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Ficaremos Juntos


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Bem, acho que a magg já disse tudo xD Fiz mal em atrasar-me a ler a história (tive que estudar para um teste)!

Não há problema nenhum. Os estudos primeiro. B)

O terceiro episódio está ainda melhor que os outros dois anteriores, penso eu, muito pelo facto de o enredo estar ainda mais interessante.

Acho que a Rita é a prova viva de que "no amor e na guerra vale tudo". É claro que se for para a frente com o seu plano será uma pessoa que não conhece a palavra "escrúpulos" ou derivados xD Parece-me ter traços psicopáticos (eu ando a fazer um trabalho sobre psicopatia, por isso já vejo psicopatas em todo o lado xD) e isso constata-se na mentira e na ausência de culpa de "passar por cima" da prima para atingir os seus objevtivos. É uma personagem que existe, deveras, na nossa sociedade; sociedade essa que é construída com base nas relações interpessoais, que é o que a tua história aborda.

Acho que tenho que concordar contigo. B) A história vai girar sempre em torno das relações, seja por amor, interesse ou obsessão. Os seus sentimentos, o que pensam, como vão agir é o que estará sempre no "centro das atenções" e aquilo que nós esperamos delas.

No caso das três raparigas - "Paula", "Sónia" e "Rita" - elas têm personalidades diferentes e a forma como elas vão agir para atingir o mesmo objectivo, é diferente. No caso da "Sónia", já percebemos que é por estar assustada, por não querer perder a pessoa que ama (será a melhor atitude aquela que ela pretende tomar?) e no caso da "Rita", é por querer conquistar a pessoa por quem se sente atraída (independentemente de ser namorado seja de quem for) e os métodos podem não ser os melhores (será a que terá as piores atitudes?). E qual será a atitude da "Paula"? O que é que ela quererá? Qual será o seu objectivo? Como irá agir? Será que terá as piores atitudes, os piores esquemas, ou será aquela, das três, a que terá a melhor personalidade? (Só ficaremos a saber mais lá para a frente... :uh: )

Bem, olha, mais uma vez digo, usando as palavras da magg, que escreves naturalmente (ao contrário de mim) e essa naturalidade dá vida à tua história. Acho que é mesmo a palavra "naturalidade" que melhor define a maneira com que escreves (na minha opinião)

Fico à espera do próximo capítulo.

Agradeço-te os elogios. :biggrin_mini2: Obrigado por acompanhares a história (a ti e a todos).

Em relação à tua escrita, estás a exagerar! Eu já tive o prazer de ler o 1º episódio da tua história (para quem não sabe, será a história do Ruben a substituir "Ficaremos Juntos" - segredinho! :uh: ) e gostei bastante. É verdade que temos formas diferentes de nos expressarmos através da escrita, mas a tua forma não deixa de ser pior. És, até, mais sentimental nas descrições dos espaços, dos ambientes, das pessoas... e eu gosto disso. B)

Acabei de ler o 3º Episódio e mais uma vez está muito bem escrito, e sublinho a naturalidade dos diálogos que acabaram de referir.

Obrigado. B) E amanhã é dia de ser publicado o 4º episódio.

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Bem, acho que a magg já disse tudo xD Fiz mal em atrasar-me a ler a história (tive que estudar para um teste)!

Não há problema nenhum. Os estudos primeiro. B)

Infelizmente é verdade... Ainda por cima tive que estudar para História, que é a disciplina que mais amo neste mundo (ironia) xD

Acho que tenho que concordar contigo. B) A história vai girar sempre em torno das relações, seja por amor, interesse ou obsessão. Os seus sentimentos, o que pensam, como vão agir é o que estará sempre no "centro das atenções" e aquilo que nós esperamos delas.

Gosto imenso de histórias que falam de relações entre pessoas (tipo a série "Being Erica", de que eu sou fã, caso ainda não saibam xD) e tu retratas isso muito bem.

Em relação à tua escrita, estás a exagerar! Eu já tive o prazer de ler o 1º episódio da tua história (para quem não sabe, será a história do Ruben a substituir "Ficaremos Juntos" - segredinho! :uh: ) e gostei bastante. É verdade que temos formas diferentes de nos expressarmos através da escrita, mas a tua forma não deixa de ser pior. És, até, mais sentimental nas descrições dos espaços, dos ambientes, das pessoas... e eu gosto disso. B)

Essa é que não sabia! xD Então o Gonçalo já anda a espalhar as novidades! ;P

É mesmo suposto a minha história ser muito "sentimental", bastante ligada à corrente romântica xD Ainda bem que achaste isso! É sinal que não trabalhei mal xD A história da personagem principal é mesmo suposto ser assim, muito... sofrida e tal xD

A minha história já não fala tanto das relações interpessoais, ao contrário da tua, mas sim da vida da personagem principal, se a analisarmos segundo uma perspectiva muito objectiva, mas se a virmos através de um prisma subjectivo - que é o que pretendo que aconteça - a minha história, que de facto vai substituir a tua, tem um segundo significado... Epá, eu queria contar tudo, mas tenho que me reduzir à minha insignificância, até porque agora estamos a falar da TUA novela xD

Mas obrigado pela publicidade (eheh xD) e pelo elogio xD

E amanhã... Novo episódio de "Ficaremos Juntos" =)

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O Zapping fez uma coisa que eu não fiz, eu apenas passei a história sem ler, deu me curiosidade em ler não nego...Mas assim não tinha muito piada, ao menos quando estrear vou a zero....Eu confio na qualidade dos foristas como escritores....

Hoje novo episódio de Ficaremos Juntos.Enquanto não vem estuda-se para os exames....Tanto exame, já vejo exames pelos olhos.

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Rodrigo bateu à porta que estava aberta, toda para trás. Sónia e Rita estavam abraçadas.

- Já posso entrar, meninas?

Rita virou-se para trás e levantou-se da cama.

- Claro, entra. – começou a andar em direcção à porta – Vou deixar-vos a sós. – sorriu e deixou o quarto.

Sónia e Rodrigo ficaram calados a ver Rita ir embora. Assim que esta saiu, Rodrigo foi até junto da sua namorada e beijou-a na boca. Sentou-se em cima da cama, à sua frente, e ia começar a dizer algo, quando reparou que Sónia estava com os olhos inchados.

- Estiveste a chorar, meu amor? – perguntou Rodrigo, espantado – Estás com os olhos vermelhos… está tudo bem?

Sónia ficou calada, pensativa. Estaria a pensar voltar atrás no seu plano?

- Bem… sim… hum… estive, sim. É que… hum… tenho uma coisa para te contar…

- Estás a deixar-me preocupado. O que se passa?

- Soube há pouco uma notícia…

- Que aconteceu? Alguma coisa má?

- Sim, de facto é.

- Sónia, conta-me logo tudo de uma vez.

- Sim, tens razão… – fez uma pausa – Eu estou assim porque tive conhecimento de um cancro…

- Um cancro?

- Sim… uhm… é… – fez uma pausa, hesitante – …É a minha tia Otília. Está com cancro da mama.

- A sério? Coitada. Sinto muito, Sónia.

- Eu sei. És um amor. – beijaram-se – Agora há algo que preciso fazer e espero que compreendas.

- Compreenderei, acredita. Diz lá o que é…

- Vou ter que ir fazer-lhe companhia, agora que vai ser operada e vai começar os tratamentos. Vou ausentar-me durante um mês e meio, talvez dois meses. Ela está sozinha, precisa de apoio e eu sou sua sobrinha, não é? É o meu dever.

- Claro, fazes muito bem. Mas ela não tem marido e filhos?

- Ela é viúva e tem uma filha. Olha, a Rita, que conheceste agora, é filha dela. Mas como vai começar dentro de alguns dias a tirar uma pós-graduação cá em Lisboa, não poderá ficar no Porto. E como eu ainda estou sem trabalho, vou então ajudar a minha tia.

- Pois, é o melhor, sim. Mudas-te para ao pé dela durante o tempo que for preciso. Depois em vez de vir aqui, vou lá a casa dela ver-te. – sorriu.

- Não estás a perceber, Rodrigo. Ela mora no Porto e eu não tenciono vir a casa durante esse tempo.

- Então, mas de vez em quando eu vou lá ver-te.

- E eu ia adorar, querido. Mas acho melhor não. É que eu vou para o Porto com a missão de cuidar da minha tia. Tenho o dever de ficar sempre ao seu lado e de não a abandonar nem um segundo. Sinto-me mal pô-la de parte, nem que seja por pouco tempo, para namorar.

- Eu compreendo. Talvez tenhas razão… E vamos ficar tanto tempo longe um do outro?

Sónia pegou-lhe nas mãos.

- Olha, vamos encarar este momento como um teste à nossa relação.

- Para mim a nossa relação não precisa de testes… Eu amo-te e vou casar contigo. Não há prova maior do meu amor.

- Confias em mim? – perguntou Sónia.

- Claro! E de olhos fechados. – respondeu, seriamente, Rodrigo.

- Eu sabia! – Sónia sorriu e beijou o seu noivo.

Passaram-se dois meses após esta conversa. Era fim de Novembro e já estava frio quando Sónia deixou Lisboa, num domingo, rumo ao Porto. Tinha que estar no Hospital no dia seguinte para ser operada nessa terça-feira. Dois meses foi o tempo necessário para o ficheiro de Sónia ser transferido para o Porto, com a ajuda de pessoas amigas que até a fizeram passar à frente na lista de espera. Quatro dias depois da operação, que correu bastante bem, Sónia instalou-se em casa da sua tia Otília, a mãe de Rita. Iria ficar dois meses de repouso na cidade nortenha. E, tal como tinha combinado com Rodrigo, este não poderia ir vê-la, devido ao seu tempo ocupado pela suposta recuperação da sua tia, devido a um cancro. A verdade não iria ser revelada, pelo menos por enquanto.

Entretanto, as aulas de pós-graduação em Psicoterapia que Rita ia tirar, começaram. E, todos os dias, quando saía da Faculdade de Psicologia, passava, a caminho de casa, pelo Ténis Clube onde todos os fins de tarde Rodrigo e Pedro, o melhor amigo daquele, jogavam as suas partidas. E Rita ficava lá a observá-los. Ou melhor, a observar Rodrigo, aquele por quem diariamente se apaixonava ainda mais.

Passaram-se dois meses após a operação de Sónia. Esta já se sentia recuperada, não totalmente, mas já se sentia pronta para “fazer de conta” que não tinha sido submetida a uma cirurgia. E, dentro de dias, iria regressar a Lisboa.

Numa tarde, em vésperas de Sónia regressar a Lisboa, enquanto Rita observava Rodrigo a jogar ténis, Pedro fez confissões ao seu melhor amigo.

- Acho que estou mesmo apaixonado pela prima da tua namorada.

- Mal a conheces… – respondeu-lhe Rodrigo.

- Não preciso de conhecer o seu passado para me sentir apaixonado!

- Sim, de facto… Se já foram apresentados um ao outro, se têm vindo a falar ao longo destes meses e ela te dá conversa, então avança. – disse Rodrigo, piscando, depois, o olho a Pedro.

Rodrigo olhou para Rita que ainda lá estava a observá-los. Pensou na atracção que sentia por ela. Talvez o melhor fosse mesmo o Pedro namorar com ela. Assim iria esquecê-la, de certeza. E depois, também se ia casar com Sónia…

Rodrigo virou-se para Pedro e atirou-lhe a bola. Continuaram a jogar… e o jogo estava só a começar!

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O Zapping fez uma coisa que eu não fiz, eu apenas passei a história sem ler, deu me curiosidade em ler não nego...

Tens de resistir à tentação... :uh: ahah xD

-- Quinta, 14 Jan 2010 20:41 --

Mais um grande episódio...Adorei a última frase com que terminaste

Eu também! xD

Este foi um episódio muito importante na tua novela, pois envolve passagens de tempo grandes, o que significa um "avanço" no enredo, que se adensa mais, agora que o amigo do Pedro se apaixonou pela Rita.

Bem, com tantas paixões, contando com as raparigas que ainda vão aparecer para tentarem ficar com o Rodrigo, este ainda acaba ao lado do amigo xD Brincadeirinha ;P

Muito bom! Parabéns =)

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Sinto-me mal pô-la de parte, nem que seja por pouco tempo, para namorar.

Lool. Prometo que hoje só faço um testamentozito, nada "muuuuitooo" grande ou cansativo de ler ;P

Bem, que a «Sónia» era manipuladora, isso não dúvidava, mas esta frase mata-me! Bem, só mesmo um «Rodrigo» para cair nessa. Ai os homens! :rofl_mini:

Continuo a achar o "jogo" dela "pesado" demais, já ultrapassou os limites da manipulação, roçando mesmo já a falta de valores.

E não vale a pena falarmos que uns são bons e outros maus, que uns reagem assim por medo, insegurança e afins...porque isso para mim são apenas "histórias" que se contam, para as pessoas se continuarem a enganar.

A «Sónia», por mais medo que tenha, não podia ter mentido como mentiu, nada justifica aquela reacção.

Não é preciso "ter estado constipado" (no caso, ter tido um cancro tão nova) para o entender. Porque amor é exactamente "confiar de olhos fechados", não mentir. Muitas vezes, é preciso sacrificar certas situações na vida, só em prol da verdade. Porque quem ama, aceita. E se, mesmo que ela até nem possa ter filhos, se o «Rodrigo» não o entender, e não a aceitar por isso, é um "parvalhão" (desculpem o vernáculo do termo), que não a merece, nem a qualquer outra mulher).

Rodrigo virou-se para Pedro e atirou-lhe a bola. Continuaram a jogar… e o jogo estava só a começar!

Cai de rir com esta última frase.

A «Rita» é que deve ser a verdadeira bola de ténis ali no meio, o «Rodrigo» passa para o «Pedro», que está inseguro, passa, não passa...

Irá arriscar? E se assim for, irá ela aceitar os avanços? Ou irá manter a cabeça obcecada com o «Rodrigo»?

E a «Sónia»? regresso em breve (eu se fosse ela não dormia descansada nem no Porto, quanto mais de volta a ter que olhar nos olhos do homem que "amo" e a quem menti).

Sinto é falta da Paula...cá para mim nem é tão louca assim. Queremos a perseguidora!!! :headbang: :biggrin_mini2:

Para a semana, cá estou eu!

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Bem, com tantas paixões, contando com as raparigas que ainda vão aparecer para tentarem ficar com o Rodrigo, este ainda acaba ao lado do amigo xD Brincadeirinha ;P

Olha que nunca se sabe... com tantas coisas que estão para vir... e mais para a frente vais ver como o "Rodrigo" se vai sentir! :uh:

Continuo a achar o "jogo" dela "pesado" demais, já ultrapassou os limites da manipulação, roçando mesmo já a falta de valores.

E olha que ela chega a Lisboa no próximo episódio e prometo que a "manipulação" vai continuar.

Acho que a "Sónia" é aquela pessoa que desperta 'amor-ódio' em nós. Se no 1º episódio estávamos a ter pena dela pelo que ela prometia enfrentar, no episódio seguinte já a estávamos a odiar.

Não sei se as pessoas são boas ou más por natureza. Acredito que as circunstâncias moldam as pessoas e definem o seu carácter... e muitas vezes, as atitudes tomadas, não são as mais correctas.

Sinto é falta da Paula...cá para mim nem é tão louca assim. Queremos a perseguidora!!! :headbang: :biggrin_mini2:

Digo-te, então, que a "Paula" reaparece no 8º episódio (se não estou em erro), naquele que será o maior episódio que escrevi (principalmente por ter muitos diálogos e por haver 4 "confrontos"; a par do 7º episódio, estes dois episódios prometem mudar a história). B)

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Bem, com tantas paixões, contando com as raparigas que ainda vão aparecer para tentarem ficar com o Rodrigo, este ainda acaba ao lado do amigo xD Brincadeirinha ;P

Olha que nunca se sabe... com tantas coisas que estão para vir... e mais para a frente vais ver como o "Rodrigo" se vai sentir! :uh:

Querem ver que acertei? xD ahah

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Celeste abriu a porta de sua casa.

- Filha?! – disse, numa mistura entre a admiração e o êxtase.

Do lado de fora estava Sónia. Ao lado dela estavam todas as suas malas. Já tinham passado dois meses desde que tinha saído daquela casa para ser operada no Porto. E lá tinha ficado, em casa da sua tia Otília, para se recuperar. Corria agora o mês de Janeiro, caminhando para o seu fim.

Sónia entrou e abraçou a sua mãe.

- Oh, filha, não sabia que chegavas esta tarde. Não chegaste a confirmar! O Rodrigo sabe do teu regresso? – disse Celeste.

- Eu disse-te que vinha hoje ou amanhã. Decidi vir hoje. Até porque o Rodrigo insistiu e está a preparar um jantar em casa dele. Aproveitei e fiz-te uma surpresa.

- Quase que me matavas com um ataque cardíaco…

- Só se não estivesses preparada. Se não viesse hoje, viria amanhã.

- Já cá estás. Essa é a única coisa que me interessa. – Celeste sorriu.

Depois de desfazerem as malas e de terem arrumado a roupa no armário e nas gavetas, Sónia começou a preparar-se para o jantar, com a ajuda de Rita que entretanto chegara a casa.

- Tenho que me pôr bonita. O Rodrigo já não me vê há dois meses e tenho que estar deslumbrante para não quebrar o feitiço. – Sónia riu-se às gargalhadas.

- Claro! Fazes tu muito bem.

- Tem-lo visto?

Rita foi surpreendida. Nunca tinha pensado que a sua prima a iria questionar acerca de um possível contacto seu com Rodrigo. Que lhe iria dizer? Que durante aqueles meses tinha ido ver, mesmo que de longe, o homem por quem estava apaixonada e que esse homem era o Rodrigo? Rita hesitou antes de começar a falar.

- Hã?! Hum… Não… hãããã… quer dizer… Sim!

- Onde se encontraram? E como é que ele tem sobrevivido à saudade provocada pela nossa distância?

- Hum… Vi-o a jogar ténis no Ténis Clube. Passei por lá uma ou outra vez a vir da Faculdade para casa. Bem, custou-lhe um pouco esta distância, mas ele é forte, aguentou-se. Logo já vão matar todas as saudades. Confessa lá, já reservaram um quarto em algum hotel? – perguntou Rita, sorrindo maliciosamente.

- Bem que eu gostava, mas não vai poder ser. Eu e o Rodrigo não nos vamos poder ter relações sexuais, se não ele verá, com certeza, a cicatriz da operação. E não posso correr esse risco, se não tudo o que fiz até aqui teria sido em vão.

- E como vais contornar a sua insistência, a sua vontade, os seus desejos…?

- Já pensei em tudo. Ele vai ter calminha… Não te preocupes!

Rodrigo, às oito horas em ponto, estava à porta do prédio de Sónia para a levar ao jantar em sua casa. Sónia desceu com um vestido vermelho sem alças, por cima do joelho e um casaco preto, comprido, vestido. Entrou no carro, elegantemente, e beijou Rodrigo. Estiveram ali parados a beijarem-se durante uns dez minutos.

Chegaram a casa de Rodrigo por volta das oito e meia. Este vivia numa vivenda de quatro assoalhadas com a sua mãe Filomena. Os seus pais estavam separados há anos e o pai de Rodrigo mudou-se para Itália onde actualmente é gerente numa multinacional. Filomena nunca teve problemas financeiros, pois pertence a uma família abastada, os Nóbrega de Morais, que sempre tiveram dinheiro em abundância. Recentemente, a mãe de Rodrigo decidiu investir num projecto que poderia render-lhe muito mais do que o que investira. Criou a editora Palavra Puxa Palavra e esta seria, a partir de então, a empresa da família, já que iria também contar com o trabalho de Rodrigo, pois este iria ser o gestor, pondo em prática a licenciatura em Gestão que tirou. O próximo passo seria encontrar escritores com a potencialidade de criar um best-seller para a editora ganhar mediatismo no mercado. E era mesmo disso que estavam à procura.

O jantar correu com toda a normalidade possível. Sónia contou a Rodrigo e à mãe deste como foi passar o Natal e a passagem de ano no Porto, ao lado da sua tia que supostamente esteve em recuperação. Mentiu um pouco. Não se sentiu bem por isso, mas era, para ela, um mal necessário.

Assim que terminou o jantar, e depois de falarem tudo acerca do casamento, Sónia e Rodrigo saíram juntos. Eram já umas onze da noite quando se dirigiram para o Miradouro. Estava frio, mas não chovia. Apesar de ser Inverno, Lisboa continuava linda, toda iluminada. Chegaram lá e, dentro do carro, Rodrigo e Sónia começaram a beijar-se. Os seus beijos eram duros e cheios de ansiedade, como se os dois corpos precisassem do ar um do outro. Rodrigo começou a avançar, percorrendo com as mãos o corpo de Sónia. Com uma das suas mãos entre as pernas de dela, começou a levantar-lhe o vestido, mas ela deteve-o.

- O que foi? Não queres? Não estás com vontade? – questionou Rodrigo, admirado.

- Quero, quero muito. Mas acho melhor não.

- Porquê? Eu quero-te tanto… Deixa-me amar-te.

- Eu deixo, mas já disse, agora não.

- O que se passa, Sónia? Estás estranha… É alguma coisa que se passou? Foi o jantar? A minha mãe disse algo que não gostaste? O que foi…

- Não é nada… – Sónia começou por sorrir até que deu umas leves gargalhadas – Sabes, estou aqui a pensar em como tornar a nossa noite de núpcias especial.

- Sim, e então? O que andas a tramar para me estares a rejeitar?

- Não te estou a rejeitar, Rodrigo. – Sónia calou-se. Sorriu e prosseguiu com o seu discurso – Não vamos ter relações sexuais até ao casamento…

- O quê?! Porquê que dizes isso?!

- Para a noite de núpcias ser mais excitante. Imagina só como estará o nosso desejo nessa noite, depois de todos estes meses…

- A subir pelas paredes! – interrompeu-a Rodrigo.

- Vá, só custa no início. Confia em mim. No final vais ver que tudo será melhor… como verdadeiros virgens. – sorriu maliciosamente.

- Tens a certeza que não se passa nada? – perguntou Rodrigo, seriamente.

- Claro que não, meu amor. Tudo o que eu faço é só a pensar em nós os dois. – Sónia passou a mão pela face de Rodrigo.

- Está bem, então. Façamos como tu queres. – Rodrigo conformou-se e beijaram-se.

Se preferirem, podem ler o episódio em http://www.tvuniverso.com/Ficaremos-Jun ... sodio.html

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No próximo episódio a história chega a meio (6º episódio de 12 episódios) e prepara-se para atingir o clímax. Tudo começa no próximo episódio e estende-se pelo 7º e 8º episódio (a próxima semana será a "bombar"! :biggrin_mini2: ). Apesar destes episódios terem grandes momentos, os episódios seguintes não deixarão de ter (haverá sempre coisas novas a/para acontecer).

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:puppyeyes: A «Sónia» "mentiu um pouco"? e "não se sentia muito bem" com isso... :rofl_mini: :rofl_mini: :rofl_mini: Essa rapariga é hilariante com tanta falta de escrúpulos.

Então para a semana o «Rodrigo» fica a saber da "mentirinha" necessária, da «Sónia». Nada de especial, afinal é a pensar nos dois, certo? :uh: Tenho a certeza que ele é um homem muito, hãa, compreensivo.

De que forma é que ele toma conhecimento? Há múltiplas possibilidades.

Pode ser a prima (como disse o k3o4) por estar tão obcecada pelo «Rodrigo».

Pode ser a mãe, que nunca aprovou a decisão dela em não contar e comprometer a vida do rapazote...

Pode ser de uma maneira totalmente despropositada.

Quem sabe não dá um rebate de consciência na "minina" «Sónia» e conta ela tudo??? cof,cof.

E logo depois chega a Paulaaaaaaaaaa :yahoo_mini: (para ajudar a estragar mais a situação).

Óptimo episódio este. Deixou-me realmente com mais raiva da «Sónia» e ansiosa para saber como descobre o «Rodrigo» e como é que vai reagir...

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