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Kubanacan [Globo Portugal]


Maciel

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agora mesmo, srcbica disse:

Que cena doida. Deve ter havido algum problema com os direitos de "No Me Platiques Más". Mas, podendo substituir por outra música, porque o Viva não fez o mesmo com "Terra Nostra"?

O Viva aproveitou essa "questão" para poder exibir a versão compactada da novela. Terra Nostra sofreu uma queda de audiências na exibição original pela gigantesca barriga e, depois do fracasso de Bebê a Bordo (que os levou a compactar metade da trama), não quereriam correr o risco de passar pelo mesmo novamente. O que eu acho estranho é que, após a inauguração do Projac, todos os contratos das novelas passaram a ser muito mais extensos para incluir garantias de diversos direitos para as reexibições futuras (como de músicas, imagem dos atores, o próprio texto dos autores,...). No caso de Terra Nostra, mesmo sendo uma novela posterior a 1995, compreendo essa falta de direitos, porque Itália tem muitas cláusulas em relação aos direitos de obras e muitas das imagens (como os filmes antigos da partida de navios com emigrantes) e músicas de origem italiana devem ter sido conseguidos quase à força (aliás, uma das pesquisadoras da novela chegou a comentar isso numa entrevista) e por prazo curtos. Já a questão de Kubanacan é que não consigo compreender mesmo. 

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há 13 horas, DanielNunes disse:

Estranho sumirem com a musica "No Me Platiques Más", pois, além de bela música, trazia a magia do casal Lola e Esteban. Se não colocam a música, talvez nem na parte que Lola canta esta música será cortada.

Ainda mais estranho é o facto de passar por tais problemas quando a novela era uma das que menos sorte teve e, por conseguinte, teve hipóteses nulas de figurar no Vale a Pena Ver de Novo. Se desse no Viva, a versão seria basicamente a mesma daqui da Globo Portugal.

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  • 2 semanas depois...
On 14/10/2019 at 22:21, DanielNunes disse:

Estranho sumirem com a musica "No Me Platiques Más", pois, além de bela música, trazia a magia do casal Lola e Esteban. Se não colocam a música, talvez nem na parte que Lola canta esta música será cortada.

A música já aparece no capítulo 26, pelo menos na Globo Portugal.

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Afinal comprovei mesmo e as duas versões (Globo Portugal e a brasileira de 2003) não são iguais. A minha mãe andou recentemente a ver um torrent da emissão brasileira disto (com separadores do "Globo de vidro" a arrancar :D) e já vai agora no terceiro episódio onde já toca No me platiques más. Na Globo Portugal só se começa a ouvir a partir do episódio 26, quando a Lola anda a cantar a dita no Copacabana. Será que fizeram esta versão de propósito só para não revelar o tema romântico assim tão cedo?

PS: a Lola canta "antes de coñocerte", pelo menos foi o que eu ouvi (espanhol com sotaque)

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agora mesmo, ATVTQsV disse:

Afinal comprovei mesmo e as duas versões (Globo Portugal e a brasileira de 2003) não são iguais. A minha mãe andou recentemente a ver um torrent da emissão brasileira disto (com separadores do "Globo de vidro" a arrancar :D) e já vai agora no terceiro episódio onde já toca No me platiques más. Na Globo Portugal só se começa a ouvir a partir do episódio 26, quando a Lola anda a cantar a dita no Copacabana. Será que fizeram esta versão de propósito só para não revelar o tema romântico assim tão cedo?

PS: a Lola canta "antes de coñocerte", pelo menos foi o que eu ouvi (espanhol com sotaque)

ai o surto

darli, a versão é a mesma. Simplesmente não devem ter conseguido os direitos da canção e colocaram outra à pressa no lugar. 

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  • 2 semanas depois...
há 19 minutos, Maciel disse:

Alguém tem visto? Eu vejo ocasionalmente e sempre que vejo gosto. Ja estamos na fase em que o dark esteban tem mais presente

Eu vejo, o Dark Esteban nota-se mais desde a semana passada quando

Spoiler

ele é tido pelas autoridades (e pelo Camacho) como morto, mas depois o próprio contraria o que eles disseram. Ele próprio esteve no hospital à procura do corpo dele que supostamente escapou e depois volta à capital.

 

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há 2 minutos, ATVTQsV disse:

Eu vejo, o Dark Esteban nota-se mais desde a semana passada quando

  Spoiler - mostrar conteúdo oculto

ele é tido pelas autoridades (e pelo Camacho) como morto, mas depois o próprio contraria o que eles disseram. Ele próprio esteve no hospital à procura do corpo dele que supostamente escapou e depois volta à capital.

 

Mas o dark esteban afinal é quem? 

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agora mesmo, Maciel disse:

Mas o dark esteban afinal é quem? 

Spoiler

É o próprio Esteban. Ele tem dupla personalidade (eu interpreto como esquizofrenia, assim como a Lola também tem). O final foi só mesmo para causar polémica, eu nunca o associo à história verdadeira (assim como no de A Outra faço o mesmo).

 

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  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...

O PAÍS: KUBANACAN

image.thumb.png.a8eea9d92dfb523084c28fb1864aa49b.png

Em homenagem aos criativos da Globo que trabalharam intensivamente dia e noite a criar props para dar mais vida ao país da novela. Conforme a novela avança, vou adicionar mais detalhes.

Nome oficial: República Central de Kubanacan
Gentílico: kubanaquense, mais tarde kubanaquenho
Hino nacional: o tema da novela
Regime: ditadura
Líder: General Carlos Pantaleón Camacho
Língua oficial: espanhol
Moeda: peso kubanaquense
Independência (de Espanha): século XIX (Eu sou um presidente de um país soberano desde o séc. XIX)
Bandeira: estão a ver a bandeira do Tibete? Agora imaginem a dita mas sem a montanha e com faixas verdes em vez de azuis. No centro há uma estrela que, no próprio centro, contém um anel branco com mais estrelas e um sol, a lembrar as bandeiras da Argentina e do Uruguai sob um círculo azul. Em baixo há uma faixa com o nome do país (nota-se mais por volta do capítulo 170, durante a campanha eleitoral do Adriano Allende).

Kubanacan é um país insular "a 100 ilhas da América", supostamente na região das Antilhas. O país em 1958 (45 anos antes da escrita e criação desta grandiosa telenovela) já tinha sido "conquistado" pelo general Camacho depois do golpe que assassinou o presidente anterior, Rubio Montenegro. Camacho tem como divisa "Prometo y cumplo", apesar de, como qualquer ditadura da sua categoria, não cumpre nada. A capital é La Bendita, que fica no centro sul. Outras cidades incluem Santiago (a zona mais pobre do país, no oeste, onde opera a oposição do Partido Operário Kubanaqueiro, que apareceu num par de episódios), La Bamba (também no leste do país, e bem mais pobre), Misiones (no centro, tem nome de cidade argentina e tudo) e Valparaíso (tem nome de cidade chilena e tudo :P). A partir de certa altura, quando falaram mal do Camacho na rádio, o próprio foi declarado morto mas o  próprio quis negar (na realidade foi por causa dos problemas de saúde do intérprete).

O país está dividido em sete províncias, sendo que está em disputa com La Platina, um país mais pequeno que Camacho considera "a oitava província". Economicamente, Kubanacan tem uma "economia bananeira", dando mais relevo ao termo "república das bananas" - a banana é o principal produto kubanaquense. O governo até lançou campanhas de sensibilização para o seu consumo (sendo que numa delas acabaria por chover). La Platina dedica-se à produção de carne bovina e tem um potencial de exportação maior do que o vizinho. Outros produtos incluem o sucedâneo local da Coca-Cola, a Bana-Cola, o champô Cheirinho de Maçã e o biscoito Lo Cremoso.

70% dos kubanaquenses vivem no limiar da pobreza. A principal religião do país é o cristianismo, sobretudo o catolicismo, onde a devoção à Virgem de Guadalupe é bem forte, como no México e outros países latino-americanos. Como no Brasil, ainda há uma comunidade (creio que reduzida) espírita.

O principal desporto do país é o boxe, sendo que o próprio país "inventou" o Telecatch (que, apesar de ter sido um momento de elevada nostalgia dos escritores, só existiu a partir dos anos 60 no Brasil - num episódio há um cartaz que diz "Telecatch"). Em 1958 (conforme se ouve no capítulo 81), Kubanacan e La Platina defrontaram num jogo (supostamente amigável) de futebol entre as selecções dos dois países.

Os meios de comunicação estavam a níveis dos anos 40. Kubanacan testa a televisão no capítulo 84, na vã esperança de obter sinais dos países vizinhos. Mais tarde as emissões arrancam oficialmente (sob o nome de TV Kub), que tem mostrado um papel bastante importante na disseminação de notícias na fase mais avançada da novela. Obviamente a rádio tem um papel de suma importância, com a rádio oficial do país, a Rádio Kubanacan (56,3 MHz), que anuncia a sua frequência antes de dar notícias de extrema importância. Foi lá que tentaram provocar o Camacho. Outros tipos de programas incluem La Hora de las Estrellas, um programa musical, e toda uma sequência de radionovelas, que estavam em voga na altura. O principal jornal é o Correo Kubanaquense (uma das concorrentes é a Hoja de Kubanacan) e existem diversas revistas, como a revista de futebol Pelotakan (que se fosse Pelotacan dava mais para uma revista de futebol canino :P).

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  • 3 semanas depois...

tinha feito este comentário ontem, mas certamente foi levado por algum dilúvio :cryhappy:

Impressionante como esta novela é tão mágica, romântica e cativante. Todos os elementos se conjugam na perfeição e os anos 50/60 deram magia necessária para equilibrar o estilo selvagem do Carlos Lombardi (as novelas contemporâneas dele são muito "cruas" e instintivas). Arrisco-me a dizer que é a Chocolate com Pimenta (embora com bem mais pimenta) do horário das 19h. Uma obra muito complexa e enigmática. Várias vezes pergunto-me como é que alguém teve a capacidade de escrever episódios todos os dias em que a ação e as ideias não se esgotavam.

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Só reparei agora, mas Kubanacan teve uma cena gravada na cidade cenográfica de Uga Uga. No caso, foi uma perseguição de carros (no cap. 51, o Esteban e o Enrico fogem de bandidos armados) e que, pelos muitos lugares em que os carros passavam, devem ter gravado em diferentes cidades cenográficas (devidamente disfarçadas com carros de época e figurantes com figurinos dos anos 60). A parte da cidade cenográfica de Uga Uga era o bairro carioca dos núcleos populares da novela, onde viviam personagens como a protagonista Maria João (Vivianne Pasmanter) ou o Van Damme (Marcos Pasquim). Tem uma grande escadaria de pedra e um prédio rosa antigo com muitas janelas (e ao lado outros prédios com bares por baixo). Curiosamente reconheci o bairro cenográfico e já fui confirmar que é o mesmo (tem os mesmos detalhes). Como já tinham passado 2 anos desde a gravação de Uga Uga, a cidade cenográfica deve ter sido aproveitada para outra produção (a cor do prédio e das janelas tinha sido mudada, assim como o muro de uma parte das escadas). Não acredito que tenha feito parte da cidade cenográfica de Kubanacan, pois a cena contou com muitos planos fechados, o que normalmente é usado para esconder o indesejável (neste caso, esconderam a parte em que estavam os establecimentos comerciais). Foi uma cena de poucos segundos, contudo é um easter egg interessante.

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  • 1 mês depois...
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