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Notícias RTP


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Mensagem adicionada por Ruben,

Temas a abordar neste tópico:

- Informações referentes ao canal como um todo, não a respeito de um dos seus profissionais;
- Mudanças nos cargos de diretor ou noutros cargos relevantes.

Posts Recomendados

Estava aqui a dar uma vista de olhos no Relatório e Contas de 2020 da RTP.

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(página 199: https://cdn-images.rtp.pt/mcm/pdf/12e/12edc25108e49f65954880d8cb6359401.pdf)

Isto não são os orçamentos dos canais, mas sim o valor dos direitos de transmissão de programas adquiridos no final do ano, e ainda por exibir (e portanto, cujo valor ainda não foi reconhecido contabilisticamente no balanço). É curioso ver algumas variações, como o grande aumento da ficção estrangeira na RTP Memória (407 mil euros para 1 milhão), uma queda assinalável nos infantis e juvenis da RTP2 (675 mil para 288 mil) e um aumento significativo da ficção nacional na RTP2 (de 553 mil para 852 mil), que terá a ver com o adiamento das séries A Série e uma tal de Cara a Cara.

Os recreativos na RTP1 também caem bastante, de 1,3 milhões para 430 mil... Mas tal pode-se dever a adiantamentos por conta de compras, isto é, a pagamentos que a RTP fez para programas antes de estarem finalizados ou disponíveis para exibição. Nos recreativos (total dos canais) subiu de 464 mil em 2020 para 773 mil euros em 2021.

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É aqui que entram os custos com os direitos desportivos, que fizeram subir os valores previstos para este ano por causa dos adiamentos, nomeadamente dos Jogos Olímpicos. E isto não deverá ainda incluir os custos com o Euro 2020.

Também nos adiantamentos houve uma queda nos infantis e juvenis, de 312 mil para 131 mil.

(1,2 milhõezitos para ficção estrangeira na RTP2... nada mau, @Televisão 10 @srcbica ;) )

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há 2 minutos, miguelalex23 disse:

(1,2 milhõezitos para ficção estrangeira na RTP2... nada mau, @Televisão 10 @srcbica ;) )

Gastam mais em ficção estrangeira do que a RTP 1, o que nem me espanta. Espanta-me mais a RTP 1 gastar tanto, já que poucas séries tem na grelha. O cinema estrangeiro deve sair caro...

Fingimos também que a RTP 2 não tem direitos para repetição na gaveta que certamente ajudariam a poupar alguns milhares de euros... :read:

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há 4 minutos, Televisão 10 disse:

Gastam mais em ficção estrangeira do que a RTP 1, o que nem me espanta. Espanta-me mais a RTP 1 gastar tanto, já que poucas séries tem na grelha. O cinema estrangeiro deve sair caro...

Fingimos também que a RTP 2 não tem direitos para repetição na gaveta que certamente ajudariam a poupar alguns milhares de euros... :read:

Na verdade 1,2M é uma ninharia, dá 2.740€ por dia, ou 19.180€ por semana, para pagar 6 episódios inéditos às 22h + séries da manhã quando são inéditas + séries de fim de semana à tarde + 2 ou 3 sessões de cinema semanais. xD

Mas sim, podia ser melhor gerido. E o da RTP1 deve ser quase só cinema.

De qualquer forma, o orçamento anual real deve ser superior.

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há 2 minutos, miguelalex23 disse:

Na verdade 1,2M é uma ninharia, dá 2.740€ por dia, para pagar 6 episódios inéditos às 22h + séries da manhã quando são inéditas + séries de fim de semana à tarde + 2 ou 3 sessões de cinema semanais. xD

Mas sim, podia ser melhor gerido. E o da RTP1 deve ser quase só cinema.

De qualquer forma, o orçamento anual real deve ser superior.

Também é verdade. Achamos que 1,2 milhões é muito, mas os preços em televisão são tão altos que se calhar nem é assim tanto...

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ERC abre processo de contraordenação contra a RTP

Entidade Reguladora para a Comunicação Social abriu um processo contraordenacional contra o operador de televisão pública por este não ter garantido, pelo quarto ano consecutivo, as quotas de programas em língua portuguesa e de obras criativas nacionais na RTP 2.

RTP_1.jpg?w=730&h=456&q=60&compress=auto

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) abriu um processo de contraordenação contra a RTP, porque a estação pública não garante as quota de programa em língua portuguesa, nem de obras criativas, na RTP 2 desde 2017, foi esta terça-feira anunciado.

A decisão da ERC foi tomada no âmbito do relatório “Produção Audiovisual nos Serviços de Programas Televisivos em 2020”, divulgado esta terça-feira e que reúne informação sobre o modo como os serviços de programas dos operadores de televisão portugueses cumprem as obrigações de defesa da língua portuguesa, produção europeia e produção independente.

De acordo com a Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido (LTSAP), as televisões nacionais têm de respeitar critérios que pressupõem a defesa da língua portuguesa, a promoção de produção europeia e produção independente. Por exemplo, a LTSAP que “[o]s serviços de programas televisivos de cobertura nacional, com exceção daqueles cuja natureza e temática a tal se opuserem, devem dedicar pelo menos 50% das suas emissões, com exclusão do tempo consagrado à publicidade, televenda e teletexto, à difusão de programas originariamente em língua portuguesa”. Acresce a obrigação de, pelo menos, 20% “do tempo das suas emissões” ser dedicado à “difusão de obras criativas de produção originariamente em língua portuguesa”.

Ora, de acordo com a ERC, a RTP não respeita os critérios há quatro anos consecutivos no chamado canal 2. Por isso, o regulador dos media fez saber que se tem verificado, “desde 2017, irregularidades no cumprimento das obrigações constantes no serviço de programas RTP 2”.

A ERC alega que avisou a RTP para a necessidade de cumprir os critérios exigidos por lei. Mas, tendo em conta o desrespeito das quotas de programas em língua portuguesa e de obras criativas, o Conselho Regulador da ERC deliberou notificar a RTP, “com fundamento no incumprimento das percentagens dedicadas à difusão de programas originariamente em língua portuguesa e de obras criativas originariamente em língua portuguesa, relativamente à emissão do ano de 2020 [o último em análise], no serviço de programas RTP 2”.

Produção Audiovisual nos Serviços de Programas Televisivos: dados de 2020 aproximam-se dos níveis de 2019

A decisão regulatória sobre a RTP foi tomada com base no estudo “Produção Audiovisual nos Serviços de Programas Televisivos em 2020”, que, não obstante, conclui que os dados apurados em 2020 confirmam a “tendência de cumprimentos da exibição de programas originariamente em língua portuguesa”. A conclusão de 2020 “aproximou-se à registada em 2019”.

Nos serviços de programas temáticos da SIC, a ERC “observou descidas de produção originariamente em língua portuguesa, sendo as mais relevantes na SIC Mulher e na SIC K, aquém da quota mínima”. Nos demais serviços de programas “continuam a registar-se percentagens bastante baixas nos serviços de programas temáticos de cinema e infantis/juvenis, os quais baixaram a quota de programas em língua portuguesa, à exceção do Biggs, que subiu o percentual, ainda assim ficando aquém da quota prevista”.

Segundo a ERC, são os canais onde a temática central são cinema e séries que “continuam a revelar percentuais residuais e sem grandes oscilações face a 2019”.

O regulador nota, contudo, que o serviço de programas generalista CMTV, com 32,28%, “ultrapassou a quota mínima de obras criativas em língua portuguesa, o que acontece pela primeira vez desde o início da atividade”.

No último ano, dos 47 serviços de programas avaliados 33 “incorporaram uma percentagem maioritária de obras de produção europeia”, com a ERC a salientar que os “restantes não atingiram esta percentagem, em grande parte, pela natureza específica dos serviços temáticos”.

“O mesmo se aplica nas obrigações de produção independe recente, cuja quota de 10 %, não é alcançada em 21 serviços de programas, nomeadamente os temáticos de cinema e séries, dada a programação ser predominantemente de origem norte-americana”, lê-se.

O regulador dos media destaca também a “inexistência de programação de produção europeia independente nos serviços de programas, SPORT TV+, Q, MTV Portugal, Localvisão TV, Sporting TV e Kuriakos TV, o que se deve, em grande medida, a serem canais de produção própria”.

Relativamente à quota de 5% a preencher pelos serviços de programas generalistas, com difusão de obras criativas de produção independente europeias, originariamente em língua portuguesa, “esse valor foi amplamente ultrapassado pelos serviços de programas generalistas de acesso não condicionado livre”. A ERC aponta a SIC como o canal que apresentou o volume de horas mais elevado.

Já entre os operadores que oferecem serviços de televisão por subscrição, o regulador indica que, quanto à incorporação de obras de produção europeia nos catálogos dos serviços audiovisuais a pedido, “apenas a Nowo e a NOS integraram em catálogo uma percentagem superior a 30%”.

Apesar destes resultados, o organismo liderado por Sebastião Póvoas defende que as estratégias dos serviços de televisão lineares ficaram, em 2020, “limitadas pelos condicionalismos inerentes à produção, com repercussões na repetição de conteúdos e um forte pendor de conteúdos informativos nas linhas editoriais dos serviços de programas generalistas”.

“A pandemia influiu na programação dos canais generalistas em sinal aberto (RTP 1,RTP 2, SIC e TVI) que exibiram linhas de programação de perfis uniformes, continuando o segundo serviço de programas do operador público a orientar a sua produção para conteúdos no género culturais/conhecimento e com uma acentuada dimensão de produção europeia”, lê-se.

Fonte:https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/erc-abre-processo-de-contraordenacao-contra-a-rtp-761975

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há 6 minutos, TekClub disse:

ERC abre processo de contraordenação contra a RTP

Entidade Reguladora para a Comunicação Social abriu um processo contraordenacional contra o operador de televisão pública por este não ter garantido, pelo quarto ano consecutivo, as quotas de programas em língua portuguesa e de obras criativas nacionais na RTP 2.

RTP_1.jpg?w=730&h=456&q=60&compress=auto

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) abriu um processo de contraordenação contra a RTP, porque a estação pública não garante as quota de programa em língua portuguesa, nem de obras criativas, na RTP 2 desde 2017, foi esta terça-feira anunciado.

A decisão da ERC foi tomada no âmbito do relatório “Produção Audiovisual nos Serviços de Programas Televisivos em 2020”, divulgado esta terça-feira e que reúne informação sobre o modo como os serviços de programas dos operadores de televisão portugueses cumprem as obrigações de defesa da língua portuguesa, produção europeia e produção independente.

De acordo com a Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido (LTSAP), as televisões nacionais têm de respeitar critérios que pressupõem a defesa da língua portuguesa, a promoção de produção europeia e produção independente. Por exemplo, a LTSAP que “[o]s serviços de programas televisivos de cobertura nacional, com exceção daqueles cuja natureza e temática a tal se opuserem, devem dedicar pelo menos 50% das suas emissões, com exclusão do tempo consagrado à publicidade, televenda e teletexto, à difusão de programas originariamente em língua portuguesa”. Acresce a obrigação de, pelo menos, 20% “do tempo das suas emissões” ser dedicado à “difusão de obras criativas de produção originariamente em língua portuguesa”.

Ora, de acordo com a ERC, a RTP não respeita os critérios há quatro anos consecutivos no chamado canal 2. Por isso, o regulador dos media fez saber que se tem verificado, “desde 2017, irregularidades no cumprimento das obrigações constantes no serviço de programas RTP 2”.

A ERC alega que avisou a RTP para a necessidade de cumprir os critérios exigidos por lei. Mas, tendo em conta o desrespeito das quotas de programas em língua portuguesa e de obras criativas, o Conselho Regulador da ERC deliberou notificar a RTP, “com fundamento no incumprimento das percentagens dedicadas à difusão de programas originariamente em língua portuguesa e de obras criativas originariamente em língua portuguesa, relativamente à emissão do ano de 2020 [o último em análise], no serviço de programas RTP 2”.

Produção Audiovisual nos Serviços de Programas Televisivos: dados de 2020 aproximam-se dos níveis de 2019

A decisão regulatória sobre a RTP foi tomada com base no estudo “Produção Audiovisual nos Serviços de Programas Televisivos em 2020”, que, não obstante, conclui que os dados apurados em 2020 confirmam a “tendência de cumprimentos da exibição de programas originariamente em língua portuguesa”. A conclusão de 2020 “aproximou-se à registada em 2019”.

Nos serviços de programas temáticos da SIC, a ERC “observou descidas de produção originariamente em língua portuguesa, sendo as mais relevantes na SIC Mulher e na SIC K, aquém da quota mínima”. Nos demais serviços de programas “continuam a registar-se percentagens bastante baixas nos serviços de programas temáticos de cinema e infantis/juvenis, os quais baixaram a quota de programas em língua portuguesa, à exceção do Biggs, que subiu o percentual, ainda assim ficando aquém da quota prevista”.

Segundo a ERC, são os canais onde a temática central são cinema e séries que “continuam a revelar percentuais residuais e sem grandes oscilações face a 2019”.

O regulador nota, contudo, que o serviço de programas generalista CMTV, com 32,28%, “ultrapassou a quota mínima de obras criativas em língua portuguesa, o que acontece pela primeira vez desde o início da atividade”.

No último ano, dos 47 serviços de programas avaliados 33 “incorporaram uma percentagem maioritária de obras de produção europeia”, com a ERC a salientar que os “restantes não atingiram esta percentagem, em grande parte, pela natureza específica dos serviços temáticos”.

“O mesmo se aplica nas obrigações de produção independe recente, cuja quota de 10 %, não é alcançada em 21 serviços de programas, nomeadamente os temáticos de cinema e séries, dada a programação ser predominantemente de origem norte-americana”, lê-se.

O regulador dos media destaca também a “inexistência de programação de produção europeia independente nos serviços de programas, SPORT TV+, Q, MTV Portugal, Localvisão TV, Sporting TV e Kuriakos TV, o que se deve, em grande medida, a serem canais de produção própria”.

Relativamente à quota de 5% a preencher pelos serviços de programas generalistas, com difusão de obras criativas de produção independente europeias, originariamente em língua portuguesa, “esse valor foi amplamente ultrapassado pelos serviços de programas generalistas de acesso não condicionado livre”. A ERC aponta a SIC como o canal que apresentou o volume de horas mais elevado.

Já entre os operadores que oferecem serviços de televisão por subscrição, o regulador indica que, quanto à incorporação de obras de produção europeia nos catálogos dos serviços audiovisuais a pedido, “apenas a Nowo e a NOS integraram em catálogo uma percentagem superior a 30%”.

Apesar destes resultados, o organismo liderado por Sebastião Póvoas defende que as estratégias dos serviços de televisão lineares ficaram, em 2020, “limitadas pelos condicionalismos inerentes à produção, com repercussões na repetição de conteúdos e um forte pendor de conteúdos informativos nas linhas editoriais dos serviços de programas generalistas”.

“A pandemia influiu na programação dos canais generalistas em sinal aberto (RTP 1,RTP 2, SIC e TVI) que exibiram linhas de programação de perfis uniformes, continuando o segundo serviço de programas do operador público a orientar a sua produção para conteúdos no género culturais/conhecimento e com uma acentuada dimensão de produção europeia”, lê-se.

Fonte:https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/erc-abre-processo-de-contraordenacao-contra-a-rtp-761975

Anda a Teresa Paixão a encher a grelha de programas de arquivo portugueses para nada...

:triste_mask:

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1 hour ago, Televisão 10 said:

Anda a Teresa Paixão a encher a grelha de programas de arquivo portugueses para nada...

:triste_mask:

Dobragens não faz parte dos processos criativos e produção portuguesa? é que a rtp2 exibe mais de 8 horas diárias de programação com dobragens portuguesas a maioria delas encomendadas pela rtp.

Mas enfim que mais pode fazer a rtp2 sem orçamento?

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Esta notícia apareceu hoje em todos os jornais a propósito desse tal relatório sobre "Produção Audiovisual nos Serviços de Programas Televisivos em 2020", mas a verdade é que esta contraordenação a que se referem já é pública desde janeiro, de certeza que se falou por aqui na altura. 

https://www.erc.pt/download/YToyOntzOjg6ImZpY2hlaXJvIjtzOjM5OiJtZWRpYS9kZWNpc29lcy9vYmplY3RvX29mZmxpbmUvODA0OS5wZGYiO3M6NjoidGl0dWxvIjtzOjI4OiJkZWxpYmVyYWNhby1lcmMyMDIxMzAtb3V0LXR2Ijt9/deliberacao-erc202130-out-tv

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há 20 horas, Televisão 10 disse:

Gastam mais em ficção estrangeira do que a RTP 1, o que nem me espanta. Espanta-me mais a RTP 1 gastar tanto, já que poucas séries tem na grelha. O cinema estrangeiro deve sair caro...

Fingimos também que a RTP 2 não tem direitos para repetição na gaveta que certamente ajudariam a poupar alguns milhares de euros... :read:

 

há 20 horas, miguelalex23 disse:

Na verdade 1,2M é uma ninharia, dá 2.740€ por dia, ou 19.180€ por semana, para pagar 6 episódios inéditos às 22h + séries da manhã quando são inéditas + séries de fim de semana à tarde + 2 ou 3 sessões de cinema semanais. xD

Mas sim, podia ser melhor gerido. E o da RTP1 deve ser quase só cinema.

De qualquer forma, o orçamento anual real deve ser superior.

Para além de também ter pensado que o valor da RTP1 deverá ser aquilo tudo devido essencialmente ao cinema, o que me saltou à vista foi o que a RTP Memória gasta em ficção estrangeira! Como é que 2 "inéditas" intermináveis mais duas repetições com intervalo de meses do término anterior com 50 anos de idade custam quase tanto como as trocentas séries que a RTP2 transmite? Só podem ser os filmes de fim de semana a subir também o valor.

Dados muito interessantes. Por acaso, gostava imenso de saber quanto custam as séries que a RTP2 compra e as espanholas que os canais de cabo da SIC já deram. Tenho essa curiosidade porque esses canais de cabo têm uma audiência (ainda mais) mísera, mas, como são privados, questiono-me se a Impresa pode dar mais dinheiro do que a RTP2 recebe para a compra de séries.

Editado por srcbica
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há 5 minutos, srcbica disse:

Para além de também ter pensado que o valor da RTP1 deverá ser aquilo tudo devido essencialmente ao cinema, o que me saltou à vista foi o que a RTP Memória gasta em ficção estrangeira! Como é que 2 "inéditas" intermináveis mais duas repetições com intervalo de meses do término anterior com 50 anos de idade custam quase tanto como as trocentas séries que a RTP2 transmite? Só podem ser os filmes de fim de semana a subir também o valor.

O cinema deverá ter algum peso naquele valor da RTP Memória, sim. Mas têm apostado sobretudo em cinema europeu, em teoria mais barato, portanto devem mesmo ser as séries que são relativamente mais caras que as da RTP2. Embora sejam bem rentabilizadas pela RTP Memória (que dá cada episódio 4 vezes, em vez das 2 vezes que a RTP2 dá, quando não é apenas uma...). 

Pode também ter simplesmente a ver com a gestão que o canal faz dos direitos, e do momento em que os compra. Aquilo é só o retrato da situação a 31 de Dezembro de 2020, não é o orçamento anual, embora dê para ter uma ideia.

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há 3 minutos, miguelalex23 disse:

O cinema deverá ter algum peso naquele valor da RTP Memória, sim. Mas têm apostado sobretudo em cinema europeu, em teoria mais barato, portanto devem mesmo ser as séries que são relativamente mais caras que as da RTP2. Embora sejam bem rentabilizadas pela RTP Memória (que dá cada episódio 4 vezes, em vez das 2 vezes que a RTP2 dá, quando não é apenas uma...). 

Pode também ter simplesmente a ver com a gestão que o canal faz dos direitos, e do momento em que os compra. Aquilo é só o retrato da situação a 31 de Dezembro de 2020, não é o orçamento anual, embora dê para ter uma ideia.

O custo das séries da RTP Memória se calhar dever-se-á ao estatuto que elas têm. Tipo, se calhar e apenas a título de exemplo, igual número de episódios dos spin-offs de "Uma Família às Direitas" poderiam custar menos aos da série mãe, por terem menos fama. :dontknow: Porque num mundo em que se está sempre a produzir ficção e em mais plataformas atualmente do que na altura dessas séries, a quantidade de concorrência (e a melhoria da qualidade de som e imagem) poderia baixar o preço das mais velhas, mas as velhas que a Memória passa têm todas status, são todas lembradas, umas mais, outras menos. Ou então estou a escrever grandes asneiras...

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há 4 minutos, srcbica disse:

O custo das séries da RTP Memória se calhar dever-se-á ao estatuto que elas têm. Tipo, se calhar e apenas a título de exemplo, igual número de episódios dos spin-offs de "Uma Família às Direitas" poderiam custar menos aos da série mãe, por terem menos fama. :dontknow: Porque num mundo em que se está sempre a produzir ficção e em mais plataformas atualmente do que na altura dessas séries, a quantidade de concorrência (e a melhoria da qualidade de som e imagem) poderia baixar o preço das mais velhas, mas as velhas que a Memória passa têm todas status, são todas lembradas, umas mais, outras menos. Ou então estou a escrever grandes asneiras...

Faz sentido, sim. E com o crescimento do streaming e as várias plataformas a quererem ter estas séries no seu catálogo para capitalizar o mercado da nostalgia, a tendência deve ser para que comece a ser difícil negociar algumas, ou para que se tornem mais caras.

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  • 2 semanas depois...

RTP vai acabar com chamadas de valor acrescentado e televendas – O Jornal Económico (sapo.pt)

Quote

 

RTP vai acabar com chamadas de valor acrescentado e televendas

“São formas de publicidade que não nos parece terem enquadramento no serviço público”, justificou o secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media.

Nuno Artur Silva

O secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva disse, esta sexta-feira, que as chamadas de valor acrescentado e televendas iam acabar na RTP.

Durante Conferência Parlamentar RTP sobre “O futuro do serviço público de radio e televisão”, Nuno Artur Silva explicou as alterações que iam surgir na RTP ao nível da publicidade. Depois de referir que a RTP3 ia deixar de ter qualquer tipo de publicidade, acrescentou que “nos outros casos aquilo que faz sentido, na nossa opinião, é acabar com com as chamadas de valor acrescentado e com as televendas”. “São formas de publicidade que não nos parece terem enquadramento no serviço público”, completou.

ADVERTISING

“Tendencialmente achamos que a publicidade na RTP se deve concentrar sobretudo na RTP 1 que é um canal com conteúdos comerciais onde muitas vezes para serem adquiridos certos conteúdos, o dinheiro que vem da publicidade é um bom contributo para a possibilidade de os ter”, destacou Nuno Artur Silva.

O secretário de Estado referiu que “nos outros canais julgamos que será vantajoso que a tendência seja para a diminuição de publicidade mas posso dizer que fomos sensíveis a observações que foram feitas à nossa proposta de contrato de concessão e achamos que faz sentido não tirar a publicidade na RTP Açores e na RTP madeira, vamos manter nesses canais porque tem a ver com a própria economia local e a possibilidade de eles anunciarem nesses canais e

“Também nos parece razoável a ideia de manter a publicidade nos conteúdos de entretenimento da RTP Play, mas não nos conteúdos da informação”, apontou Nuno Artur Silva.

Relativamente ao financiamento da RTP, o secretário de Estado enalteceu  a estabilidade que a contribuição visual trás à RTP. “Ao contrário das dotações orçamentais que sofrem flutuações consoantes os orçamentos de cada ano, a contribuição audiovisual tem uma estabilidade e dá uma previsibilidade à RTP que é bom e que é do ponto de vista da gestão um bom fator de estabilidade. Acontece que aquilo que foi a base da contribuição do Audiovisual estabelecida foi baixa “, disse.

Para Nuno Artur Silva o bom de governação aplicado à RTP é bom pela “criação de uma separação entre os Governos e a administração” do canal. No entanto, reconheceu existir um “problema com o financiamento da RTP”.

“O problema de ser financiado pela contribuição audiovisual é um problema que temos de ser sensíveis porque se é verdade que o valor [atribuído] é baixo também temos de perceber se os cidadãos neste momento de crise fazem um esforço considerável se na fatura da eletricidade for aumentado a contribuição audiovisual”, afirmou Nuno Artur Silva, acrescentando que “para já há um aumento obrigatório que é o aumento do valor da inflação que tem que ser obviamente executado”

 

 

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há 15 minutos, Televisão 10 disse:

Hoje, no Parlamento, realizou-se a conferência parlamentar RTP - O Futuro do Serviço Público de Rádio e Televisão.

http://expresso.pt/economia/2021-07-23-PS-vai-trabalhar-para-melhorar-financiamento-da-RTP-atraves-do-aumento-da-Contribuicao-para-o-Audiovisual-42600664

Finalmente falam no aumento da CAV! Sei que nunca será uma opinião popular, mas realmente é necessário para a RTP poder fazer mais e melhor.

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6 minutes ago, miguelalex23 said:

Presumo que se esteja a referir às telepromoções durante os programas de daytime.

Esses e talvez o espaço televendas nocturno...

27 minutes ago, LP 98 said:

Finalmente falam no aumento da CAV! Sei que nunca será uma opinião popular, mas realmente é necessário para a RTP poder fazer mais e melhor.

Não acho que seja uma boa ideia fazê-lo correndo o risco de criar ainda mais algum atrito contra o operador publico, tal como dizem na noticia ele será ajustado à inflação mas não devem fazer mais que isso.

Pelo menos já desistiram de tirar a publicidade dos sites da rtp...

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  • 2 semanas depois...
31 minutes ago, canal5 said:

Entrevista ao nosso querido amigo Nuno Artur Silva no Expresso. Aqui fica um excerto porque é exclusivo para assinantes.
https://expresso.pt/economia/2021-08-02-Touradas-na-RTP-Se-as-touradas-tem-muita-audiencia-entao-provavelmente-os-privados-estarao-interessados-em-transmiti-las-190fe503

que porcaria de entrevista fazem a mesma pergunta 10 vezes sobre a mesma coisa com a mesma resposta... não há nenhuma proibição da rtp exibir touradas, a decisão é sempre da direcção de programas... ah e tal mas há uma clausula do bem estar animal... mas nada refere touradas a decisão é sempre do canal... a tourada continua a ser um evento cultural legal, portanto a rtp pode dar por essa mesma razão... mas e os animais... bla bla bla ...

Não tenho paciência para a perda de tempo com este tema qual há outros mais sérios neste momento na rtp.

 

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há 19 minutos, Robalinho disse:

tourada continua a ser um evento cultural legal, portanto a rtp pode dar por essa mesma razão... mas e os animais... bla bla bla ...

Não tenho paciência para a perda de tempo com este tema qual há outros mais sérios neste momento na rtp.

Eu não gosto de touradas. Mas é como dizes se é um evento legal a RTP e outras televisões tem direito a emitir. 

Quanto à questão dos animais, é curioso que muitas pessoas são contra as touradas mas não se importam de comer carne de vaca:rolleyes:.

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sou completamente contra touradas e não entendo quem gosta, porque é terrível ver animais a sangrar e a sofrer. não percebo qual é a excitação. mas enfim, é legal. e sendo legal a RTP tem todo o direito de as transmitir. é urgente ilegalizar touradas nos termos que são realizadas. depois disso sim, a RTP deixa de as transmitir automaticamente.

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