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A Impostora


Vieira

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Concordo plenamente, desde Louco Amor para cá que os cenários são idênticos, as casas dos mais (ditos) "pobres" já não se destingem das dos mais "ricos", já não há a realidade que existia, existe uma necessidade de futurismo que anula o realismo... Que saudades de Queridas Feras, Deixa Que Te Leve ou Dei-te Quase Tudo onde as panelas e todos aqueles utensílios estavam á vista, como realmente acontece em casas onde não há empregadas. E esta coisa de quererem fazer novelas entre cá, cá é como quem diz Lisboa (que parece ser a única cidade do país), e outros países e só lá vão no princípio para depois termos que levar com cenários fictícios que permanecem uma novela inteira como o Musseque (Única Mulher)  ou como será o Caniço (A Impostora), já nem a prisões verdadeiras vamos sendo que o décor é o mesmo desde Jardins Proibidos e foi usado na UM, SB e Mulheres... Hospitais o mesmo... Em vez de irem para fora, voltem a apostar no nosso Norte, Sul e Ilhas, mas não da forma que fizeram em SB que pouco lá foram, e a mostrarem uma vila no Minho com imagens de Palmela...

Em termos de cenários a SIC é bem mais realista, mas TVI é TVI e mesmo com defeitos, quem a acompanha á anos é dificil de largar, ainda assim á erros que no passado não se cometiam que se devem melhorar, décors e exteriores são uns deles, COM CERTEZA!


Sempre acompanhei as novelas da Tvi. Quando estreou Mar Salgado comecei a acompanhar e agora apenas vejo as novelas da Sic. Mas quando vou espreitando as novelas da Tvi sinto mesmo os cenarios todos iguais. Na Tvi há anos que não inovam nas decorações. Na sic pelo menos é tudo moderno, e de uma novela para a outra nada é igual.
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há 19 minutos, rodrigoo disse:

Concordo plenamente, desde Louco Amor para cá que os cenários são idênticos, as casas dos mais (ditos) "pobres" já não se destingem das dos mais "ricos", já não há a realidade que existia, existe uma necessidade de futurismo que anula o realismo... Que saudades de Queridas Feras, Deixa Que Te Leve ou Dei-te Quase Tudo onde as panelas e todos aqueles utensílios estavam á vista, como realmente acontece em casas onde não há empregadas. E esta coisa de quererem fazer novelas entre cá, cá é como quem diz Lisboa (que parece ser a única cidade do país), e outros países e só lá vão no princípio para depois termos que levar com cenários fictícios que permanecem uma novela inteira como o Musseque (Única Mulher)  ou como será o Caniço (A Impostora), já nem a prisões verdadeiras vamos sendo que o décor é o mesmo desde Jardins Proibidos e foi usado na UM, SB e Mulheres... Hospitais o mesmo... Em vez de irem para fora, voltem a apostar no nosso Norte, Sul e Ilhas, mas não da forma que fizeram em SB que pouco lá foram, e a mostrarem uma vila no Minho com imagens de Palmela...

Em termos de cenários a SIC é bem mais realista, mas TVI é TVI e mesmo com defeitos, quem a acompanha á anos é dificil de largar, ainda assim á erros que no passado não se cometiam que se devem melhorar, décors e exteriores são uns deles, COM CERTEZA!

Isto é tão verdade, tão mas tão verdade.

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há 20 minutos, rodrigoo disse:

Concordo plenamente, desde Louco Amor para cá que os cenários são idênticos, as casas dos mais (ditos) "pobres" já não se destingem das dos mais "ricos", já não há a realidade que existia, existe uma necessidade de futurismo que anula o realismo... Que saudades de Queridas Feras, Deixa Que Te Leve ou Dei-te Quase Tudo onde as panelas e todos aqueles utensílios estavam á vista, como realmente acontece em casas onde não há empregadas. E esta coisa de quererem fazer novelas entre cá, cá é como quem diz Lisboa (que parece ser a única cidade do país), e outros países e só lá vão no princípio para depois termos que levar com cenários fictícios que permanecem uma novela inteira como o Musseque (Única Mulher)  ou como será o Caniço (A Impostora), já nem a prisões verdadeiras vamos sendo que o décor é o mesmo desde Jardins Proibidos e foi usado na UM, SB e Mulheres... Hospitais o mesmo... Em vez de irem para fora, voltem a apostar no nosso Norte, Sul e Ilhas, mas não da forma que fizeram em SB que pouco lá foram, e a mostrarem uma vila no Minho com imagens de Palmela...

Em termos de cenários a SIC é bem mais realista, mas TVI é TVI e mesmo com defeitos, quem a acompanha á anos é dificil de largar, ainda assim á erros que no passado não se cometiam que se devem melhorar, décors e exteriores são uns deles, COM CERTEZA!

Só tenho de discordar numa parte... a do musseque. A TVI não tem orçamento para andar a viajar entre cá e lá, e a melhor forma de trazer África foi recriando a realidade mais presente naquele continente. O que não se justifica mesmo é usar uma vila do Centro e dizer que é uma do Norte, mas também ninguém repara que isso acontece. Uma das coisas em que eles mais evoluíram foi nas paisagens das janela ou portas. Em Massa Fresca esta parte está ótima, tal como em Santa Bárbara,onde conseguimos ver toda a paisagem em janelas bem grandes. Essa parte falhou um pouco em Mundo Meu pois em algumas janelas em que víamos apenas o céu azul. Mas Santa Bárbara quebrou aquele estilo de casa dos ricos que têm um sofá, com a televisão em frente dele e as escadas por detrás. De todas as novelas da TVI, a que teve os cenários mais realistas, foi Amanhecer, pois fizeram interiores de casas como no Norte, casa de pobres de Lisboa com tudo muito desorganizado e casas de ricos bem clássicas. Sem esquecer os cafés a sério. De resto estou totalmente de acordo contigo,mas pelo que parece cenários reais só em 2017, porque A Impostora tem poucos pobres e os que são morrem ou desaparecem. Mas o melhor mesmo é esperar pelo que vai acontecer, pois ainda não temos cenários explícitos.

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A TVI está de facto "mecanizada" nesse requisito. Nesse e noutros. A massificação do processo faz com que esses aspectos referidos acima - e  com os quais concordo por completo - sejam subvalorizados. Do ponto de vista do rentável, é óbvio que é preferível utilizar uma vila vizinha de Lisboa e "torna-la" numa vila do norte.. Mas não chega dizer que é uma  vila do norte. Tem que parecer uma vila do norte.  E é ai que eles se estão a cagar. O publico de novela papa tudo. Basta a novela ser razoável e haver hábitos de consumo no canal.. E é aí que esta o problema desta  fabrica de montagem em que se tornaram as produtoras de novelas - especialmente, a Plural -. O que interessa ali é produzir conteúdo para alimentar um ano ou mais de novela, emitida 6 e 7 vezes por semana, até começar a próxima e assim sucessivamente.  na SIC ainda são mais cuidadosos porque chegaram há pouco tempo à liderança das suas novelas ( pouco tempo no comparativo com a Plural, desde os seus primórdios da NBP) e quando estamos a começar, tem que se ter mais cuidado com a qualidade intrínseca da novela, é nos pormenores que se constroem novelas que roubem a liderança a outras, que estão "instituídas"..

 

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há 1 hora, rodrigoo disse:

É verdade, mas a massificação do processo não me parece ser o problema sendo que já chegámos a ter 3 novelas em horário nobre e ainda que por vezes apenas duas estivessem em produção houve uma produção que não parou em nove anos e de ano em ano se tirava férias, 2 meses era o máximo, falo dos morangos, e nunca antes a tvi se permitiu a si mesma a reutilização de cenários de uma produção para a outra... penso que o grande problema que se impõe é a necessidade de inovar e não haver meios para certas inovações e não acertar nas mesmas. Esta coisa de que em novela tudo tem que acontecer rápido que se impôs há uns anos por parte do próprio público com o ditado dos noveleiros do "está ali naquela fase do enrolar e enrolar" e se há um problema hoje. amanhã tem de estar resolvido para se arranjar outro, algo que acontece na UM (que sinceramente se tornou o meu ódio de estimação) irrita por nem dar tempo de se perceber, até porque pouco dão a entender de personagens que são introduzidas á força e retiradas a ferros. Daí a UM ter pouca margem para a concorrência e Santa Bárbara conseguir distanciar-se bem, é uma novela que sabe onde começar, desenvolver e acabar um plot, algo que este senhor que emergiu em Belmonte, Artur Ribeiro, consegue fazer, e muito bem!

A massificação não é o problema. Se quiserem, arrasam como ja arrasaram em todos os campos. Mas "encostam-se". Os valores obtidos são iguais, os lucros também. A crise veio instituir racionalização máxima e a repetição de cenários é uma das acções mais primárias nestas coisas. Mas não havia necessidade. E com a SP em alto nivel em algumas das novelas que faz, a TVI mais cedo ou mais tarde tem que entrar numa fase de maior capricho..

Em relação á "rapidez" das tramas, considero isso um  mito.Sempre houve novelas lentas e novelas rápidas e alguns dos maiores sucessos da história dos últimos 30 anos de novelas são novelas claramente lentas. Mas de facto impôs-se um ritmo de serie, com episódios quase fechados.  E esse "ritmo" forçado leva a falência da novela. em pouco tempo. Nenhuma serie aguenta 400 episódios. Não há "alimento" para isso. Com as novelas, passa-se o mesmo. Ao fim de poucos meses, a história não tem mais por onde ir e vá de  se criarem as situações mais idiotas possíveis, com entradas por saídas no elenco e situações a repetirem-se de novela para novela, sistematicamente...Até porque abrir e fechar tramas "chave" e  "importantes" a cada dois capítulos vai contra o conecito da novela. Novela é feita a pensar em quem nem sempre pode assistir...ou que pode assistir a fazer outras cosias ao mesmo tempo. pode estar-se uma semana sem se ver e quando se volta deve notar-se ue houve desenvolvimentos, mas nao podemos encarar uma "nova" novela, porque ja morreram 5 ou 6 e ja há 4 ou 5 novo personagens...

Hoje em dia é completamente enjoativo pensar ver uma novela portuguesa na televisão. Por melhor que seja a história inicial, já se sabe á priori que dura um ano, pelo menos e que é mais ou menos aquilo meses a fio....Os autores são poucos e estão estafados das ideias. Ou fazem novelas "suas", ou colaboram uns com os outros...As equipas devem repetir se á exaustao...Enfim.

Há uns tempos revi a novela Vale Tudo. Revi, nao será bem o termo. Porque lembro me de ver e até de algumas cenas muito claramente, mas teria 9..10 anos quando deu na RTP1 e muito ja me tinha passado. Mas revi ( sempre quis e nunca tinha conseguido) e de facto ali percebe-se a essência pura de uma novela. A novela tem 28 anos e agarra-te hoje, como deve ter colado ao ecrã milhões de pessoas por esse mundo.  A história é genial, o elenco irrepreensível, a banda sonora.. tudo extraordinário. 

Vi uma cena, que me fez ver o que é ritmo numa novela. Ritmo nâo é andar a dar tiros ou ser raptado ou raptar alguem  ( tãooo real na nossa sociedade, em especial na alta, que é a mais fortemente retratada e nessas situações) . Ritmo é, no meio da novela, no auge daquilo que poderia ser uma "barriga", Gilberto Braga faz 3 capítulos inteiros que   giram á volta de uma "cruzada" para que não seja servida uma maionese envenenada nos vários restaurantes espalhados pelo Rio, pertencentes á personagem da Regina Duarte. Impressionaste como nao dava para parar de ver e, do ponto de vista prático, a novela em si não avançou nada. isto sim, é novela.

Em portugal, a maionese era envenenada, havia um tiroteio e morriam 2 ou 3 pessoas, incluindo um personagem secundário com algum peso, o envenenador era preso e fugia da prisão..tudo num capitulo. 

Ok, Era mais fácil escrever 200 capítulos de 35...40 minutos, há 30 anos. Em 35 minutos, com algumas boas cenas longas - essa é outra: há uns anos para cá, as cenas tem que ser curtas, para gerar rapidez - e boas cenas longas ( que prazer ver Regina Duarte, Beatriz Segall, António Fagundes e Renata Sorrah, numa das ultimas cenas de Beatriz, antes do seu personagem ser assassinado, onde durante quase 15 minutos, todos deram um show) e o capitulo estava feito. Hoje não dá. Até mesmo nas novelas brasileiras, a necessidade de produzir cenas para gerar capítulos de 50..60 minutos diários, mata essa essência. A novela agora é a "metro". Nao interessa se a história do autor rende um esticanço de 100..150 capítulos. Tem que os escrever e ponto. Mesmo comprometendo o resultado final.E olha que 150 capítulos já seria outra novela..

 

Editado por FLP
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Concordo com tudo, mas a meu ver Belmonte teve ótimos cenários. A herdade foi a única casa de ricos em novelas que me pareceu realista e quando se via as imagens de fora e depois se via o cenário, fazia mesmo sentir que era aquela casa, tanto a nível de decoração como tons, etc. Também havia o moinho, estavam à bocado a falar de panelas e tal e lá estava tudo à mostra, para mim dos melhores cenários que a Plural já fez, bastante realista que aquele moinho estava, e as casas das outras personagens também estavam bastantes realistas. Foi a novela com os melhores cenários. A Única Mulher para mim tem cenários tão falsos mas tão falsos... E a iluminação exagerada que a produção utiliza nesta novela ainda faz mais perder a credibilidade nos cenários, com a luz dos focus a espelharem-se por completo na cara dos atores...

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há 10 minutos, ZDK disse:

Farol!? 

Epá, eu chamo-lhe àquilo farol porque parece (mas cortado ao meio xD). Vocês às vezes também têm que puxar um bocadinho pela cabeça.

Era aquela casinha onde os pobres viviam e depois a Sara Matos e o preto compraram e também queriam ficar lá :mosking: Aquilo por dentro era super irrealista. Ainda para mais para uma família pobre.

Editado por Magazine
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há 1 minuto, Magazine disse:

Epá, eu chamo-lhe àquilo farol porque parece (mas cortado ao meio xD). Vocês às vezes também têm que puxar um bocadinho pela cabeça.

Era aquela casinha onde os pobres viviam e depois a Sara Matos e o preto compraram e também queriam ficar lá :mosking:

Sara Prata xD

Era um moinho, não um farol! :haha: Eu por acaso gostava desse décor. 

Mas vá, terminemos com o off. 

Editado por ZDK
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há 24 minutos, ZDK disse:

Sara Prata xD

Era um moinho, não um farol! :haha: Eu por acaso gostava desse décor. 

Mas vá, terminemos com o off. 

Era isso, não me vinha a palavra :haha: E nem sei como escrevi Matos :O (juro por deus que eu sabia que era a Prata)

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