprios conteúdos informativos, entrevistando pessoas para os mesmos, filmando o que precisávamos para esses conteúdos, editando-os, criando os grafismos e tudo o que fosse necessário para exibir em antena esses conteúdos. Hoje em dia, qualquer redacção precisa de e é composta por jornalistas com essa versatilidade, com esse know-how técnico, com esse domínio das múltiplas etapas para produzir uma simples notícia ou reportagem. Há 20 anos, fomos os primeiros a arriscar fazer televisão com uma redacção 90% inexperiente, saída das salas de aulas das faculdades, uma redacção que se submeteu a meio ano de formação técnica, teórica e prática, para dominar uma multiplicidade de ferramentas e de saberes técnicos e tecnológicos que, na altura, praticamente nenhum jornalista do país dominava com a abrangência e versatilidade que os jornalistas da NTV dominavam. Há 20 anos, fomos pioneiros em sedear uma televisão regional fora de Lisboa. Fizemo-lo em Vila Nova de Gaia, centralizamos estúdios e emissão em Vila Nova de Gaia e difundimos a partir de Vila Nova de Gaia. Demos um exemplo raro de descentralização, de "abre-olhos" ao poder central e aos poderes locais, de ambição para marcar o nosso lugar e abrimos o caminho a outros projectos de televisões regionais que surgiram, mais tarde, em algumas outras regiões do país. Há 20 anos, a NTV fez do jornalismo de proximidade uma marca identitária. Para quem não se recorda, apenas dois exemplos: fomos, talvez, a única televisão em Portugal que colocou, durante meses, um palanque com uma camera de filmar e um microfone em plena Avenida dos Aliados, no Porto, para qualquer cidadão que tivesse algum reparo ou alerta a fazer sobre o que se passava na sua terra, no seu bairro, no seu país ou na sua vida pudesse, a qualquer hora, dirigir-se aos poderes instituídos e reivindicar. Essa proximidade ao país real teve também expoente máximo no programa "Liga dos Últimos", igualmente único no país, porque foi o primeiro a dar visibilidade e mediatismo televisivo às equipas de futebol das segunda e terceiras divisões, aos seus dirigentes e adeptos. Há 20 anos, assumíamos em editoriais lidos no arranque do "Nmundo" (o jornal de início de noite) ao que vinhamos e o que queríamos, interlaçando esse posicionamento com os temas da actualidade. Não entendam este texto como um "enbandeirar em arco" (longe disso!!), porque estivemos a milhas do que poderíamos ter sido, e não entendam este texto como um exercício de saudosismo, até porque sou/continuo a ser uma miúda muito focada no presente, muito pragmática e muito terra-a-terra!! Entendam-no, apenas, como a constatação de uma evidência inquestionável: a NTV foi, há 20 anos, pioneira e disruptiva! E essa coragem, essa ousadia, esse mudar de regras, esse arriscar fazer diferente são cada vez mais precisos, mais urgentes, mais importantes no Jornalismo e em televisão. Por outro lado, e este é o reverso da medalha: a NTV só não fez escola e só não foi mais longe porque esteve muito à frente do seu tempo e pagou caro pela ambição e pelos erros desse pioneirismo, dessa ousadia e dessa disrupção. Restam, subsistem dessa aprendizagem e desse crescimento pessoal e profissional, a bagagem técnica que adquirimos, as amizades que mantemos ao longo de 20 anos, o espírito de equipa e de união que caracterizou aquela redacção e que se mantém, ainda hoje, entre muitos dos seus membros e o privilégio de, hoje, fazermos parte de outra família: a família RTP, que nos acolheu, nos integrou, nos deu escala, horizontes e outros desafios! Obrigada NTV! Obrigada RTP!

Posted by Fátima Araújo on Friday, October 15, 2021

 

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