Post Popular Diogo_M Postado 1 de setembro 2014 Post Popular Partilhar Postado 1 de setembro 2014 Até que ponto uma pessoa pode esconder a sua vida de toda a gente, incluindo dos próprios pais? E se um dia tudo mudar? Terá de seguir em frente ou andar para trás e vingar-se de quem lhe roubou a vida que tanto queria? Ficará para sempre preso na sua vida? Esta é a história de Guilherme Tavares, um rapaz de 17 anos que praticamente fazia tudo às escondidas: namorava com um rapaz, tomava drogas e roubava dinheiro aos próprios pais, Paula Tavares e Vasco Tavares. Ansiava ser maior da idade para poder sair de casa e ir viver com o seu namorado. Só que Guilherme não sabia que a sua vida secreta ia ser desvendada e que iria dar uma grande volta... Certo dia Guilherme e Fábio, enquanto estão a passear, são intercetados por um sujeito encapuzado que esfaqueia Fábio violentamente que este acaba por não resistir aos ferimentos e morrer de imediato. Guilherme não aguenta o sofrimento e a dor e decide fugir para longe, passando vários dias a dormir na rua, no banco de um jardim, sem comer e sem tomar banho. Depois de estar de luto por Fábio, regressa a casa completamente mudado e disposto a contar toda a verdade aos pais e a pedir-lhes desculpas...o que eles não sabem é que Guilherme está a preparar uma investigação por contra própria para descobrir quem matou Fábio e não vai descansar enquanto não tiver a sua vingança! As personagens da história serão apresentadas no dia 6 de setembro. O 1º episódio será publicado no dia 7. 24 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
SecretSandy Postado 1 de setembro 2014 Partilhar Postado 1 de setembro 2014 Tens Aqui um Bom Projeto, Boa Sorte! 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Hugo3 Postado 3 de setembro 2014 Partilhar Postado 3 de setembro 2014 Boa sorte com o projeto. Li a sinopse e aparenta ser um bom enredo, com muito para desenvolver! Parabéns 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Myke Postado 4 de setembro 2014 Partilhar Postado 4 de setembro 2014 Boa sorte, Diogo! Estou muito curioso com a história! 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
nfren Postado 5 de setembro 2014 Partilhar Postado 5 de setembro 2014 Boa sorte! Estou curioso e espero que venha dai uma grande história. 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Diogo_M Postado 7 de setembro 2014 Autor Partilhar Postado 7 de setembro 2014 Por algumas razões, não pude postar as personagens da história Mas o 1º episódio será postado logo à noite por volta das 21h 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
SecretSandy Postado 7 de setembro 2014 Partilhar Postado 7 de setembro 2014 Boa!! Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Post Popular Diogo_M Postado 7 de setembro 2014 Autor Post Popular Partilhar Postado 7 de setembro 2014 (editado) 1º episódio – Um dia (in)feliz -Isto acaba aqui e agora, não lhe perdoo pelo que fez – eu gritava com todas as forças que tinha. A raiva apoderava-se de mim, pouco sobrara daquele rapaz inocente de 10 anos que só queria brincar e que acreditava que ia ser feliz para sempre. Dois meses antes... - Toca a acordar. São horas de ir para a escola – gritava a minha mãe enquanto entrava pelo quarto e abria as cortinas – Não vais chegar outra vez atrasado, pois não? - Oh mãe, eu hoje só entro às 9h30. Hoje estava muito feliz porque fazia um mês de namoro com o Fábio e tínhamos combinado que íamos passear juntos e depois jantar num restaurante. - Mesmo assim eu vou te levar à escola, por isso veste-te e anda para baixo para tomares o pequeno-almoço. - Mas não é preciso mãe, eu vou a pé. - Eu vou te levar e não se fala mais no assunto – ripostou a minha mãe. Acabei por me deixar levar pela teimosia dela e levantei-me da cama. Fui tomar banho, vestir-me e desci pelas escadas para ir tomar o pequeno-almoço. O meu pai já tinha saído para ir trabalhar. Era dono de uma das mais famosas empresas de calçado e isso obrigava-o a passar a maior parte do tempo fora de casa, muitas das vezes chegava bastante tarde, já a minha mãe estava a dormir. Comi muito à pressa, tal era a minha inquietação. Hoje ninguém me conseguiria irritar, era o dia perfeito e só pensava na tarde que iria ter com o Fábio. Ninguém sabia da minha homossexualidade. Era uma pessoa muito reservada, não gostava que se intrometessem na minha vida. O receio pela reação dos meus pais era muito e isso impedia-me de assumir a minha orientação sexual. Antes de sair de casa, fui ao quarto dos meus pais sem ninguém me ver e tirei uma nota de vinte euros. Eles sempre tiveram muito dinheiro, por isso nunca davam pela falta dele. Passei a manhã toda desatento às aulas, felizmente hoje tinha tarde livre. Vinha mesmo a calhar! Almocei à pressa na cantinha da escola. Acabei por deixar quase tudo no prato. Aqui a comida não prestava, quase que era crua. Nos dias em que era arroz, este parecia seco e o peixe tinha um sabor esquisito. Peguei na minha mochila e corri para o sítio de encontro. Já lá estava o Fábio, sempre com um sorriso e os seus olhos verdes irradiantes de felicidade. Era sem dúvida um rapaz muito bonito, como há muito poucos: tinha o cabelo castanho relativamente curto a estatura dele era média, não era muito magro nem muito gordo. Para mim era o rapaz ideal e isso é que interessava! O que eu não sabia era que um dos dias mais felizes estava prestes a tornar-se no pior... Editado 7 de setembro 2014 por Diogo_M 18 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Tiago Madeira Postado 7 de setembro 2014 Partilhar Postado 7 de setembro 2014 Gostei muito Dioguinho Senti que estava a viver da felicidade dele. Obrigado por me fazeres despertar essa emoção com a tua escrita Ah e sê original no desenrolar da história 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
MPombo Postado 7 de setembro 2014 Partilhar Postado 7 de setembro 2014 Acho qe sim, cabrito que isto tem pernas para andar Aguardo o 2º episódio!! Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
SecretSandy Postado 7 de setembro 2014 Partilhar Postado 7 de setembro 2014 Gostei, qntos episodios irá ter? Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Diogo_M Postado 7 de setembro 2014 Autor Partilhar Postado 7 de setembro 2014 Gostei, qntos episodios irá ter? Ainda não está bem definido, talvez entre 8 e 10 episódios 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Jão Postado 7 de setembro 2014 Partilhar Postado 7 de setembro 2014 Gostei muito Diogo! Conseguiste colocar em poucas palavras, imensas emoções! Destaco o momento em que ele roubou a nota, a maneira engraçada como escreves consegui-me arrancar uma grande gargalhada nessa parte! 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
nfren Postado 8 de setembro 2014 Partilhar Postado 8 de setembro 2014 Gostei do episódio de estreia. Parabéns Espero pelos próximos capítulos para depois também voltar ao activo e apresentar uma novela da minha autoria. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Myke Postado 8 de setembro 2014 Partilhar Postado 8 de setembro 2014 Gostei muito Diogo, estou curioso com os próximos episódios! Parabéns! 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
jgsantos Postado 8 de setembro 2014 Partilhar Postado 8 de setembro 2014 (editado) parabéns Diogo pela História Editado 8 de setembro 2014 por joanasantos 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Post Popular Diogo_M Postado 14 de setembro 2014 Autor Post Popular Partilhar Postado 14 de setembro 2014 (editado) 2º Episódio – Um Acontecimento Inesperado Aproveitámos a tarde da melhor maneira: demos um passeio por um jardim que tinha várias flores brancas e vermelhas, fomos ao cinema ver um filme e por fim fomos ver o pôr-do-sol. Estava um dia fantástico, melhor ainda com a excelente companhia que tinha. Enquanto olhava para o sol, o Fábio olhava atentamente para mim com aqueles olhos verdes que eu tanto gostava. - Prometes que este vai ser o primeiro de infinitos meses que vamos estar juntos? – disse. - Oh, claro que prometo. Sabes bem o quanto eu te amo, nunca seria capaz de te trocar por ninguém deste mundo. E beijei-o. Eu amava aquele rapaz com todas as minhas forças, se algum dia mo tirassem, era como se a minha vida acabasse naquele momento. Nunca me sentia tão amado naquele momento, nem mesmo os meus pais me amavam tanto como o Fábio. Sempre tive uma má relação com eles, não suportava os comentários homofóbicos que o meu pai fazia quando via uma notícia sobre a homossexualidade no jornal ou na televisão. Fazia um enorme esforço para não lhe responder, pois acabaria por levantar suspeitas e assim os meus pais descobriam tudo. Tudo parecia correr bem, quando eu olho para trás e vejo uma pessoa encapuzada e disfarçadamente olha para nós. Não dava para ver bem se era um homem ou uma mulher, mas eu reparei logo que olhava para nós. Comecei a ficar com medo e disse ao Fábio: - Vamos embora, está a ficar muito frio. É melhor irmos jantar! Eu ia com passo apressado, só queria chegar ao restaurante o mais rápido possível! O Fábio já estranhava a minha atitude e perguntou-me: - O que é que se passa, Guilherme? Parece que estás assustado. - Eu acho que há alguém que nos está a seguir, e estou com um bocado de medo. - Quem? Eu não vi ninguém. Antes que eu pudesse responder, apareceu à nossa frente o tal sujeito encapuçado que tinha visto. Sem grandes demoras esfaqueou o Fábio na barriga violentamente e foi-se embora. Debrucei-me logo para o ajudar, já estava a chorar. Não queria perdê-lo, isto só podia ser um pesadelo. Ele mal conseguia falar, tal era o sangue que escorria. Nem tive tempo de chamar o 112, virou-se para mim e disse: - Guilherme, amo-te! Só quero que tu saibas o quanto foste amado... E não teve tempo de acabar, pois fechou os olhos. Tentei abaná-lo a ver se ele só tinha desmaiado, mas não tinha resposta. Gritei com todas as minhas forças, isto não era possível estar a acontecer, logo no nosso primeiro mês de namoro. Chorei como nunca tinha chorado, estava sem reação, as pessoas rodeavam-se à minha beira e tentavam acalmar-me, mas eu não conseguia. Estava com um misto de raiva e profunda tristeza, só queria que me acordassem deste sonho terrível! No próximo episódio: Passados alguns dias, achei que estava na altura de regressar a casa. A justiça tinha de ser feita pelas minhas próprias mãos! Quando entrei pela porta, a minha mãe veio logo a correr abraçar-me. O meu pai apareceu momentos depois, com uma cara de zangado, mas eu pouco me importava se ele nunca mais quisesse falar comigo! Editado 14 de setembro 2014 por Diogo_M 16 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Myke Postado 14 de setembro 2014 Partilhar Postado 14 de setembro 2014 Episódio com emoções fortes, principalmente no final. Estou a gostar! Quero um Guilherme totalmente louco por vingança, agora. 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Diogo_M Postado 14 de setembro 2014 Autor Partilhar Postado 14 de setembro 2014 Episódio com emoções fortes, principalmente no final. Estou a gostar! Quero um Guilherme totalmente louco por vingança, agora. Será que teremos a versão masculina da Emily Thorne? 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Myke Postado 14 de setembro 2014 Partilhar Postado 14 de setembro 2014 Será que teremos a versão masculina da Emily Thorne? A Emily concorda que seria uma boa ideia. 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Jão Postado 14 de setembro 2014 Partilhar Postado 14 de setembro 2014 Será que teremos a versão masculina da Emily Thorne? Foi a primeira coisa que pensei ao ler o que está em spoiler. Parabéns Diogo, mais um capítulo repleto de emoções. 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Diogo_M Postado 14 de setembro 2014 Autor Partilhar Postado 14 de setembro 2014 Foi a primeira coisa que pensei ao ler o que está em spoiler. Parabéns Diogo, mais um capítulo repleto de emoções. 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Snows Postado 14 de setembro 2014 Partilhar Postado 14 de setembro 2014 Muito bom Diogo, venha o sangue 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
João_O Postado 15 de setembro 2014 Partilhar Postado 15 de setembro 2014 Emoções à flor da pele, muito bem Diogo 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Diogo_M Postado 21 de setembro 2014 Autor Partilhar Postado 21 de setembro 2014 (editado) 3º episódio – Sofrimento Ao longe ouvia-se o som da ambulância a chegar, mas eu não conseguia ver nada pois os meus olhos estavam cheios de lágrimas que até via tudo desfocado. Só me apetecia fugir dali, não aguentava mais ver o corpo do Fábio à minha frente. Irrompi pelo meio das pessoas e corri pelas ruas, sem destino. Apenas queria estar sozinho e longe de tudo! Fui parar a uma rua pouco iluminada, onde havia um grupo de rapazes que se estavam a drogar. Como eu de vez em quando costumava comprar dropa a um rapaz da escola, cheguei à beira deles e perguntei se podiam-me arranjar um bocado. No início estranharam eu chegar lá assim de repente e pedir, ainda por cima com os olhos lavados em lágrimas, mas lá acabaram por me arranjar um pouco. Os 12 euros que tinha para o jantar acabaram por ser gastos, neste momento nada mais me restava. Dois dias depois foi o funeral do Fábio. Eu ainda pensava que tudo isto não passava de um pesadelo, mas a realidade estava bem presente à minha frente. Continuava a andar pela cidade, sem destino, com um vazio enorme dentro de mim. Os meus pais deveriam estar preocupados mas eu não queria saber. Ao perder o Fábio, perdi tudo na minha vida, já nada tinha valor para mim, nada me prendia a este mundo. Fui ao funeral dele, mas assisti de longe sem ninguém me ver. Mil e um pensamentos vieram-me à cabeça quando o caixão estava a ser enterrado: os nossos encontros, as nossas juras de amor, tudo o que nós fizemos. Como é que isto tudo tinha sido desfeito em segundos? Será que merecia passar por tudo isto? A vida ás vezes prega-nos partidas sem explicações, sem uma razão justificável. Desatei novamente a chorar convulsivamente, mas como não queria que ouvissem o meu choro pois acabariam por me apanhar, fui embora. Ainda não era altura de voltar para casa, não queria ver a cara dos meus pais. Se eu descubro que eles têm a ver com a morte do Fábio, vão pagá-las e bem! Mas algo inesperado aconteceu: quando estava a passear numa rua, encontrei o meu pai a falar com um homem desconhecido e estava a dar-lhe um envelope que continha um maço de notas. Achei estranho e só estava a pensar que o meu pai não poderia ter sido capaz de ter mandado matar o Fábio. De todas as pessoas que poderiam estar envolvidas, os meus pais eram os últimos de quem eu esperava... Passados alguns dias, achei que estava na altura de regressar a casa. A justiça tinha de ser feita pelas minhas próprias mãos! Quando entrei pela porta, a minha mãe veio logo a correr abraçar-me. O meu pai apareceu momentos depois, com uma cara de zangado, mas eu pouco me importava se ele nunca mais quisesse falar comigo! - Podes nos dizer por onde andaste estes dias todos? O que é que te deu na cabeça para saíres de casa? – disse ele. - Filho, porque é que desapareceste? Nós estávamos muito preocupados contigo. O que é que aconteceu, diz-nos – a minha mãe ainda não tinha parado de me abraçar, parecia que já não me via há meses. - Eu vou-vos contar tudo. Mas este não é o momento certo, vou só tomar banho e mudar de roupa e já desço para baixo... - Não! Vais nos explicar tudo agora, meu menino! Nós já sabemos que tu tinhas uma relação com aquele rapazinho que foi assassinado há uns dias no meio da rua! Fiquei surpreendido com aquilo que o meu pai acabava de dizer. Será que alguém nos tinha apanhado aos beijos e tinha contado aos meus pais? Acabei por fazer a vontade dele e fomos todos nos sentar na sala para termos a conversa que há muito estava para acontecer. No próximo episódio: - O pai não me compreende! Como é que é capaz de insultar assim os homossexuais? Não tem respeito por ninguém, até tenho vergonha de ser seu filho... Senti uma estalada forte na minha cara. O meu pai acabava de levantar a mão contra mim. A raiva apoderou-se de mim, só me apetecia retribuir da mesma maneira, mas ele era uma pessoa mais velha que eu... Editado 21 de setembro 2014 por Diogo_M 12 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Posts Recomendados
Junta-te a nós!
Podes agora comentar e registar-te depois. Se tens uma conta, Entra para responderes com a tua conta.