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Atualidade & Política


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há 2 horas, Da ni el disse:

Eu sou aluno universitário e não vejo que tenha corrido assim tantos riscos este mês. Na minha faculdade, não consta notícias alarmantes de grandes contágios. Os estudos apontam para que a vida na faculdade seja completamente segura. Não se ouve falar de notícias de problemas nas universidades. Os transportes públicos também estão cada vez mais vazios, com a obrigatoriedade do teletrabalho. De maneira, que penso que isso que dizes seja uma falácia e que não haveria assim tantos benefícios em fechar-se universidades, mas aceito a opinião. 

Não sei se será falácia, já que estou a basear-me na realidade. 

Não se ouve falar nas notícias de problemas nas faculdades? Tal não corresponde à verdade, como podes verificar neste artigo: https://www.google.com/amp/s/www.publico.pt/2021/01/08/p3/noticia/universidades-aulas-divididos-exame-juntos-vale-1945571/amp. Até este caso na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra foi amplamente divulgado: https://www.cmjornal.pt/multimedia/videos/detalhe/alunos-de-medicina-em-coimbra-sem-distanciamento.

Houve inclusive algumas instituições que decidiram adotar o modelo de exames online.

No que toca aos transportes públicos, estes continuam a ter afluência semelhante, até porque muitos postos de trabalho não permitem a sua execução através de teletrabalho. Reportagens nos vários canais de televisão davam conta disso mesmo.

Em suma, a meu ver, não faz sentido que um aluno tenha de colocar-se a si mesmo e à sua família numa situação de risco, quando os exames poderiam, na maioria dos casos, ser realizados por via online, se as instituições de ensino superior se tivessem preparado convenientemente. Além disso, não deixa de ser estranho que, em março, as instituições de ensino superior, por decisão autónoma, tenham decidido encerrar e agora, que a situação é manifestamente pior, continuem de portas abertas.

Editado por Televisão 10
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há 10 horas, EFernando disse:

Além de que as universidades tem condições péssimas, então, nos testes é que se vê. Tudo ao monte.

Eu falo pelo meu caso, nós estamos divididos por turnos e em dias de testes reúne-se toda a gente.

Por acaso, nesse aspeto, na minha faculdade, não temos tido razão de queixa. Temos turnos para cada grupo de alunos, a horas diferentes. A grande desvantagem é que pode calhar-nos um exame mais difícil do que a outro(s) turno(s). Além disso, só há 2 funcionárias para desinfetar todas as salas, logo não sei se a desinfeção acontece da forma mais adequada.

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O problemas destas medidas é que são incoerentes. Então é preciso fechar os supermercados mais cedo porque pode ser perigoso estar tanta gente junta, mas ter 70 alunos num auditório a fazer exames todos fechados não representa qualquer perigo. :rolleyes: Há claramente dois pesos e duas medidas e é esta incoerência que vai custar a vida a muita gente. O vírus está por toda a parte. Não sei quanto a vocês, mas imensas pessoas à minha volta estão infetadas, é assustador. 

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há 10 horas, Televisão 10 disse:

Não sei se será falácia, já que estou a basear-me na realidade. 

Não se ouve falar nas notícias de problemas nas faculdades? Tal não corresponde à verdade, como podes verificar neste artigo: https://www.google.com/amp/s/www.publico.pt/2021/01/08/p3/noticia/universidades-aulas-divididos-exame-juntos-vale-1945571/amp. Até este caso na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra foi amplamente divulgado: https://www.cmjornal.pt/multimedia/videos/detalhe/alunos-de-medicina-em-coimbra-sem-distanciamento.

Houve inclusive algumas instituições que decidiram adotar o modelo de exames online.

No que toca aos transportes públicos, estes continuam a ter afluência semelhante, até porque muitos postos de trabalho não permitem a sua execução através de teletrabalho. Reportagens nos vários canais de televisão davam conta disso mesmo.

Em suma, a meu ver, não faz sentido que um aluno tenha de colocar-se a si mesmo e à sua família numa situação de risco, quando os exames poderiam, na maioria dos casos, ser realizados por via online, se as instituições de ensino superior se tivessem preparado convenientemente. Além disso, não deixa de ser estranho que, em março, as instituições de ensino superior, por decisão autónoma, tenham decidido encerrar e agora, que a situação é manifestamente pior, continuem de portas abertas.

Não quero prolongar muito este assunto, mas, quando me referia a problemas nas faculdades, referia-me a problemas ao nível dos contágios. Corrige-me se eu estiver enganado, mas não há notícias de grandes cadeias de contágio nas universidades (nem mesmo em escolas primários e coisas assim - quando há contágios, as turmas simplesmente vão para casa), não me lembro de ler que universidades pararam completamente as atividades letivas por se desenvolverem grandes surtos ou o número de casos ser extremamente alto. Pelo que vou lendo, as universidades têm sido seguras, não é certamente nas faculdades que os jovens dos 18 aos 25 são contagiados, precisamente porque o ensino superior se preparou convenientemente. E, portanto, penso que se está a criar problemas onde eles não existem. Se as coisas funcionam, se não há evidência que é na faculdade que as pessoas são contaminadas, para quê fechar? Penso que é para o cálculo benefício-custo que temos de olhar.

De qualquer forma, como tu dizes, não é da competência do governo dizer se acabam ou não as aulas presenciais nas universidades. A maioria são autónomas, têm poder de decisão, tal como tiveram em março. Acho que isso já escapa às competências do governo. Pelo menos na minha, eu sinto-me seguro: as aulas ao longo do semestre foram divididas e os exames agora também são feitos em salas separadas. Agora, penso que cabe a cada universidade avaliar as suas próprias circunstâncias. Penso que ultrapassa as competências do governo, só isso. 

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há 46 minutos, Da ni el disse:

Não quero prolongar muito este assunto, mas, quando me referia a problemas nas faculdades, referia-me a problemas ao nível dos contágios. Corrige-me se eu estiver enganado, mas não há notícias de grandes cadeias de contágio nas universidades (nem mesmo em escolas primários e coisas assim - quando há contágios, as turmas simplesmente vão para casa), não me lembro de ler que universidades pararam completamente as atividades letivas por se desenvolverem grandes surtos ou o número de casos ser extremamente alto. Pelo que vou lendo, as universidades têm sido seguras, não é certamente nas faculdades que os jovens dos 18 aos 25 são contagiados, precisamente porque o ensino superior se preparou convenientemente. E, portanto, penso que se está a criar problemas onde eles não existem. Se as coisas funcionam, se não há evidência que é na faculdade que as pessoas são contaminadas, para quê fechar? Penso que é para o cálculo benefício-custo que temos de olhar.

De qualquer forma, como tu dizes, não é da competência do governo dizer se acabam ou não as aulas presenciais nas universidades. A maioria são autónomas, têm poder de decisão, tal como tiveram em março. Acho que isso já escapa às competências do governo. Pelo menos na minha, eu sinto-me seguro: as aulas ao longo do semestre foram divididas e os exames agora também são feitos em salas separadas. Agora, penso que cabe a cada universidade avaliar as suas próprias circunstâncias. Penso que ultrapassa as competências do governo, só isso. 

Um dos maiores surtos do Porto na 1ª vaga foi com alunos da Universidade do Porto.

Na minha universidade, as medidas de segurança variam de professor para professor. Alguns exigem extremo cuidado na realização das frequências, outros excederam o limite de alunos por sala e sentaram-nos todos juntos. Além disso, como é uma zona bastante fria, acabaram por desistir da ideia das janelas abertas, então, atualmente, já se encontra tudo fechado (no máximo fica a porta da sala aberta).

De qualquer das formas, já era certo que as escolas e as universidades não iam fechar antes das eleições presidenciais. Não se pode pedir às pessoas para ir votar quando estamos todos confinados e sem poder trabalhar.

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há 5 horas, Da ni el disse:

Não quero prolongar muito este assunto, mas, quando me referia a problemas nas faculdades, referia-me a problemas ao nível dos contágios. Corrige-me se eu estiver enganado, mas não há notícias de grandes cadeias de contágio nas universidades (nem mesmo em escolas primários e coisas assim - quando há contágios, as turmas simplesmente vão para casa), não me lembro de ler que universidades pararam completamente as atividades letivas por se desenvolverem grandes surtos ou o número de casos ser extremamente alto. Pelo que vou lendo, as universidades têm sido seguras, não é certamente nas faculdades que os jovens dos 18 aos 25 são contagiados, precisamente porque o ensino superior se preparou convenientemente. E, portanto, penso que se está a criar problemas onde eles não existem. Se as coisas funcionam, se não há evidência que é na faculdade que as pessoas são contaminadas, para quê fechar? Penso que é para o cálculo benefício-custo que temos de olhar.

De qualquer forma, como tu dizes, não é da competência do governo dizer se acabam ou não as aulas presenciais nas universidades. A maioria são autónomas, têm poder de decisão, tal como tiveram em março. Acho que isso já escapa às competências do governo. Pelo menos na minha, eu sinto-me seguro: as aulas ao longo do semestre foram divididas e os exames agora também são feitos em salas separadas. Agora, penso que cabe a cada universidade avaliar as suas próprias circunstâncias. Penso que ultrapassa as competências do governo, só isso. 

Claro que não ultrapassa as competências do governo, existe um Ministro do Ensino Superior e não é à toa. Em Março, as universidades foram obrigadas a adotar o ensino à distância, porque o governo decretou a proibição do ensino presencial a todos os níveis de ensino. O que aconteceu foi que algumas faculdades, como a Faculdade de Medicina da UPorto, por exemplo, decidiram fechar antes até das diretivas do governo e podem fazer isso. 

Quanto ao caso dos contágios nas universidades, reafirmo, o problema é maior do que esse: apesar de não haver surtos, contribui para a deslocação dos cidadãos na sua envolvência, tal como o resto das escolas. Sendo um grupo de grande incidência, parece-me óbvio que se torna um fator de risco. Se não, havia de ser bonito, realmente, como os restaurantes afirmam, também não existem grandes cadeias de contágio associadas aos restaurantes (argumento que o Chega, por exemplo, utiliza para se opor sucessivamente ao decreto dos estados de emergência). Então, vamos abrir os restaurantes! Como é óbvio, isto não faz sentido, e o mesmo argumento pode aplicar-se às escolas.

Além disto, o encerramento das escolas trata-se também de uma sinalização, como já estou cansado de referir por aqui. É uma mensagem que se envia aos portugueses de que é mesmo preciso ficar trancafiado em casa, apenas saindo para coisas essenciais. É difícil que essa mensagem passe quando se vê todos os dias 2.5 milhões de pessoas a circular pelas ruas ( estes todos exclusivos das escolas, já nem se fala nos outros que têm mesmo de sair).

Acho que chegamos a um ponto em que,  mesmo com mais de 200 (!) mortes por dia só provocadas pela covid 19 e em que temos todos os especialistas em saúde pública a alertar para a urgência de fecho das escolas, vemos o primeiro ministro a dizer que fechará as escolas se a pandemia piorar. Volto a dizer: piorar mais do que isto? Quer chegar às 300 mortes por dia? Ou refere-se só às 400? E sendo a justificação para o não encerramento imediato das escolas a espera pelo dia das eleições, a situação torna-se ainda mais grave, é a jogatina política a ser responsável por centenas de mortes e pelo luto de centenas de famílias. É lamentável...

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Escolas em risco de fechar com aumento de casos derivado da estirpe britânica, diz António Costa.

https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/ao-minuto--antonio-costa-diz-que-ainda-ha-capacidade-de-extensao-das-camas-nos-hospitais-mas-nao-e-ilimitada?ref=HP_PrimeirosDestaques

Editado por D91
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há 3 minutos, Diogo O. disse:

Explosão em edifício no centro de Madrid

Três andares do edifício ficaram destruídos.

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1670207/explosao-em-edificio-em-madrid 

Que horror! Também vi essa notícia agora na televisão.

Pior dia de sempre em Portugal!

Portugal registou, esta quarta-feira, 14 647 infetados e 219 mortos por Covid-19 em 24 horas, de acordo com a DGS.

  • Triste 4
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1 hour ago, Diogo O. said:

Não, ficaram apenas os infetados. Os restantes, escola.

:surpresa_alberta:

Aqui no meu concelho vai a turma toda para casa (e também quem tem aulas em comum - química e psicologia do 12°, por exemplo)

Sei do que falo porque eu já tive de ir para isolamento devido a ter química com um da outra turma

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