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Terra e Paixão


Pedro M.

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É a farofa clássica do Walcyr. Quem espera histórias diferentes irrita-se, a crítica reclama do texto didático, mas é aquela novela com cara de novela, personagens carismáticos e aquela carpintaria da história que o Walcyr faz tão bem.

É isso que o horário precisa, é isso que o autor faz e é isso que eu espero. Vem novela mais vista desde A Dona do Pedaço e choca 0 pessoas.

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há 2 horas, Pedro M. disse:

É a farofa clássica do Walcyr. Quem espera histórias diferentes irrita-se, a crítica reclama do texto didático, mas é aquela novela com cara de novela, personagens carismáticos e aquela carpintaria da história que o Walcyr faz tão bem.

É isso que o horário precisa, é isso que o autor faz e é isso que eu espero. Vem novela mais vista desde A Dona do Pedaço e choca 0 pessoas.

No entanto, acho que a Globo, o Walcyr e assim podiam dar um jeito nisso, chamar alguém para o ajudar a construir só os diálogos, pelo menos os mais sérios e dramáticos, não sei já em que promo foi contei três vezes a palavra coração. :bad: Não peço nada ao nível de Manoel Carlos, mas pelo menos que não fossem tão vergonha alheia. 

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há 2 horas, Duarte com D disse:

No entanto, acho que a Globo, o Walcyr e assim podiam dar um jeito nisso, chamar alguém para o ajudar a construir só os diálogos, pelo menos os mais sérios e dramáticos, não sei já em que promo foi contei três vezes a palavra coração. :bad: Não peço nada ao nível de Manoel Carlos, mas pelo menos que não fossem tão vergonha alheia. 

a questão é essa... durante muitos anos as novelas farofa dele uma pessoa aceitava, mas um autor que insiste há 20 anos em escrever da mesma forma atabalhoada e cheia de lugares comuns textos sem conteudos e pouco ou nada alterou quando foi para as 9.

Eu fui vendo O outro lado do paraíso e ficava meio parvo com determinadas conversas à mesa... aquilo era muito preguiçoso. Mas para a globo o que importa são numeros.

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há 1 hora, AndreRob disse:

a questão é essa... durante muitos anos as novelas farofa dele uma pessoa aceitava, mas um autor que insiste há 20 anos em escrever da mesma forma atabalhoada e cheia de lugares comuns textos sem conteudos e pouco ou nada alterou quando foi para as 9.

Eu fui vendo O outro lado do paraíso e ficava meio parvo com determinadas conversas à mesa... aquilo era muito preguiçoso. Mas para a globo o que importa são numeros.

É triste ver que é um texto assim que agrada as massas. 

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Novelas contemplativas morreram no final da primeira década deste século. O público, infelizmente, já não quer saber da arte da teledramaturgia e vai "papando" essas novelas mais genéricas. É uma tendência, e a casa vive de audiências, portanto, não há muito a fazer. 

As novelas do Walcyr são assim mesmo, desde Chocolate com Pimenta que ele nos vem habituando ao seu texto didático. E no meio desse texto, saíram novelas boas, como por exemplo Alma Gémea, Caras & Bocas e Morde e Assopra. O seu registo às 21h nunca me foi muito apelativo, à exceção de A Dona do Pedaço que foi uma lufada de ar fresco naquele ano de 2019. Uma novela extremamente carismática, com personagens incríveis, muito melhor que aquela coisa do O Outro Lado do Paraiso. 

Eu, sinceramente, não vejo uma novela do Walcyr pela escrita ou pela profundidade da narrativa, porque, à partida, já sabemos que não vai acontecer. Mas há coisas tão fora de órbita, que só podem ser vistas numa novela do Walcyr, tornando isto tudo leve e engraçado, como por exemplo: pessoas a correrem com pneus, um robô a invadir um tribunal, uma freira a rezar um terço após matar alguém, etc. 

Ele dá a farofa que o público quer, e, consequentemente, a audiência que a casa tanto ambiciona. 

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há 21 minutos, Afonso disse:

Novelas contemplativas morreram no final da primeira década deste século. O público, infelizmente, já não quer saber da arte da teledramaturgia e vai "papando" essas novelas mais genéricas. É uma tendência, e a casa vive de audiências, portanto, não há muito a fazer. 

As novelas do Walcyr são assim mesmo, desde Chocolate com Pimenta que ele nos vem habituando ao seu texto didático. E no meio desse texto, saíram novelas boas, como por exemplo Alma Gémea, Caras & Bocas e Morde e Assopra. O seu registo às 21h nunca me foi muito apelativo, à exceção de A Dona do Pedaço que foi uma lufada de ar fresco naquele ano de 2019. Uma novela extremamente carismática, com personagens incríveis, muito melhor que aquela coisa do O Outro Lado do Paraiso. 

Eu, sinceramente, não vejo uma novela do Walcyr pela escrita ou pela profundidade da narrativa, porque, à partida, já sabemos que não vai acontecer. Mas há coisas tão fora de órbita, que só podem ser vistas numa novela do Walcyr, tornando isto tudo leve e engraçado, como por exemplo: pessoas a correrem com pneus, um robô a invadir um tribunal, uma freira a rezar um terço após matar alguém, etc. 

Ele dá a farofa que o público quer, e, consequentemente, a audiência que a casa tanto ambiciona. 

O problema não são as tramas desse género. O problema é que agora o público, na sua maioria, só gosta disso. 

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há 7 minutos, Vitória disse:

O problema é que agora o público, na sua maioria, só gosta disso. 

Sim, mas isso é fruto do tipo de produto que as pessoas consomem hoje em dia. Por exemplo, no streaming o que não falta são séries que podiam ser perfeitamente da autoria do Walcyr, isto para o público mais jovem. Já as donas de casa, com toda a instabilidade política e crise económica que o Brasil está a enfrentar, querem lá saber de uma novela com "pés e cabeça", elas querem é relaxar e divertir um pouco com o pouco tempo que têm dessa vida atarefada e complicada. 

Essas novelas mais contemplativas, por mais bem-vindas que sejam, nunca mais vão resultar em TV aberta. No streaming é outra coisa, há sempre público tanto para uma farofa, como para uma coisinha mais bem feita. 

Mas, sim, o gosto decaiu com o decorrer dos anos e isto é triste. 

Editado por Afonso
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Mas a farofa fica bem na comédia, e não acho que ele tenha que mudar o género dele de contar histórias, afinal fazem sucesso.

Agora certos diálogos, e certas conversas podiam ser melhoradas, dizer o mesmo, mas com mais polimento, principalmente nos núcleos dramáticos e que são para levar a sério, é que cansa estar sempre a ouvir "coração, coração, coração" que fica muito bem numa novela das 18h e numa alma gémea com o povo índio que é mais rudimentar e puro, mas não fica bem numa família aristocrática dona de impérios onde se subentende que tiverem acesso a uma educação esmerada, mas que não é refletida nos seus diálogos.

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há 14 minutos, Duarte com D disse:

mas não fica bem numa família aristocrática dona de impérios onde se subentende que tiverem acesso a uma educação esmerada, mas que não é refletida nos seus diálogos.

Correto, isso lembra-me a juíza de O Outro Lado do Paraíso. Gabava-se tanto do seu estudo, mas depois tinha um registo linguístico totalmente coloquial. :mosking:

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Acho que pela sinopse o verdadeiro mocinho, já que Daniel terá uma virada no decorrer da novela e que todos já perceberam a química que os atores têm. Penso que o mocinho desta novela é Jonatas e Caio o vilão no decorrer da novela, tal qual foi o Renato de "O Outro Lado do Paraíso".

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On 06/05/2023 at 20:23, Afonso disse:

Sim, mas isso é fruto do tipo de produto que as pessoas consomem hoje em dia. Por exemplo, no streaming o que não falta são séries que podiam ser perfeitamente da autoria do Walcyr, isto para o público mais jovem. Já as donas de casa, com toda a instabilidade política e crise económica que o Brasil está a enfrentar, querem lá saber de uma novela com "pés e cabeça", elas querem é relaxar e divertir um pouco com o pouco tempo que têm dessa vida atarefada e complicada. 

Essas novelas mais contemplativas, por mais bem-vindas que sejam, nunca mais vão resultar em TV aberta. No streaming é outra coisa, há sempre público tanto para uma farofa, como para uma coisinha mais bem feita. 

Mas, sim, o gosto decaiu com o decorrer dos anos e isto é triste. 

O gosto das pessoas não mudou, as pessoas que gostavam é que já não vêm televisão pelos mesmos "canais". Internet, streaming, etc. É sobretudo uma população mais envelhecida e sem paciência para contemplações (é assim em Portugal e creio que pelo mundo fora) que assiste à TV tradicional. 

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