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Defesa Possível


Vitória

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há 6 minutos, Black & White disse:

AVISO:

Esta semana haverá episódio duplo de Defesa Possível. Um às 18:00 e outro às 19:00. Não percam!

 

 

  Spoiler - mostrar conteúdo oculto

 

QUEROOOOOO <3 Boatos que vai ser um episódio bombástico :wub: 

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DEFESA POSSÍVEL | PERSONAGENS:

Jani Zhao | Vera Jordão  - Advogada frustrada, sarcástica e pragmática. Não gosta de relações sérias mas adora seduzir os homens.  Após a morte  misteriosa de uma das suas colegas, Vera é apontada pelos chefes para defender a família da vítima. Mas ao longo do tempo, Vera começa a desconfiar de todos eles.

Graciano Dias | Vasco Cunha - É polícia. Vive uma relação conturbada com a ex-mulher. Isso acaba quando conhece Vera, a mulher que o fez vibrar. 

Paula Neves | Luísa Cunha - Polícia responsável e explosiva. Acha que o ex-marido lhe pertence e não consegue viver sem ele.  Ela é a chefe da investigação da morte de Sara.

Diogo Morgado | Gabriel Vasques - É reservado e pouco se sabe sobre ele. Somente que é polícia. Parece ser inocente, mas ele tinha uma ligação com Sara. Resta saber qual.

São José Correia | Alice Santos Borges - Ambiciosa e calculista. É uma advogada de sucesso. Sara era a sua melhor amiga, mas Alice não a via como tal. Alice pode ser mais perigosa do que aquilo que aparenta ser.

Luís Esparteiro | Rogério Borges - Marido de Alice e que é praticamente uma marioneta nas mãos dela. Ele é juiz.

Patrícia Tavares | Isabel Santos da Silva - Irmã misteriosa de Alice que todos desconheciam. É desbocada e inculta, mas muito emocional.

Marco Delgado |Pedro da Silva - Marido de Isabel e ex-amante de Alice.

Duarte Gomes | Artur Bastos - Advogado recente do escritório que já desenvolveu uma amizade com Vera. Mas ele quer muito mais que isso.

Madalena Brandão | Sara Menezes - Vítima do assassinato central da trama que esconde muitos segredos e que as pessoas com quem ela convivia, também.

Rodrigo Trindade | Francisco Menezes - Marido de Sara.

Bárbara Branco |  Sofia Menezes - Filha mais nova de Sara.

Sabri Lucas | Bruno Oliveira - Amante e noivo de Sara.

Carolina Carvalho | Carla Botelho - Melhor amiga de Sara.

João Arrais | Leonardo Menezes - Filho mais velho de Sara.

 

| JÁ A SEGUIR NÃO PERCAM O 2 EPISÓDIO E ÀS 19:00 FIQUEM COM O 3 EPISÓDIO|

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DEFESA POSSÍVEL  | 2 EPISÓDIO

 

O dia amanheceu e apesar de um sol radiante penetrar a cidade, a casa de Sara encontra-se sombria e silenciosa.

Sofia é a única que está em casa. De súbito o seu irmão, Leonardo entra pela casa adentro. Sofia acorda.

Sofia - O que estás a fazer aqui? Não devias estar no Brasil a beber água de coco?

Leonardo - Vim para ficar. Onde está a mãe?

Sofia - No caixão.

Leonardo - O quê?

Sofia - Isso mesmo, maninho. A nossa mãe querida foi desta para melhor.

 

Sofia e Leonardo estão no cemitério.

Sofia - Ela está ali.

De súbito Sofia começa a rir às gargalhadas.

Leonardo - Estiveste a beber?

Sofia - Água. Vamos para casa. Este sítio arrepia-me.

 

Carla e Francisco estão sentados numa esplanada de um bar.

Carla - É isso mesmo, Francisco. A Sara morreu. O que te prende a ela? Nada. Aqueles pirralhos não precisam de ti nem para visitar a Disney Lândia.

Francisco - Eu não posso.

Carla - És inocente, não és? Então? Não é a culpa que te vai prender com certeza.

Francisco - Eu tenho que pensar.

Carla - Os homens são sempre a mesma coisa. Quando é para pensar com a cabeça de cima, eles pensam mil e duzentas vezes até à exaustão. Mas quando usam a de baixo o êxtase é tanto que eles nem tempo têm para pensar. Tens vinte e quatro horas para me dares uma resposta.

Carla sai do bar.

 

Francisco chega a casa. Sofia e Leonardo estão sentados no sofá. Ao lados deles está Vera.

Francisco - Por aqui, Vera?

Vera - Tudo bem? Bom, eu tenho imensas coisas para tratar convosco, então vou deixar os rodeios para outros carnavais. A Alice e o Rogério, os meus patrões e também patrões da defunta, pediram-me que eu defende-se todos vocês se algum for interrogado pelas autoridades.

Sofia - Somos inocentes.

Vera - Até prova em contrário até o Rato Mickey é suspeito.

Leonardo - Doutora Vera, nós…

Vera - Não sou médica.

Leonardo - Perdão. Acha mesmo que alguém daqui era capaz de fazer alguma coisa à Sara? Que filho é capaz de cometer um crime atroz desse tipo? E o Francisco? Ele amava a nossa mãe. Quem nos garante que não foi alguém do escritório?

Vera - Isso é tudo muito bonito, porém, não nos cabe a nós investigar esse ponto. Eu sou advogada e vocês meros mortais. Que eu saiba aqui ninguém é polícia. A não ser em certas fantasias. Eu própria tenho um fetiche por fardas. Bom, tenho que ir.

 

Luísa e Vasco estão tensos.

Vasco - Eu quero dizer-te que não dá mais.

Luísa - O quê?

Vasco - A nossa relação. Nós divorciá-mo-nos e mesmo assim continuamos a dormir juntos casualmente...

Luísa - Mas isso foi o combinado. Nós pedimos o divórcio não porque já não nos podíamos ver pintados de ouro, mas sim para haver uma maior liberdade. Mas continuamos juntos.

Vasco - Mas eu não quero mais.

Luísa - Estás farto, é isso?

Vasco - Confesso que sim. É cansativo conviver contigo a toda a hora.

Luísa - Pois bem. Tu é que sabes. Eu é que não me vou lamentar. Sou uma mulher livre. Arranjo outro num piscar de olhos.

Luísa sai do quarto nervosa.

 

Vasco está no carro e bate com ele no carro vermelho que está à frente. O carro é de Vera. Vera sai do carro com raiva. Vera olha Vasco, atraída.

Vera - Viu o que fez?

Vasco - Desculpe. Foi um acidente.

Vera - Claro! Foi um acidente! O atentado às torres gêmeas também foi, o incêndio na catedral de Notre-Dame também. Até as guerras mundiais!

Vasco - Está nervosinha?

Vera - Você acha-se a última bolacha do pacote, não é? Mas digo-lhe que o seu pacote está fora de validade.

Vasco - Esse nervosismo todo é atração, não é?

Vera - Eu não me sinto atraída por homens que se acham melhores que Brad Pitt. Agora eu tenho que ir trabalhar. Já o senhor tem cara de desocupado.

Vasco beija Vera.

Vera dá um estalo a Vasco.

Vasco - Não se deve bater a um polícia, sabia?

Vera - Ai é polícia? Adoro fardas.

Vera entra no carro e acelera.

Vasco sorri.

 

Anoiteceu em Lisboa e as luzes da cidade embalam a escuridão que perdura durante a madrugada gélida.

Luísa entra numa discoteca. Bruno olha para ela de forma sedutora. Luísa aproxima-se dele e segreda-lhe ao ouvido o seguinte:

Luísa - Hoje quero divertir-me a noite toda.

Bruno leva-a para a sua casa e fazem sexo.

Luísa acorda durante a noite e repara que um frasco de veneno está na mesa de cabeceira de Bruno. Por debaixo dele, encontra-se a foto de Sara. Luísa fica perplexa.

Luísa acordo-o.

Luísa - Acorda, cabrão!

Bruno - O que foi princesa?

Luísa - Estás detido pelo assassinato de Sara Menezes.

Bruno fica perplexo.

 

Vera está num bar a beber um gin, quando Vasco se senta ao pé dela.

Vasco - Por aqui a estas horas?

Vera - Acho a minha casa entediante. Estar sozinha entre quatro paredes aborrece-me.

Vasco - E acompanhada?

Vera - Por si? 

Vasco - Talvez.

Vera - Detesto essa palavra. A incerteza é o que nos mata.

Vasco - Você tem ar de ser uma mulher fria.

Vera - Este gin tem gelo.

Vasco - Quer divertir-se? 

Vera - Consigo? Dispenso.

Vasco - Você é uma mulher difícil.

Vera - Se me perceber, irá conseguir decifrar todos os meus enigmas. 

Vasco - Quero conhecê-la, por dentro e por fora.

Vasco beija Vera.

Vasco - Não me vai bater?

Vera - Segurar este gin é mais importante.

 

Carla recorda pormenores da festa que ocorreu no dia da morte de Sara.

Carla liga a Sara.

Sara - Diz Carla?

Carla - Vem aqui fora. Preciso falar contigo, urgentemente.

Sara - Ok…

Sara vai à rua e Carla está lá com um ar comprometedor.

Sara - O que queres?

Carla - Eu e o Francisco dormimos juntos há anos.

Sara fica perplexa. Ela dá um estalo a Carla.

Sara - Cabra! És uma traidora! Eu odeio-te. Vai arrepender-te de teres nascido!

Carla - Para quê falar em nascimentos, quando podemos falar em morte?

Carla aponta uma arma a Sara.

Carla- Chegou a tua hora, darling.

Sara - És mesmo burra. Vais matar-me aqui no meio da rua? Queres que um mendigo veja e conte tudo para a polícia?

Carla - Nada que não se resolva com uma lata de atum para lhe comprar o silêncio. Acabou Sarita.

Sofia surge. Ela bate as palmas cheia de alegria.

Sofia - É melhor apressares-te, Carla. Mata-a já. A humanidade agradece.

Sara - Mas o que é isto? Estás feita com ela? És minha filha, sua ingrata!

Carla dispara. A arma estava sem balas.

Sofia e Carla riem.

Sofia - Ainda não foi desta, mãezinha.

Sara - Bando de psicopatas!

 

Carla deixa de recordar esse momento quando batem à sua porta. 

Carla abre. É Sofia.

Sofia - Foste tu que mataste a minha mãe?

Carla - Eu não. Foste tu?

Sofia - Alguém o fez antes de nós. E juntas vamos descobrir quem foi.


 

FIM DO 2 EPISÓDIO

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DEFESA POSSÍVEL | 3 EPISÓDIO

 

 

Vera e Vasco acordam na mesma cama.

Vasco - Bom dia.

Vera - Com que então és tu o gajo de ontem.

Vasco - Porquê? Costumas dormir com homens diferentes todos os dias?

Vera - Sim. Mas tenho um colega de trabalho com quem me divirto de vez em quando.

Vasco - Adoro a tua frontalidade.

Vera - Se estás à espera que entre na casa dos segredos, tira o cavalinho e o burro da chuva.

Vera olha o relógio e apercebe-se que é tardíssimo.

Vera - Merda! Tenho de ir falar com a família Adams.

Vasco - Quem?

Vera - A família da Sara Menezes. Sou advogada deles.

Vasco fica surpreendido.

Ele recebe uma chamada de Luísa.

Luísa - Vasco, encontrei o assassino da Sara.

Vasco - Quem é?

Luísa - O amante dela. Chama-se Bruno. Vou interrogá-lo agora.

Vasco desliga.

Vasco - Já se sabe quem matou a Sara.

Vera - Quem?

Vasco - Um tal de Bruno. Era amante dela.

Vera - A sério? Que clichê. Mas tens a certeza? A filha dela pareceu-me muito suspeita.

Vasco - A Sofia? Também achei. Bom tenho que ir.

Vera - Somos dois.

 

Luísa está prestes a entrar na sala de interrogatórios quando ouve um tiro. Ela entra e depara-se com Bruno morto no chão com um tiro na cabeça. Luísa fica perplexa.

Gabriel e Vasco entram. E ficam em choque.

Luísa - Isto é mais grave do que parecia. Estamos diante um serial killer.

Vasco - Eu acho que sei quem é.

Luísa - Quem?

Vasco - A filha dela.

Gabriel - A Sofia?

 

Luísa interroga Sofia.

Sofia - Eu sou inocente.

Luísa - Nem vale a pena dizer que isso é o que todos dizem.

Sofia - Eu adorava a minha mãe. Vocês próprios viram o meu estado no dia seguinte.

Luísa - Você pode ter dotes de atriz. Nunca se sabe.

Vasco - Uma pessoa próxima da sua família disse-me que você tem tido atitudes suspeitas.

Sofia - Quem foi?

Luísa - O espírito da sua mãe. Isso não lhe interessa.

 

Batem à porta.

Luísa - Mas que merda! Batem à porta no meio do interrogatório? Estupidez!

Gabriel - Eu abro.

Gabriel abre a porta e é Carla.

Gabriel - Quem é a senhora?

Carla - Sou amiga da Sofia.

Gabriel - Ela está a ser interrogada. Você não pode intrometer-se.

Carla - Antes da Sara ter sido envenenada, eu e a Sofia tentá-mos matá-la.

Sofia - Estás parva?

Luísa - Vocês estão detidas.

Carla fecha a porta e começa a correr.

Luísa, Vasco e Gabriel presseguem-na. Ela entra no carro de Francisco e ele começa a conduzir rapidamente. Luísa e os seus colegas entram noutro carro e vão atrás deles. Depois de os perseguirem durante algum tempo, Francisco e Carla entram por um caminho de terra e a polícia continua a segui-los. De súbito o carro de Francisco explode.

As autoridades ficam chocadas, mas felizmente, encontravam-se a uma relativa distância, assim livraram-se de qualquer dano.

Luísa - Existe mesmo um assassino à solta!

 

Vera está a conduzir quando se apercebe que na zona onde se encontra está uma grande confusão. A rua está repleta de polícia, bombeiros, ambulâncias e pessoas. Vera decide ver o que se passa. Depara-se com Vasco e os colegas.

Vera - O que aconteceu?

Luísa - Quem é a senhora?

Vera - Vera Jordão. A advogada da família Menezes.

Vasco - E também é a minha namorada.

Luísa - O quê?

Vera - Não se preocupe, inspetora. Comeu-me ontem e já acha que serei uma refeição assídua. Quem estava nesse carro que explodiu?

Gabriel - O marido e a melhor amiga da Sara.

Luísa - Quando me ias dizer que tinhas outra, Vasco?

Vasco - Não tenho que dar-te justificações. E tu? Como conheceste o Bruno?

Luísa - Dormi com ele e descobri um frasco de veneno no quarto dele. E ao lado do frasco estava uma foto da Sara.

Vasco - Parece que já seguimos com as nossas vidas.

Vera - Desculpa lá, mas eu e tu não temos nada. Foi apenas uma noite.

Luísa sorri.

 

Sofia chega a casa em estado de choque e muito nervosa.

 

Alice está a fumar enquanto folheia um álbum de fotografias. Depara-se com uma foto de Sara e diz:

Alice - Está quase, meu amor. Está quase.

 

FIM DO 3 EPISÓDIO

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DEFESA POSSÍVEL | 4 EPISÓDIO

 

Alice começa a recordar alguns momentos que passou com Sara. Coisas como beijos, jantares românticos e noites de amor.

Alice recorda isto em lágrimas.

 

Sofia mal dormiu e decidiu ir beber café à cozinha. De repente batem à porta e ela abre.

Gabriel - Está detida por tentativa de assassinato.

Sofia - Isto é uma injustiça! Quem tinha arma na mão era a Carla.

Gabriel - Mas você era cúmplice.

Sofia - Quantos anos vou ficar presa?

Gabriel - Você vai para a cadeia, somente depois, a Sofia irá apresentar-se perante o juiz. A sua advogada é muito competente, com certeza que ela a vai safar desta, mas isso não lhe tira a culpa. Acompanhe-me.

Sofia - Deixe-me vestir uma roupa mais adequada.

 

Sofia entra na cela em lágrimas.

 

Luísa está no funeral de Bruno. Ela é a única que se encontra lá. Quando os coveiros colocam o caixão na cova, Luísa começa a chorar.

Luísa - Por favor, meus senhores. Deixai-me ficar sozinha com ele. Preciso dizer-lhe umas coisas.

Os coveiros olham-na com um ar confuso.

Luísa - É uma pena teres morrido. Eras ótimo na cama. Com certeza que irias fazer mais mulheres felizes. Satisfazê-las por momentos. A Sara não tinha o direito de te tratar como tu sendo o outro. Aquele maridito dela é todo definido e com cara de safado, mas tem a pila pequena. Eu sei porque eu já a vi. Antes de eu conhecer o Vasco, eu ia casar-me com o Francisco, mas a Sara roubou-o de mim. A partir daí quando nos cruzávamos na rua ele simplesmente revirava o olhar, fingia que não me conhecia. No trabalho eu tive que fingir que não o conhecia também. Podia tornar-me suspeita e isso seria péssimo para a minha reputação. Foste mais uma vítima da Sara. Descansa em paz.

Luísa lança rosas brancas sobre a cova de Bruno.

 

Vasco está na esquadra a trabalhar quando Vera aparece.

Vasco - Por aqui?

Vera - Eu amo-te!

Vera e Vasco beijam-se intensamente.

Vera - Até ia fazer certas coisas contigo algures nesta esquadra, mas tenho que ir para o tribunal, defender aquela filha da Sofia. Mas à noite estarei contigo.

Vasco - Hoje é o dia mais feliz da…

Vera - Poupa-me dessas frases feitas.

Vera beija Vasco.

 

Vera chega ao tribunal.

Após estar com Sofia numa sala a conversarem, elas vão diretas à sala de audiências.

Rogério - Sofia Menezes, acusada de ter tentado cometer homicídio contra a sua própria mãe. Mulher essa que foi envenenada de seguida, por alguém que desconhecemos. Passo a palavra à doutora Vera.

Vera - A minha cliente sempre teve uma relação conturbada com a mãe, algo que é muito comum nas relações entre pais e filhos. Além disso, a Sofia sofre de um transtorno psicológico que a faz cometer crimes sem se aperceber, pois quem o fez não foi a Sofia 1, mas sim a Sofia 2. Senhor juiz, a minha cliente sofre de transtorno bipolar, ou seja, ela poderá ser absolvida, visto que possui tais problemas, porém ela pode ser observada em casa com o auxílio de uma enfermeira que tratará da medicação da minha cliente, ou em contrapartida ela poderá ser internada numa clínica. Mas a meu ver esta segunda opção é demasiado radical, pois compartilho da ideia que estas pessoas têm o mesmo direito que eu e você de fazerem parte desta sociedade, contudo terão que ser observadas  com mais frequência. Com a toma da medicação de forma correta, a minha cliente poderá usufruir de uma vida mais estável e menos perturbadora e incerta.

Rogério - Sofia, você tomava a medicação de forma correta?

Sofia - Não. O stress era tanto que eu por vezes esquecia-me.

Rogério - Audiência encerrada.

 

Vera e Sofia estão a sair do tribunal.

Sofia - Obrigada, a sério.

Vera - Só fiz o meu trabalho.

Sofia - Muito bem feito por sinal. Como descobriste que sou bipolar?

Vera - Eu não ia defender-te apenas com base nas míseras duas vezes que te vi. Fui pesquisar.

Sofia - És um génio.

Vera - Com tantos elogios parece que te estás a fazer a mim.

 

Rogério chega a casa e encontra o álbum de fotografia de Alice e Sara e começa a folheá-lo, surpreso. Ele fica revoltado e de forma tensa, ele chama Alice.

Rogério - Alice!

Alice - O que foi?

Rogério - Tu e a Sara eram amantes?

Alice - Sim éramos. (enquanto tira uma arma da gaveta) Finalmente descobriste. Também sempre foste lento. E também quem iria desconfiar de uma mulher submissa e discreta como eu?
Rogério - Eu vou matar-te!

Rogério aperta o pescoço a Alice e ela com muito esforço aponta-lhe a arma.

Rogério - O que é isto?

Alice - Uma pistola de água. Acabou. É o fim da linha. O renomado juiz vai mudar-se para o inferno.

Alice fecha os olhos e dispara. Enquanto isso Rogério sofre um ataque cardíaco e cai. A bala acaba por não o atingir.

Alice abre os olhos e pensa que matou o marido.

De súbito batem à porta.

Isabel entra.

Isabel - Atão, mana? Tava a subir a escadas quando ouvi uns tiros. Estavas a brincar aos polícias e ladrões com o teu querido mari....(grita) O que é isto?

Alice - Matei-o. Queres ser a próxima?


 

FIM DO EPISÓDIO

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DEFESA POSSÍVEL |5 EPISÓDIO

 

 

Isabel ficou perplexa com as palavras da irmã.

Isabel - Oh Alice, mas tu serias capaz de me dar um balázio? Mas estamos parvas?

Alice - A parvalhona aqui és tu. O que fizeste ao teu casebre na Brandoa? Vendeste-o a um chinês ou transformaste aquilo num bordel rasca e falido?

Isabel - Sabes muito bem que aquilo era uma tasca.

Alice - Que horror. Havia champanhe?

Isabel - Havia sim senhor.

Alice - Compraste onde? Na feira da Malveira?

Isabel - Qual é a tua, meu? Tás aí toda armada em fina, mas única cena fina que tens é essa língua. Está afiadíssima para falar mal de um semelhante teu.

Alice - Eu nasci naquele buraco, mas um nunca fui um de vós. Eu tenho classe.

Isabel - Eu também. Não se nota.

Alice - A única classe que tu tens chama-se a quarta.

Isabel - Bom, já que humilhaste de sobra eu vou fazer uma chantagem digna de alguém com a quarta classe. Ou tu me deixas ficar aqui nesta casa com o meu marido ou então em conto à bófia que mataste o teu mealheiro e que provavelmente deste veneno à tal Sara Menezes.

Alice - Eu não vou ceder.

Isabel - Às oito eu e ele vamos chegar. Se nos expulsares daqui, nós vamos diretos à esquadra.

 

Isabel e Pedro estão na rua com as malas feitas.

Pedro - A tua irmã é mesmo uma cabra.

Isabel - Pois é, mas a gente dá-lhe a volta. Ela pensa que é melhor que a gente, porque comprou o perfume em Paris, mas ela vai ver que aqui os pobres podem também ser inteligentes.

 

Pedro e Isabel entram em casa de Alice mas não a encontram.

Isabel - Filha da mãe. Queres ver que fugiu para o Alasca?

Alice - Fui ao quarto de banho.

Isabel - Fazer o quê?

Alice - Surfar.

Isabel - Ah também mijas? Pensei que as mulheres ricas não faziam essas coisas mais imundas.

Alice - Podem acampar aqui. Mas não se habituem. Daqui a uns tempos vocês vão mudar-se para o inferno.

 

Vera e Vasco estão a passear na rua.

Vera - Estou farta da família da defunta.

Vasco - Eu também estou um pouco cansado em relação a este caso. É mais complexo do que aquilo que aparentava.

Vera - Cá para mim a gaja matou-se e forjou isto tudo para as pessoas se focarem nela. Ela era uma egocêntrica de primeira. Só faltava dizer que ia pegar na rainha de Inglaterra e roubar o lugar à velha. Mas ironia das ironias, ela morreu primeiro. Mas também, aquela velha nunca mais morre.

Vasco - Adoro o teu sentido de humor.

Vera - A verdade tem a sua piada.

Vera beija Vasco.

Artur vê-os e fica furioso.

 

Luísa está no sofá a ler. De súbito ela para e relembra uma situação que aconteceu à quatro anos atrás.

Sara está num local da praia que é meio isolado. Luísa aparece e dá-lhe com a arma na cabeça e Sara cai deitada.

Luísa - Temos contas a ajustar. Quem te mandou roubares-me o Francisco? Queres homens definidos? Contrata um acompanhante. Sempre te habituaste a roubar tudo de mim, mas desta vez eu não vou deixar. Tu devias amar-me e não destruir-me. Somos irmãs! Lembraste?

Sara levanta-se.

Sara - Não te entendo sinceramente. Com quantos anos perdeste a virgindade? Com quantos rapazes namoraste e curtiste na adolescência? Eu tive o meu primeiro namorado com vinte anos e tu com essa idade já tinhas comido mais de metade de Lisboa. Eu também era mulher, eu também tinha desejos. Achas que eu era feliz quando via os outros a viverem aquilo que deveria ser vivenciado por mim? Eu olhava para ti, para outros casais, para grupos de amigos que saiam à noite e eu perguntava-me o porquê de eu não conseguir fazer as mesmas coisas, sendo que eu é que era merecedora de tudo aquilo. Aprendi que ser boa pessoa só desgasta. A partir do momento em que eu decidi vingar-me de toda a gente, desprezar os humanos, achar que eu sou o centro do meu universo, consegui roubar-lhes o seu bem mais precioso e dei conta que me tornei o alguém que sempre quis ser. Já consigo divertir-me, seduzir qualquer homem e ainda por cima sou rica!

Luísa - Sabes o que tu és? Tu és doente!

Luísa lança a arma ao mar.

 

Gabriel está em sua casa a ver televisão quando de repente tocam à campainha.

Gabriel abre.

Do outro lado da porta está Leonardo.

Gabriel - Estou muito cansado, Léo. Não estou com vontade de conversar.

Leonardo - Quem disse que eu vim aqui para conversar?

Leonardo beija Gabriel. Leonardo sobe para cima do amante e enquanto se dirigem para a cama, eles beijam-se intensamente. Leonardo é lançado para a cama. Gabriel deita-se e Leonardo aproxima-se do pênis do parceiro.

Gabriel e Leonardo fazem amor de uma forma intensa, sensual e empolgante.


 

FIM DO 5 EPISÓDIO

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DEFESA POSSÍVEL | 6 EPISÓDIO (ANTEPENÚLTIMO)

 

 

 

Gabriel e Leonardo estão na cama a conversar.

Gabriel - Deve ter sido muito duro para ti. Ainda por cima saberes da maneira como soubeste.

Leonardo - É verdade. Foi um choque muito grande. Mas pronto, a vida continua.

Gabriel - Sentes a falta dela?

Leonardo - Claro que sim. Apesar de a nossa relação não ter sido das melhores, ela era minha mãe.

Gabriel - És muito lindo sabias?

Leonardo - Nunca ninguém me tinha dito isso dessa maneira tão inesperada. Obrigado pelo elogio, mas tu sim és um homem extremamente lindo.

 

Artur chega a casa de Luísa sobressaltado e nervoso.

Ele toca à campainha com imensa força e rapidez.

Luísa acorda num sobressalto.

Luísa - Mas que será o cabrão a esta hora?

Ela abre a porta.

Luísa - Quem és tu?

Artur - A Vera e o Vasco estão cada vez mais próximos. Eu sou a pessoa que a vai ajudar a destruir-mos de vez este pseudo-romance. A Luísa vai ajudar-me a raptar a Vera.

Luísa - Mas o que andaste a fumar? Eu sou uma inspetora. Achas mesmo que vou andar aí a cometer crimes a torto e a direito?

Artur - É uma oportunidade única.

Luísa fica pensativa.

 

Alice está no quarto a arrumar as malas. Ela pousa uma carta na mesa da sala e sai de casa sorrateiramente.

 

Sofia está a andar na rua tranquilamente quando é roubada. Ela começa a correr para conseguir a sua mala de volta e acaba por ficar frente a frente com o ladrão numa rua solitária e sombria.

Sofia - Dá-me essa merda. Eu não tenho aí nada de valor.

O criminoso agarra numa navalha e esfaqueia Sofia até à morte. Sofia cai morta no chão e o ladrão foge.

 

Isabel senta-se no sofá da sala e depara-se com  uma carta.

Isabel - Mas que porcaria é isto?

Isabel lê a carta.

“Isabel, esta carta foi escrita por mim, a tua irmãzinha querida. Tu nem merecias uma maçaneta que fosse da minha casa, mas a casa agora é tua, assim como metade da minha fortuna. Abaixo está o código de um cartão que está algures no envelope. Finalmente me verei longe de ti e de toda essa gentalha que agora pertence ao passado. Vou estar a passear pelas ruas de Paris e do mundo a celebrar a vida, porque morte já há todos os dias.”

Isabel - Ai a safada! Quem diria! A Isabel com uma grande guita no banco. Nasci para viver este dia!

 

Artur vai a casa de Vera.

Vera - Entra. Já não vinhas aqui desde a última encarnação.

Artur - É verdade. Vim conversar contigo. Aliás, serves-me alguma bebida?

Vera - Claro, vou já buscar.

Vera vai à cozinha. Artur abre a porta dela e faz sinal a Luísa para ela entrar.

Vera - O teu gim é com gelo?

Vera fica surpresa ao ver Luísa.

Vera - O que é que essa está aqui a fazer?

Luísa - Vim dar-te uma lição. A senhora advogada nunca ouviu dizer que roubar o marido das outras é feio?

Vera - O Vasco…

Luísa aponta uma arma a Vera.

Luísa - Quem manda agora somos nós. Artur!

Artur dá com um objeto na cabeça de Vera e ela cai no chão inconsciente. Eles levam-na para o carro e colocam-a num armazém abandonado.

 

Isabel e Pedro estão numa loja. Eles experimentam várias roupas.

 

Vasco toca à campainha da casa de Vera e ela não atende.

 

FIM DO 6 EPISÓDIO

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On 16/05/2019 at 17:21, Black & White disse:

O episódio de hoje irá ao ar mais tarde, porque até lá eu quero saber quem para vocês matou Sara Menezes.

Algum palpite?

Sem palpites não haverá episódio hoje.

Acho que foi a Inês.

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DEFESA POSSÍVEL | 7 EPISÓDIO (PENÚLTIMO)

 

Sofia é colocada numa maca de ambulância. A polícia liga para a casa dela.

Leonardo apercebe-se que o telemóvel está a tocar.

Ele está completamente vestido de preto.

Leonardo - Boa noite, quem fala?

 

Luísa e Artur acabam de fazer sexo e vestem-se os dois com roupas pretas, pois pretendem ir visitar Vera.

Luísa - Com estas roupas sinto-me uma criminosa.

Artur - E não és?

Luísa - Estou mais ligada à lei que ao crime.

Artur - Hoje a Vera irá ter uma surpresa.

Luísa e Artur riem-se às gargalhadas.

 

Gabriel sai de casa completamente vestido de preto.

 

Vera está imóvel e fraca. Está sentada no chão e tem as mãos algemadas. Perto dela está um pão e um copo de água.

De repente Vera apercebe-se que alguém está a aproximar-se.

Vera fica surpresa. Na sua frente encontra-se alguém completamente vestido de preto, porém tem uma máscara.

Vera - Foste tu não foste? Foste tu que abateu metade de Lisboa por causa da Sara? Confessa! Quero ver a tua cara!

Lentamente, a pessoa que está vestida de preto começa a retirar a máscara.

Vera reconhece o rosto da pessoa e fica boquiaberta.

Spoiler

É Leonardo.

Vera começa a gargalhar.

Vera - O que vem a ser isto? Só pode ser uma brincadeira de mau gosto. Então és tu o assassino impiedoso?

Spoiler

 

Leonardo - Estás assim tão surpreendida?

Vera - Pensei em toda a gente menos em ti. A vida é mesmo uma caixinha de surpresas. Vá, já que tu não és a Luísa e o Artur, tira-me daqui.

Leonardo - As outras pessoas vão ficar ainda mais surpreendidas, porque elas vão pensar que a assassina és tu!

Vera - Como é que é?

Leonardo - É isso mesmo que ouviste. Mas enquanto a Luísa e o Artur não chegam, eu vou explicar-te o porquê de ter matado todas estas pessoas.

Vera - Fazes muito bem. Isto aqui é aborrecidíssimo. Podias ter trazido um gin. Por falar em gin, não me digas que a inspetora do mal e o advogado meu sedutor meio cabrão são teus cúmplices.

Leonardo - Um bom assassino em série não tem cúmplices.

Vera - Essa é para rir. És bom onde? Só se for em Cochabamba. Tu mataste porque estavas no tédio. Passar o dia sem fazer nenhum é lixado. Mas vá explica lá a historieta. Quero me rir mais um bocado.

Leonardo - Garanto que não irá meter piada nenhuma.

Vera - O drama também me arranca umas gargalhadas. Adoro a cara das pessoas quando estão mal, nem dá para distinguir o choro do riso. Ou da cólica renal, isso já fará parte da imaginação alheia.

Leonardo - Sabes quando vens ao mundo como uma criança indefesa, como se fosses um papel em branco? A verdadeira culpada desta história é a Sara. Aquela víbora a quem eu fui obrigado a chamar de mãe. Eu e ela éramos muito chegados, até que um dia nos apaixonamos pela mesma pessoa.

 

Leonardo começa a recordar algumas coisas.

 

Leonardo está a fazer sexo com um homem. Ele chama-se Tomás.

Sara entra de repente pela porta adentro.

Sara - Apanhei-te seu desgraçado!

Leonardo e Tomás param o ato e Sara percebe que o amante do seu marido é Leonardo, o seu próprio filho.

Sara - Nem venham dizer que isto não é o que parece. Estou a olhar para ti, Leonardo com nojo de ser a tua mãe. Que o Tomás me traía isso já eu sabia desde a última encarnação. Agora contigo? Tu neste momento devias estar com uma namorada a planear um dia se casarem. Não sei o quem me dá mais repulsa. O facto de o meu próprio filho ser o amante do meu marido ou o facto de ter um filho que é uma aberração.

Leonardo - Mãe, eu sou gay.

Sara - Não me chames de mãe! (grita)

Tomás - Por favor, Sara, compreende. Eu amo o Leonardo.

Sara tira uma arma da mala e dá um tiro na cabeça de Tomás.

Leonardo fica perplexo.

Leonardo - Você é um monstro.

Sara - A aberração aqui és tu.

Leonardo - Você já não é a minha mãe!

Sara - Tu agora vens comigo e eu vou mandar-te para bem longe daqui. Ninguém vai pôr-te a vista em cima nos próximos duzentos anos, só por cima do meu cadáver.

 

Leonardo deixa de recordar.

 

Vera - Voltaste mesmo por cima do cadáver dela, hum!

Leonardo - Ela mandou-me para a Turquia e eu pensava que talvez eu fosse parar num colégio interno, mas afinal era tudo uma armadilha. A minha mãe tinha-me vendido a uma rede de tráfico humano. Além dela a Alice Borges também fazia parte.

Vera - Bem que história. Parece até uma novela da Glória Perez.

Leonardo - Entretanto a minha mãe descobriu que sentia algo pela Alice e eu descobri isso e usei tudo a meu favor.

Vera - Sempre soube.

Leonardo - Como?

Vera - Coisas minhas. Vá continua. Estou a adorar o thriller.

Leonardo - Eu disse-lhes para elas me tirarem dali ou então eu iria contar aos outros e a história iria espalhar-se que nem lepra. Mas nesse dia tudo mudou. A rede foi descoberta. A Alice e a Sara conseguiram livrar-se de tudo. Ninguém descobriu que elas estavam envolvidas. Foi então que eu a contactei dizendo que fui para outro lugar para estudar e que um dia eu iria vingar-me dela. Continuei a manter contacto com ela e com a Sofia, mas mentia sempre que queriam saber o local onde me encontrava. Eu estava mais perto do que elas pensavam. Eu estava em Lisboa mesmo. E espiei passo a passo a Alice e a Sara. Depois de uns três anos nisso eu decidi livrar-me dela. Achava que uma exposição ou algo do gênero seria muito pouco para ela, então decidi colocar na bebida dela um veneno tão forte capaz de queimar todo o organismo dela acabando por destruír os órgãos dela. Ela matou o meu grande amor, ela vendeu o meu corpo e ela nunca me deu o amor que uma mãe pode dar a alguém.

Vera - E porque mataste outras pessoas?

Leonardo - Gostei da sensação de acabar com vidas e assim joguei com a polícia. Os suspeitos iam desaparecendo ao longo do tempo para que no fim todos descobrissem que quem matou a Sara tinha sido a sua colega Vera. Uma curiosidade, a Luísa é irmã da Sara, ou seja, minha tia.

Vera - Choquei.

Leonardo - Quem sabia dos meus crimes era o inspetor Gabriel Vasques. Ele foi meu cliente numa viagem na Turquia e reencontrámo-nos numa discoteca há um ano atrás. Já não sentia nada tão forte por um homem como eu senti pelo Tomás. O Gabriel reacendeu a minha chama-.

Vera - Bem que emocionante. Tanta coisa para ser um crime passional. É sempre a mesma coisa. Mas uma coisa que ainda não consegui perceber é o porquê de ser eu a escolhida por ti para ser a culpada. Tenho cara de marioneta?

Leonardo - Eu escolhi-te, porque…

 

 

De súbito Luísa e Artur entram no armazém.

Luísa - O que este está aqui a fazer?

Vera - Veio contar-me umas histórias para adormecer.

 

FIM DO 7 EPISÓDIO.

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