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Prisão da Vida


Diogo_M

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Eu tenho duas teorias sobre a morte do Fábio.

 

1ª – Ele comprava droga ao tipo que trabalhava para o pai do Guilherme e, um dia, ficou a dever-lhe dinheiro. Como o tempo passou e ele não lhe pagou, foi morto.

 

2ª – O Carlos invejava a relação do Fábio com o namorado e matou-o para usurpar o lugar dele na vida do Guilherme.

 

Acertei?  :cool:

Editado por Buwayh
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Eu tenho duas teorias sobre a morte do Fábio.

 

1ª – Ele comprava droga ao tipo que trabalhava para o pai do Guilherme e, um dia, ficou a dever-lhe dinheiro. Como o tempo passou e ele não lhe pagou, foi morto.

 

2ª – O Carlos invejava a relação do Fábio com o namorado e matou-o para usurpar o lugar dele na vida do Guilherme.

 

Acertei?  :cool:

Terás de esperar para ver :cool::rolleyes:

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10º episódio – O Fim (1º Parte)

 

Ainda não conseguia processar aquilo que tinha acabado de saber. Era difícil de acreditar que a minha mãe este tempo me tenha enganado e tenha sido responsável pela morte do meu pai. Por mais razões que ela tivesse, poderia ter escolhido outro caminho sem ser mandar matá-lo, podia simplesmente denunciá-lo à polícia pelo tráfico de droga e assim ele teria sido preso.

 

No dia seguinte a minha mãe teve alta mas não a fui buscar ao hospital, não me apetecia olhar para a cara depois disto tudo. Mas inevitalmente acabaria por acontecer, pois estava em casa quando a minha mãe chega e diz que quer falar comigo. De início era para lhe virar as costas mais uma vez mas acabei por ficar e ouvi-la:

 

- Filho, por favor não continues assim magoado comigo. Eu sei que fiz uma asneira e das grandes, mas foi tudo para nos proteger. Não queria de todo que achasses que eu sou má pessoa.

 

- Se a sua preocupação é que eu possa denunciá-la à polícia, pode ficar descansada que eu não o vou fazer, embora merecesse...

 

- Não, a minha preocupação és tu. Eu só quero ficar bem contigo, sermos mãe e filho para sempre e sem problemas, sem nenhuma barreira entre nós.

 

- Mãe, não vai ser de um dia para o outro que a vou perdoar. Preciso de tempo e espaço, e por isso mesmo que vou sair daqui de casa e começar uma nova vida...

 

Antes que pudesse acabar, ouve-se um estrondo. Fui espreitar pela janela e via o homem do dinheiro furioso a bater à porta:

 

- Abram-me a porta! Já passou o prazo, quero o dinheiro agora, não dou nem mais uma hora sequer.

 

Fui lá acima ao quarto e tirei um dinheiro que tinha guardado para casos de emergência. Agora que estava mais calmo, tinha a consciência que por muito que estivesse a odiar a minha mãe pelo que fez, não podia deixar que aquele homem continuasse a atormentá-la. Era a minha vez de protegê-la...

 

- Pegue lá o dinheiro e desapareça de vez. Deixe a minha mãe em paz!

 

- Muito bem rapazinho, assim é que nós falamos – dizia enquanto contava o dinheiro – Bem, parece que está tudo certo. Felizmente posso ir à minha vida, manda cumprimentos à tua mãezinha.

 

Quando fechei a porta e voltei para a sala, a minha mãe tinha desaparecido. Procurei por toda a casa e quando cheguei à cozinha, a janela estava aberta. Tinha acabado de fugir e eu sem saber qual a razão, depois de quase tudo estar resolvido, mais um problema parecia surgir. Este pesadelo não tinha fim!

Procurei pelas ruas, perguntei às pessoas conhecidas mas nenhum sinal da minha mãe. Ela tinha desaparecido sem deixar rasto, não queria pensar que depois de tudo tinha-me abandonado e deixado sozinho, sem ninguém.

 

Encontrei novamente o irmão do Fábio. Por momentos pensei que estava a ver o meu namorado, ele olhava para mim exatamente da mesma maneira que o Fábio, como se gostasse muito de mim. Mas eu não me importava, para além de serem iguais fisicamente, também tinham outros pontos em comum. No entanto ainda não me sentia preparado para começar outra relação, ainda por cima com uma pessoa igual a ele.

 

- Guilherme, eu tenho uma coisa para te contar... – parecia falar com um enorme olhar de tristeza, como se tivesse medo do que iria dizer.

 

- Então conta.

 

- Fui...fui...fui eu que matei o meu irmão.

 

- O quê? Tu diz-me que isto é uma brincadeira de mau gosto.

 

- Não, infelizmente é verdade. Eu quase que fui obrigado a fazer isto, não tinha outra hipoteses.

 

Felizmente no sítio onde estávamos não havia ninguém à nossa volta. Sem perder tempo, e com uma raiva a começar a apoderar-se de mim, peguei numa pedra e atirei na cabeça dele. Após cair para o lado, peguei nele e discretamente levei-o para a casa abandonada que havia 30 metros à minha frente.

 

Na derradeira 2º parte do último episódio:

 

- Deixa-me explicar por favor, não é nada do que estás a pensar.

- Isto acaba aqui e agora, não te perdoo pelo que fizeste – eu gritava com todas as forças que tinha. A raiva apoderava-se de mim, pouco sobrara daquele rapaz inocente de 10 anos que só queria brincar e que acreditava que ia ser feliz para sempre.

- Eras capaz de matar o teu próprio namorado?

- Namorado? Mas o que é que tu estás para aí a dizer...

- Sim, sou eu, o teu grande amor da vida, o Fábio!

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Bem, mas que imbróglio, primeiro foi o pai, depois a mãe matou o pai e depois o irmão matou o Fábio... E depois esse spoiler! Estou a gostar Diogo, o desenrolar da história é mesmo inesperado e imprevisível. Parabéns, está bem construída :)

Editado por João_O
  • Gosto 4
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