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Lost Stars


Jão

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Agosto de 2004

 

Sol. Álcool. Praia. Sexo. Divertimento.

 

Estas são as cinco palavras escolhidas pelos cinco jovens para definirem o que para eles significava a chegada das férias de verão. O grupo ia em viagem para aquelas que seriam as últimas férias antes da entrada na faculdade. As últimas férias que tinham para poderem estar todos juntos. Romão conduzia a sua carrinha pão de forma onde levava todo o seu grupo de amigos. Romão era o mais velho do grupo, já com dezanove anos feitos, embora só agora tenha finalizado o secundário. Ao seu lado, vinha Clara, a sua namorada.

- Amor, não aceleres, já estou a ficar enjoada. – Clara era a típica donzela do grupo, a menina do papá, como muitos a chamavam. De todos, era a mais rica, e no próximo ano iria entrar numa das mais prestigiadas faculdade do país, num curso de medicina.

Romão era humilde, de origens pobres, mas tinha uma alegria contagiante. Não pretendia entrar na faculdade, mas iria se mudar juntamente com Clara e procurar um emprego no Porto, onde ela iria estudar. O amor que nutriam era muito forte e tinham grandes planos para o futuro.

- Então falta muito? – perguntou Vasco. Conhecido como o galã da escola, Vasco era visto como um deus grego por muitas raparigas. Simpático e muito atraente, dizia-se que já curtira com mais de metade das raparigas da sua escola. No entanto, ia solteiro para estas férias de verão com os amigos. Ao seu lado estava Lucas, o dito dramático do grupo. Lucas sempre encontrava em tudo algo de negativo para destacar. Por vezes, parecia viver num mundo paralelo onde só ele conseguia entrar, num mundo de pensamentos profundos, e ficava lá por horas, sozinho e pensativo longe de tudo e todos. Mas não, neste momento.

- Estamos quase a chegar. Já só faltam vinte quilómetros. – disse Romão.

– Eu mal posso esperar é por logo à noite, a festa na praia! – Aurora era considerada pelos amigos como a alma das festas. Dançar, cantar e beber era com ela. Ninguém a parava, só mesmo depois do fim das festas quando chegava ressacada a casa é que Aurora cedia às dores de cabeça e acalmava-se. Aurora nunca mostrara lágrimas de tristeza, nunca houve um dia da vida dela onde ela realmente se tenha sentido triste, ou pelo menos é o que ela diz aos amigos.

- Pessoal, vocês não estão a ver como o trânsito está? É normal que demore muito tempo. – disse Clara.

- Então fala menos e aumenta aí o volume do rádio! Quero dançar. – Aurora não dispensava nem um segundo de diversão. Ao som de Edge Of The Earth dos 30 Seconds to Mars, Aurora até fazia a carrinha estremecer.  

- Ela está louca! – Vasco ria-se apontando o dedo para Aurora que vinha no banco atrás dele.

- Deixa-a divertir-se. – disse Romão.  - Afinal foi para isso que viemos. Temos que aproveitar, este é o nosso último Verão juntos.

Romão arrependera-se logo do que acabara de dizer. Relembrá-los de que dentro de um mês iriam todos seguir destinos diferentes fê-los perderem o ânimo. Até Aurora desanimou e deixou-se ficar quieta no seu banco, por alguns minutos. Instantes depois voltaram a recuperar ao ânimos, e a alegria voltou aquela carrinha pão de forma.

 

Cerca de quarenta minutos depois chegaram ao destino.

A família de Clara tinha uma casa de praia na zona de Aveiro. A casa fora construída pelos seus avós como casa de férias. Integrada numa enorme quinta, tinha acesso direto à praia através de um passadiço sob as dunas. Os caseiros já tinham disposto pelo jardim tudo o que Clara pedira para a grande festa que iria acontecer naquela noite.

Depois de descarregarem as malas, Clara distribuiu os amigos pelos quartos disponíveis.

 

*

 

Dois dos três rapazes, Vasco e Lucas foram para o quarto que Clara chamava de Quarto Lua, nome dado pelos seus avós.

Estavam os dois a arrumar as malas, quando Vasco interroga Lucas:

- Lucas, tu és feliz?- perguntou Vasco.

- Ah? – ele virou-se para Vasco, fazendo uma cara estranha ao ouvir as palavras do amigo.

- Estou a perguntar se és feliz. Sentes-te feliz?

- Bem, apesar desta normalidade de mundo em que vivemos ser tão aborrecida e triste, acho que sim. - fez uma pausa –  Mas porque perguntas isso? Hummm estou a ver que hoje o Vasquinho anda sentimental – fez uma pausa - deve ser efeito do calor.

- Não gozes men… é que às vezes sinto falta de alguma coisa… não sei. Não me sinto realizado, nunca me senti. Sei que ainda é cedo para sentir isso, ainda nem terminei definitivamente de estudar, mas sinto que me falta algo na minha vida… não sei mesmo explicar.

- Já sentes falta é das miúdas, deve ser esse o teu problema. Tu não mudas. Tens duas aqui disponíveis., quer dizer, uma, pois a Clara já tem dono.

- Não brinques comigo. – Vasco virou-se para Lucas e atirou-lhe com a almofada. Foi apenas uma questão de segundos até os dois se envolverem numa batalha de almofadas. Foi, novamente, mais uma questão de segundos até o quarto ficar coberto de penas.

 

*

Clara e Romão preferiram renderem-se aos seus desejos ao invés de arrumarem as roupas das malas. Completamente despidos, já se haviam perdido entre os lençóis brancos da cama do Quarto do Sol onde ficaram a fazer amor. Chamava-se Quarto do Sol pois ele tinha vista para o mar, onde os últimos raios de luz solar do dia entravam ao fim do dia pelas janelas e espalhavam-se por todo o quarto como estava a acontecer naquele momento onde a pele branca de Clara e a pele bronzeada de Romão ganhava brilho com a luz solar que lhes incidia no corpo.

Entre beijos e caricias Clara e Romão ficaram ali durante duas horas, perdidos nos braços um do outro.

 

*

 

Algum tempo depois, Vasco e Lucas chegaram à praia. Nos cabelos deles ainda tinham algumas penas que saíram do recheio das almofadas.

- Acabámos de chegar e pelos vistos alguém já foi ao galinheiro. – comentou Aurora, que já tinha deixado as suas malas no Quarto Terra, o quarto que Clara lhe atribuíra.

- Que engraçadinha a menina. – respondeu Vasco. – Também querias ter vindo?

- Não, dispenso. Estou bem aqui. Nada melhor do que apanhar uns bons banhos de sol.

- Os pombinhos não vieram para aqui?   - perguntou Vasco.

- Até agora, nem sinal de vida. – disse Aurora em tom irónico. Os três desataram a rir.

- Devem estar no Quarto do Sol, a queimarem-se, perdido algures… entre os lençóis! – disse Vasco.

Os três desataram a rir.

Ao longe, na varanda da casa, Clara e Romão estavam abraçados e embrulhados com um lençol pela cintura a observarem os amigos no areal.

- Eles estão felizes. Foi sem dúvida uma excelente ideia, passarmos estas férias todos reunidos. – disse Clara.

- Sim, esta é a nossa última oportunidade de estarmos todos juntos como o grupo de jovens que sempre fomos até agora. Daqui em diante, cada um seguirá o seu caminho, quando repararmos, já seremos adultos, com filhos, com uma vida atribulada… o tempo passa rápido. A vida é curta.

As gargalhadas faziam-se ouvir, vindas lá do areal. Clara virou-se de frente para Romão e os dois olharam-se nos olhos.

- Amo-te tanto.

Ele puxou-a para si e sussurrou-lhe ao ouvido.

- Também te amo muito meu amor.

Os dois deixaram-se envolver num longo e caloroso beijo que foi interrompido pelos gritos de Aurora.

- Ele desapareceu! O Vasco entrou no mar e agora desapareceu! 

 

 

 

 

Amanhã, 23 de Dezembro:

 

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O encerramento da primeira fase de Lost Stars. Uma noite bastante atribulada onde muita coisa irá acontecer.

Não percas!

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Bem, acho que não tenho muito a dizer visto que já tinha lido o primeiro capítulo e já te tinha dado a minha opinião (sim eu sou uma pessoa privilegiada, não me invejem :cool::haha: ) Mas isso agora não interessa nada :smoke:  :mosking: Como te disse, tens aqui uma boa história e com pano para mangas, basta não cair no cliché e arranjar um rumo inesperado :P

Editado por Diogo_M
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Adorei, adorei! :D Gosto imenso deste tipo de histórias e da boa-disposição que trazem. Gostei da naturalidade como apresentaste as personagens. Claro que a minha parte favorita foi a Aurora a dançar a Up in the Air, dos 30STM, mas isso agora não interessa nada. :mosking:

Parabéns João, estou ansioso pelo próximo! :P

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Muito interessante! :)

 

E o Vasco, tão galã, mas tão descontente, imagino onde termina uma guerra de almofadas :P

 

Vais publicar diariamente?

 

Obrigado, Fofusco! :D

 

Quanto à publicação, ela é semanal. Salvo algumas e raras excepções como esta onde são publicados dois capítulos na mesma semana, neste caso o objetivo é apresentar toda a primeira fase da história na semana de estreia. :)

 

Ja li e gostei. Fico a espera do proximo :)

 

Muito obrigado! :D 

 

Bem, acho que não tenho muito a dizer visto que já tinha lido o primeiro capítulo e já te tinha dado a minha opinião (sim eu sou uma pessoa privilegiada, não me invejem :cool::haha: ) Mas isso agora não interessa nada :smoke:  :mosking: Como te disse, tens aqui uma boa história e com pano para mangas, basta não cair no cliché e arranjar um rumo inesperado :P

 

É bom que tenhas lido com atenção, pois ainda fiz alguns ajustes depois que lês-te, tá?  :cool:  Obrigado na mesma.  :D

Adorei, adorei! :D Gosto imenso deste tipo de histórias e da boa-disposição que trazem. Gostei da naturalidade como apresentaste as personagens. Claro que a minha parte favorita foi a Aurora a dançar a Up in the Air, dos 30STM, mas isso agora não interessa nada. :mosking:

Parabéns João, estou ansioso pelo próximo! :P

 

Obrigado Miguel! :D Ahah estes meus cinco, têm bom gosto.  :haha:

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João escreves mesmo bem :O tens o cuidado de descrever de forma clara as coisas e de uma maneira bonita, mas simples de se ler. Engraçado que eu já fui muitas vezes de férias com os meus amigos, inclusive para Aveiro e a maneira como descreveste as coisas fez-me quase sentir dentro da história  :happy:  Gostei muito mesmo! Uma história para eu acompanhar ^^

 

Continuação de bons posts :)

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João escreves mesmo bem :O tens o cuidado de descrever de forma clara as coisas e de uma maneira bonita, mas simples de se ler. Engraçado que eu já fui muitas vezes de férias com os meus amigos, inclusive para Aveiro e a maneira como descreveste as coisas fez-me quase sentir dentro da história  :happy:  Gostei muito mesmo! Uma história para eu acompanhar ^^

 

Continuação de bons posts :)

 

Muito obrigado Secret! :D 

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João, tenho-te a dizer que está aqui um projecto muito muito muito interessante. Excelente Sinopse, excelente conteúdo. Acho que tem tudo para ser uma história em grande. E tu sabes fazê-lo, melhor que ninguém. Boa sorte, irei acompanhar sempre que puder, começo a sentir que estou em 2004 :cool:

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João, tenho-te a dizer que está aqui um projecto muito muito muito interessante. Excelente Sinopse, excelente conteúdo. Acho que tem tudo para ser uma história em grande. E tu sabes fazê-lo, melhor que ninguém. Boa sorte, irei acompanhar sempre que puder, começo a sentir que estou em 2004 :cool:

 

Obrigado styles. :D Nossa, não me digas que já te identificaste com alguma das personagens para essa imersão em 2004. xD 

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Clara e Romão entraram no quarto para vestirem uma roupa, e desataram a correr para a praia, onde junto de Lucas e Aurora olhavam perplexos para o mar à procura de Vasco que dera um mergulho e nunca mais ninguém o vira.

Momentos depois ele sobe à superfície e sai da água, calmamente.

- Porque estão a olhar assim para mim? – perguntou ele quando saiu do mar.

- Vasco … estás bem? – perguntou Aurora correndo até ele.

- Sim, só estive a praticar um exercício debaixo de água, tentar bater o meu recorde de tempo dentro de água sem respirar. Consegui?

- Só podes estar a brincar connosco. Pregaste-nos cá um susto… podias ter avisado, entras de repente no mar a mergulhar e nunca mais deste sinal de vida. Pensávamos que tivesses afogado, tanto tempo sem um único sinal de ti. Foram mais de dois minutos!

- Dois minutos? Bem – disse ele descontraído – já fiz melhor. Mas estou bem, não se preocupem.

 

*

 

- A casa ficou linda! – exclamou Aurora.

A noite chegara, e tudo estava pronto para a festa. Pelas varandas e jardim vários fios de luz estavam suspensos no ar. Várias mesas dispunha de comidas e bebidas ao longo de toda a quinta, para os convidados desfrutarem. A festa começara e os convidados estavam a chegar. Clara convidara algumas pessoas da escola que vieram aos grupos até ali à casa de férias dela só para a festa e outros jovens ali da zona, amigos que ela fizera nos verões anteriores quando vinha de férias com a família para a casa de férias.

A grande noite começou, o grupo dos cinco amigos já estava disperso por toda a casa. Clara e Romão dançavam juntos entre outros tantos jovens na pista de dança montada no jardim, Vasco estava sentado num puf, com algumas raparigas sentadas em cima e ao redor dele, a tomar uma bebida. Aurora não parava mais do que dois minutos no mesmo sítio, ora estava na pista a dançar, ora nas varandas, andava sempre sorridente, de copo na mão a falar com todos e a divertir-se. Lucas estava sentado junto à fogueira que fora feita num outro canto do jardim. A música tocava alto, gargalhadas soltavam-se por toda a parte. O álcool já estava a fazer o seu trabalho, não demorou muito tempo até que todos ficassem completamente alterados.

 

 

HORAS DEPOIS

 

A música ainda tocava alto, os convidados continuavam todos a divertirem-se numa noite regada a álcool, mas já não tardava muito para o sol nascer.

Clara acordou sobressaltada. Estava deitada na sua cama, completamente despida. Levantou-se e do nada começou a nascer um enorme sorriso no rosto e entre assobios vestiu-se e foi procurar os amigos. Assim que conseguiu falar com todos os cinco do seu grupo mais íntimo, caminhou em direção à fogueira onde combinara reuni-los a todos.

O tempo estava quente, mas ali junto ao mar fazia sempre uma brisa suave. Erguendo os copos, voltaram a fazer mais um brinde e depois sentaram-se todos à volta da fogueira.

- Sabem… este é o nosso último ano juntos. – disse Clara.

- Ultimo mês. – corrigiu Lucas.

- Ou isso. – Clara falava, mas não conseguia parar de rir. - Já pensaram onde vamos estar daqui a uns anos?

- A teu lado meu amor, espero eu. – disso Romão e depois beijou-a. Os dois sorriram um para o outro.

- Eu também espero que estejas comigo, sempre. Vou fazer o meu curso na universidade do Porto, tu vais arranjar um emprego por lá, e vamos viver juntos. Para sempre. – voltaram a dar um beijo apaixonado.

- Mas para a faculdade, quase todos vamos. O problema é que vamos uns para cada lado.  – disse Aurora.

- Mas onde vocês se imaginam daqui a dez anos?

Ninguém respondeu, de repente morreram os sorrisos e ficaram todos calados até Romão falar.

- Eu já disse onde quero estar daqui a dez anos. Feliz ao teu lado, meu amor.

Clara sorriu para ele.

- Eu sei que estamos todos muito animados, mas tive uma ideia. – ela não conseguia parar de rir enquanto falava, nenhum deles conseguia -  então, vamos fazer assim: todos nós vamos escrever numa folha de papel tudo aquilo que nos vem na cabeça, os nossos sentimentos, os nossos arrependimentos, algo que nos marcou, lembranças desta noite e do nosso passado e terminámos as cartas com aquilo que desejamos ser e ter daqui a dez anos.

- Para quê isso, Clara? – questionou Vasco.

- Primeiro para garantir que daqui a dez anos estejamos todos juntos de novo.

- Como assim? Estou cada vez mais confuso. – disse Lucas.

- Ora, é simples. Nós agora vamo-nos todos separar. Não sabemos quando vamos ter a oportunidade de juntarmos de novo todo o nosso grupo, vamos conhecer novas pessoas, envolvermos-nos em novos grupos de amigos, e mesmo que nos consigamos nos reunir antes, este encontro para daqui a exatamente dez anos ficará marcado desde este preciso momento. Assim, cada um de nós vai escrever uma carta, a contar como se imaginam daqui a dez anos, e tudo o que desejam fazer neste intervalo de tempo. Vamos esconder essas cartas num local só nosso, e vamos jurar sob elas que estaremos aqui de novo em dez anos para as ler e vermos se a nossa vida tomou o rumo que desejávamos, se a nossa maneira de pensar e os nossos interesses mudaram, se os nossos objetivos de adolescência foram cumpridos. As cartas serão confidenciais, cada um, daqui a dez anos, irá ler apenas a sua.

Todos ficaram a pensar durante algum tempo até concordarem com a ideia.

- Sendo assim, cada um vai para um canto da casa escrever a sua carta. Daqui a uma hora, encontrámo-nos todos na praia, com as cartas devidamente seladas e com o nome de quem as escreveu no exterior de cada uma delas.

Na aparelhagem de som, tocava Imagine . Ao som dos Beatles eles escreveram as suas cartas, fazendo sair deles tudo aquilo que até ali tinham guardado apenas na memória e no coração.

 

 

1 HORA DEPOIS

 

Os cinco sentaram-se à volta do que parecia ser uma caixa de alumínio. Um a um, todos colocaram a sua folha, dobrada, dentro da caixa.

Os convidados da festa já tinham ido todos embora quando eles chegaram ao jardim da casa. Abriram um buraco, e enterram a caixa. Vasco colocou uma pedra no local onde ela ficara enterrada, para que no dia em que fossem abrir a caixa, soubessem o local exato onde ela estava.

Os cinco correram pelo passadiço de madeira em direção à praia, levaram mais algumas garrafas de bebidas alcoólicas, e entre risadas, abraços e muita brincadeira continuaram a desfrutar daquela que poderia muito bem, ser uma das últimas noites em que aquele grupo cantava em conjunto o seu próprio hino à alegria. 

 

 

 

Segunda-feira, 29 de Dezembro:

 

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Há dez anos atrás, Clara, Romão, Vasco, Lucas e Aurora viajaram para uma casa de férias em Aveiro onde passaram as suas últimas férias antes da vida de cada um deles seguir por caminhos separados. Dez anos depois, eles regressam a Aveiro, tal como tinham combinado. Embora aquela noite de 2004 aparenta ter sido muito divertida, as memórias que eles carregam dez anos depois, são cinza.

 

Lost Stars entra assim, na sua segunda fase no próximo capítulo.

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