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Ficaremos Juntos


_zapping_

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Quanto ao resto. Só uma palavra: «Paula»! :biggrin_mini2:

Chegou, envolta num véu de mistério denso que não a deixa descortinar. O livro dela é sobre o «Rodrigo». Huum :rolleyes:

Será já no próximo episódio que saberemos o conteúdo do livro. :uh:

Por acaso, o 9º episódio tem dos diálogos que mais gostei de toda a história. Não que tenha havido diálogos que não tenha gostado (porque se não gostasse, não publicava), mas na conversa entre a "Paula" e o "Rodrigo" parecia (ao ler o episódio) que os ouvia a falar... (não, não estou esquizofrénico! :rofl_mini: )

eu também estou ansiosa pelo próximo episódio

Espero que gostem. B)

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Muito bom este episódio e muito supreendente.

Então o telefonema misterioso que Rita recebeu era da Mãe de Rodrigo.

Coitado, Rodrigo não tem sorte nenhuma, já não bastava ter aquelas 3 mulheres loucas de volta dele que agora junta-se também a mãe dele ao trio. :rofl_mini: :rofl_mini: :rofl_mini: :rofl_mini: :rofl_mini:

E finalmente apareceu Paula com um livro e com um segredo por revelar :biggrin_mini2: :biggrin_mini2: :biggrin_mini2:

Excelente o dialogo entre a Rita e a Sonia com festinhas e belas palavras pelo meio :soco: :soco: :soco:

Zapping estás saindo um bom escritor.

E tal como disseram aqui há uns mesitos á Magg, repito-o para ti: Quando poderemos ver estes contos magnificos numa Tv?

Já agora, não sei como isso se processa, mas ao colocarem estas histórias por aqui não correm o risco de um momento para o outro as verem editadas por uma outra pessoa qualquer?

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Excelente o dialogo entre a Rita e a Sonia com festinhas e belas palavras pelo meio :soco: :soco: :soco:

O momento assim o exigia... :rofl_mini:

Zapping estás saindo um bom escritor.

Obrigado. :ola:

E tal como disseram aqui há uns mesitos á Magg, repito-o para ti: Quando poderemos ver estes contos magnificos numa Tv?

Já agora, não sei como isso se processa, mas ao colocarem estas histórias por aqui não correm o risco de um momento para o outro as verem editadas por uma outra pessoa qualquer?

Em relação à escrita para televisão televisão, pode ser que um dia chegue, quem sabe.

Agora, no caso do que está a negrito, Deus nos livres... se isso acontecer, preparem-se para serem minhas testemunhas! :laugh_mini:

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Mais um episódio muito bom! Parabéns!

Enganaste-nos bem! Afinal o telefonema era da sô dona "Filomena" xD A mãe de "Rodrigo" é bastante... digamos, sui generis xD É uma personagem maquiavélica, sem dúvida! E ela não separou o filho da "Sónia" para o bem dele, mas sim porque é egoísta!

E finalmente a "Paula" dá sinais de vida! Muito interessante todo o mistério em redor do livro que tem para publicar e do fim da relação dela com o "Rodrigo".

E a "Rita" continua, no mínimo, uma pessoa indesejável!xD Adorei a "boca" que atirou à prima:

"

Antes ordinária do que não ter útero. Será que podes ser considerada deficiente?!

Muito bom, mesmo xD

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A mãe de "Rodrigo" é bastante... digamos, sui generis xD É uma personagem maquiavélica, sem dúvida! E ela não separou o filho da "Sónia" para o bem dele, mas sim porque é egoísta!

E ainda vai dar o ar da sua graça, mostrando ser egoísta. No próximo episódio, vamos ver o que é ela vai fazer para aproximar o "Rodrigo" de alguém... :uh:

E a "Rita" continua, no mínimo, uma pessoa indesejável!xD Adorei a "boca" que atirou à prima:

"

Antes ordinária do que não ter útero. Será que podes ser considerada deficiente?!

Muito bom, mesmo xD

Confesso que também adoro aquela 'fala'! :rofl_mini:

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26543753.jpg

Já tinha passado um mês desde que o Rodrigo terminou o seu relacionamento com a Sónia, que a Paula entregou o seu livro à Filomena e que a Rita tinha saído de casa da tia e da prima. O Rodrigo estava a superar do choque, apesar de continuar a achar inacreditável que a mulher em quem mais confiava o tinha traído daquela maneira; a Rita foi morar com umas colegas do curso de pós-graduação; e a Paula estava prestes a saber se o seu livro ia ou não ser publicado.

Era de tarde e à porta da casa de Rodrigo estava Paula, não para falar com o seu ex-namorado, mas porque Filomena lhe tinha pedido para lá ir. Sabia que a dona da Palavra Puxa Palavra queria falar-lhe do seu romance, mas não era isso que a estava a deixar nervosa. Já tinham passado mais de cinco anos desde a última vez que entrara naquela casa…

- Menina Paula, queira entrar. – disse Custódia, a governanta da casa.

- Obrigada, Custódia. – respondeu-lhe Paula à medida que entrava no casarão de Rodrigo, olhando à sua volta, vendo que tudo estava igual ao que conhecia. Nada tinha mudado

- Paula, querida, já chegou. Está tudo bem? – e, pelas escadas que ligavam o primeiro andar à sala de estar onde Paula tinha acabado de entrar, surgiu Filomena Nóbrega de Morais. Esta, cumprimentou a escritora – Vamos até ao meu escritório. Tenho boas notícias para si.

O escritório tinha um ar clássico, com grandes estantes cheias de livros de capa dura e portas de vidro. As mesmas eram em tons de castanho, tal como a secretária e as cadeiras. Assim que Filomena se sentou atrás da secretária e a Paula ocupou o lugar à sua frente, começou por dizer:

- Adorei o livro que escreveu.

- Oh, muito obrigada. – Paula sorriu. – Há muito que queria escrever um romance, mas não saberia se alguma editora estaria interessada em publicá-lo.

- Espero que a minha editora seja a única. Não estou para competir com mais ninguém! – Filomena deu uma gargalhada.

- E eu espero que seja um sucesso. Apesar de adorar ser professora de Português, gostava muito de ser escritora a tempo inteiro, para o resto da vida…

- E tem muito jeito, querida. A narrativa desenrola-se com uma naturalidade incrível, nota-se que não é forçado. E as palavras têm sentimento… Também, um romance é um romance. Será que estou na presença de Nicholas Sparks versão feminina e que escreve em português?! – gracejou Filomena.

- Ah, quem me dera! Fico feliz por ter gostado… Hummm… E isso significa que vai ser publicado?

- Claro que sim! Olhe, eu gostei muito e todos aqueles que o leram lá na editora, também. Fiquei rendida à história daqueles dois jovens. E acredito que vai vender muitos exemplares. – a empresária fez uma pausa – Para além de uma história de amor, é uma história de perdão… Por falar em perdão, o Rodrigo tem que ler este livro. Já lhe disse para o fazer antes de ser publicado, mas teimosamente não o quer fazer… Hummm… Ele está lá em cima no quarto… não quer ir dar-lhe uma palavrinha? – a forma como Filomena falou podia ter sido entendida como uma ordem e não como uma questão. E, afinal, aquela que prometia ser uma reunião profissional não era mais do que, percebeu agora a Paula, uma forma da Filomena fazer o filho falar com aquela que foi a sua namorada.

Paula foi até ao quarto do Rodrigo, sozinha, pois sabia perfeitamente onde era, do tempo em que namoraram. A porta estava aberta e, mesmo assim, não deixou de bater. Rodrigo estava sentado à secretária, a mexer no seu computador portátil e virou apenas o pescoço para ver quem era. Não contava que a ex-namorada – ou melhor, a “ex-ex-namorada” – voltasse àquela casa depois da forma como a relação entre ambos tinha terminado e da mágoa com que ficara.

- O que é que estás aqui a fazer? Vai-te embora. Sabes perfeitamente que eu não quero falar contigo. – disse Rodrigo, indiferente.

- Boa tarde para ti também. – respondeu-lhe Paula.

Rodrigo ignorou-a e continuou a mexer no seu computador.

- Vim cá porque a tua mãe me pediu. Estamos a tratar de assuntos da publicação do meu livro. – insistiu Paula, depois de ter sido praticamente ignorada.

- E ela não tem escritório para tratar dessas coisas?!

- Sim, tem, mas deve-lhe ter dado mais jeito tratar da próxima publicação da vossa editora aqui em casa e eu não sou propriamente uma estranha! – ambos ficaram calados. Paula continuou – Não estás curioso em saber alguma coisa acerca do meu livro?

- Já sei o suficiente. Escreveste um romance e… e… e acho que já me chega!

Paula aproveitou o momento e, sem que Rodrigo lhe perguntasse o que quer que fosse, lançou a história na conversa, quase sem pausar…

- Escrevi um romance que conta a história de dois jovens apaixonados. Sem planearem, a rapariga engravida e, assustada ao pensar em como se irá tornar a sua vida, faz um aborto sem contar ao namorado. Este segredo vai acabar por abalar a relação, principalmente por todos os outros segredos que estão envolvidos…

- Tu queres publicar a nossa história, a nossa vida?! – Rodrigo fez uma cara de choque e de admiração ao mesmo tempo. Nunca mais tinha falado daquele aborto desde que se separaram.

- Não é a nossa vida, Rodrigo. Talvez fosse se estivessem lá os nossos nomes. Sabes, dizem que a primeira obra de um autor é sempre muito auto-biográfica. E eu quis homenagear os melhores tempos da minha vida, a nossa relação, a nossa paixão. Obviamente que aquele triste episódio não foi positivo…

- Tu foste falar do aborto clandestino que fizeste?! Isso não te enoja?

- Deixou-me triste, sim, se queres saber. Principalmente por recordar a tua falta de apoio… mas esquece! Pelo menos sei que vai fazer pensar aqueles que lerem o meu romance.

- E já agora, que nome é que desta a essa bela obra? – disse ele num tom irónico.

Paula fez uma pausa. Queria que Rodrigo interiorizasse o nome do livro assim que ela o dissesse.

- “Ficaremos Juntos”.

Rodrigo calou-se. Sentiu que a Paula lhe estava a dar um recado, indirectamente.

- E porquê, posso saber?

- Porque apesar de tudo o que aconteceu àqueles jovens, o amor falou mais alto. Houve compreensão, respeito…

- Ora, Paula, não me venhas falar de respeito… - Rodrigo interrompeu-a. Calaram-se. Perceberam que se continuassem com aquela conversa poderiam acabar a discutir seriamente – Pois, mas na vida real a história não acabou assim.

- Na vida real, Rodrigo, a nossa história ainda não acabou!

Paula, que esteve durante toda a conversa junto à porta, virou as costas ao Rodrigo e saiu.

Leiam, se preferirem, em http://www.tvuniverso.com/Ficaremos-Jun ... sodio.html

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Muito bom o 9º episódio!!!! :clapping_mini:

Gostei da ideia de o livro da Paula se chamar "Ficaremos juntos", tal como o título da novela!

O Rodrigo, realmente, é um rapaz azarado! Aconteceu-lhe praticamente o mesmo com as suas duas grandes paixões!

E agora? O que irá acontecer? Será que a Paula vai mesmo editar o livro? Será a história da vida real do Rodrigo termina com ele ao lado de Paula?

E a Rita, onde anda? O que anda a tramar?

Já só faltam 3 episódios!!! A novela está ao rubro!

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O Rodrigo, realmente, é um rapaz azarado! Aconteceu-lhe praticamente o mesmo com as suas duas grandes paixões!

Este foi o episódio da descoberta do passado do "Rodrigo" e da "Paula". Já mereciam saber, não é? B)

Será que a Paula vai mesmo editar o livro?

A resposta está clara neste episódio. :uh: Mas no último capítulo terás as certezas...

Será a história da vida real do Rodrigo termina com ele ao lado de Paula?

Podem começar a fazer apostas...

Com quem ficará o "Rodrigo"?

- Sónia

- Rita

- Paula

- Nenhuma

:rofl_mini:

E a Rita, onde anda? O que anda a tramar?

Espera até ao próximo episódio e saberás. ;P

B)

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A resposta está clara neste episódio. :uh: Mas no último capítulo terás as certezas...

Sim, mas até ao final ainda podem ocorrer grandes reviravoltas xD

[Com quem ficará o "Rodrigo"?

- Sónia

- Rita

- Paula

- Nenhuma

Sinceramente não sei, mas o que o Rodrigo fazia bem era mandá-las a todas às ortigas xD

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como será tu és mar?

Tens algumas respostas no tópico da história. B)

Bem, vou-vos contar um segredo ( :uh: ): ontem comecei a escrever uma nova história (escrevi apenas o 1º capítulo e demorei, pasmem-se, mais de duas horas!!!) e, já no final do episódio, enganei-me e em vez de escrever "Diogo" (a personagem principal masculina) escrevi "Rodrigo"!!! :rofl_mini: :laugh_mini: Depois corrigi, claro! :biggrin_mini2:

Adiante que esta ainda não terminou...

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Bem, vou-vos contar um segredo ( :uh: ): ontem comecei a escrever uma nova história (escrevi apenas o 1º capítulo e demorei, pasmem-se, mais de duas horas!!!) e, já no final do episódio, enganei-me e em vez de escrever "Diogo" (a personagem principal masculina) escrevi "Rodrigo"!!! :rofl_mini: :laugh_mini: Depois corrigi, claro! :biggrin_mini2:

Lolol

É normal ficarmos ligados às nossas histórias, durante um período de tempo, mesmo depois de acabadas xD Principalmente quando as histórias são boas ;)

-- Terça, 02 Fev 2010 17:59 --

como será tu és mar?

Eu vou dando umas dicas sobre a história, ao longo destas semanas, no tópico da novela ;)

Fica atenta! =)

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Coitado de Rodrigo tudo lhe acontece em dobro, uma que faz um aborto e outra que lhe esconde que tirou o utero :laugh_mini: :laugh_mini: :laugh_mini: Cá para mim o rapaz gosta de ser pau para toda a obra :rofl_mini: :rofl_mini: :rofl_mini:

Mas Rodrigo só vê o lado dele. É egoista e mimado. Só está colhendo o que semeou. Aquele aborto clandestino não deve ser sido pera fácil ainda mais sem apoio de quem mais se precisa.

Gostei do titulo do livro de Paula, uma história de amor mal resolvida, nunca se sabe como pode terminar. Porém nesta temos alguém que é capaz de tudo: Rita, para mim a pior das 3 e ter Rodrigo para ela é uma prioridade, não vai ceder facilmente.

E para culminar o rapaz não podia ter melhor mãe :mad_mini: :mad_mini:

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Cá para mim o rapaz gosta de ser pau para toda a obra :rofl_mini: :rofl_mini: :rofl_mini:

:rofl_mini: :rofl_mini: :rofl_mini:

Mas Rodrigo só vê o lado dele. É egoista e mimado. Só está colhendo o que semeou. Aquele aborto clandestino não deve ser sido pera fácil ainda mais sem apoio de quem mais se precisa.

Acho que o "Rodrigo" é o único que segue um "estereótipo"... é o "menino rico e mimado", mas que de certa forma não é forçado (ao fim e ao cabo, também sofre com as decisões das suas namoradas...).

Rita, para mim a pior das 3 e ter Rodrigo para ela é uma prioridade, não vai ceder facilmente.

E para culminar o rapaz não podia ter melhor mãe :mad_mini: :mad_mini:

A junção da "Rita" com a "Filomena" parece ser uma "bomba"!!! :laugh_mini: Vamos esperar para ver! B)

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O «Rodrigo» tem "dedo podre" para escolher mulheres. Mas ele também não parece ser muito melhor, por isso...

Ele vai ficar com alguma delas? ("antes só...") Realmente aquelas 3 companhias não se "vendem" aí a torto e a direito,e cada uma mais "sui generis" do que a outra. Que belo concurso de "apaixonadas".

Cá espero o episódio de amanhã, com mais desenvolvimentos. Agora só falta ele virar-se para a «Rita». Para não ter que "escolher" muito, a história poder acabar com: "ficaremos (os quatro) juntos" :biggrin_mini2:

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Para não ter que "escolher" muito, a história poder acabar com: "ficaremos (os quatro) juntos" :biggrin_mini2:

:rofl_mini: Isso é que era!!! Ou então ficavam os 5 juntos... não nos esqueçamos do Pedro! :laugh_mini:

Agora só falta ele virar-se para a «Rita».

Resposta já a seguir no novo episódio. B)

__________________________________________________

94600077.jpg

O dia estava marcado para ser especial na casa dos Nóbrega de Morais. Rodrigo pediu à sua mãe para não chegar tarde da editora e Custódia, a governanta da casa, fora encarregue de fazer um jantar especial. E qual era o principal motivo? Rodrigo ia apresentar à Filomena a sua actual namorada. Decidira que, desde o início desta nova relação, não iria haver segredos. E a sua mãe teria que saber quem iria ser a sua futura nora para não demorar muito a aceitá-la. Se há coisa com que Filomena implicava era com as namoradas do seu filho: nenhuma o merecia e só em raras excepções é que gostava delas. E, daquelas em que algum dia gostou, nenhuma se casou com Rodrigo.

O jantar estava marcado para as oito horas. Rodrigo sabia que a sua namorada ia ser pontual porque lhe pedira. Filomena não tolerava atrasos… E, enquanto esperavam pelas oito horas, Rodrigo e a mãe estavam na sala, sentados em dois sofás diferentes, virados um para o outro.

- Espero que seja paciente com ela, mãe. E não a julgue logo à partida… Quero mesmo que esta relação funcione. – disse Rodrigo, em tom de pedido.

- Ora, filho, acha que a mãe vai fazer alguma coisa à sua namorada?

- Eu sei perfeitamente que a mãe implica com as raparigas que eu namoro. Assim que eu não estou por perto põe em prática o seu discurso de que elas nunca são perfeitas para mim. Foi assim com a Sónia, a minha ex-namorada…

- Que culpa tenho eu que o menino nunca acerte? É que só escolhe do mais fraco… A Paula, por exemplo, que é um amor de pessoa e que eu adoro, deixou-a fugir… Nunca percebi muito bem porquê…

- Não quero falar disso, mãe.

A conversa foi interrompida pelo toque da campainha. Custódia, que habitualmente vai abrir a porta, já estava a atravessar a sala. Rodrigo levantou-se do sofá e este estava virado de costas para a porta…

- Custódia, deixe estar que eu vou abrir. – Filomena também se levantou e, pela posição do sofá, estava de frente para a entrada. Rodrigo pôs a mão no fecho da porta e preparou-se para a abrir. – Mãe, esta é a mulher da minha vida.

Filomena estava ansiosa por descobrir quem era e como era a rapariga que iria passar a frequentar a sua casa. Assim que Rodrigo abriu totalmente a porta, apareceu, do lado de fora… a Rita.

A mãe de Rodrigo ficou petrificada. Estava em choque. Como poderia ser? Aquela era a prima da Sónia, a rapariga a quem pagou para separar o seu filho daquela que era a sua noiva.

- Olá, meu amor. – disse Rita ao entrar em casa, dando um beijo na boca de Rodrigo. Dirigiram-se para o centro da sala, junto aos sofás, onde estava Filomena.

- Mãe, esta é a Rita, a minha namorada.

Rita chegou-se à frente e cumprimentou a mãe de Rodrigo com um beijo no rosto.

- É um enorme prazer conhecê-la. Já ouvi falar muito de si… - disse Rita.

- Ora, o prazer é todo meu, querida.

Rita e Filomena comportaram-se como se não se conhecessem. O Rodrigo não poderia se quer desconfiar que ambas já conversaram no passado, quanto mais saber o que tinham planeado em conjunto.

O jantar foi calmo. Filomena não provocou Rita e isso estranhou Rodrigo. Normalmente, quando este apresenta a sua namorada à mãe, ela não é propriamente simpática. Mas hoje estava estranhamente serena, parecendo ter gostado da sua actual namorada. Quando Rodrigo as deixou a sós para ir atender o telemóvel, Filomena chamou Rita ao escritório. Quando entraram, Filomena fechou a porta.

- Tem um lindo escritório. – elogiou Rita.

- Não seja cínica, menina… Mas que história é esta de namoro?! Eu não permito que uma golpista como você tenha qualquer tipo de relacionamento com o meu filho…

- Ora, dona Filomena Nóbrega de Morais, não está a ser muito simpática… - disse Rita num tom irónico.

- O que é que quer, verdadeiramente? É dinheiro? Eu dou-lhe mais dinheiro. É só dizer quanto quer que eu passo já um cheque.

- Não quero mais dinheiro nenhum. Aquele que já me deu foi suficiente.

- Nós tínhamos um acordo e eu paguei-lhe por isso. Não me lembro de termos falado em se envolver com o meu filho. Já me chegou a criaturazinha da sua prima!

- Pagou-me para eu separar a minha prima do seu filho, não me pagou para eu não namorar com ele. Eu já o tinha debaixo de olho. Digamos que o que eu fiz foi juntar o útil ao agradável: separar o Rodrigo da minha prima e ainda ganhar uns trocos.

- Você usou-me? Meu Deus, é ainda pior do que aquilo que imaginava… Agora pode ter a certeza que nunca será uma Nóbrega de Morais!

- Poderei não ter o sobrenome do Rodrigo, mas já tenho o seu amor. E contra isso não poderá fazer nada. Eu amo-o e vamos ficar juntos.

- Só por cima do meu cadáver!

Rodrigo entrou de rompante no escritório. Rita e Filomena assustaram-se.

- Filho, querido, estava aqui a conversar um pouco com a sua namorada… É mesmo encantadora. – disse Filomena com um sorriso no rosto, tentando disfarçar a tensão que se sentia no ar.

- Já aí estavas há muito tempo, meu amor? – Rita estava um pouco nervosa… Teria o Rodrigo ouvido alguma coisa do que estavam a falar?

- O tempo suficiente para saber dos vossos esquemas. Pensava que te conhecia, mas afinal não, Rita. Será que só estás comigo por dinheiro?

- Eu sempre disse ao menino que não se deve ouvir atrás das portas. Agora descobriu que a sua namorada é uma golpista! – Filomena falou ironicamente. Estava a sorrir por dentro.

- Cale-se, mãe, porque também não é muito melhor!

- Rodrigo, eu amo-te e sempre te amei desde o primeiro dia em que te vi. Eu estou tão apaixonada… - Rita parecia sincera…

- Só se for pela carteira dele! – interrompeu Filomena.

- A tua prima mentiu-me, mas tu também não és muito melhor. Antes de começarmos a namorar já fizeste quantos esquemas, Rita? – Rodrigo estava furioso, mas ao mesmo tempo desiludido.

- Nenhum… Aquilo foi tudo ideias da tua mãe… Eu só aceitei o dinheiro porque estava mesmo a precisar. Sinceramente, eu queria que te separasses da minha prima, mas não o fiz por dinheiro. Não! Fiz o que fiz porque te queria para mim. Afinal de contas só me limitei a dizer a verdade, aquilo que a minha prima erradamente escondeu de ti.

- E arriscava-me eu a perder um grande amigo por tua causa… Tu não me mereces e o Pedro que te esqueça. Coitado daquele que for na tua conversa. Sinceramente, Rita, manipular os outros já deve estar no sangue da tua família. E para mim já chegou. A partir de agora, não caio mais nos vossos jogos. Chega de armações!

Rodrigo virou as costas à mãe e à Rita, saiu do escritório, atravessou a sala e saiu de casa, batendo com a porta. Rita tinha saído do escritório atrás de si, a gritar pelo seu nome, mas Rodrigo fora mais rápido e ela tinha ficado para trás. Na sala, enquanto pegava nas suas coisas para se ir embora, Rita ainda dirigiu a palavra à Filomena.

- Não são as namoradas do seu filho que são más. O problema é a Filomena que está sempre a arranjar um jeito de acabar com tudo, de magoar o Rodrigo. Nunca quer saber se ele está realmente feliz, pois não? Ainda vai acabar por matá-lo!

Rita virou as costas e, sem esperar por uma reacção da Filomena, saiu da casa dos Nóbrega de Morais.

Podem ler, se preferirem, em http://www.tvuniverso.com/Ficaremos-Jun ... sodio.html

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Esta história está simplesmente fantástica! É que não faço a mínima ideia de com quem é que o Rodrigo irá ficar! Isto é uma história de vilões, não há uma que se aproveite: nem a Paula, nem a Sónia, nem a Rita, nem a Filomena, nem sequer o Rodrigo, que está a pagar um pouco pelo que foi.

Será que o Rodrigo irá ficar com a Celeste ou com o Pedro? loool (os únicos santinhos da trama?)

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Esta história está simplesmente fantástica! É que não faço a mínima ideia de com quem é que o Rodrigo irá ficar! Isto é uma história de vilões, não há uma que se aproveite: nem a Paula, nem a Sónia, nem a Rita, nem a Filomena, nem sequer o Rodrigo, que está a pagar um pouco pelo que foi.

Eu não os vejo tanto como vilões. Acho que, simplesmente, são pessoas e, como todos nós, queremos sempre o melhor para nós próprios. Muitas vezes, fazemos coisas que até nem nos orgulhamos, com maior ou menor gravidade do que aquelas comitidas nesta história. Somos egoístas, sim.

Já não falta muito para o final da história... façam as vossas apostas. B)

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