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João

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Vi a novela quando passou na Globo Portugal e gostei, mas não me lembrava que era tão parada e melodramática. O Inácio e a Maria Vitória nunca poderiam ser um bom casal. Foi um casal mal construído! Escrever uma novela tão sonífero em 2017, é um pouco impensável Alcides Nogueira. 

Destaque para o texto culto, a ambientação da trama, a realização da trama e o elenco!

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há 1 minuto, Poderoso TV! disse:

Vi a novela quando passou na Globo Portugal e gostei, mas não me lembrava que era tão parada e melodramática. O Inácio e a Maria Vitória nunca poderiam ser um bom casal. Foi um casal mal construído! Escrever uma novela tão sonífero em 2017, é um pouco impensável Alcides Nogueira. 

Destaque para o texto culto, a ambientação da trama, a realização da trama e o elenco!

Ai, prefiro mil vezes a novelas que tentam enfiar 50 coisas mirabolantes por capítulo. Dão tantas voltas que quando se vai a ver, voltou-se ao mesmo lugar.

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há 15 minutos, Mundo disse:

Ai, prefiro mil vezes a novelas que tentam enfiar 50 coisas mirabolantes por capítulo. Dão tantas voltas que quando se vai a ver, voltou-se ao mesmo lugar.

Não é nada disso! É possível sim uma novela ter uma agilidade e manter uma coerência. As novelas brasileiras estão longe de ter cenas de falsa agilidade. Todos nós sabemos que este autor tem deficiências a desenvolver tramas, em contrapartida tem bons textos. 

E sobre não sair do lugar, está novela é perita. Tanto que só na reta final é que desperta. E roda em vários círculos. Basta ver pelos protagonistas completamente passivos (principalmente ele) e pelas artimanhas da vilã. O autor lá deu um rumo diferente pois viu a asneira que fez e conseguiu salvar a sua mocinha. Não ter tramas paralelas fortes também não ajuda. 

Sei das suas inúmeras qualidades, mas não passo pano como vários críticos na época, por causa do seu texto culto! 

Tanto o Alcides Nogueira como o Mário Teixeira têm que perceber que uma novela tem que ter uma história a ser contada e não se esgotar em meia dúzia de capítulos! 

Editado por Poderoso TV!
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há 11 horas, Poderoso TV! disse:

Não é nada disso! É possível sim uma novela ter uma agilidade e manter uma coerência. As novelas brasileiras estão longe de ter cenas de falsa agilidade. Todos nós sabemos que este autor tem deficiências a desenvolver tramas, em contrapartida tem bons textos. 

 

Do autor em si, não posso falar, porque foi a única novela dele que alguma vez vi. Como tal, só posso mesmo falar desta novela em si.

há 11 horas, Poderoso TV! disse:

 

E sobre não sair do lugar, está novela é perita. Tanto que só na reta final é que desperta. E roda em vários círculos. Basta ver pelos protagonistas completamente passivos (principalmente ele) e pelas artimanhas da vilã. O autor lá deu um rumo diferente pois viu a asneira que fez e conseguiu salvar a sua mocinha. Não ter tramas paralelas fortes também não ajuda. 

 

Mais uma vez discordo, acho todo o percurso que a novela faz ao longo da trama bastante agradável. Mais do que uma história de amor, eu considero esta novela uma história de desencontros. Como é lógico, se uma pessoa estiver impaciente sempre a pensar no final convencional de novela, vai exasperar e achar que nada acontece. Para mim, esse compasso de espera resultou bastante bem. Nesse aspeto, comparo com Velho Chico (outra novela que adorei e muita gente achou uma seca, embora no caso dessa concordo que teve várias deficiências narrativas, provocadas pelos resultados fraquitos da novela).

Vou pôr a minha opinião sobre isso que disseste dos núcleos secundários em spoiler, porque algumas personagens ainda não apareceram e pode ter alguns "spoilers". Mas não digo nada em concreto sobre o rumo da história, por isso quem não tiver mesmo muitos problemas com spoilers, pode abrir tranquilamente.

Spoiler

Quanto aos núcleos secundários, volto a discordar. O núcleo da Maison é maravilhoso (Regina Duarte maravilhosa, pena ser facha :nerves:), toda a história do José Augusto e da Delfina, o núcleo da Celeste Hermínia é um encanto, a Alzira e o Pepito são engraçadíssimos, o Teodoro também é interessante, os manos italianos, enfim... Já para não falar do Vicente, que como já referi, foi uma personagem secundária que praticamente roubou o protagonismo da novela para si e acaba mais protagonista do que o próprio Inácio.

 

há 11 horas, Poderoso TV! disse:

 

Sei das suas inúmeras qualidades, mas não passo pano como vários críticos na época, por causa do seu texto culto! 

Tanto o Alcides Nogueira como o Mário Teixeira têm que perceber que uma novela tem que ter uma história a ser contada e não se esgotar em meia dúzia de capítulos! 

 

Acho que não se trata de passar pano, é entender que as novelas têm estilos diferentes e o estilo contemplativo merece o seu lugar. É uma questão de gosto e preferências. E mesmo dentro do género contemplativo há vários estilos, por exemplo o do Manoel Carlos, que se tornou mesmo numa marca. E, por exemplo, embora ache que ele tem o melhor texto da dramaturgia, não me identifico tanto com as histórias dele. E tudo bem, são novelas diferentes para públicos diferentes e acho isso bem importante, principalmente face a uma dramaturgia portuguesa que é feita praticamente para o mesmo tipo de audiência.

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há 21 minutos, Mundo disse:

Do autor em si, não posso falar, porque foi a única novela dele que alguma vez vi. Como tal, só posso mesmo falar desta novela em si.

Mais uma vez discordo, acho todo o percurso que a novela faz ao longo da trama bastante agradável. Mais do que uma história de amor, eu considero esta novela uma história de desencontros. Como é lógico, se uma pessoa estiver impaciente sempre a pensar no final convencional de novela, vai exasperar e achar que nada acontece. Para mim, esse compasso de espera resultou bastante bem. Nesse aspeto, comparo com Velho Chico (outra novela que adorei e muita gente achou uma seca, embora no caso dessa concordo que teve várias deficiências narrativas, provocadas pelos resultados fraquitos da novela).

Vou pôr a minha opinião sobre isso que disseste dos núcleos secundários em spoiler, porque algumas personagens ainda não apareceram e pode ter alguns "spoilers". Mas não digo nada em concreto sobre o rumo da história, por isso quem não tiver mesmo muitos problemas com spoilers, pode abrir tranquilamente.

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Quanto aos núcleos secundários, volto a discordar. O núcleo da Maison é maravilhoso (Regina Duarte maravilhosa, pena ser facha :nerves:), toda a história do José Augusto e da Delfina, o núcleo da Celeste Hermínia é um encanto, a Alzira e o Pepito são engraçadíssimos, o Teodoro também é interessante, os manos italianos, enfim... Já para não falar do Vicente, que como já referi, foi uma personagem secundária que praticamente roubou o protagonismo da novela para si e acaba mais protagonista do que o próprio Inácio.

 

 

Acho que não se trata de passar pano, é entender que as novelas têm estilos diferentes e o estilo contemplativo merece o seu lugar. É uma questão de gosto e preferências. E mesmo dentro do género contemplativo há vários estilos, por exemplo o do Manoel Carlos, que se tornou mesmo numa marca. E, por exemplo, embora ache que ele tem o melhor texto da dramaturgia, não me identifico tanto com as histórias dele. E tudo bem, são novelas diferentes para públicos diferentes e acho isso bem importante, principalmente face a uma dramaturgia portuguesa que é feita praticamente para o mesmo tipo de audiência.

Discordo, mas respeito a tua opinião! Só te peço para não comparares o estilo do Maneco ao de esta novela. Não sei que Maneco viste, mas ele não só se resume a "VAV" e "EF". Uma coisa é ter um estilo contemplativo e humano (como o Maneco tem) e outra é ter um estilo sonífero (como o desta novela e das últimas novelas do Maneco). Muito da culpa é do Jayme Monjardim, que dá uma embalagem impecável e lindíssima, mas de ser tão contemplativo da um estilo arrastado. Aliás, "História de Amor", "Por Amor", "Laços de Família" e "Mulheres Apaixonadas" são novelas contemplativas, mas que não deixam de ter um eixo e de ter uma história a acontecer e acontecimentos constantes. Porque uma novela tem que ter acontecimentos a acontecer, sim! Todas essas novelas do Maneco que citei, foram dirigidas pelo Ricardo Waddington, que percebia o estilo dele e respeitava, mas dava uma roupagem mais ágil. 

E não concordo quanto à Regina Duarte, este papel era bem construído, mas foi mal desenvolvido, sendo quase uma figurante de luxo!  

Como disse, gostei desta novela, mas este autor tem graves dificuldades que deve combater. E a Globo sabe disso, dado que não lhe aprova qualquer novela e não lhe faz encomendas diretas, como a outros autores!

Se quiseres, podes ler este texto deste blog, que diz basicamente o que eu acho desta novela: http://zamenza.blogspot.com/2018/03/tempo-de-amar-teve-uma-linda-embalagem.html

Dou por terminado este assunto! :)

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