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A Oitava [Segunda Temporada]


Jorge

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Contada na primeira pessoa, a 2ªtemporada traz até vós, uma nova maneira de ver a vida e... a morte!

"Vi-me a morrer! A dor dos pregos a serem pregados no meio da palma da minha mão, era insuportável. Ninguém me ouvia... Estava demasiado fundo..."

Agora, tudo vai mudar!

Sexta ás 21h, estreia absoluta e em exclusivo de "A Oitava" - 2ªtemporada.

;)

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Prólogo (Episódio 0)

Oito...

Corria cada vez mais.

Sete...

As luzes apagavam-se à minha passagem...

Seis...

Não tinha noção do tempo...

Cinco...

Parecia descer cada vez mais, nas profundezas daquela pirâmide...

Quatro...

Algo me perseguia...

Três...

Um beco sem saída...

Dois...

Existia, apenas, uma única porta à minha frente...

Um...

Entrei...

A câmara era triangular com uma estrela de sete pontas gravada no chão. Numa das pontas estava uma cruz cristã de madeira deitada no chão. A sala era grandemente iluminada: tochas com o fogo a crepitar incessantemente. Nem tive tempo de a olhar com olhos de ver...

Agarrou-me...

A dor era insuportável! Senti o seu desespero no hálito... O medo... A fúria... A cada prego, o sangue jorrava das minhas mãos...

Elevou-me.

Virou-me para nordeste.

A única lágrima que existia no meu olho caiu e expirei.

Até para a semana.

;)

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Venho falar em nome do jfrp:

"Boa tarde a todos. Peço imensa desculpa mas não pude postar ontem o 1º episódio. Ocorreram alguns imprevistos que me impossibilitaram de postar. Agradeço a todos a compreensão e desculpem. Para a semana terão duplo episódio com um intervalo de 30 minutos entre cada um.

Abraço, Jorge."

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Episódio 1

2 dias antes...

A minha vida é perfeita. Sou loira, de olhos azuis e de tez clara. Vejo-me ao espelho e sou perfeita. Corpo de deusa com bons atributos tanto frontais como traseiros... Tudo o que uma mulher quer, eu tenho!

Sou uma mulher de sorte.

Chamo-me Faith. Cresci num bairro pobre mas consegui, facilmente, subir na vida, pois tinha bastantes capacidades intelectuais.

Actualmente, sou advogada numa empresa bastante prestigiada. E devido ao meu árduo trabalho, concederam-me três semaninhas de férias!

E, coincidência, uma semana antes convidaram-me a mim e ao meu namorado a passar um fim-de-semana em Gizé. Visitar as pirâmides mais antigas do mundo, considerada uma das sete Maravilhas do Mundo Antigo!

A economia está em alta desde 2015. E já passaram dois anos. Tudo se manteve estável. E bem barato.

Depois daquele enormíssimo escândalo, com a outra a cortar o tronco, tudo ficou alvoraçado! Nem foi preciso movê-la... Da marquesa para a arca... Já está debaixo da Terra!

Na sexta-feira, dia 24 de Agosto, o Thomas e eu estávamos eufóricos! Visitar a única Maravilha que se manteve de pé! Como diz o provérbio

árabe: “O Homem teme o tempo, e ainda o tempo teme as Pirâmides.”

Querem mesmo saber... Tal como às pirâmides, acho que o tempo me teme.

Anoiteceu. Não podíamos entrar em marotices, porque no dia a seguir tínhamos de estar em pé às sete da manhã, para apanharmos o avião com destino ao Cairo. No entanto, não resistimos à troca de carícias.

Levei tempo a adormecer. A ansiedade de estar perante uma grande obra de arte era surpreendente. Olhei para o relógio: 23h07. E só uma hora depois é que finalmente o meu esbelto corpo pode descansar em paz.

E a noite passou.

Pegamos nas malas e lá fomos para o aeroporto de Nova Iorque. Estava num completo frenesim, mesmo àquela hora!

Embarcámos e lá fomos rumo à civilização perdida!

Episódio 2

O som de um telemóvel ecoa pela sala.

- Diga. – saúda o dono do objecto.

- Tenho mesmo muita pena da Danniels. É o que dá os humanos terem consciência pesada. Nem foi preciso contratar ninguém. Matou-se. – riu-se.

- Mestre...

- Ah sim... E dizer ao Charles para ir entregar o corpo para a lixar, foi o melhor que já fiz até hoje! São menos duas pessoas que tenho de

pagar, aturar e ordenar. – riu-se, mais uma vez.

- Meu Mestre, que fazemos agora?

- Agora? Continuamos! Os Revolutio têm de eliminar a peste!

- Mas, o nosso trunfo bateu as botas!

- Idiota! Mesmo depois de morto, o Charles vai continuar... E tu, , vais ajudar!

- Eu?!

- Sim, e é por isso que te pago! Vem imediatamente! Precisamos de acertar algumas coisas!

- Mas...

- Agora! E acabou a conversa! Nunca se sabe quem está a ouvir.

A chamada foi terminada.

A tatuagem de uma estrela de sete pontas, que estava gravada na parte inferior do braço, mais propriamente no pulso, pulsou. Inundou-o de força.

Luke vestiu uma blusa preta e um casaco de cabedal e pegou na mochila.

Pareceu esquecer-se de algo. Olhou em volta, franziu a sobrancelha e não tendo vontade alguma de estar a perder tempo, pegou nas chaves e foi-se embora.

A casa era totalmente normal. Uma sala, um quarto, uma cozinha e uma casa-de-banho. No entanto, haviam certos compartimentos secretos.

Um desconhecido abre a porta com um cartão de crédito. Dirige-se à casa-de-banho, dá um murro no espelho e tira de lá de dentro um pequeno saco com uma substância em pó. Ainda antes de sair, dirige-se ao quarto, move a mesa-de-cabeceira e retira uma chave. E, para completar o triângulo, rouba uma arma de calibre .35.

Sai a correr e foge para um beco.

Até para a semana. ;)

Para a semana, vai haver mais surpresas!

:yahoo_mini:

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Obrigado a todos!

A sério, significa muito.

:$

Episódio 3

Sentei-me e coloquei o cinto. Quando já estávamos perfeitamente estáveis no avião, levantei-me e dei uma espreitadela no avião. Era grande. Tinha duas cabines de passageiros podiam englobar, no máximo, cento e cinquenta. A cada vinte minutos, a hospedeira passava com um grande carro, cheio de comida: carnes das mais variadas marcas, vinhos, whisky, absinto, licores... Bem, era um paraíso. E, claro, não se esqueçam, estava em primeira classe! Estávamos a aterrar, depois de quatro horas e meia no avião.

Sentei-me. O Thomas dormia profundamente. Coloquei-lhe o cinto.

Preparei-me e lá aterrámos.

Como estava na primeira classe, saímos por uma porta especial, destinada aos mais poderosos!

Dei a mão ao Thomas e fomos apreciando as vistas. No horizonte, observava-se o limite entre o céu azul e a areia amarela das dunas. Os raios de sol eram bastante quentes e aconchegantes.

Passámos a porta cinco e já dentro do aeroporto, dirigimo-nos para os tapetes onde iríamos receber as nossas malas.

O estranho é que quando estávamos à espera, um homem aproxima-se de nós e dá-nos um convite para participarmos numa apendicectomia. Achei duvidoso o convite. Embora o Thomas fosse cirurgião, não havia razão para tal convite pois estávamos de férias! A operação teria início às 15h00. Ficámos a pensar.

Bem, lá fomos ter com os nossos amigos, Luke e Anne que estavam à porta do aeroporto, à nossa espera.

Depois das saudações cheias de beijos, abraços e de gritos estridentes, fomos para o luxuoso jipe do casal, nosso amigo.

O aeroporto ficava na ponta norte da cidade e o hotel na ponta sul! Levámos meia – hora.

Quando lá chegámos, falámos com a Anne e com o Luke sobre o convite. Eles foram uns queridos e disseram se à última, decidíssemos não ir, bastava dar um toque para o telemóvel e combinaríamos tudo. Despedimo-nos e fomos fazer o check-in no hotel.

A nossa cara de espanto quando, o recepcionista, nos disse que a estadia estava já paga durante o fim-de-semana, na suite presidencial!

Recebemos a chave do quarto 666 e lá subimos, carregados com as malas. Quando chegámos ao sétimo andar, onde estava o nosso quarto, estranhámos, porque não se ouvia som algum.

Havia um grande hall circular e ao fundo, perto de uma janela, a porta da nossa suite.

Entrámos e a estupefacção ficou espalhada nas nossas caras! O quarto era bege e no centro estava uma pequena mesa rodeada por um sofá em U. A cama de casal, com um véu em redor, era toda branca e o véu, translúcido. A sala era circular e no lado esquerdo haviam três janelas seguidas da altura do quarto, cerca de dois metros.

A vista era deslumbrante: no horizonte observava-se o céu muito azul, do lado esquerdo, imediatamente à frente ao hotel estava um oásis, com palmeiras em redor de um lago e no centro da vila uma estátua de um sarcófago.

Era meio-dia e meia e tínhamos de almoçar, mas olhei para o Thomas e trocámos sorrisos marotos. Já sabem o que aconteceu, a seguir.

Foi mágico! Fazer amor num sítio tão especial!

Tomámos banho, na casa – de – banho luxuosa (fiquei sem palavras, quando lá entrei! Bastante espaçosa com um jacuzzi, uma banheira, um lavatório riquíssimo banhado em prata. No entanto, a sanita era regular e branca.) e descemos para almoçar. Eram já duas da tarde.

Comemos escorpião frito e para acompanhar bambu cozido com caril. Até não era mau de todo.

Almoçamos em meia – hora e fomos pedir um motorista.

Estávamos prestes a sair quando noto que me esquecera dos convites. Voltei ao quarto. Eles estavam em cima da cómoda e peguei-lhos.

Subitamente, uma carta surge-me debaixo da porta. Abri esta, de repente, para ver quem seria, mas vivalma estava naquele andar. Sem me preocupar, abro a carta: “O TEU SANGUE SERÀ DERRAMADO EM NOSSA HONRA.”

Fiquei assustada. Rasguei a carta e corri dali para fora. Fiz por esquecê-la e aproveitar a viagem!

O motorista lá nos levou até ao Tum Hospital, que ficava na ponta este da cidade, para assistir à remoção do apêndice.

Levámos quinze minutos a lá chegar e quando entrámos mostrámos os convites.

Indicaram-nos o caminho e fomos desinfectar-nos.

Era tão emocionante... Médicos por um dia!

Entrámos no Bloco Operatório número três e estava apenas um médico e um assistente. Fecharam a porta. Os médicos entreolharam-se e

ficaram a olhar fixamente para nós. O cirurgião pega num bisturi e, delicadamente, aproxima-se do Thomas e trespassou o seu ventre. O sangue espirrou para a minha cara e não verti qualquer lágrima de tão espantada que estava!

Virou-se para mim e anestesiou-me.

Fechei os olhos e não soube o que me aconteceu, depois.

Até para a semana! ;)

E muitos cortes! :laugh_mini:

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