Uau, tanta coisa abordada num pequeno parágrafo! Ahaha. Compreendo o que dizes mas acho que, efetivamente, têm de haver "rótulos" ou "categorias", pelo menos para que as coisas sejam faladas num sentido teórico. Agora pô-las ou não em prática, cabe a cada um fazê-lo conforme a sua consciência. E se tendem a rotular pessoas, que pelo menos se reeduquem para que tal não aconteça. Eu não concordo, realmente, com os rótulos sexuais. Acho que a sexualidade é algo fluido e que as várias orientações sexuais surgem apenas para que as pessoas se identifiquem com "algo", não para "sê-lo". Frequentemente perguntam: "És gay?", "És hetero?", mas eu acho que ninguém é, apenas identificam-se como. Falaram numas páginas atrás na Escala de Kinsey, mas acho que isso está tão desatualizado que já nem deve ser aplicado. Até porque essa escala exclui as pessoas que não sentem atração emocional e sexual (as pessoas assexuais e arromânticas)... ou seja, é um modelo simplesmente antiquado. Quanto às normas de género... começam-se a ver algumas mudanças, e ainda bem. Já se vê homens de saia e sapato alto (embora sejam sempre ou quase sempre homo/bissexuais - e ficam bem sexys)... e acredito que no futuro a saia e o sapato alto já não tenham um género predefinido, tal como aconteceu com as calças há anos atrás. Mesmo assim, acho muito mais importante dispensar estas normas de género (cores com género, brinquedos com género, roupas com género, etc) a crianças, de forma a dar-lhes liberdade de explorarem a sua identidade de género.