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Atualidade & Política


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há 10 horas, Figo disse:

https://expresso.pt/sociedade/migracoes/2024-06-01-plano-para-migracoes-tera-regras-mais-apertadas-e-tratamento-diferente-para-lusofonos-c5624fc8

O Governo vai apresentar novas regras para a imigração, que vão passar a ser mais apertadas.

O Montenegro não está para brincadeiras.

Confesso que me estou a surpreender com o Montenegro. Apesar de não ter qualquer qualidade como orador nem sensibilidade política, está a revelar-se competente, com a dureza e pragmatismo necessários, discreto nas decisões. 

De facto, o problema da imigração, que certa esquerda pretende ignorar, está a tornar-se insustentável e é necessário agir com firmeza, para que não se torne um problema de estrutura. A extinção do SEF, pela calada, só serviu para aumentar ainda mais este problema.

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@Fernando Tudo bem que podes ter um problema habitacional de raíz, mas não me digas que a vinda de imigrantes não vem aumentar o problema de deixar os portugueses sem casa. Quer dizer, se já tens poucas casas no mercado e há um aumento da procura por parte dos que chegam, que ainda por cima se sujeitam a condições de sobrelotação e de ficar em casas que não têm condições, claro que isso causa pressão para as pessoas/famílias portuguesas que não podem pagar mais de 1000 euros por uma renda para viver num barracão que nem tem água ou electricidade! Claro que essas situações deveriam ser fiscalizadas (e supostamente há um determinado número de adultos e crianças que podem existir por quarto), mas não vamos esquecer a lógica da oferta e da procura! Quanto menor for a procura, mais o preço tem de se ajustar ao valor que é oferecido pelos potenciais arrendatários.

Mais uma coisa em relação à falta de mão-de-obra: mas qual falta de mão-de-obra e qual trabalho é que os portugueses não querem fazer? Os portugueses vão fazer esses mesmos trabalhos para o estrangeiro! O problema não é não se querer fazer os trabalhos. É não se querer fazer esses trabalhos pelo salário que é oferecido aqui! E outra coisa: há trabalhos que sempre foram associados, por exemplo, a estudantes (ou pessoas que procuravam algo para ganhar "uns trocos"), e que agora são ocupados por imigrantes! E nem estou a falar de trabalhos pesados que podem fazer uma pessoa pensar que não vale o trabalho que vai ter (como na apanha de fruta, por exemplo). Estou a falar de uma coisa tão "básica" como embrulhar presentes numa banca de Natal num centro comercial de grandes dimensões! Diz-me seriamente: achas que não houve literalmente nenhuma miúda portuguesa em idade universitária a candidatar-se para fazer esse trabalho? Só mulheres asiáticas que nem sequer percebem bem português? E não, não foi ninguém do Chega ou do Ergue-te que me contou. Fui mesmo eu que testemunhei.

E já agora, só porque infelizmente temos esse historial de portugueses emigrados "a salto" para viver nos bairros de barracas dos países de acolhimento, não temos obrigação de acolher ninguém para os abrigar nas mesmas condições. Sobretudo à luz do que é considerado humanamente digno nos dias de hoje. Se queres ser conhecido por fazer parte de um país que acolhe imigrantes em condições indignas para serem explorados com a desculpa de que isso lhes permitiu chegar à Europa, tudo bem. Mas para mim não me parece ser, de todo, digno.

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19 minutes ago, Phoenix said:

@Fernando Tudo bem que podes ter um problema habitacional de raíz, mas não me digas que a vinda de imigrantes não vem aumentar o problema de deixar os portugueses sem casa. Quer dizer, se já tens poucas casas no mercado e há um aumento da procura por parte dos que chegam, que ainda por cima se sujeitam a condições de sobrelotação e de ficar em casas que não têm condições, claro que isso causa pressão para as pessoas/famílias portuguesas que não podem pagar mais de 1000 euros por uma renda para viver num barracão que nem tem água ou electricidade! Claro que essas situações deveriam ser fiscalizadas (e supostamente há um determinado número de adultos e crianças que podem existir por quarto), mas não vamos esquecer a lógica da oferta e da procura! Quanto menor for a procura, mais o preço tem de se ajustar ao valor que é oferecido pelos potenciais arrendatários.

Mais uma coisa em relação à falta de mão-de-obra: mas qual falta de mão-de-obra e qual trabalho é que os portugueses não querem fazer? Os portugueses vão fazer esses mesmos trabalhos para o estrangeiro! O problema não é não se querer fazer os trabalhos. É não se querer fazer esses trabalhos pelo salário que é oferecido aqui! E outra coisa: há trabalhos que sempre foram associados, por exemplo, a estudantes (ou pessoas que procuravam algo para ganhar "uns trocos"), e que agora são ocupados por imigrantes! E nem estou a falar de trabalhos pesados que podem fazer uma pessoa pensar que não vale o trabalho que vai ter (como na apanha de fruta, por exemplo). Estou a falar de uma coisa tão "básica" como embrulhar presentes numa banca de Natal num centro comercial de grandes dimensões! Diz-me seriamente: achas que não houve literalmente nenhuma miúda portuguesa em idade universitária a candidatar-se para fazer esse trabalho? Só mulheres asiáticas que nem sequer percebem bem português? E não, não foi ninguém do Chega ou do Ergue-te que me contou. Fui mesmo eu que testemunhei.

E já agora, só porque infelizmente temos esse historial de portugueses emigrados "a salto" para viver nos bairros de barracas dos países de acolhimento, não temos obrigação de acolher ninguém para os abrigar nas mesmas condições. Sobretudo à luz do que é considerado humanamente digno nos dias de hoje. Se queres ser conhecido por fazer parte de um país que acolhe imigrantes em condições indignas para serem explorados com a desculpa de que isso lhes permitiu chegar à Europa, tudo bem. Mas para mim não me parece ser, de todo, digno.

A ideia de que a extrema-direita, e que está a ser acolhida por partidos de direita e de centro por toda a Europa, está a tentar vender é precisamente essa de que as leis são para proteger os portugueses, ou para proteger os imigrantes. Supresa: não são, só tem mesmo um substrato xenófobo, porque depois vai-se ver e medidas para resolver o problema da habitação? Nenhumas, quando não as pioram, como esta agora esta dos últimos governos de financiar a procura e não a oferta, que só vai contribuir precisamente para aumentar os tais barracões. Medidas para combater a precariedade no emprego? Nenhumas. E podia ficar aqui a recitar um rol de outras coisas que a extrema-direita usa como argumento mas depois não cria soluções concretas. Cria-se o mito que se está a ajudar a criar condições dignas às pessoas, mas tudo o que se faz é impedir a vinda de quem só procura uma vida melhor. Se me disseres que, sim senhor, o Chega propõe alguma medida para resolver alguns desses problemas, eu dar-te-ei razão. Até ver, este tipo de medidas, que todos sabem perfeitamente a sua origem, são um desculpa simplista. 

Para mim, esse argumento da proteção dos imigrantes e da população portuguesa é ilusório e só cai quem quer. Se as pessoas descontruírem a argumentação percebem o vazio completo que é, não tem substrato, é só arranjar uma desculpa . Quer-se apenas arranjar, como já noutra épocas históricas, um bode expiatório para problemas que os Governos não deram solução, e quando não os acentuaram. Agora são os imigrantes, amanhã será um grupo qualquer e continuar-se-á neste ciclo infinito de culpados atrás de culpados. Enquanto se continuar a ignorar as reformas estruturais que este país têm, a extrema-direita e a sua argumentação vai continuar a crescer, até isto entrar num ponto de rutura e as pessoas descobrirem que o seu semelhante não tem culpa.  

Muito engraçado que se culpabiliza os imigrantes por todos os males do mundo, mas ignora-se que a Segurança Social, e a própria demografia portuguesa, e isto vai dar jeito daqui a uns anos, beneficia altamente dos imigrantes. Mas entendo que isso já não encaixe na narrativa dos imigrantes ladrões. 

https://eco.sapo.pt/2023/12/18/imigrantes-deram-mais-de-1-600-milhoes-de-lucro-a-seguranca-social/ 

 

Editado por Fernando
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há 50 minutos, Fernando disse:

A ideia de que a extrema-direita, e que está a ser acolhida por partidos de direita e de centro por toda a Europa, está a tentar vender é precisamente essa de que as leis são para proteger os portugueses, ou para proteger os imigrantes. Supresa: não são, só tem mesmo um substrato xenófobo, porque depois vai-se ver e medidas para resolver o problema da habitação? Nenhumas, quando não as pioram, como esta agora esta dos últimos governos de financiar a procura e não a oferta, que só vai contribuir precisamente para aumentar os tais barracões. Medidas para combater a precariedade no emprego? Nenhumas. E podia ficar aqui a recitar um rol de outras coisas que a extrema-direita usa como argumento mas depois não cria soluções concretas. Cria-se o mito que se está a ajudar a criar condições dignas às pessoas, mas tudo o que se faz é impedir a vinda de quem só procura uma vida melhor. Se me disseres que, sim senhor, o Chega propõe alguma medida para resolver alguns desses problemas, eu dar-te-ei razão. Até ver, este tipo de medidas, que todos sabem perfeitamente a sua origem, são um desculpa simplista. 

Para mim, esse argumento da proteção dos imigrantes e da população portuguesa é ilusório e só cai quem quer. Se as pessoas descontruírem a argumentação percebem o vazio completo que é, não tem substrato, é só arranjar uma desculpa . Quer-se apenas arranjar, como já noutra épocas históricas, um bode expiatório para problemas que os Governos não deram solução, e quando não os acentuaram. Agora são os imigrantes, amanhã será um grupo qualquer e continuar-se-á neste ciclo infinito de culpados atrás de culpados. Enquanto se continuar a ignorar as reformas estruturais que este país têm, a extrema-direita e a sua argumentação vai continuar a crescer, até isto entrar num ponto de rutura e as pessoas descobrirem que o seu semelhante não tem culpa.  

Muito engraçado que se culpabiliza os imigrantes por todos os males do mundo, mas ignora-se que a Segurança Social, e a própria demografia portuguesa, e isto vai dar jeito daqui a uns anos, beneficia altamente dos imigrantes. Mas entendo que isso já não encaixe na narrativa dos imigrantes ladrões. 

https://eco.sapo.pt/2023/12/18/imigrantes-deram-mais-de-1-600-milhoes-de-lucro-a-seguranca-social/ 

 

Mas qual extrema-direita? Porquê que sempre que se fala em controlar a imigração, vem logo o papão da extrema-direita? Controlar a imigração devia ser um objetivo de qualquer governo responsável, independente da sua orientação política. Aliás, um dos países com uma legislação mais restrita, a Dinamarca, tem um governo socialista.

Em relação à demografia, a solução tem de ser por aumentar a natalidade, por dar melhores condições para que os jovens casais portugueses tenham mais filhos. Como se pode esperar que os jovens portugues tenham filhos, se apenas conseguem sair de casa dos pais aos 30 anos? Isso sim devia ser a prioridade e não abrir as fronteiras sem qualquer controlo.

Editado por Figo
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5 minutes ago, Figo said:

Mas qual extrema-direita? Porquê que sempre que se fala em controlar a imigração, vem logo o papão da extrema-direita? Controlar a imigração devia ser um objetivo de qualquer governo responsável, independente da sua orientação política. Aliás, um dos países com uma legislação mais restrita, a Dinamarca, tem um governo socialista.

Em relação à demografia, a solução tem de ser por aumentar a natalidade, por dar melhores condições para que os jovens casais portugueses tenham mais filhos. Como se pode esperar que os jovens portugues tenham filhos, se apenas conseguem sair de casa dos pais aos 30 anos. Isso sim devia ser a prioridade e não abrir as fronteiras sem qualquer controlo.

Porque estas medidas tem uma origem muito concreta e servem para responder a problemas levantados por grupos em concreto. Isto não aparece do nada e está a ter implementação num período em concreto. As coisas têm um fio condutor. 

Sim, e estas medidas não vêm atreladas com outras para aumentar a natalidade, nem com medidas para habitação, nem para combater a precariedade, nem há interesse em dar melhores condições de vida às pessoas. Vai ser um choque que vai-se impor isto e vai continuar tudo na mesma porque a raíz do problema não é isto. Depois lá se arranjará outra desculpa, e daqui a uns tempos teremos mais pessoas estarão a defender uma patetice qualquer, como é o costume. É aceitar.

Editado por Fernando
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há 8 minutos, Fernando disse:

Porque estas medidas tem uma origem muito concreta e servem para responder a problemas levantados por grupos em concreto. Isto não aparece do nada e está a ter implementação num período em concreto. As coisas têm um fio condutor. 

Sim, e estas medidas não vêm atreladas com outras para aumentar a natalidade, nem com medidas para habitação, nem para combater a precariedade, nem há interesse em dar melhores condições de vida às pessoas. Vai ser um choque que vai-se impor isto e vai continuar tudo na mesma porque a raíz do problema não é isto. Depois lá se arranjará outra desculpa, e daqui a uns tempos teremos mais pessoas estarão a defender uma patetice qualquer, como é o costume. É aceitar.

Entretanto, vem a guerra, um monte de gente morrerá, infelizmente, e com a falta dessa gente a procura sobre os imóveis finalmente diminuirá e a bolha imobiliária finalmente rebentará.

Claro que ninguém impede a Europa entretanto de deixar entrar mais imigrantes para suprir a falta de quem foi morto em combate.

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há 13 horas, Figo disse:

https://expresso.pt/sociedade/migracoes/2024-06-01-plano-para-migracoes-tera-regras-mais-apertadas-e-tratamento-diferente-para-lusofonos-c5624fc8

O Governo vai apresentar novas regras para a imigração, que vão passar a ser mais apertadas.

O Montenegro não está para brincadeiras.

Estou para ver no que isto vai dar, mas pelo menos já é um começo e vontade de fazer alguma coisa com o assunto. 

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há 37 minutos, bacalhaucomnatas disse:

acho que no tema da imigração a esquerda portuguesa tem um complexo de salvador. acha que Portugal tem a missão de ser o salvador de todos os pobrezinhos do mundo, como se não fosse um país semi-pobre. 

Um país semi-pobre que precisa de imigrantes, tendo em conta a sua pirâmide etária invertida.

Eu nem gosto de utilizar o argumento económico, mas nesta questão não se trata de "salvar os pobrezinhos do mundo".

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há 14 horas, Figo disse:

https://expresso.pt/sociedade/migracoes/2024-06-01-plano-para-migracoes-tera-regras-mais-apertadas-e-tratamento-diferente-para-lusofonos-c5624fc8

O Governo vai apresentar novas regras para a imigração, que vão passar a ser mais apertadas.

O Montenegro não está para brincadeiras.

Para quando e que dupla de atrasadas das Mortáguas vão chamar a AD e ao Montenegro são Racistas e fascistas. 

 

Medida mais que necessárias tanto para a segurança dos Portugueses e de Portugal tanto para os imigrantes. 

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há 2 horas, Fernando disse:

A ideia de que a extrema-direita, e que está a ser acolhida por partidos de direita e de centro por toda a Europa, está a tentar vender é precisamente essa de que as leis são para proteger os portugueses, ou para proteger os imigrantes. Supresa: não são, só tem mesmo um substrato xenófobo, porque depois vai-se ver e medidas para resolver o problema da habitação? Nenhumas, quando não as pioram, como esta agora esta dos últimos governos de financiar a procura e não a oferta, que só vai contribuir precisamente para aumentar os tais barracões. Medidas para combater a precariedade no emprego? Nenhumas. E podia ficar aqui a recitar um rol de outras coisas que a extrema-direita usa como argumento mas depois não cria soluções concretas. Cria-se o mito que se está a ajudar a criar condições dignas às pessoas, mas tudo o que se faz é impedir a vinda de quem só procura uma vida melhor. Se me disseres que, sim senhor, o Chega propõe alguma medida para resolver alguns desses problemas, eu dar-te-ei razão. Até ver, este tipo de medidas, que todos sabem perfeitamente a sua origem, são um desculpa simplista. 

Para mim, esse argumento da proteção dos imigrantes e da população portuguesa é ilusório e só cai quem quer. Se as pessoas descontruírem a argumentação percebem o vazio completo que é, não tem substrato, é só arranjar uma desculpa . Quer-se apenas arranjar, como já noutra épocas históricas, um bode expiatório para problemas que os Governos não deram solução, e quando não os acentuaram. Agora são os imigrantes, amanhã será um grupo qualquer e continuar-se-á neste ciclo infinito de culpados atrás de culpados. Enquanto se continuar a ignorar as reformas estruturais que este país têm, a extrema-direita e a sua argumentação vai continuar a crescer, até isto entrar num ponto de rutura e as pessoas descobrirem que o seu semelhante não tem culpa.  

Muito engraçado que se culpabiliza os imigrantes por todos os males do mundo, mas ignora-se que a Segurança Social, e a própria demografia portuguesa, e isto vai dar jeito daqui a uns anos, beneficia altamente dos imigrantes. Mas entendo que isso já não encaixe na narrativa dos imigrantes ladrões. 

https://eco.sapo.pt/2023/12/18/imigrantes-deram-mais-de-1-600-milhoes-de-lucro-a-seguranca-social/ 

 

Obviamente que os imigrantes dão lucro à segurança social! É só lógico! São pessoas trabalhadoras em idade jovem (e só por isso, em média, têm menos problemas de saúde e menos necessidade de subsídios) e por isso contribuem mais do que recebem! Sabes quem podia fazer o mesmo e gerar os mesmos valores? Os próprios portugueses da mesma faixa etária, caso não tivessem emigrado! Aliás, se calhar até gerariam mais, pois se estivéssemos numa situação em que o patronato se tivesse visto obrigado a subir os salários para captar os trabalhadores em vez de importar mão-de-obra que aceitasse os salários praticados, os descontos também seriam maiores. E falo-te ainda da natalidade: sabe-se que na primeira geração, a taxa de natalidade pode manter-se nos níveis do país de origem, mas na segunda geração (crianças que nascem e crescem no país de acolhimento) a mesma tende a aproximar-se da taxa de natalidade do país de acolhimento. Ou seja, a não ser que estejas sempre a importar uma primeira geração, não contes com os filhos dos imigrantes actuais para te subirem a natalidade. No máximo, estás a adiar o fim da Segurança Social por uma ou duas gerações. A imigração não é solução para o futuro do país. É só um "penso rápido" para estancar a falta dos contribuintes que não conseguiste fixar.

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20 minutes ago, Phoenix said:

Obviamente que os imigrantes dão lucro à segurança social! É só lógico! São pessoas trabalhadoras em idade jovem (e só por isso, em média, têm menos problemas de saúde e menos necessidade de subsídios) e por isso contribuem mais do que recebem! Sabes quem podia fazer o mesmo e gerar os mesmos valores? Os próprios portugueses da mesma faixa etária, caso não tivessem emigrado! Aliás, se calhar até gerariam mais, pois se estivéssemos numa situação em que o patronato se tivesse visto obrigado a subir os salários para captar os trabalhadores em vez de importar mão-de-obra que aceitasse os salários praticados, os descontos também seriam maiores. E falo-te ainda da natalidade: sabe-se que na primeira geração, a taxa de natalidade pode manter-se nos níveis do país de origem, mas na segunda geração (crianças que nascem e crescem no país de acolhimento) a mesma tende a aproximar-se da taxa de natalidade do país de acolhimento. Ou seja, a não ser que estejas sempre a importar uma primeira geração, não contes com os filhos dos imigrantes actuais para te subirem a natalidade. No máximo, estás a adiar o fim da Segurança Social por uma ou duas gerações. A imigração não é solução para o futuro do país. É só um "penso rápido" para estancar a falta dos contribuintes que não conseguiste fixar.

Assim, consegues concordar comigo que o problema não é a imigração, mas a falta de medidas estruturais  para quem nasceu cá, onde também se incluem filhos de imigrantes que são tão portugueses como eu e tu porque foi o país onde nasceram, e para quem entra, que é ilusório achar que se vai conseguir manter sempre fronteiras fechadas.

:galderia:

Obrigado, era mesmo aí que eu queria chegar. O problema não são os imigrantes, tornaram-se, na verdade, é uma desculpa fácil para quem não quer apresentar soluções. Volto a dizer, daqui a pouco vai aparecer outra desculpa. Foi assim no passado e será assim no futuro.

Editado por Fernando
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há 10 minutos, Fernando disse:

Assim, consegues concordar comigo que o problema não é a imigração, mas a falta de medidas estruturais  para quem nasceu cá, onde também se incluem filhos de imigrantes que são tão portugueses como eu e tu porque foi o país onde nasceram, e para quem entra, que é ilusório achar que se vai conseguir manter sempre fronteiras fechadas.

:galderia:

Obrigado, era mesmo aí que eu queria chegar. O problema não são os imigrantes, tornaram-se, na verdade, é uma desculpa fácil para quem não quer apresentar soluções. Volto a dizer, daqui a pouco vai aparecer outra desculpa. Foi assim no passado e será assim no futuro.

Apesar de concordar que o que está na base de tudo é a falta de medidas estruturais, quando a possibilidade de se recorrer à imigração para suprir a "falta" de mão-de-obra acontece da forma como tem acontecido nos últimos anos, este também é um problema em si (pois vai arrastar a situação de não se criarem medidas estruturais). Explico melhor: quando os patrões choram por não terem mão-de-obra e têm permissão, por exemplo, para contratar trabalhadores fora, a solução vai ser essa e ponto final. Por exemplo, a Carris foi contratar trabalhadores a Cabo Verde. Primeiro, a sério que não há em Portugal ninguém com a carta de pesados de passageiros que não aceitasse trabalhar lá? Segundo, ao não existir, dessa forma eles não se vêem obrigados a mudar nada nas condições de contratação para atrair candidatos. Simplesmente vão buscar fora quem aceite as condições que oferecem. É que já nem sequer estamos a falar apenas de políticas de contratação de imigrantes que já cá estejam (ou eventualmente de outros que até vieram com visto de turismo mas que por algum motivo inexplicável conseguiram cá começar a trabalhar lol). Portugal está activamente a recrutar trabalhadores nos seus países de origem! Com políticas destas, nunca vais chegar à fase de criar medidas estruturais.

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19 minutes ago, Phoenix said:

Apesar de concordar que o que está na base de tudo é a falta de medidas estruturais, quando a possibilidade de se recorrer à imigração para suprir a "falta" de mão-de-obra acontece da forma como tem acontecido nos últimos anos, este também é um problema em si (pois vai arrastar a situação de não se criarem medidas estruturais). Explico melhor: quando os patrões choram por não terem mão-de-obra e têm permissão, por exemplo, para contratar trabalhadores fora, a solução vai ser essa e ponto final. Por exemplo, a Carris foi contratar trabalhadores a Cabo Verde. Primeiro, a sério que não há em Portugal ninguém com a carta de pesados de passageiros que não aceitasse trabalhar lá? Segundo, ao não existir, dessa forma eles não se vêem obrigados a mudar nada nas condições de contratação para atrair candidatos. Simplesmente vão buscar fora quem aceite as condições que oferecem. É que já nem sequer estamos a falar apenas de políticas de contratação de imigrantes que já cá estejam (ou eventualmente de outros que até vieram com visto de turismo mas que por algum motivo inexplicável conseguiram cá começar a trabalhar lol). Portugal está activamente a recrutar trabalhadores nos seus países de origem! Com políticas destas, nunca vais chegar à fase de criar medidas estruturais.

A fase de criar medidas estruturais não começa com a vinda de imigrantes, essa vinda já é precisamente consequência da falta de condições. Os portugueses emigram porque este país é caro para o que ganhamos e não dá segurança no emprego e de vida, nem estão para aturar os patrões portugueses que se puderem nem te pagar ficam satisfeitos. A ideia de que os imigrantes estão a roubar empregos é falsa, os portugueses, com razão, não estão para se sujeitar a certas condições. 

Agora, se se quer criar realmente condições de segurança para a comunidade que vive em Portugal, não é com o controlo apertado da imigração que o vão conseguir. É que se fala muito disso como se isso fosse resolver por si só alguma coisa, ignorando-se que todos os problemas que atribuem a causa à vinda dos imigrantes vão-se manter. Tu não ouves o CH, que é um dos maiores partidários deste tipo de medidas, a sugerir, por exemplo, medidas em concretas para a habitação ou para combater a precariedade no emprego. Porque será? Porque não é isso que interessa, interessa é criar um bicho papão e um culpado para problemas que ninguém, por algum motivo, tem coragem de apontar, ou porque os próprios partidos estão envolvidos nesse sistema e favorecem dele. Como também, não vês ninguém ativamente, incluindo as jornalista justiceiras por este país fora *cof* Sandra Felgueiras *cof*, preocupado com a questão das condições de quase escravidão na agricultura com mão imigrante, por exemplo. Houve umas reportagens há uns tempos, mas foi uma coisa que já deixou de se ouvir porque se prefere dar palco a pseudo-casos de grande criminalidade para criar a imagem de que este país está super inseguro porque é isso que vende, ainda que todos os relatórios apontem o contrário.  

Editado por Fernando
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há 37 minutos, Phoenix disse:

Apesar de concordar que o que está na base de tudo é a falta de medidas estruturais, quando a possibilidade de se recorrer à imigração para suprir a "falta" de mão-de-obra acontece da forma como tem acontecido nos últimos anos, este também é um problema em si (pois vai arrastar a situação de não se criarem medidas estruturais). Explico melhor: quando os patrões choram por não terem mão-de-obra e têm permissão, por exemplo, para contratar trabalhadores fora, a solução vai ser essa e ponto final. Por exemplo, a Carris foi contratar trabalhadores a Cabo Verde. Primeiro, a sério que não há em Portugal ninguém com a carta de pesados de passageiros que não aceitasse trabalhar lá? Segundo, ao não existir, dessa forma eles não se vêem obrigados a mudar nada nas condições de contratação para atrair candidatos. Simplesmente vão buscar fora quem aceite as condições que oferecem. É que já nem sequer estamos a falar apenas de políticas de contratação de imigrantes que já cá estejam (ou eventualmente de outros que até vieram com visto de turismo mas que por algum motivo inexplicável conseguiram cá começar a trabalhar lol). Portugal está activamente a recrutar trabalhadores nos seus países de origem! Com políticas destas, nunca vais chegar à fase de criar medidas estruturais.

 

há 18 minutos, Fernando disse:

A fase de criar medidas estruturais não começa com a vinda de imigrantes, essa vinda já é precisamente consequência da falta de condições. Os portugueses emigram porque este país é caro para o que ganhamos e não dá segurança no emprego e de vida, nem estão para aturar os patrões portugueses que se puderem nem te pagar ficam satisfeitos. A ideia de que os imigrantes estão a roubar empregos é falsa, os portugueses, com razão, não estão para se sujeitar a certas condições. 

Agora, se se quer criar realmente condições de segurança para a comunidade que vive em Portugal, não é com o controlo apertado da imigração que o vão conseguir. É que se fala muito disso como se isso fosse resolver por si só alguma coisa, ignorando-se que todos os problemas que atribuem a causa à vinda dos imigrantes vão-se manter. Tu não ouves o CH, que é um dos maiores partidários deste tipo de medidas, a sugerir, por exemplo, medidas em concretas para a habitação ou para combater a precariedade no emprego. Porque será? Porque não é isso que interessa, interessa é criar um bicho papão e um culpado para problemas que ninguém, por algum motivo, tem coragem de apontar, ou porque os próprios partidos estão envolvidos nesse sistema e favorecem dele. Como também, não vês ninguém ativamente, incluindo as jornalista justiceiras por este país fora *cof* Sandra Felgueiras *cof*, preocupado com a questão das condições de quase escravidão na agricultura com mão imigrante, por exemplo. Houve umas reportagens há uns tempos, mas foi uma coisa que já deixou de se ouvir porque se prefere dar palco a pseudo-casos de grande criminalidade para criar a imagem de que este país está super inseguro porque é isso que vende, ainda que todos os relatórios apontem o contrário.  

É claro que os partidos favorecem de semelhante esquema. Há bem pouco tempo uma das medidas propostas para suprir a falta de médicos era contratar cubanos, por isso como podemos nós esperar algo do setor privado se o público preferia não dar o exemplo?

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Sim, enquanto não tiver condições melhores de trabalho e de vida, o nosso país será sempre um país de passagem, seja para os nativos, seja para os imigrantes. A solução não é deixar entrar todos os imigrantes e mais alguns, é criar melhores condições de trabalho.

Fiscalizar os recibos verdes, acabar com estágios profissionais, que só aumentam a exploração dos jovens e a instabilidade laboral, diminuir o tempo dos contratos a termo, obrigar as progressões salariais conforme o tempo de casa e ajustadas ao aumento do salário mínimo.

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há 5 minutos, Duarte com D disse:

Sim, enquanto não tiver condições melhores de trabalho e de vida, o nosso país será sempre um país de passagem, seja para os nativos, seja para os imigrantes. A solução não é deixar entrar todos os imigrantes e mais alguns, é criar melhores condições de trabalho.

Fiscalizar os recibos verdes, acabar com estágios profissionais, que só aumentam a exploração dos jovens e a instabilidade laboral, diminuir o tempo dos contratos a termo, obrigar as progressões salariais conforme o tempo de casa e ajustadas ao aumento do salário mínimo.

Mas nós os nativos também não podemos desistir do nosso país, mesmo não existindo aqui condições de vida e trabalho melhores. O nosso país ainda é seguro, e bem ou mal quem cá está ainda se vai safando (nem todos, mas pronto). Acho que as grandes empresas gostam muito de explorar os seus trabalhadores, e bem que podiam pagar mais, mas já se sabe como funcionam as coisas aqui, se um não quer é logo substituído e é um ciclo vicioso. Depois admiram-se das pessoas demorarem a sair da casa dos pais.

Mas querer acolher todos os que vem de fora, para ganharem aqui parcos salários e viverem 20 na mesma casa, ou passarem a ter mais regalias dos que vivem cá com subsídios e casas cedidas pelo Estado. Tem que existir politicas a sério e as coisas serem controladas, e espero que o Montenegro saiba fazer bem as coisas.

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há 5 minutos, D91 disse:

Mas nós os nativos também não podemos desistir do nosso país, mesmo não existindo aqui condições de vida e trabalho melhores. O nosso país ainda é seguro, e bem ou mal quem cá está ainda se vai safando (nem todos, mas pronto). Acho que as grandes empresas gostam muito de explorar os seus trabalhadores, e bem que podiam pagar mais, mas já se sabe como funcionam as coisas aqui, se um não quer é logo substituído e é um ciclo vicioso. Depois admiram-se das pessoas demorarem a sair da casa dos pais.

Mas querer acolher todos os que vem de fora, para ganharem aqui parcos salários e viverem 20 na mesma casa, ou passarem a ter mais regalias dos que vivem cá com subsídios e casas cedidas pelo Estado. Tem que existir politicas a sério e as coisas serem controladas, e espero que o Montenegro saiba fazer bem as coisas.

Exato, foi isso que quis dizer. ;) 

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há 4 horas, srcbica disse:

Entretanto, vem a guerra, um monte de gente morrerá, infelizmente, e com a falta dessa gente a procura sobre os imóveis finalmente diminuirá e a bolha imobiliária finalmente rebentará.

Claro que ninguém impede a Europa entretanto de deixar entrar mais imigrantes para suprir a falta de quem foi morto em combate.

Mas porque e que a guerra ha de chegar aqui?

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há 1 hora, Fernando disse:

A fase de criar medidas estruturais não começa com a vinda de imigrantes, essa vinda já é precisamente consequência da falta de condições. Os portugueses emigram porque este país é caro para o que ganhamos e não dá segurança no emprego e de vida, nem estão para aturar os patrões portugueses que se puderem nem te pagar ficam satisfeitos. A ideia de que os imigrantes estão a roubar empregos é falsa, os portugueses, com razão, não estão para se sujeitar a certas condições. 

Agora, se se quer criar realmente condições de segurança para a comunidade que vive em Portugal, não é com o controlo apertado da imigração que o vão conseguir. É que se fala muito disso como se isso fosse resolver por si só alguma coisa, ignorando-se que todos os problemas que atribuem a causa à vinda dos imigrantes vão-se manter. Tu não ouves o CH, que é um dos maiores partidários deste tipo de medidas, a sugerir, por exemplo, medidas em concretas para a habitação ou para combater a precariedade no emprego. Porque será? Porque não é isso que interessa, interessa é criar um bicho papão e um culpado para problemas que ninguém, por algum motivo, tem coragem de apontar, ou porque os próprios partidos estão envolvidos nesse sistema e favorecem dele. Como também, não vês ninguém ativamente, incluindo as jornalista justiceiras por este país fora *cof* Sandra Felgueiras *cof*, preocupado com a questão das condições de quase escravidão na agricultura com mão imigrante, por exemplo. Houve umas reportagens há uns tempos, mas foi uma coisa que já deixou de se ouvir porque se prefere dar palco a pseudo-casos de grande criminalidade para criar a imagem de que este país está super inseguro porque é isso que vende, ainda que todos os relatórios apontem o contrário.  

Foi precisamente o que eu disse! A fase de criar medidas estruturais NÃO se pode começar com a vinda de imigrantes! E lá está, se os portugueses não estão para aceitar as condições oferecidas e isso leva à emigração, quando os imigrantes aceitam as condições que eles não aceitaram, vêm fazer com que não haja nenhum avanço para a melhoria das condições de contratação! Assim, de certa forma, podes considerar que, de facto, os imigrantes "roubam" postos de trabalhos que poderiam estar ocupados pelas pessoas que foram empurradas para fora do país. Caso os patrões se vissem sem ninguém para desempenhar esses trabalhos, eles tinham de mudar as condições salariais e de trabalho (ou isso ou faliam totalmente).

Que obsessão é essa com o que o Chega diz ou não diz? Eu nem sequer voto no Chega! Até já expressei aqui várias vezes que voto no Livre e em quem estou a equacionar votar no próximo domingo! É apenas uma questão de sensatez! E, já agora, relativamente à tua última frase, em que dizes "pseudo-casos de grande criminalidade para criar a imagem de que este país está super inseguro"... Vais-me dizer que as pessoas do Porto estão todas a ter um surto colectivo em que imaginam que têm magrebinos a ameaçá-las com facas para as roubarem? E que não é um pouco óbvio que aceitar imigrantes para viverem em condições de habitação precárias e sem emprego de qualidade não é um factor que causa insegurança por tudo o que possa advir daí? Estão reunidas as mesmas condições que fazem com que os nacionais entrem em caminhos de delinquência. A diferença é que nesse caso temos obrigatoriamente de lidar com as situações. Agora até estou a imaginar um guna ir para a Argélia fazer gunices e o governo argelino a dizer "Temos de integrar este jovem, coitado!". Que piada!

Bem, fica lá a achar que estou toda corrompida pela conversa da "extrema-direita", se isso te fizer feliz. Tento apenas pautar-me pela lógica e pela sensatez.

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O nível dos argumentos :nerves: até já veio o típico comentário de que os imigrantes põem em risco a segurança dos portugueses, quando a maior parte dos problemas que há com imigrantes são causados pelos portugueses de bem :nerves:

Como é que alguém que nem sequer tem um telemóvel vem para Portugal com contrato de trabalho? Tantas situações de imigrantes que nem um contacto eletrónico ou telefónico têm para dar ao chegar à Aima.

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