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5 Trivialidades [5T] - Equipa Roxa vencedora


Ana Maria Peres

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TV Portuguesa (personagens):

Personagem 1:

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Olá a todos! Sou a Fatinha, tenho 69 anos e sou viúva. Desde a morte do meu falecido há 5 anos que adoro viver a vida ao segundo. Há quem diga que sou rica mas não me considero. Gosto de me apresentar bem vestida e fazer inúmeras plásticas para estar o mais jovem possível.

Não há discoteca ou bar que não se deite a meus pés. E já sabem que assim que me vêem entrar têm que desligar a música e cantar o "

" que é um autêntico hino para mim, pois identifico-me muito com a letra.

Os homens mais novos não me resistem e deixam as da sua idade cheias de inveja de mim. Eles sabem que sou muito quente e andam sempre a comentar com os amigos as noites tórridas que têm comigo. Todos querem experimentar.

Nunca digo a minha idade real. Digo-lhes sempre que tenho 50 anos pois eles querem ter uma relação com uma mulher madura.

Sou sempre exigente na cama e adoro experimentar todo o tipo coisas novas. Eu tenho vários fetiches que prometo revelá-lo todos (ou quase) na casa, mostrando-os até na prática. Nenhum me escapará.

 

Segredo: "Fiz sexo com três homens em simultâneo aos 65 anos."

 

Personagem 2:

 

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“Sou a Ilda, tenho 73 anos e venho de Oliveira de Azeméis. Os meus dois netinhos são a luz da minha vida. Mas eu agora quero outra luz que me ilumine – a fama. Vou fazer de tudo para me impor naquela casa e não tenho quaisquer problemas em atacar alguém pelas costas. Como aquela da novela, sou um lobo em pele de cordeira. Faço-lhes biscoitos durante o dia e é enquanto eles estiverem a dormir que vou virar a casa do avesso. Quando houver discussão, estarei lá para assistir com pipocas na mão, e quando ela acabar, serei eu a fazer com que ela recomece. Tenho uma boca de veludo e não tenho qualquer pudor ou vergonha em usá-la para não ser nomeada. Preparem-se, pois a vovó chegou e tão cedo não vai sair!

 

Segredo – Sou a verdadeira Boca Louca(E os maridos das minhas vizinhas adoram a minha boca maluca e trabalhadora.)

 

Personagem 3:

 

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Olá! O meu nome é Rita Dias, tenho 21 anos e venho dos Açores. Sou fã incondicional da Casa dos Segredos e a Petra era a minha concorrente preferida de todas as edições.

Na minha terra chamam-me de Rapunzel por ter o cabelo comprido. É raro cortá-lo pois só vou uma vez por ano ao cabeleireiro nestes tempos de crise. Sonho sempre que um dia irei encontrar o meu príncipe encantado, e por isso no verão costumo ir à praia só para ver os rapazes a passar. E se algum for rico, ainda melhor!
Tenho todo o perfil para ser a melhor concorrente do reality-show porque sou muito inteligente e humilde, os ingredientes ideais para seduzir todos os homens da casa e levá-los para a cama. Esqueci-me de um pormenor: sou ninfomaníaca!
Segredo: Bem, já acabei por dizer. Sim sou ninfomaníaca e é por isso que nunca tive nenhum namorado, pois os homens quando sabem acabam por fugir de mim   :(
 
Personagem 4:
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Olá, o meu nome é Geraldina (Gi para os mais íntimos), tenho 35 anos e sou de Évora. Sou radical, polémica e faço de tudo para ganhar: endredoning, figuras geométricas, faço-me de sofrida e humilda e meto dedos.

O que interessa é dar canal, e os meus paizinhos vão estar lá a apoiar-me e a defender-me.

Concorri a este SS 5 porque o meu maior sonho é ser cantora pimba e cantar por esse país afora, para o meu povão nas Berlengas, no Bairro da Piedade e na Cova da Moura.

Até já tenho um single, que é assim

roça roça que é bom

roça roça sem parar

meu amor, emporcalha-te em mim

que eu no pacote quero levar

 

Os meus maiores trunfos enquanto concorrente são as minhas mamocas que o Sr. Cabral me deu, e já lhe disse que quando sair da casa quero ficar como a vaca Miquelina do meu avô, com quatro tetas.

O meu segredo é uma coisa muito complicada. Foi assim, para mim foi mais fácil perder a virgindade do que perder a minha carteira num shooping, então aos 14 anos quando o meu pai descobriu isso, meteu-me fora de casa. Aos 15 anos conheci um gajo todo gostosão, envolvi-me com ele logo no capô do carro e engravidei.

Lá pari o miúdo numa casa de banho (isso era moda na altura, via-se nas novelas). Um ou dois meses depois acabei com o meu namorado, porque o apanhei com outra, e foi para casa da minha mãe, que entretanto ficara viúva, pois o meu pai sofreu um ataque de coração por excesso de viagra.

Arranjei logo outro namorado, um CEO numa empresa de meninas da vida (assim fica mais chique do que dizer que ele gere um bar de alterne). Nesta altura tinha 17 anos e ele tinha 54. Ficámos juntos até aos meus 33 anos, quando ele morreu. Fiquei sem um gajo que me pagasse as contas e precisava de alguém para ter um filho.

Tentei falar com o CR7 para ser a mãe de outro filho dele, mas não consegui. Então tive a brilhante ideia de engravidar do meu filho. Ao contrário do que possam pensar, isto em África é muito comum, por isso pareceu-me boa ideia. Mas isto não me trouxe nenhuma solução (não tive abonos do estado) e só me trouxe problemas.

Por causa disto, abandonei o meu filho com 1 ano e vim para a casa dos segredos. Para uns é chocante, para mim é um modo de vida.

Segredo: Engravidei conscientemente do meu filho

 

 

P.S: É extremamente complicado ser avó e mãe de uma só criança ao mesmo tempo.

 

Personagem 5:

 

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Hi! I'm Cara Maria e tenho 32 anos, nasci em Portugal, mas desde os 6 anos que fui com os meus pais para Manhattan, Nova Iorque.  Sempre fui a líder da minha zona, toda a gente me conhece e se queres ser fixe tens de mostrar aquilo que vales (na cama), os azeitolas que por aí andam, quero-os longe, mas longe de mim. Quantos aos rapazes, eles até fazem fila, as noites em NY são bastante loucas e agitadas e eu fico toda entusiasmada, sou uma galdéria, mas uma galdéria com classe! 

O meu sonho sempre foi fazer presenças em discotecas e editar uma musica com o Canuco, mas tipo, uma coisa a sério estão a ver?

Vou fazer de tudo para que este seja o programa mais sexual e barraqueiro da televisão portuguesa, quem se meter comigo arrisca-se a levar com uma teta na cara, que vai deixar marcas para a vida.

Sou uma doidivana, na mala dos segredos levo um chicote e umas algemas, digamos que gosto de umas belas brincadeiras.

 

Segredo: Sobrevivi ao 11 de setembro, pois nesse mesmo dia, ia ter com um amigo que conheci na noite e ele trabalhava no World Trade Center, digamos que estavamos no momento da ação, e nesse preciso momento o aviao embate contra a torre, felizmente ainda consegui escapar a tempo.

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Divulgação da categoria filmes:

Excerto 1:

Ao som desta música: 

 
Carlos e Gonçalo encontravam-se nas traseiras da casa do 5 Trivialidades. As suas equipas tinham sido, há pouco momentos, apuradas para a finalíssima do concurso. Tinham saído da festa que se gerou na casa sem que ninguém desse conta, mas as câmaras foram imparciais: estavam abraçados, quase a chorar. Talvez de alegria, talvez de tristeza. Carlos balbuciava para Gonçalo:
 - Estamos na final, meu iogurte de amora. Apenas um de nós pode ganhar… 
 - Eu sei, meu querido. – Disse o iogurte. – Não obstante do que possa acontecer, eu sempre irei te amar. 
 - Mas, e o rapaz que tinhas à tua espera? O tal de Árvore? 
 - O Madeira. Ele compreende. – suspirou Gonçalo. 
 Tudo o que Gonçalo fazia com Carlos era jogo, mas estava a começar a sentir mais do que um jogo. Carlos, pelo contrário, estava completamente apaixonado. O seu coração de azeite jorrava azeitonas de sentimentos. 
 Deram mais um abraço e um beijo, e os dois separaram-se, voltando à casa, com a desculpa de “apenas fomos fumar pela vitória”. 
 
(Uma semana depois)
 
Ana Peres, uma apresentadora ainda mais velha que o Clímaco (como é possível, não sabemos) e Sandra Portrait, uma apresentadora mais berrona que a Júlia Pinheiro (como é possível, também não sabemos), estavam no Meo Arena, (ganharam muito dinheiro com 5T) com um envelope dourado, com um grande “1”. Lá dentro, estava o cartão do nome do vencedor do concurso. 
 As equipas de Carlos e Gonçalo estavam lado a lado, à espera do anúncio. Então, com vozes esganiçadas, Ana e Sandra anunciam o vencedor: a equipa do Iogurte! A equipa Azul Turquesa faz uma festa infernal. Tiago Árvore sai do seu lugar eufórico para os braços do amado Gonçalo. Não se importou com o que viu durante o jogo: o seu namorado tinha vencido e só isso importava. 
 Carlos, atrás da euforia, estava quase em lágrimas. Subitamente sai do estúdio e entra nas casas de banho da equipa do programa. Desabou em lágrimas de azeite. 
 Estava dito o seu destino: Iogurte não o queria. Mas, vejamos bem, Iogurte mais Azeite NÃO é uma boa combinação. Iogurte mais Árvore dava mais sentido. Carlos berrava e atirava com os braços no ar, quando alguém entrou na casa de banho. 
 Era Iogurte. 
 - Carlos? Azeitinho? Onde estás? Vi-te vir para aqui… 
 - Aqui, Yggdrasil. – Afirmou ele, abrindo a porta. Gonçalo chocou-se com o nome que lhe foi dado. Carlos nunca o tratou assim. Chocou-se mais de como Carlos se encontrava. 
 - Azeitinho?! Olha como estás… O que te aconteceu?! 
 - A culpa é tua. Quiseste o Árvore. Tu usaste-me para conseguires chegar à final!! E ganhar...
 Gonçalo assustou-se, Carlos descobrira o seu plano. Afinal, atrás do vários músculos de Carlos, estava um cérebro, um coração. 
 - Carlos, meu amor… é verdade, pronto. Eu usei-te. Mas, eu explicarei melhor amanhã no Goucha. Não faças nada até lá.
 - Tudo bem, Iogurte… eu amo-te, nunca te irei prejudicar...
 - Ok. Agora tenho que ir. Já tenho a tola da Ana à minha espera para uma foto. – Disse Iogurte. Estava um passo de sair da casa de banho suada de emoção, quando Carlos o chamou. 
 - Gonçalo. – Disse. Aproximou-se, e beijou Iogurte com alvoroço. Um beijo de despedida. O seu coração seria sempre dele e vice-versa, mas tinham que se separar. Gonçalo suspirou depois de se terem separado. Talvez amava mais Carlos que Árvore. 
 E assim se quebrava a ligação deles. Carlos mergulhou no chão molhado de lágrimas. Amava Iogurte mais do que tudo. Até mesmo quando Pombo acidentalmente lhe deu com um presente em cima, ou quando Fonseca o deixa aterrorizado com um teatro baseado no Hitler. O seu amor crescia cada vez mais. Até mesmo quando Iogurte estava azedo. 
 Mas havia coisas que tornavam o seu amor impossível no 5T e até fora dele. Fizeram parte de equipas diferentes, e Iogurte tinha o seu amor lá fora. 
 Porém, acreditava que eles teriam um destino juntos. O seu coração de azeite podia conquistar corações normais. E o seu coração voou com o de Gonçalo naquela noite no meio dos lençóis… O verdadeiro ato de Amor. Tudo era perfeito. Eles eram perfeitos. Nunca estiveram tão juntos.  
 Agora, separou-se. Escolheu o outro. Mas, mesmo assim, o seu coração continuava a voar, agora sozinho… À espera do de iogurte, pois era o único que lhe dava forças. Uma paixão díficil de ser destruída. Uma espera infinita.
 
Iogurte, volta para mim. Iogurte, és tudo o que quero. Iogurte, és meu. Porque não podemos ficar juntos? Irei sempre te amar. 
 
 Mais lágrimas de azeite não virgem foram derramadas. E o coração de Carlos continuava a voar… à espera de ver florir a sua oliveira. 
 
Excerto 2:

 

Ao som desta música: 

 

A música que escolhi foi a dos Aerosmith. Escolhi-a por ser um estilo arrojado e adorar a música. Visto que o Dia dos Namorados se comemorou ontem, achei que esta canção encaixaria perfeitamente numa cena romântica devido à melodia da música e à voz do intérprete, assim como o significado da letra da mesma.

Esta canção revela a importância do amor e das pessoas que são mais importantes na nossa vida. Expressa também a vontade de estarmos com uma pessoa e de não a querermos perder. E é a partir daqui que se desenrola a ação desta história ao som de ”I don’t wanna close my eyes”.

Eduarda e Rodrigo, ambos de 25 anos, conheceram-se certa noite e a partir dessa começaram a falar, dando origem futuramente a um relacionamento. Porém, depois de dois anos juntos, Eduarda percebe que já não sente o que sentia por Rodrigo e decide terminar a sua relação com ele.

Eduarda conta a notícia a Rodrigo:

Eduarda: Rodrigo, passámos tantos momentos juntos, tantas horas a rir, a brincar, chorar, discutir, mas passado este tempo decidi que não quero continuar a namorar contigo.

Rodrigo: (em choque) – Não, Não me podes abandonar. Tens de ficar comigo… nós amamo-nos e não podemos viver um sem o outro. Estás louca!

Eduarda: (reticente) – Eu sei que o nosso amor era forte… mas não era indestrutível. Eu apaixonei-me por outra pessoa e, por isso, não quero estar mais contigo.

Rodrigo: (a chora de tristeza) – Nós vivemos imensos momentos juntos. Estivemos sempre um ao lado do outro no melhor e no pior, nos momentos em que rimos juntos e nos beijámos calorosamente. E agora tudo acabou, assim do nada?!

Eduarda: Desculpa, mas não te quero fazer sofrer e acho que será o mais correto ao invés de continuar a estar contigo sem sentir paixão. Comigo não dá.

Rodrigo: Mas eu não estou preparado para isto… isto é um sonho. Eu quero acordar, isto não é possível.

Eduarda: É a verdade e é assim que tem de ser. Obrigado por tudo o que me deste e por todos os momentos que me proporcionaste, mas está na hora de partir. (Abandona a sala e sai)

(Rodrigo chora ainda mais)

Eduarda vai então viver com o seu novo companheiro, mas sem esquecer a situação. Rodrigo, esse então, só pensa nela e no fim do seu namoro, pensando que aquela era a mulher da sua vida…

Teremos nós também a pessoa certa ou o mundo é feito de ilusões?

 

Excerto 3:

Ao som desta música: 

 

A música seleccionada foi a da Adele - Skyfall, e toda a cena é como se posse um pensamento.. Como se nós estivessemos dentro da mente da personagem.

 

Era mais um dia cinzento, com imenso frio e chuva, e lá estava eu. Acabada de acordar, com o cabelo emaranhado e olheiras bastante pigmentadas. Era a minha imagem de todos os dias, e, no fundo, eu já estava habituada àquela imagem de "desleixada", aquela imagem que ninguém quer ter perto ou que aprecia.

 

De seguida tomei banho, e quando saí da banheira, olhei-me ao espelho, agora “enevoado”, graças ao vapor libertado. Evidentemente, a imagem que estava refletida de mim era embaciada, e por grande ironia do destino, era assim que eu me sentia no meu meio envolvente… “ofuscada”, discreta, que poucos vêem, e aqueles que vêem, não conhecem verdadeiramente. Foi durante esse momento que fiz uma retrospetiva pelo passado, fazendo como que um balanço de tudo o que passei até então.

Talvez seja por estar na adolescência, e porque é nesta fase que achamos que somos constantemente atacados por dúvidas e por problemas, achamos que o mundo nos vai cair aos pés e que não existem mais soluções. Contudo, o que é certo é que eu não me considerava uma adolescente feliz. Eu observava o mundo à minha volta e questionava-me muitas vezes sobre a veracidade dos sentimentos e emoções que as pessoas transpareciam “cá para fora”, para o mundo real. E isso, de certa forma, atenuava aquela imagem tão insípida que tinha de mim mesma, pois na verdade, eu sabia que estava rodeada de falsos moralismos, falsos sentimentos, onde o interesse e a hipocrisia perduravam acima de tudo. Mas eu estava consciente que esses princípios de vida não eram os meus, nem faziam parte da minha personalidade.

 

Passei uma das mãos pelo espelho, e aquele embaciado desapareceu… Ali estava eu, a ver-me, tal e qual como eu era.

 

Excerto 4:

Ao som desta música: 

 

PERSONAGENS:

- Ana (filha)

- Luís (pai)

- Beatriz (mãe)

 

CENA 1 - SALA DE JANTAR

Ana - (acabando de colocar os talheres na mesa) Estúpida! Anos e anos a lamber-lhe as botas, a dar o máximo de graxa que posso e é isto que recebo em troca? Lágrimas? Eu não quero lágrimas. Quero fama! Quero mostrar o que tenho de bom, já construí a minha imagem, já sei o que quero que as pessoas pensem de mim.

 

Beatriz – (servindo-se de água) Eu acho que estás exagerar, Ana. Eu até acho que é boa rapariga, que tem caráter.

 

Ana - Caráter? Caráter é uma palavra que não consta no dicionário português! (o pai entra na Sala) Oh, olá pai…pensava que estavas no quarto.

 

Luís - Pensaste mal! Estavas a falar da Joana?

 

Ana - Sim, estava, coitadinha; é um infeliz. Mas sabes? Até tenho pena dela. Tem bom coração, no fundo até tem bom carácter. (suspiro) Ai, esta minha costela de Madre Teresa de Calcutá. Este meu coração de manteiga...

 

Luís - Pois claro minha querida, por ter essa sua anatomia tão espirituosa é que eu já liguei para o Vaticano para tratarem de consagrar santa. Por amor de Deus, filha, já ninguém acredita em si!

 

Ana - Digo-lhe já, papá, que se não fosse real seguidora da mensagem de Jesus Cristo, até era capaz de interpretar esse seu sarcasmo como um atentado à minha pessoa.

 

Luís - Mas sabe que eu também pensava assim. Até ao dia em que Deus se descuidou e, em vez de criar a 4ª reencarnação de Martin Luther King, deixou que uma pessoa como a menina tivesse a oportunidade de pisar este mundo. A menina é má; é uma mentirosa compulsiva!

 

Ana - E qual é que é o problema? A mentira foi inventada para ser usada, e não para ser trancada numa gaveta e jogar a chave fora.

 

Beatriz - Eu não sei como é que consegue falar assim, querida.

 

Ana - A Joana não é boa pessoa! As aparências iludem. (pausa) E a mentira é a prova disso! Toda a gente pensa mal dela, mas na verdade consegue ser a coisa mais bonita que existe. (bebendo um gole de água) A mãe não está sempre a dizer que eu devo ter mais atenção à cultura? Pois ainda no outro dia vi um filme… Hum, "A Vida é Bela"! Sabe o que é que o pai faz durante o filme inteiro para que o filho seja feliz? Mente! (pausa) Se ele pode, então eu também posso.

 

Beatriz - Pois fica sabendo que se eu e o teu pai estamos casados até hoje, é porque construímos uma relação com base na confiança, sem mentiras.

 

Ana - Sabem o que é que vocês são? Uns hipócritas! Falsos moralistas! Toda a gente esconde aquilo que é. Os pobres escondem que são pobres. Os gays escondem que são gays. Agora ia ser eu a armar-me em boa samaritana?

 

Beatriz - Tu realmente deves estar com algum problema de visão. A única pessoa aqui que tem vergonha do que é, és tu. Tens vergonha de mim, do teu pai...

 

Ana – (levantando-se) Do meu pai? Daquele me ama e que demonstra esse amor a passar o dia inteiro fora de casa a trabalhar? Que compensa a falta de tempo que passa contigo a comprar-te jóias, ou a pagar-me as festas com os meus amigos? Os meus pais verdadeiros, esses nunca quiseram saber de mim, nunca! Eu podia ter sido criada com amor, com carinho; podia ter sido aquecida pelo calor da minha mãe verdadeira nas mais solitárias noites de inverno se aquele dia nunca tivesse existido.

 

Beatriz – Tenho pena que pense assim.

 

Ana – Mas por acaso alguém se preocupou em saber se eu estava bem? Feliz ou infeliz? Se a mãe se preocupa mais em ter a mesa posta quando o pai chega do trabalho ou em exibir as novas peças de roupa para as suas amigas; se o pai se preocupa mais com a sua aparência do que a sua família, eu NÃO! (pausa) A mãe acha mesmo que é amada? Acha mesmo que o pai passa a semana do dia dos namorados a pensar “O que é que eu vou dar à Beatriz? Será que ela gosta mais de rosas brancas ou rosas vermelhas?”? EU tenho sonhos!

 

Beatriz – Toda a gente tem sonhos, querida. Eu também tenho.

 

Ana – Tem? Eu já estou a imaginar: Quando lhe perguntavam o que queria ser quando fosse grande respondia “Infeliz! Submissa! Alcoólica! Mas acima de tudo, mal tratada pelo meu marido." (batendo palmas) Parabéns; realizaste os teus sonhos todos. (pausa) Um bocadinho de por favor! (pausa) A culpa de eu ser uma drogada, uma alcoólica; de eu ser ASSIM é vossa. VOSSA! (encaminha-se à porta de saída da sala)

 

Beatriz – Não vai beber, pois não querida?

(Ana vira as costas à mãe e sai da sala dirigindo-se ao seu quarto. Há troca de olhares constrangedores entre os dois progenitores.)

 

Luís – Querida, poupe-nos ao cliché de bater com a porta. Por favor.

 

Beatriz – Luís!? (com um tom frio) Ela vai cair…

 

Luís – …fundo.

 

Beatriz – Nós temos de fazer alguma coisa, Luís.

 

Luís – O quê? Já anda a dizer isso há anos! Quer o quê? Interná-la num hospício? Sim, porque não me parece que ainda resulte proibi-la de brincar com às bonecas.

 

Beatriz - (elevando o tom de voz, o que não é habitual) A nossa filha está a MORRER, Luís.

 

Luís – A SUA filha podia muito bem dar aulas de Ressabiamento e Má Educação na Faculdade de Lisboa.

 

Beatriz – Tem a quem sair.

 

Luís – A senhora não me levanta a voz!

 

Beatriz – Porquê? O que é que me vai fazer? Vai bater-me? O Luís já me estragou a vida. Eu sou uma alcoólatra! A sua filha é uma alcoólica, uma drogada! Eu não vou permitir...

(neste momento ouve-se um sonoro tiro vindo do quarto. Neste momento os movimentos executados pelos dois pais são observados em câmara lenta, ouvindo-se apenas o restante da música, e ,simultaneamente, observam-se as desgostosas lágrimas pela cara da mãe )

 

Beatriz – ANAAAA!!!

 

Excerto 5:

Ao som desta música: 

 

Longe do Mundo - Pedaços de mentira

Cena Final do filme “Pedaços de mentira”

Personagem principal: Sandra

Pequena descrição de Sandra: Sandra, 36 anos, solitária, viveu todos estes anos numa espiral onde a mentira era a sua melhor amiga. Presa por ter morto o seu namorado, Sandra escondia um grande segredo consigo. Na realidade, tudo não passara de um terrível acidente, provocado há 17 anos pela sua irmã mais nova, Ana, na altura com 12 anos. Ana sofria de uma doença bipolar, que a levou a provocar inocentemente uma fuga de gás, que levou a uma explosão de todo o apartamento. Ana escapou ilesa. Já o namorado de Sandra não teve a mesma sorte, e levando com o impacto da explosão, ao tocar no fogão, teve morte imediata. Sandra, para proteger a sua irmã de qualquer consequência judicial, e num ato de puro desespero para com a vida, decidiu entregar-se autoridades, contando uma história falseada, mas com um único propósito: salvar a vida e a liberdade de Ana.

 

(A cena que se segue passa-se num banco do jardim da cidade, horas depois da libertação de Sandra. Que comece a música escolhida – Longe do Mundo – Sara Tavares)

 

Sandra sentou-se naquele banco de jardim. Aconchegou-se na ponta mais velha do jardim, a única que não estava molhada pela chuva que se fez sentir durante toda a noite. Sentia-se longe do Mundo, precisava de sentir as suas raízes. Parou para a pensar. Pensou na vida que não levou, na oportunidade que deu à irmã para ser feliz. Longe do Mundo, Sandra não assistiu ao crescimento da irmã. Ana faria 29 anos, se não estivesse também ela longe do Mundo. Ana não aguentou estar longe da irmã e suicidou-se 3 meses depois da entrada de Sandra na prisão. A mentira estava montada…e agora era tarde de mais, Sandra não conseguira salvar a irmã, e acabou por condenar os seus passos e a sua vida. Sentada no banco do jardim, corriam-lhe lágrimas de dor. Já não sabia o que era ser livre, o que era poder chorar sozinha, o que era sentir a brisa matinal, o frio da geada a queimar toda a sua cara. Retirou então uma fotografia de Ana, a única recordação que restou e olhou fixamente para ela. Não foram precisas palavras, foi como se toda a paisagem mudasse. Para Sandra, era como se o jardim da cidade se tivesse tornado dourado e esperançoso. Sandra continuava a chorar, mas levantou-se e começou a dançar, dava voltas e voltas, sem retirar o olhar da fotografia, da fotografia de Ana. Os rodopios eram eternos, em busca de uma esperança que jamais viria. Sandra sabia o que tinha a fazer. Sandra sabia que aquela era uma realidade inalcançável. Encontrava-se longe do mundo. Continuava a dançar, e lentamente se dirigiu à ponte da cidade. Nem as lágrimas que escorriam pela face de Sandra pareciam adaptar-se a esta nova fase, esbatiam duramente num ambiente que não as aceitava. Sandra não tinha nada a perder. Não tinha casa, não tinha bens, não tinha, sobretudo, amor. Subiu então para o parapeito da ponte e enquanto observava o nascer de um sol tímido, no meio das nuvens gélidas do Inverno, sorriu para a fotografia de Ana e num rasgar final de sentimentos, limpou as lágrimas, sorriu e proferiu: “Longe do Mundo, mas perto de ti, pequenita”.

Sandra atirou-se ao rio.

 

FIM

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Divulgação da categoria Música/Literatura

 

Texto 1:

Carta de um mosqueteiro a uma dama

Vossos olhos são como duas safiras que incendeiam a chama da paixão que existe dentro de mim, vossos cabelos de ouro lembram-me o sol da Primavera que ilumina toda a vossa beleza.

Vós, que me encantais com toda a vossa beleza, lembrais-me a lua cor de prata que ilumina toda a minha paixão por vós e que me faz sonhar convosco quando me deito.

Vossos lábios são como rubis dos mais vermelhos que existem na natureza, vossos dentes são como as mais puras pérolas que existem em todo o universo e que fazem apaixonar um homem como eu por vós.

Porque é que eu, um simples mosqueteiro, se foi apaixonar por vós, uma jovem preciosa, exigente e galante?

Só vós meu amor, sabeis a resposta a esta questão que é muito pertinente para nós dois.

Vós sois o quartzo hialino mais puro que tem uma grande eternidade, coragem e saúde que não deixa o meu pobre espírito em paz

Se me amais, vinde ter comigo por volta da meia-noite no largo principal desta modesta cidade.

Sempre vosso, Christian

 

Texto 2:

 

 

Cai a noite de Inverno teimosa

Que insiste em aparecer mais cedo

Com ela a tua ©alma harmoniosa

A vir ter comigo sem medo, em segredo.

 

Contemplo os teus olhos cor de mel,

Espelhando neles a minha vontade de te querer.

À deriva no teu ser, no meu batel,

Mergulhado no calor que emanas, neste anoitecer.

 

Como é tão fácil perder-me em ti

Ansiando pelo fervor de um beijo teu.

(Ele deu,

E eu sorri).

 

Aprecio a sincronização dos nossos corpos

Quiromancia com as tuas mãos suaves,

Na procura do mais ínfimo pormenor

Traçando retas e planos com as minhas

 

Mas a noite passa e não pára,

O teu sabor conquista e ampara

Num labirinto onírico tomado de carmim

Ou não fosse este o dia de São Valentim.

(e amanheceu…)

 

Texto 3:

http://www.mediafire.com/view/8a90m61ywcnkic5/desafio_5t.pdf 

(abram este link :) )

 

Texto 4:

Minha "pombinha" sagrada, rainha das "penas"

 

 

Passaram-se 10 anos desde que começámos a namorar, e desde então que começaste a aturar este pombão. Foram 10 anos repletos de caçadas, muito milho, muito amor, muitas viagens, muito chiqueiro e quero que isso tudo se repita daqui para a frente.

Quando te vi, as minhas penas eriçaram-se todas. Qual vendaval, qual quê...foste tu! Mal julgava eu a bichinha que eu tinha à minha frente, e que hoje é a bicha que aquece o ninho dos nossos filhos quando eles estão com frio neste rigoroso Inverno.

Por ti, tornei-me um pombo mais asseado, que não lança presentes em qualquer pessoa logo de manhã quando ela vai para o trabalho, que sabe voar melhor, em busca do amor constante por ti.

Quando estamos a ver o pôr-do-sol  na nossa varanda de raminhos, toda a nossa relação fica mais calorosa, enquanto tu me envolves com as tuas asas fofinhas e quentinhas.

Sinto ciúmes teus, quando olham para ti com aqueles olhos famintos e fazem um som que indica claramente a vontade de ter promiscuidade...mas tu não entendes...e o meu coração perde força.

Por isto tudo, minha pombinha sensual, pelos bons e maus momentos, pelo que tenho aprendido contigo, inclusive saber ser verdadeiramente sedutor, abrindo as minhas enormes asas para te sentires envergonhada e corada, quero que saibas que gosto muito de ti e que quero continuar a fazer parte do nosso ninho de amor. Este pombão adora-te!

 

Uma bicada carinhosa e muitas penas.

 

 

Texto 5:

Meu amor, minha paixão ardente

Cada vez que te vejo, sinto uma alegria presente

És linda de morrer, o teu sorriso encanta

Cada vez que sorris, até o Diabo se espanta!

Oh minha formusura, meu penico voador

Sinto algo em ti que, não sei, acho que é pavor

Brilhas para mim como o Sol num dia de céu enevoado

Cada vez que olham para nós dois só pensam: “mas que homem desafortunado”!

 

Minha estrela, minha manteiga Matinal

Quando te aproximas, o azeite é tanto, chega a ser divinal

Por vezes penso que sou um desalmado, assim que te vejo no horizonte

Chego a pensar, mas que mal fiz a Deus para merecer tal bisonte?

 

Mas oh minha linda, minha bola felpuda

Não leves a mal aquilo que eu disse, és apenas uma tortura

Cada vez que te aturo, algo em mim se completa

Uns dizem que é o amor, outros dizem que sou cegueta!

 

E como o amor nem sempre tem de ser expresso de forma bonita

Escrevi-te este poema desta forma

Para que tu o pudesses ler, minha querida

E soltares uma gargalhada, da boca para fora!

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Divulgação dos desafios de Séries:

Série 1:

Marco – Foste tu que mataste o David?

Paula - Não… Quem matou o David… foi a tua mãe.

Marco  – A minha mãe?! Pára com as mentiras. Assume!

 

E Marco sente uma arma na cabeça…

 

Paula – (Pressionando a arma na nuca de Marco, com um ar frio, psicopata) Quero que tu contes a toda a gente que a tua mãe é a culpada e que vás à polícia dizer tudo o que consigas inventar sobre a tua mãe, ou melhor, eu dir-te-ei tudo o que terás que confessar sobre ela.

Marco – Tu estás louca! (Paula mostra uma cara de perplexidade) Nunca na vida farei uma coisa dessas contra a minha própria mãe. Ela ao menos não assassina uma das pessoas que mais amo. (referindo-se a David)

Paula – (sentindo-se injustiçada) Se o fiz, foi porque ele mereceu! Envolveu-se com o homem errado, homem é meu não é de mais ninguém, nem da própria família.

Marco – (transpirava por todo o lado, com medo e receio do que Paula poderia fazer) O que vai dizer o nosso filho de uma mãe assassina?

Paula- O que vai dizer o nosso filho de um pai paneleiro? Tens noção do que ele vai ser gozado? Fiz o que fiz por ele, por mim, por nós. (passando os dedos delicadamente pela face de Marco) O que interessa somos nós família, os três, ninguém se mete entre nós. Eu amo-te Marco.

Marco – (exaltado grita com Paula) Tu tens que ser presa e internada, és doente! Isso não é amor! QUEM DEVIA MORRER ERAS TU !!!

Nisto entra o filho do casal na sala da casa.

Paula (reparando na entrada do filho) – Parabéns Sr. Marco Pai perfeito, já viste o que disseste? O Daniel não tem culpa da tua loucura…

Daniel – Mãe, eu ouvi tudo no meu quarto. Tenho nojo de ti…

Paula – Fiz tudo por nós, por ti !

Marco – Filho, a tua mãe está doente.

Daniel – CALEM-SE OS DOIS !!! Vocês são uma vergonha para mim, uma mãe assassina e um pai paneleiro!? Apesar de só ter 17 anos tenho muito mais cabeça que vocês dois. A partir de hoje deixaram de ter um filho, Adeus.

Daniel sai de casa de malas aviadas, que tinha preparado enquanto ouvia a discussão dos pais. Antes de partir vai à porta da garagem tira um fósforo do bolso, acende-o e atira-o para o rasto de gasolina que tinha feito. Rapidamente o rasto se rompeu em chamas, caminhou um pouco e observou tudo afastado o suficiente para não ser visto. A casa ardia violentamente, e os pais não conseguiram sair a tempo, Daniel tinha trancado as janelas e portas todas.

 

Passado uns dias…

Maria – (Maria atende a chamada de Daniel) Daniel, onde andas? Estou bastante preocupada contigo...

Daniel - Vó, estou aqui por Lisboa.

Maria – Agora és um vagabundo? Amanhã é o funeral dos teus pais aqui em Almada.

Daniel – Obrigada por avisares avó, se ainda for hoje para aí, posso ficar em tua casa?

Maria – Claro meu filho, sabes bem que as minhas portas estão abertas para ti…

Daniel e Maria tinham uma relação muito especial. Maria era viúva mesmo antes de Daniel nascer e os dois tinham criado uma ligação muito grande em tanto tempo que passavam juntos.

Daniel apanhou o comboio em Entrecampos e seguiu até ao Pragal… Em menos de uma hora chegou a casa da avó.

Daniel bate à porta.

Maria – Entra filho, tinha tantas saudades tuas… Como estás? Tenho tanta pena de ti.. (Dá um beijinho na testa de Daniel)

Já sentados no sofá da sala em frente da salamandra

Daniel – Vó, você também perdeu um filho. Temos que nos apoiar um no outro, não temos mais ninguém.

Maria – Oh Daniel, e os teus avós maternos? Eles também gostam muito de ti!

Daniel – Veneram-me, por isso é que não nos visitam nem falam há mais de 10 anos. Eles sempre odiaram o meu pai, e assim que a minha mãe sofreu o aborto, eles cortaram ligações, culpando o meu pai pelo sucedido.

Maria – Tens razão filho, pode ser que eles apareçam amanhã. Agora falando de outros assuntos:  sabes o que vou fazer para o jantar? Adivinha….

Daniel – Bacalhau com Natas, até aposto.

Maria – Isso mesmo. Entretém-te aí na televisão enquanto eu faço o jantar.

No fim do jantar, os dois foram para o sofá habitual e Daniel deu a ideia de verem fotos antigas de Marco… Maria concordou. Já estavam ambos com as lágrimas a caírem lentamente ao se lembrarem dos momentos passados com o Marco e os momentos felizes naquela família aparentemente normal. Entretanto ouve-se a campainha. Daniel e Maria estranham aquele barulho por ser tão tarde e não estarem à espera de ninguém…

Maria dirige-se à porta e ao pôr a mão no trinco, a campainha toca outra vez. Maria grita:

Maria – Já vai? Quem é?

Pessoa – Sou eu, (com uma voz rouca abafada, como se alguém tentasse fingir outra voz que não a sua)

Maria – (Abrindo a porta, deixa cair a caneca de chá no chão) Filho !

 

Série 2

 

Joana - Foste tu quem matou o David? O Meu pai?

Isaac - Não… não fui eu… quem matou o David foi a tua mãe.

Joana - A minha mãe?! Para com as mentiras. E diz-me porquê?

Isac- Aquele velho, nunca gostou de mim…

De repente ouve-se o bater da porta, de um dos vários carros que estavam naquela oficina, e eis que aparece uma sombra.

Morgana- Ola, querida.  

Joana – Mãe?!! Não pode ser. Afinal eras tu? Porquê mãe…porquê?

Morgana - Andei eu a suportar 30 anos um velho fedorento, um atrofio da criação divina, para depois, de tudo o que passei, separar-se de mim, deixando-me sem nenhum centavos?

Joana- E mentira. Tu traías-lhe. Sempre o fizeste.

Morgana - Essa é minha filha…sempre tomando partido do pai.

Joana – Mas tu não ganhas nada com a morte dele. Foi vingança? Porquê?      

Morgana - Eu? Nada… mas tu minha filha és a herdeira dele. E como eu sou sua mãe…              

Joana- De mim não irás levar nem um cêntimo sequer. 

Morgana - E achas que eu já não sabia disso? PAROU!!! Já estou farta dessa lengalenga… o emplastro já deu as botas… deixemos o defunto descansar em paz... Vamos ao que realmente interessa. Se não desejais ver a minha preciosa neta morta, eu proponho que entres nesse computador, e transfiras metade do que recebeste para uma outra conta. Mas isso só pra não dizeres que não sou uma boa mãe.

Joana - A minha filha está num lugar seguro, não tentes-me enganar, tu não iras ter uns cêntimos desse dinheiro.

Morgana - Oh Deus, que mal fiz eu, para sair-me, uma alienada dentro de mim. Só espero que a minha neta não seja como tu. Isaac trás a menina.

Entretanto, Isaac retira a pequena Paula do carro. Joana assim vê-se obrigada a transferir metade da herança para uma outra conta.

Joana - Já tens o que queres, agora deixe-nos ir.

Morgana - Mas tu és uma asna, rapariga. Ela fica aqui, mas tu vens comigo.      

Joana - Para onde?

Morgana- Não sei como é possível alguém aturar-te. Desde criança foste assim, chata, chata, chata. Um demónio…infernizas-te a minha vida…sempre a meter a onde não deves. Agora vais esperar para ver.

 

Entretendo Morgana, despede-se da neta, abriu o portão da entrada, e encaminhou para o carro. Ela e a filha entraram num carro dirigindo-se para a entrada principal, enquanto isso Isaac sai com outro carro pela traseira. Morgana consegue escapar com a Joana, mas é perseguida por dois carros polícias.

Morgana conduz até a um litoral, onde estaciona o carro numa arriba, a 30 metros do mar.

Apesar daquela linda paisagem, da vegetação exuberante, de um meio possuidora de um verde vivo e abundante, pairava no ar uma atmosfera escura e feia, causando ira aos deuses do oceano, e deixando na brisa uma sensação de nostalgia, e de desolação.

 Morgana sai do carro apontando uma arma a sua filha, arrastando-a para o fim da arriba.

Joana- Não tens como escapar mãe. Está cercada, por favor, abaixa a arma.

Morgana - Tu és tão ingénua. Nos estamos aqui, porque eu dito as regras. Aqui será o meu túmulo, e iras escrever exatamente o eu te digo…ouve bem com atenção. “Aqui jaz a Diva das divas. Morgana Dantas de D’Aires.”

Joana -Tu esta doída? Porquê? Porquê fazer tudo aquilo para depois suicidares-te?

Morgana - Queres saber porquê? Então eu digo-te. Eu, Morgana D’Aires nasci e cresci na miséria, mas morrer pobre…jamais.

Joana- Não faz sentido nenhum. Fizeste porque sempre odiaste-me...Eu a tua única filha.

Morgana - O teu problema foi sempre esse… não penses que nunca te amei. Apesar de tudo o que aconteceu, durante 9 meses eu realmente tentei amar-te… e por meses o consegui fazer…mas assim que sais-te do túnel, e deste-me aquele berro….Logo ai eu vi, que tu não eras uma criança do bem. Mas tu deste-me o maior presente que poderia receber…a minha neta. Faz por ela tudo o que eu não consegui fazer por ti, ama-lhe, protege-lhe, e espero que fales de mim, não como uma doida varrida, mas sim como uma avó que desde primeiro minuto que a viu amei-a.

 

Morgana caminha até ao capô de carro, agarra nas garrafas de gasolina, derrama-as por cima do carro e em toda a vegetação a volta dela. Com uma pequena lagrima do canto dos olhos, Morgana solta a filha e ordenando-a a correr, dizendo-lhe apenas… “nunca sejais igual a mim. Cuida da minha neta”. Logo de seguida incendiou no carro, e tudo o que a rodeava. Naquela chama imensa ainda via-se a Morgana. Coberta por um longo casaco, em que toda ela ardia em chamas. Dando uns passos atrás, Morgana deixa-se cair nas fúrias do oceano.

Joana nada pôde fazer. Talvez ela não conseguisse passar por aquele incêndio que se alastrou com a explosão do carro, ou talvez ela mesma achasse que isso seria o melhor para as suas vidas.

Uma semana depois de Morgana D’Aires ser dada como morta, Joana decide cumprir o desejo da sua mãe, apesar do seu marido se opor. Mas ela sabia que devia isso a sua mãe, pois ela sentia-se uns dos culpados pelo que transformou a sua mãe, apesar de nunca admitir.

Duas semanas depois, sentada num banco do aeroporto, eis que ao som do aviso aos passageiros, levanta-se uma senhora…alta, morena, possuidora de uma invejável pela de seda, toda ela de preto, desfilando com um passo soberano como se de uma Deusa se trata-se, admiravelmente bem-feita, caminhou solenemente para uma nova existência.

 

Série 3:

 

 

Guião de Uma Cena

 

Personagens da Cena

 

Mel  (mãe da Bea)

Bea (filha da Mel)

Hanna (filha da Lana e do David)

Lana (mãe da Hanna, mulher do David)

David (pai da Hanna, marido da Lana)

 

 

*informaçao a verde: acções/sentimentos/estados que as personagens devem expressar no decorrer da cena, bem como informação extra que a cena deve mostrar. (informação para ajudar os atores a gravar a cena)

 

 

(Bea) – Foste tu que mataste o David?

(Hanna) – Não… Quem matou o David… foi a tua mãe.

(Bea) – A minha mãe?! Para com as mentiras. Assume!

E a Bea sente uma arma na cabeça…Lana, a mãe da Hanna, surge com uma arma atrás da Bea.

Bea estava a ficar louca. Até acusava Hanna, a sua melhor amiga, de ter morto o próprio pai.

(Lana) – Deixa a minha filha em paz! Tu és cúmplice da tua mãe. Vocês acabaram com a vida do meu marido. O David não merecia o que lhe aconteceu! – Lana estava furiosa.

(Bea) – Eu juro que não foi a minha mãe que matou o David! Ela nunca faria isso!

(Hanna) – E porque ela não faria isso?

(Bea) – Hanna, nós somos amigas desde a infância. As nossas mães sempre se deram muito bem até ao assassinato do teu pai. Achas que a minha mãe tinha motivos para matar o teu pai? Eu cresci sem pai. Ele também foi assassinado ainda quando eu era bebé. Eu sei que estás a sofrer e à procura de alguém para culpar e descarregares a tua raiva. Mas acredita, não foi a minha mãe que matou o teu pai.

Lana baixou a arma. Ela chorava. Como se tivesse sido atingida por algo que lhe causara uma dor profunda.

Aparece uma quarta mulher. Mel, a mãe de Bea, chega ao local e aproxima-se de Lana.

(Mel) – Não chores. – Mel limpa as lágrimas do rosto de Lana. – Vamos terminar de vez com toda esta loucura.

(Lana) – Mel, não vou continuar a lutar. Eu assumo, se tu assumires.

(Mel) – Bea, Hanna, há algo que precisam de saber.

(Bea) – O quê mãe?

(Mel) – Há quinze anos, o teu pai foi assassinado. O culpado nunca foi encontrado.

(Lana) – Fui eu. Fui eu quem matou o teu pai Bea.

Bea e Hanna ficaram perplexas com o que ouviram. Mel acabara de confessar que matara o pai de Bea.

(Mel) – No outro dia fui à igreja, e sem querer ouvi a voz da Lana. Ela estava a confessar-se ao padre. Eu movida pela curiosidade aproximei-me e escutei a confissão dela. Ouvi ela dizer que matara o homem da sua melhor amiga à quinze anos e que ainda hoje não conseguia estar de consciência tranquila. E eu… por vingança matei o David.

(Hanna) – Não, não pode ser verdade…

(Bea) – Vocês mataram o marido uma da outra? Isto só pode ser uma brincadeira…

(Lana) – É a verdade.

(Bea) – Isso não faz sentido. Mas porquê?

Mel e Lana olham-se nos olhos e dão as mãos.

(Mel) – Porque nós amámos-mos e fomos levadas pelo destino a cometer atos terríveis por ciúme. A sociedade não aceitava o nosso amor. Decidimos adotar uma vida normal. Mas o sentimento, principalmente o que é fruto do mal, é forte e fez-nos cometer loucuras. Eu matei o David logo que percebi que a Lana matara o teu pai, Bea.

(Lana) – Eu matei o teu pai Bea quando soube que a tua mãe ficara grávida de ti. Na altura eu fiquei louca, pensei que fosse perder o amor da minha vida para sempre. Foi por amor que cometi tal atrocidade.

(Hanna) – Que amor é esse?

(Lana) – Filha... é apenas, amor.

Mel e Lana beijam-se.

 

Série 4:

Matilde – Foste tu que mataste o David?

Francisco – Não… Quem matou o David… foi a tua mãe.

Matilde – A minha mãe?! Para com as mentiras. Assume!

Matilde sente uma arma na cabeça…

Matilde - Não me vais matar, pois não?

Francisco - Depende...

Matilde - Depende do quê? Sabes que estou a dizer a verdade, para de ser psicopata.

Francisco - Eu é que sou psicopata? Tu é que não paravas de perseguir o David, não largavas o rapaz... Se calhar até se suicidou só de ver essa cara de lontra...

Matilde - Estás parvo? O David era meu amigo, mas tu vês coisas onde elas não existem. Tenho cara de lontra, mas andaste aqui a tentar molhar o bico.

Francisco - Acalma lá as tetas se não queres que te rebente esse silicone todo! E não ando a ver coisas onde elas não existem, ou vais dizer que não andaste lá a fazer-lhe bicos no mês passado, enquanto ele estava a dormir? Eu bem ti vi lá a tentares...

Matilde - Tem juízo seu retardado. Estás é com ciumes, porque eu nunca te fiz nada. És horroroso e para além do mais não tens material suficiente para me sustentares.

 

Francisco ameaça disparar contra os seios de Matilde. Matilde não se consegue controlar e ri-se na cara de Francisco

Francisco – És mesmo porca, deslavada! É normal que não tenha material que te sustente, isso já está mais que batido.

Matilde dá um estalo a Francisco.

Matilde - Mas pensas que estás a falar com quem? Com a tua ex namorada, a quem lhe batias?

Francisco - Não sejas mentirosa, e se lhe bati é porque merecia, não passava de outra porca, mas não te preocupes não tarda estás-te a juntar a ela.

Francisco irrita-se e tenta disparar contra o candeeiro da sala, mas não acerta, tal é o nervosismo. Matilde ri-se mais uma vez

Matilde - Haha nem no candeeiro consegues acertar! Enfim, tenho a certeza absoluta que foste tu, eu estava lá...

Francisco -  Tu estavas lá? Não sejas mentirosa, era impossível estares, ninguém estava!

Matilde começa a chorar desesperadamente até que grita…

Matilde - ESTAVA SIM! Eu vi-te, tu estavas a esfaqueá-lo e até sei onde meteste o corpo…

Francisco entra em pânico.

Francisco – És um mentirosa, tu nem sequer estavas lá, tinhas ido passar o fim de semana com a tua prima.

Matilde – Parece que finalmente te estás a revelar…

 

Francisco agarra Matilde pelos cabelos.

 

Matilde - Para, estás a magoar-me… PARA!...PARA!...

Francisco – Estás a gostar, não estás? É para aprenderes a não te meteres com as pessoas erradas!

Matilde – És um monstro! Eu bem vi a maneira como olhaste para o David e o mataste, és um demónio, vais pagar por tudo o que lhe fizeste!

Francisco – Cala-te antes que eu me passe…

Mariana cospe na cara de Francisco e este mesmo fica furioso.

Francisco- Como é que te atreves, sua pega? Queres brincar não queres, então vamos brincar…

Francisco começa a rasgar a roupa a roupa a Matilde ate que a decide viola-la, começa então a penetra-la violentamente enquanto Matilde chora compulsivamente.

Francisco – Então, estás a gostar? Aposto que o David não tinha material para isto!

Entretanto a mãe de Joana chega e depara-se com aquela cena, chocando completamente.

Mafalda – O que é que se passa aqui? O que é isto? O que é que estas a fazer à minha filha?! Larga-a, seu monstro!

Francisco – O que é que me chamaste?! Monstro?

Francisco tira a arma do bolso, aponta à cabeça de Mafalda e dispara sem dó nem piedade.

 

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Série 5:

Pedro – Foste tu que mataste o David?

Miguel – Não… Quem matou o David… foi a tua mãe.

Pedro – A minha mãe?! Pára com as mentiras. Assume!

E o Pedro sente uma arma na cabeça…

Miguel – Que estás a fazer, Rita? 

Rita – Ele já sabe de mais, temos que o eliminar!

Miguel – O quê, estás parva? 

Pedro – O quê que se passa, porque raio estão a fazer isto? Vocês são meus amigos!

Rita – Coitado, és mesmo inocente...

Pedro – O quê? Porque é que estás a fazer isto?

Rita – Eu matei o David porque ele estava a chantagear-me, queria dinheiro para estar calado! Se não, contava ao meu marido que o andava a trair com o Miguel... e agora estou a fazer-te isto para te calar também!

Rita sorri diabolicamente.

Pedro – Tu andas com o Miguel?

Rita – Há vários meses... nunca suspeitaste? Credo...

Pedro – Então porque não te separas do teu marido? É tão simples quanto isso!

Rita – E tu achas que ele ia deixar? Ele é um homem muito perigoso, sabes isso muito bem. Quem se mete com ele não sai vivo... eu não sou estúpida.

Miguel – É claro que eu não queria nada disto...

Rita – Claro que não, só querias o bem bom – ironiza.

Miguel – Estás louca, não vou deixar que mates o Pedro!

Rita – Preferes ser morto pelo meu marido, é? É que se ele que lhe pus uns corninhos morremos os dois! Já matei uma pessoa para nos proteger e não tenho problemas em matar outra!

Pedro – Se vocês me matam, vão presos! De que adianta matarem-me?

Rita – Nem por isso... com o David provoquei um acidente de carro cortando os travões, e ninguém poderia saber quem o fez... contigo, vou simplesmente dar-te um tiro e incendiar esta sala, assim não haverá provas de nada. E eu terei um álibi: fiquei em casa com o Miguel a ver um filme, o que ele confirmará. Que achas? 

Pedro – Perfeito – ironiza.

Rita – Miguel, vai buscar a gasolina à carrinha...

Miguel – Trouxeste gasolina?

Rita – VAI!!!

Miguel sai de cena.

Rita – Bem, adeus – e dispara bem em frente da cabeça de Pedro.

Miguel chega com a gasolina, mas deixa cair o recipiente com o choque da visão da morte do amigo.

Miguel – O quê que fizeste?!!

Rita – És cego, é? 

Rita pega na gasolina, e vai espalhando-a pelo corpo e pela sala... em seguida, pega no isqueiro e deita-ao ao chão.

Rita – Vamos embora daqui, amor...

E saem de cena, enquanto o fogo consome o corpo e a sala.

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Quem levará a taça do 2ºdesafio para casa? Qual das equipas se se saiu melhor, nesta semana?

Foi a Rosa? Será que conseguirão manter?

A Roxa, que tanta pressão tem feito à Rosa?
A azul que corrigiu as disparidades? 

Ou terá sido, os laranjas que resolveram triunfar?

Poderá também, e numa tentativa de calar os rosa, os verdes?
Hoje, saber-se-á tudo! Além de termos os primeiros confrontos entre as 5 equipas e pela primeira vez, vamos jogar à Roda da Fortuna que vos poderá dar 5 pontos que podem fazer TODA a diferença. Já falei com os capitães e eles estão a par de qual é o desafio (escolher um número de 1-5. :P )

Neste dia, vamos ter muitas novidades e não percam nada!
 

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Os meus comentários seguem abaixo, destacados na cor vencedora do concurso : 

 

Quem levará a taça do 2ºdesafio para casa? Qual das equipas se se saiu melhor, nesta semana?

Foi a Rosa? Será que conseguirão manter? Obviamente 

A Roxa, que tanta pressão tem feito à Rosa? Pressão ? Essa foi de rir  :haha: 
A azul que corrigiu as disparidades? 

Ou terá sido, os laranjas que resolveram triunfar?

Poderá também, e numa tentativa de calar os rosa, os verdes?
Hoje, saber-se-á tudo! Além de termos os primeiros confrontos entre as 5 equipas e pela primeira vez, vamos jogar à Roda da Fortuna que vos poderá dar 5 pontos que podem fazer TODA a diferença. Já falei com os capitães e eles estão a par de qual é o desafio (escolher um número de 1-5. :P )

Neste dia, vamos ter muitas novidades e não percam nada!
 

 

 

Estou ansioso confesso :P Acho que isto vai se tornar muito interessante :haha:

 

Quero ver as invejosas a tentarem deitar-nos abaixo na Cadeira Quente que a Ana prometeu  :rolleyes:  :smoke:

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