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Curiosidades Audimétricas


Maria A.

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Apresentadoras em queda

Formatos penalizam profissionais

Conteúdos pouco originais e erros de produção condenam ao fracasso programas conduzidos por Catarina Furtado e Bárbara Guimarães, duas referências na televisão nacional.

Destacaram-se na SIC na apresentação do ‘Chuva de Estrelas’, programa que foi um sucesso de audiências nas várias edições. Mas com ‘Família Superstar’, e mais recentemente com ‘Atreve-te a Cantar’, no mesmo canal, Bárbara não foi além de 8,1% de audiência média. Na RTP 1, Catarina ficou por 10,9% de audiência em ‘Dança ‘Comigo’. Depois de partilharem o êxito, as apresentadoras não cativam telespectadores nem convencem críticos com os novos formatos que apresentam aos sábados, em prime-time: ‘M/F: Sarilhos em Casa’ e ‘Dança Comigo no Gelo’.

O crítico de televisão Fernando Sobral aponta o dedo aos formatos: “O problema está nos conteúdos. As nossas televisões compram produtos a empresas estrangeiras, que se limitam a replicar formatos e a vendê-los como se fossem originais”. Reflectindo também sobre o percurso das duas apresentadoras, Fernando Sobral explica: “Bárbara Guimarães começou por fazer telejornais, passou para o entretenimento, depois começou a fazer programas culturais. Agora está, de novo, no entretenimento. É um percurso surpreendente! Não foi o que aconteceu com Catarina Furtado, que, em Portugal, é um caso exemplar de gestão de carreira. Só que o formato que apresenta agora na RTP 1, ‘Dança Comigo no Gelo’, já satura”.

Para Eduardo Cintra Torres, outro crítico de televisão, o desaire das audiências de ‘Dança Comigo no Gelo’, na RTP 1, e ‘M/F: Sarilhos em Casa’, SIC, prende-se com os formatos. “O êxito ou fracasso não depende apenas dos apresentadores, das suas características de personalidade e qualidades de performance e retórica, mas também do tipo de programa, interesse do público no formato, adequação do apresentador ao género e ao programa concreto, altura do ano, posição em grelha, programação da concorrência, posição do canal no conjunto da audiência... Nos dois casos concretos, os programas não ajudam nada. As ideias de base são desinteressantes. Os espectadores já conhecem o género e também já sabem que há muita ‘representação’ dos participantes. São programas demasiado artificiais, além de baterem em teclas já vistas”.

Na óptica de Teresa Guilherne, produtora e ex-apresentadora de TV, “não se podem imputar culpas” a Catarina Furtado e a Bárbara Guimarães: “O ‘Dança Comigo no Gelo’ está bem produzido, bem realizado e brilhantemente apresentado. A Catarina sabe criar empatia com o telespectador, os concorrentes, os jurados... é capaz de transformar uma qualquer gala numa gala familiar”. O problema, diz Teresa Guilherme, está na pista de dança, “o gelo não é uma realidade portuguesa”, e nos “gravíssimos problemas de produção” do formato. Sobre o fraco desempenho de ‘M/F: Sarilhos em Casa’, tem outra explicação: “A produção tem de unir todos os elementos de um formato e isso falhou. Anda ali toda a gente aos papéis”. Defende a produtora que Bárbara Guimarães tem “um estilo único”, mas “não se encaixa neste tipo de programa”. “Não tem empatia com o Eduardo Madeira. E o décor, a iluminação, tudo aquilo é de grande pobreza. Era preciso pegar naquele programa e transformá-lo numa coisa leve e divertida, que é o que ele é”, diz.

Outra questão que atormenta produtores e programadores é a escassez de novos valores. “Há uma imensa falta de apresentadores”, aponta Teresa Guilherme. “À Sílvia Alberto parece não lhe darem os melhores programas. Quanto a Luciana Abreu, ela tem de continuar a experimentar tudo. Mas alguém tem de lhe ensinar alguns princípios básicos. O problema é que não se preparam as pessoas para o prime-time. Não se pode ser logo cabeça-de-cartaz, é preciso começar a apresentar programas de manhã, depois à tarde, e só depois à noite”, sublinha. Na opinião de Fernando Sobral, Sílvia Alberto tem servido mais para “tapar buracos” abertos por “apresentadores seniores” e Luciana Abreu começa a ser também vítima de uma má gestão de carreira. Em relação a Carolina Patrocíno, que faz agora um estágio curricular na área de Informação da SIC, o jornalista e crítico de televisão acha que a jovem é “um balão de oxigénio que se esgotou”. “Não há uma gestão de novos valores. De vez em quando aparece mais um jovem que as televisões querem promover rapidamente a apresentador. Mas nem os conteúdos, nem a gestão de carreira, têm consistência”, remata Fernando Sobral. Sobre a mesma questão, Cintra Torres culpa a “decadência da imaginação da programação generalista” aliada a uma “concepção estereotipada do que é um bom apresentador”. Conclui: “Como podem revelar-se apresentadores em programas estereotipados de modelos envelhecidos e pseudo-toda a família?”.

PERFIS

Nome: Bárbara Guimarães

Profissão: Apresentadora na SIC

Idade: 36 Anos

É a apresentadora oficial do Globos de Ouro, na SIC. Marcou a apresentação do concurso ‘Chuva de Estrelas’, em 1994. ‘Furor’, ‘Mundo Vip’ e ‘Atreve-te a Cantar’ são alguns dos formatos que conduziu.

Nome: Catarina Furtado

Profissão: Apresentadora na RTP e actriz

Idade: 35 anos

Estreou-se na RTP com o ‘Top +’. Em 1991 fez ‘Chuva de Estrelas’ e depois ‘Operação Triunfo’. Conquistou o título de ‘namoradinha de Portugal’. Faz teatro e cinema. É Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas.

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Õ programa da Catarina tem baixas audiências talvez pelo cansaço do formato, e talvez porque não fizeram tantas alterações como se esperava, quanto ao M/F vi ontem e o programa não é mau de todo, tem é muita conversa da treta, e a Bárbara não está muito "encaixada" no programa, e o Eduardo tbm não está assim tão à vontade, coisa que no antecessor SQP havia era aquela picardia que existia entre o Marco Horácio e a Diana Chaves.

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Você sabia que...

Algumas curiosidades da semana que passou...

...a série 24 deu melhor share de sábado à RTP2?

A série 24, que consagrou o actor Kiefer Sutherland na pele do agente especial na luta contra o terrorismo, Jack Bauer, voltou à RTP2 numa emissão especial de 24 horas transmitida entre as 20 horas do dia 13 e durante todo o dia 14 de Novembro. Com este especial, a RTP2 alcançou o melhor resultado dos sábados de 2009. No dia 14, a RTP2 registou 8.1% de share, do qual se destaca o episódio transmitido às 18:26 com 3.4% de audiência média e 12.5% de share.

... Paraíso volta a registar novo máximo?

A novela Paraíso, transmitida pela SIC no dia 9 de Novembro, terça-feira, voltou a registar novo máximo com 6.6% de audiência média e 26.2% de share. Esta novela estreou no dia 14 de Setembro com 3.1% de audiência média e 19.9% de share. Até data os 41 episódios transmitidos totalizam de 3.8% de audiência média e 21.7% de share.

... Portugal sem Fronteiras ultrapassou os 50 programas?

Portugal sem Fronteiras, o magazine da RTP1 dedicado às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, ultrapassou as 50 emissões no sábado, 14 de Novembro. O programa apresentado por Carlos Alberto Moniz e Diamantina obteve na 51ª emissão 3.6% de audiência média e 26.3% de share. Portugal sem Fronteiras é transmitido, em directo, aos sábados a partir das 11 horas e detém ate à data 3.1% de audiência média e 23.7% de share.

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A TVI registou ontem um share fora de série!!!! 39%, contra 21,5% da RTP1, 18,2% da SIC e 4,1% da RTP2!

O jogo de futebol "Bósnia x Portugal" foi o programa mais visto DO ANO (segundo a própria TVI) com 29,4% de rating e 66% de share!!!

Toda a grelha dos 5 programas mais vistos do dia foi ocupada pelos programas da estação de Queluz ("Bósnia x Portugal", "Bósnia x Portugal" flash interview, "Meu amor", "Deixa que te leve" e "Jornal Nacional")

:D

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Marktest quer inovar audiências

A Marktest, empresa que mede diariamente as audiências dos canais de televisão, já está a trabalhar no sentido de se adaptar à realidade das multiplataformas. Apesar de ainda não fazer a medição do operador da Portugal Telecom (MEO), Isabel Estêvão, directora-geral da empresa afirma ao Correio da Manhã: “Neste momento estamos preparados para começar a medir o MEO.”

Para já, a Marktest Audimetria apenas contabiliza os telespectadores dos canais generalistas e do cabo.

Porém, está a trabalhar com os canais de televisão generalista, através da Comissão de Análise de Estudos de Mercado (CAEM) para, conjuntamente, encontrarem uma solução para a medição multiplataforma, isto é satélite, IPTV (plataforma do MEO) e TDT.

Apesar das lacunas nos dados que a Marktest apresenta diariamente – não só para os canais, mas também para os anunciantes – a RTP afirma: “Todo o mercado sabe, se quiser, o que está reflectido nas audiências.”

Já a SIC explica ao CM: “Estamos convencidos de que a medição de todas as plataformas de distribuição (MEO incluído) reflectiriam melhor a real audiência da SIC”.

A TVI, por seu turno, defende que a o sistema da Marktest “proporciona a Informação necessária e adequada para o planeamento de publicidade televisiva e a medição da respectiva eficácia junto do consumidor de televisão”.

O switch off analógico (2012) torna inevitável, a curto prazo, a introdução de um novo sistema de medição de audiências.

Acho interessantes os comentários da SIC e TVI. :laugh_mini:

-- Domingo, 22 Nov 2009 23:02 --

O que vêem as elites

A SIC é a estação mais penalizada pela erosão da televisão generalista, em detrimento do cabo. Ainda que essa transferência de públicos seja relativamente transversal, ela é cada vez mais intensa nas classes socioeconomicamente mais favorecidas, as ditas classes A e B (alta e media alta). Gente que cada vez tem menos paciência para novelas, concursos e séries portuguesas de fraca qualidade, com guiões previsíveis e sem ponta de originalidade. Gente que exige informação bem feita, com análise credível, como as que encontra na SICN, RTPN ou, pronto, conceda-se, na TVI24. Ou que opta por séries de qualidade internacional como as que passam nos Fox ou no AXN. Ou que não perde talk shows e formatos norte-americanos, como os da SIC Mulher, MTV ou SIC Radical.

Entre Janeiro deste ano e o dia de ontem, a percentagem de espectadores das classes A e B que prefere os canais de cabo cresceu 5,5 pontos percentuais (era de 26,6 no início de 2009 e está agora nos 32,1%). Entre os canais generalistas de sinal aberto, a SIC é a que mais perde. Enquanto a RTP mantém-se nos 21% de quota de mercado (com uma descida de 2,5 pontos nos meses de Verão) e a TVI navega nos 19,5%, a SIC cai 4,8 pontos. Tinha 22,4 pontos em Janeiro e está agora nos 17,6.

Sejamos, porém, claros. As elites não são os espectadores preferenciais dos canais comerciais, nem são eles, aliás, que dão vitórias. Veja-se o caso da TVI, que teve a sua audiência quase sempre ancorada nas classes C e D (média-baixa e baixa) e não é por isso que não é líder.

PS - Voltarei em breve a esta análise segmentada de audiências. Interessante para quem quer "ver" televisão para lá da espuma dos dias.

Nuno Azinheira

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Canais cabo roubam público aos generalistas

SIC mantém-se em terceiro, a dois pontos percentuais da RTP e a TVI lidera

Os espectadores dos canais cabo crescem a bom ritmo este ano. Numa comparação com o primeiro mês do ano, só os temáticos registam uma folga positiva. Pelo contrário, a SIC é a que mais desce,mantendo o terceiro lugar.

Em Janeiro, a média de audiência da oferta cabo calculada pela Marktest situava-se nos 14.5%. Dez meses depois, em Novembro (dados fornecidos até dia 29), o valor aumentou para 19.2%. A média do ano está em 18.2%. Para tal, contribuiu certamente o facto de a empresa que mede as audiências ter alargado, a partir de Agosto, o amostra de lares com cabo considerado, embora esta tendência já venha de trás.

Mais curioso é verificar que nem o horário nobre resiste a esta preferência pelo cabo. Das 20 às 24 horas, a média do conjunto dos canais cabo está em 16% do visionamento televisivo. Quando em Janeiro de 2009, apenas 12.4% dos espectadores optavam pelas emissões temáticas.

Seguindo o mesma lógica de análise, a estação que mais cai na comparação Janeiro e Novembro é a SIC. Ao que tudo indica, a televisão do grupo Impresa parece ter reservado o terceiro lugar no pódio do balanço das audiências deste ano.

No primeiro mês do ano, estava à frente do operador público, com uma média de 25.9%. No mês que ontem terminou, está em 22.6% e a média do ano é de 23.3%. Os números da RTP andam mais próximos: em Janeiro registou 25.4%, em Novembro 24.7% e a média do ano fixada nos 24%.

Mais imune a flutuações está a televisão da Media Capital. A TVI começou 2009 com 28.9% e de lá para cá - Novembro - perdeu apenas 0.6%. A média anual está em 28.8%. Maio foi o seu melhor mês, ao alcançar 31.5% de quota.

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  • 2 semanas depois...

Você sabia que...

Algumas curiosidades da semana que passou...

...o Sorteio do Mundial 2010 foi transmitido na RTP1?

O Sorteio do Mundial 2010 foi transmitido, em directo, pela RTP1 na sexta-feira, 4 de Dezembro. O sorteio, que ditou o Brasil, Costa do Marfim e Coreia do Norte como adversários da nossa selecção, foi transmitido entre as 16:29 e as 18:57 e obteve 5.3% de audiência média e 32% de share. A RTP1 registou 26.7% de share no dia, dos quais 3.68 pontos provêm da transmissão do sorteio. A transmissão representou 13.8% da audiência do canal no dia.

...Ídolos registou novo máximo?

O concurso ídolos transmitido na SIC no dia 6 de Dezembro, domingo, registou novo máximo de audiência com 13.3% de audiência média e 44.8% de share superando a resultado na semana passada que se situou em 12.8% de audiência média e 36.8% de share. Os 10 programas transmitidos até à data registaram 11.3% de audiência média e 35.7% de share.

Na RTP1, nesse domingo 6 de Dezembro, As Escolhas de Marcelo registaram o máximo do ano com 13.7% de audiência média e 35.9% de share. No total, os comentários do Professor foram vistos por 2.310.600 espectadores, que viram em média mais de 10 minutos, ou seja, cada espectador viu mais de 56% da durante total do programa.

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  • 3 semanas depois...

A febre dos concursos

Estações dão tom de gala aos programas de fim de ano. Futebol foi o mais visto de 2009

As estações reservaram para a passagem de ano edições em directo dos concursos que têm marcado a temporada. "Ídolos", "Uma Canção para Ti" e "Dança no Gelo" são as propostas para os que festejam a meia-noite com a televisão ligada.

A TVI optou por fazer deste serão o final da terceira época de de "Uma Canção para Ti". "Uma grande gala", como anuncia, em directo, transmitida do Campo Pequeno, em Lisboa, com a animação da dupla Júlia Pinheiro e Manuel Luís Goucha e convidados reconhecidos como grandes nomes da música nacional. Simone de Oliveira, Nuno Guerreiro, Mafalda Arnauth, Santos Pecadores são alguns dos intérpretes confirmados, além dos duetos compostos por ex-vencedores do concurso infanto-juvenil.

Na SIC, o concurso "Ídolos" é formatado ao estilo gala, transformando-se num espectáculo salpicado com humor. Senão vejamos: a produção promete actuações surpresa - quem não costuma cantar vai mostrar os seus dotes vocais e a hipótese de serem os próprios apresentadores a fazê-lo não é despistada - e apontamentos cómicos protagonizados por César Mourão, Maria Rueff, Maria Vieira, Vítor de Sousa. Certa é ainda a participação de "cromos" que já passaram pelo programa.

A estação pública faz saber que a sua festa de passagem ano começa próximo das quatro da tarde. Exactamente assim. Isto porque "Portugal no Coração" começa nessa altura a dar o ritmo aos espectadores. João Baião, por exemplo, vai cantar temas de Ana Malhoa. Depois das edições especiais de "Preço certo" e "Jogo Duplo", antes e depois do "Telejornal", a estação pública apresenta "Dança Comigo no gelo - a grande final", com a anfitrião Catarina Furtado. Pela pista deslizarão Sílvia Rizzo, João Cajuda, Helena Coelho, André Patrícia, Sónia Araújo e Alexandre Silva. Do seu alinhamento constam ainda números do "Cirque du Glace".

As audiências desta noite serão conhecidas apenas no dia dois, altura em que a Marktest revela os resultados, mas de qualquer modo, não será o valor de um só dia a alterar o o balanço anual. Sem surpresas, a TVI repete a proeza de ser a televisão mais vista. E a SIC não conseguiu superar a RTP, a segunda classificada. A dois dias de fechar o ano, a estação de Queluz regista uma média de 28,7%, a RTP1 24%, a SIC 23,4%, o cabo 18,2% e a RTP2 5,8%.

O desporto rei foi o programa que reuniu mais gente diante do ecrã. Os cinco produtos com maior assistência foram jogos de futebol. Em sexto ficou o documentário "Maddie: a verdade da mentira", em sétimo "Deixa que te leve", em oitavo e nono, mais dois jogos e, por fim, em décimo, um capítulo de "Feitiço de Amor".

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Segundo a Marktest, às 0h do dia 1 de Janeiro de 2010 a melhor audiência média pertenceu à TVI, com 1 216 600 espectadores. A SIC conseguiu 694 500 espectadores de audiência média. Já a RTP1 registou, nas doze badaladas, 601 000 espectadores de audiência média. Na RTP2, estiveram em média 47 200 espectadores e no "canal" cabo/outros a audiência média foi de 128 800 espectadores.

Segundo o mesmo site:

Nos 15 programas transmitidos, Uma Canção para Ti alcançou 9.8% de audiência média e 41.1% de share. O concurso estreou a 20 de Setembro, com 10.7% de audiência média e 36.1% de share e despediu-se a 31 de Dezembro com o melhor desempenho, ao apresentar um resultado de 11.6% de audiência média e 41.1% de share.

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Os quinze programas foram vistos por 82.8% dos indivíduos que constituem o universo, o que se traduz num contacto total de 7.835.000 espectadores, tendo 75% da audiência sido alcançada nas cinco primeiras emissões.

No perfil de audiência, e por região, Uma Canção para Ti registou a melhor adesão no Interior do país. Por classe social, dominou a classe mais baixa (Classes D), com um consumo acima dos 44%. Em relação ao género, a melhor adesão pertenceu à população Feminina. Na faixa etária, Uma Canção para Ti registou a melhor adesão junto da população mais idosa (mais de 64 anos), sendo esta responsável por um consumo de 34%.

A análise completa aqui.

-- Quinta, 07 Jan 2010 15:42 --

Audiências Tv em Dezembro de 2009

Em Dezembro de 2009, a TVI obteve 27.5% de share de audiência, a RTP1 obteve 24.9%, a SIC registou 24.0%, a RTP2, 5.3% e o cabo e outros canais 18.3%, segundo os dados da Marktest Audimetria/MediaMonitor.

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O gráfico da evolução mensal do share de audiência para os últimos 24 meses mostra que a TVI mantém a liderança das audiências de televisão e que a RTP1 e a SIC estão próximas entre si, com a RTP1 a manter-se na segunda posição. Os canais cabo e outros obtêm também um valor muito significativo.

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Em Dezembro, os programas de informação e reportagem lideram, com 8 presenças entre os quinze programas mais vistos no mês. As transmissões de futebol ocupam quatro lugares de um top que fica completo com duas novelas e um concurso.

Na lista dos 15 programas mais vistos em Dezembro, 6 foram exibidos pela TVI (entre os quais, as duas primeiras posições), 5 passaram na RTP1 (entre os quais a 3ª posição), tendo os restantes 4 sido transmitidos pela SIC (em 7º, 9º, 11º e 15º).

O episódio de dia 30 da novela da TVI, Deixa que te Leve, foi o programa mais visto do mês, com 17.2% de audiência média e 46.0% de share de audiência.

O episódio de outra novela da mesma estação foi o segundo programa com mais audiência em Dezembro. No dia 14 Meu Amor obteve 17.1% de audiência média e 43.1% de share de audiência.

A transmissão do jogo da Liga Sagres entre o Benfica e a Académica ocupou a terceira posição. O jogo foi transmitido no dia 6 pela RTP1 e registou 17.0% de audiência média e 40.3% de share de audiência.

Na quarta posição ficou o Repórter TVI: Terra, Desafio Global, que obteve 15.2% de audiência média e 36.3% de share de audiência no dia 14.

No quinto lugar da tabela ficou o programa Linha da Frente: A Confissão do Padre Rui, que a RTP1 emitiu no dia 16 com 15.1% de audiência média e 35.4% de share de audiência.

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Fonte: Marktest

-- Sexta, 08 Jan 2010 12:26 --

Estações de TV disputam as manhãs e as tardes

TVI lidera nos dois horários. Programa de Fátima Lopes em segundo lugar.

É uma luta renhida, a das estações pelas audiências dos programas do chamado "daytime". RTP1, SIC e TVI disputam taco-a-taco os espectadores nos programas da manhã e da tarde. Nos dois horários a TVI tem vindo a liderar, mas com a concorrência perto.

Manhãs

No Grande Porto a preferência vai para a RTP1, tal como no Interior e no Sul. A TVI é mais vista na Grande Lisboa e no Litoral Norte

Tardes

Grande Lisboa e Grande Porto vêem a RTP1. O Litoral Norte e o Interior a SIC. O Liotal Centro e o Interior a TVI.

Os formatos são semelhantes. De manhã: dois apresentadores, público no estúdio, convidados musicais, entrevistas, rubricas de saúde e bem estar. À tarde, o modelo reinventa-se no caso da RTP1. Na SIC e na TVI passam a ser Fátima Lopes e Júlia Pinheiro as protagonistas.

"Companhia das manhãs" e "Vida nova" são as emissões mais recentes, estreadas pela estação de Carnaxide a 14 de Setembro. O programa de antes do almoço, conduzido por Rita Ferro Rodrigues e Francisco Menezes, tem sido o menos visto dos três. Nos últimos dois meses a sua quota de espectadores ("share"), segundo dados da Marktest foi de 18,5% (em Novembro e Dezembro), enquanto que o melhor mês, foi mesmo o primeiro (20,4%).

Por seu lado, a "Praça da Alegria" - apresentada por Jorge Gabriel e Sónia Araújo - registou 27,5% e 25,3%, respectivamente. Já "Você na TV!", com Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira venceu com 31% e 27,4%.

Os números da tarde são mais animadores para a SIC. "Viver a vida" (supostamente deve ser Vida Nova)conseguiu o segundo lugar logo desde a estreia. Em Dezembro alcançou 23,3%, menos três décimas do que "As tardes da Júlia". "Portugal no coração", com João Baião e Tânia Ribas de Oliveira, ficou-se pelos 22,6%.

Nos primeiros dias do ano (até 6 de Janeiro) a tendência não é muito diferente. Nas manhãs "Portugal no Coração" (deve ser 'Praça da Alegria) lidera com 21% (deve ser 31%), mais um ponto que a TVI, ao passo que a SIC regista 21,1%. À tarde, Fátima Lopes alcança 26%, Júlia Pinheiro 25,6% e o programa da RTP1 24,6%. Porém estes resultados podem ser bem diferentes no final do mês.

De salientar que, em termos de audiência média, os valores estão na ordem dos 600 mil espectadores divididos pelos três canais. Mas é o número de pessoas que num determinado momento se encontravam a ver televisão que conta para os resultados das estações.

A notícia parece-me estar, pelo menos no penúltimo parágrafo, recheada de erros, mas dá para perceber que nos primeiros dias do ano a RTP1 começa a vencer à TVI nas manhãs e a SIC nas tardes. (a negrito está aquilo que a meu ver deverá ser o correcto)

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Você sabia que...

...Sangue Fresco chegou à RTP1?

Sangue Fresco é a mais recente série de vampiros que chegou à RTP1. Em Sangue Fresco, os vampiros são considerados cidadãos e alimentam-se de sangue sintético, em vez do tradicional sangue humano. Sangue Fresco estreou na RTP1 no dia 5 de Janeiro, segunda-feira, com 1% de audiência média e 13.8% de share e, na primeira semana, obteve 1.1% de audiência média e 14.5% de share. Sangue Fresco é exibido de terça a sexta-feira perto da uma da manhã.

...Perfeito Coração registou novo máximo?

A novela Perfeito Coração, transmitida pela SIC no dia 8 de Janeiro, sexta-feira, registou novo máximo de audiência com 11.4% de audiência média e 27.4% de share. Perfeito Coração estreou a 17 de Outubro de 2009 com 8% de audiência média e 22.3% de share. Até à data, os 40 episódios transmitidos detêm 8.6% de audiência média e 22.6% de share.

...Ratatouille foi o melhor filme do ano?

O filme de animação Ratatouille, transmitido na SIC no dia 12 de Abril, alcançou o melhor resultado do ano 2009, com 12.6% de audiência média e 33.6% de share. Seguiu-se O Guardião, com 12.5% de audiência média e 39.3% de share. O Diário de um Princesa, com 11.3% de audiência média e 29.4% de share, obteve a terceira posição. Todos os filmes foram transmitidos na SIC no mês de Janeiro. O melhor filme da TVI ficou na sétima posição. Trata-se de Hitch - A Cura para o Homem Comum, transmitido a 3 de Janeiro, que obteve 10.6% de audiência média e 30.8% de share. A Idade do Gelo 2 - Descongelados, transmitido a 27 de Dezembro, foi o melhor filme da RTP1, com 8.9% de audiência média e 22.9% de share.

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Estações procuram liderança

Novelas disputam o pódio

Triângulos amorosos e bons elencos são os trunfos dos formatos favoritos do público. SIC e TVI utilizam-nos para concorrerem entre si no horário nobre. Queluz sai a ganhar.

Com bons resultados de audiências aos fins-de-semana, a novela da SIC ‘Perfeito Coração’ luta agora pelo pódio novelístico em horário nobre também nos dias úteis e, habitualmente, consegue um lugar entre os dez programas mais vistos. Mas esta produção da SP tem uma concorrente de peso, ‘Meu Amor’, TVI, que se mantém quase inalterável no topo.

Na apresentação de ‘Perfeito Coração’, o director de Programas da SIC, Nuno Santos, garantiu: “Quero aqui deixar a minha confiança na equipa e no produto. É uma novela de fim-de-semana. Para já, é o que faz sentido e posiciona-se ao sábado e ao domingo como um ponto de partida e não como um ponto de chegada. Temos uma novela que é boa e o próximo passo é chegarmos ao público”. Agora, que decidiu alargar a novela para uma exibição diária, Nuno Santos confirma que esta é uma aposta ganha: “Acreditava que a história e o trabalho do elenco e da produção tinham força suficiente para chegar a mais público”, comenta. Para Nuno Santos “esta história de um amor raro e invulgar tem muita força e tem tornado a novela muito competitiva”. Por sua vez, Jorge Marecos, produtor da novela, diz que esta é “apenas uma das apostas que a SP tem para a ficção nacional em Portugal”.

Como indicam os próprios títulos, os sentimentos amorosos estão na base de ambas as novelas, que são transmitidas após os noticiários da noite. Se uma apela ao coração, a outra apela ao amor, o que vai dar no mesmo. E as duas apostam em triângulos amorosos para pautar a trama. A maior diferença é que ‘Perfeito Coração’ tem protagonistas mais jovens, Sandra Barata Belo e Ricardo Pereira, enquanto ‘Meu Amor’ joga com actores mais maduros no trio de protagonistas: Margarida Marinho, Paulo Pires e Alexandra Lencastre. Mas a produção da TVI aposta ainda noutro triângulo amoroso mais jovem, com Rita Pereira, Marco D’Almeida e Rodrigo Menezes.

A novela ‘Meu Amor’, que estreou a 19 de Outubro de 2009 na TVI, é da autoria de António Barreira, da Casa da Criação. O autor diz sobre este êxito de audiências: “O mérito não é só de uma pessoa. É de toda uma equipa de trabalho, desde os meus companheiros de escrita à realização, passando pelo elenco, que é soberbo e está primorosamente bem, até à banda sonora, à edição e à produção”. E conclui: “Toda a gente se esforça para dar o máximo”.

Francisco Penim, cronista do ‘CM’ e antigo director de Programas da SIC, opina sobre o facto de as novelas da TVI arrasarem as audiências: “A TVI tem uma fábrica de produção [Plural]. Produz cinco ou seis novelas em simultâneo, quatro delas no ar, ao passo que a própria Globo só tem três no ar”. E refere: “A média de share de ‘Meu Amor’ (TVI) ronda os 40% e a de ‘Perfeito Coração’ cerca de 22%. Ainda na segunda-feira, dia 11, ‘Meu Amor’ alcançou 42,5% de share contra 21,8% de ‘Perfeito Coração’. Para inverter a situação e dar a volta às audiências, a SIC necessitava de dispor de mais dinheiro, mais tempo, mais investimento e uma fábrica sempre a produzir”. Pode questionar-se se tanta oferta novelística não irá cansar o público. Mas Francisco Penim argumenta: “As pessoas não vão fartar-se de novelas. Quer se goste, quer não, é um formato com conteúdos em português e histórias próximas das pessoas, com personagens com as quais se identificam muito mais do que se virem uma série estrangeira”. E frisa ainda: “E ficam acordadas até tarde, se for necessário, para ver novelas e não para ver outros conteúdos. A TVI pode ter a novela que tiver à mesma hora, que as pessoas vão sempre ver. O consumo de novelas é um consumo fácil”.

O antigo director de Programas da SIC recorda que, “na estreia, ‘Floribella’ (SIC) teve 27% de share e a média da primeira temporada foi de 29,3%, tendo descido na segunda temporada. ‘Floribella’ teve sempre boas audiências mas, ainda assim, abaixo de ‘Morangos com Açúcar’, na TVI, que mudou de horário no dia da estreia de ‘Floribella’”, com Luciana Abreu. Penim diz ainda: “Quando estive na SIC, o máximo que consegui foi ter três novelas no ar em simultâneo: ‘Vingança’, ‘Jura’ e ‘Floribella’ foram as três que resultaram melhor. As seguintes, ‘Floribella II’, ‘Chiquititas’ e ‘Resistirei’ já não correram tão bem”, admite.

NOVELA DA TVI ‘MEU AMOR’: “AQUI NÃO HÁ HERÓIS”

António Barreira, autor da novela líder de audiências, ‘Meu Amor’, da TVI, fala à Correio TV sobre o êxito da mesma: “Além do elenco e de toda a equipa, há também a questão da sorte, de o público gostar da história”. E explica: “Em cada novela tento perceber o que as pessoas podem gostar naquele momento. E penso que, na história de ‘Meu Amor’, o que agarra mesmo o público é as personagens serem muito reais. Aqui não há heróis. Há mais seres humanos”. Quanto à temática da moda, sobre a qual gira toda a história e que tem como figura central a estilista Helena, interpretada por Margarida Marinho, o autor admite que também marca pontos. “Vivemos numa sociedade da imagem”, justifica. Sobre a exibição diária de ‘Perfeito Coração’ no mesmo horário, comenta: “Neste momento estamos tranquilos. Temos o nosso público fiel. E conquistado”.

NOVELA DA SIC ‘PERFEITO CORAÇÃO’: “PRECISA ATRAIR JOVENS”

Com ‘Perfeito Coração’ em exibição diária, Francisco Penim considera que “a SIC pode esperar atingir mais público do que ao fim-de-semana, para além de poder melhorar a sua média de share. Mas, para isso, a novela terá de atrair espectadores mais jovens”. O cronista comenta: “Só se ganha o primeiro lugar fazendo o mesmo que a estação que está à frente, ou seja, novelas, mas fazendo-o melhor. E não é fácil para a SIC, com os meios que tem e sem uma fábrica de fazer novelas, produzir um grande número de títulos diferentes em simultâneo”.

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  • 4 semanas depois...

Estudo sobre consumo de TV

Mulheres e idosos vêem mais televisão

Classe alta prefere RTP 2 e cabo. TVI lidera no feminino. População activa opta por SIC. RTP 1 atrai os mais velhos.

Os portugueses consomem mais meia hora diária de televisão do que no começo da década. Um fenómeno explicado, em parte, pelo aumento do número de lares com televisão por subscrição.

Durante o ano de 2009 cada português viu, em média, por dia, em sua casa, três horas, 29 minutos e seis segundos de televisão, segundo dados da Marktest. Entre esta população as mulheres, 55,9%, são as maiores consumidoras de conteúdos televisivos, contra 44,1% de homens. Curiosamente, apenas a RTP 2 é o canal mais visto por homens (50,5%) do que por mulheres (49,5 ).

Sobre o aumento do interesse pelos canais das redes por cabo, André Freire de Andrade, CEO da Carat, empresa que realizou este estudo sobre consumo de televisão a partir dos dados da MediaMonitor, explica: “A nova oferta de televisão por subscrição, quer pela maior abrangência geográfica, quer pelas funcionalidades extras como gravação, videoclube e alta definição, aliados a campanhas de preços muito agressivas, veio aumentar o número de lares com TV paga. É isso que explica a transferência de audiências para o cabo e não tanto uma mudança no perfil do telespectador”.

São os homens e mulheres com mais de 64 anos que mais vêem TV, logo seguidos pela faixa etária dos 55 aos 64 anos, e depois entre os 35 e os 44 anos. Se levarmos em conta a classe social dos telespectadores, a Carat constatou que a classe baixa é quem mais consome TV, com 33,6%, seguida da classe média-baixa, com 29,1% e da classe média, com 22,8%. A classe alta é a que apresenta os índices de audiência de televisão mais baixos (14,5%).

Tomando como referência as regiões de onde são oriundos os telespectadores, conclui-se que é no Interior, com 23,3%, que mais se vê TV. Segue-se a Grande Lisboa (19,4%), o Litoral Norte (18,7%), o Litoral Centro (15,4%) e o Grande Porto (11,3%). É no Sul (11,9%) que vive a população que menos interesse tem pelo pequeno ecrã. Comparando RTP 1, RTP 2, SIC e TVI, e levando em conta a variável etária dos 64 anos, conclui-se que a RTP 1 apresenta uma audiência mais envelhecida (39,5%). Segue-se a TVI (25,8%), SIC (21,3%) e RTP 2 (17,4%). A RTP 2 é a estação preferida pela classe alta e média-alta.

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