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Produtoras de TV


Tiago Madeira

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  • 2 semanas depois...
On 01/06/2020 at 02:09, Hashtag disse:

A Coral mudou a sua imagem. A partir de hoje, 1 de junho, passa a apresentar-se assim:

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in https://www.facebook.com/CoralEuropa/

Só vi hoje. Até que enfim mudaram o separador, agora parece bem mais europeia.

ACTUALIZAÇÃO: Agora já entendo o nome Coral Europa: eles disseram que tudo começou quando venderam a telenovela Topázio à TVI em 1993. A Coral era a divisão internacional da extinta RCTV e entretanto a Coral Europa separou-se da casa-mãe (actualmente RCTV International).

Editado por ATVTQsV
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  • 4 semanas depois...
  • 8 meses depois...

País da novela: Portugal e SP Televisão entre os maiores produtores de horas de ficção televisiva da UE

A produtora de Nazaré ou Terra Brava é a sétima que mais horas de ficção realizou em 2019 no conjunto dos então 28 países, espelhando o peso das novelas em Portugal. Relatório pré-pandemia mostra crescimento das séries e da produção para streaming.

https://www.publico.pt/2021/04/08/culturaipsilon/noticia/pais-novela-portugal-sp-televisao-maiores-produtores-horas-ficcao-televisiva-ue-1957670

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  • 3 meses depois...
  • 1 ano depois...

Valentim de Carvalho planeia hotel e apartamentos nos terrenos dos históricos estúdios de Paço de Arcos para pagar dívidas

A Valentim de Carvalho já viu aprovado pela Câmara de Oeiras um projeto hoteleiro e residencial para os terrenos onde se encontram os estúdios de Paço de Arcos de forma a fazer face às graves dificuldades financeiras. Salários de funcionários deixaram de ser pagos em agosto. As dívidas a trabalhadores, à banca, ao Estado e a outros credores ascendem a mais de 17 milhões de euros

“Está em marcha uma operação imobiliária de otimização do espaço que temos em Paço de Arcos para, precisamente, potenciar o nosso futuro”, explica Manuel Duque, administrador financeiro da Valentim de Carvalho: “vai ser fundamental para continuarmos na nossa senda de sucesso, ultrapassar esta fase de crise e ter uma nova vida”. O projeto já teve luz verde da Câmara de Oeiras, confirmou à BLITZ Luís Baptista Fernandes, diretor do Departamento de Gestão Urbanística. “O que fizeram foi uma proposta equivalente a um estudo urbanístico, que tem uma componente residencial, uma componente hoteleira e uma componente de recuperação dos antigos estúdios num determinado formato. Pareceu-nos um desenho equilibrado e bom. Daí termos aprovado”. Vão ser construídos novos edifícios, desaparecendo os estúdios de televisão e ficando preservados os estúdios de áudio que, há menos de três anos, foram alvo de uma profunda operação de restauro e remodelação.

CASA HISTÓRICA DA MÚSICA PORTUGUESA

Tendo celebrado o seu centenário em 2020, a Valentim de Carvalho projetou os estúdios de Paço de Arcos durante a década de sessenta, com desenho dos arquitetos Conceição Silva e Tomás Taveira. Seriam inaugurados em janeiro de 1963 e ali gravaram Amália, Carlos Paredes, Rui Veloso, GNR ou António Variações, mas também os Rolling Stones, Julio Iglesias, Durutti Column e Wilson Simonal. Em maio de 1965, o jornal inglês "New Musical Express" telefonou para um hotel em Lisboa e entrevistou Cliff Richard, a propósito das gravações do álbum “When in Rome” com a orquestra de Norrie Paramour que ali estavam a ocorrer: "Estão 30 graus à sombra! Aproveitei uma rara folga para relaxar. Temos estado fechados no estúdio de manhã à noite!", disse. Quase sessenta anos depois, a temperatura financeira da Valentim de Carvalho desceu a pique.

Equipados com material oriundo dos estúdios Abbey Road, onde gravavam os Beatles, em Londres, tornaram-se uma casa mítica da música portuguesa. Nas últimas décadas, a Valentim de Carvalho acrescentou ao registo de áudio a produção de cinema e programas de televisão. Neste particular, um dos seus últimos clientes foi a RTP com o concurso televisivo “Joker”, apresentado por Vasco Palmeirim. O complexo onde se encontram os estúdios, e também a antiga fábrica de discos em vinil será seriamente alterado, num futuro próximo, com base no projeto imobiliário que recentemente deu entrada na Câmara Municipal de Oeiras.

Porém, a Câmara de Oeiras não esconde as preocupações geradas por este projeto, que se prendem precisamente com as “questões financeiras” da Valentim de Carvalho e com o desaparecimento completo da atividade artística e de entretenimento na Estrada de Paço de Arcos. “Contámos sempre que a Valentim de Carvalho, ainda que residualmente, se mantinha associada pelo menos à componente de produção de trabalho em estúdio, muito importante quer para Paço de Arcos quer para manter a imagem da Valentim de Carvalho, que é forte no país, mas também localmente. O maior drama acontecerá se não o conseguirem fazer por constrangimentos financeiros ou estrangulamentos empresariais, que eu não conheço. Se, amanhã, algum fundo imobiliário pega naquilo e diz ‘Para que quero aqui uns estúdios? Para que quero aqui um hotel? Não podemos fazer antes outra coisa?' Aí temos um problema”, declarou à BLITZ Luís Baptista Fernandes.

Os problemas não se desvaneceram, e uma pesquisa por várias fontes mostra que a Estúdios Valentim de Carvalho – Gravações e Audiovisuais, presidida por Francisco Jácome de Vasconcelos e com Manuel Duque como administrador, procurou recorrer a um novo programa de negociação, mas que não foi homologado pelo tribunal de Sintra no ano passado. A lista de créditos que constava desta empresa colocava o Fisco como reclamando mais de dois milhões de euros, a Segurança Social quase outros dois milhões e a CGD 1,1 milhões. Ao todo, e no ano passado, a lista de credores revelava uma dívida total de 17,5 milhões de euros, não só ao Estado e a fornecedores, mas incluindo também ordenados e indemnizações por trabalho prestado.

Os dados compilados pela Informa D&B apontam para um prejuízo de 166 mil euros em 2021, afetando o património líquido, situado em menos de 500 mil euros (passivo de 15,5 milhões de euros face a um ativo de 16 milhões), além de apontarem para longos prazos médios de pagamento.

Outra empresa, a Valentim de Carvalho - Som e Imagem, candidatou-se também em 2021 a um processo de revitalização, para que os credores e o tribunal aceitassem um plano para a sua recuperação. E conseguiu os seus intuitos para renegociar dívidas de dez milhões (mais uma vez, a CGD com um milhão de euros). O portal Citius mostra que os problemas em tribunais têm crescido nos últimos meses, inclusive com ações de execução. Um exemplo é a Valentim de Carvalho – Filmes, Audiovisuais, igualmente com Francisco Jácome de Vasconcelos e Manuel Duque na administração - que conta com 22 ações em aberto nos últimos cinco anos, de acordo com os dados da D&B Informa.

SALÁRIOS EM ATRASO E RESCISÕES

“O setor do audiovisual não passa por bons momentos. E, portanto, é evidente que não estamos completamente isentos desses problemas”, afirmou, por seu lado, Manuel Duque. “Há momentos com mais atividade, momentos com menos atividade e isso afeta toda a tesouraria, como é evidente. Neste momento, estamos a criar condições para ficar imunes a esse género de oscilações. E essa imunidade só acontece com a concretização desta operação imobiliária, que está muito avançada”, assumiu o responsável financeiro da Valentim de Carvalho, não acrescentando mais pormenores quanto a data de início das obras. São muitas as dúvidas, não só levantadas pela autarquia, mas também por ex-funcionários da Valentim de Carvalho que nos últimos meses deixaram de receber as suas remunerações.

“O ordenado de junho de 2022 foi pago a meio de julho, o de julho ainda foi pago e a partir daí acabou”, assumiu à BLITZ um ex-trabalhador da Valentim de Carvalho. Os problemas financeiros que afetam há vários anos a Valentim de Carvalho chegaram aos salários dos funcionários, com vários a rescindir contrato por falta de pagamento, uma situação que se arrasta há meses. O grupo tem várias empresas e os problemas parecem ser transversais. Em 2015, depois dos anos da crise financeira no país, a Estúdios Valentim de Carvalho já estava a negociar com os credores uma salvação. Não ficou tudo resolvido, porque em agosto de 2019 o Expresso revelou que a empresa voltava a renegociar com os credores. E acrescentava, premonitoriamente, que “os imóveis eram o trunfo”. Em setembro de 2019, o “Jornal de Negócios” noticiava que os estúdios Valentim de Carvalho deviam “perto de três milhões de euros à banca”. Dias depois, o “Público” escrevia em título que, por seu lado, a dívida ao Estado era de 3,6 milhões de euros.

Em declarações à BLITZ, dois ex-trabalhadores do departamento de música, do qual saíram pelo menos cinco pessoas, explicam que os atrasos de salários não são de agora, mas pioraram muito desde o verão de 2022. Manuel Duque, administrador da Valentim de Carvalho, assume “algumas dificuldades no final de 2022”, mas assegura que a situação “está a ser regularizada”.

“Começou com o ordenado a não vir no dia certo, mas nunca valorizei muito porque legalmente podemos receber até dia 8 e normalmente pagavam até essa data, ou a dia 9 ou 10. Mas começou a ser recorrente. A primeira vez que atrasou mais de duas semanas foi no verão de 2018”. Segundo uma das antigas trabalhadoras, a resposta dada pela empresa quando os trabalhadores se manifestaram, inicialmente, foi que a situação se resolveria “nos próximos dias”. “Em 2018, comecei a sentir muita instabilidade, embora acabássemos sempre por receber, mais tarde ou mais cedo. Em 2019, chegámos a receber dois salários atrasados de uma só vez, e se não eram os salários era o subsídio de alimentação que atrasava ou despesas que não eram pagas”.

A mesma ex-trabalhadora diz que a situação se regularizou durante o período da pandemia: “Recebíamos a tempo e horas, no dia 30 ou 31. Andámos assim em 2020 e 2021 e em fevereiro de 2022 voltaram os problemas. Recebíamos dois e três meses de uma só vez. Começaram a falar de problemas na recolha de assinaturas de contratos”. Apesar de a prioridade ser dada à atividade televisiva, porque “é onde entra o grosso do dinheiro”, houve investimentos nos estúdios de áudio, dando conta da intenção de preservar a atividade musical em detrimento da televisiva que nos últimos meses se tem vindo a revelar em queda. “As instruções que tínhamos eram para dizermos a toda a gente a quem a empresa devia dinheiro que em outubro [de 2022] iam receber. Passou-se outubro e nada”, recorda uma das antigas trabalhadoras.

Manuel Duque fala em “problemas de tesouraria” que, entretanto, foram normalizados. “Não estão completamente resolvidos, mas está tudo em linha para se resolverem nos próximos 30 a 60 dias. Ficará tudo normalizado”. Questionado sobre se os pagamentos de royalties aos artistas estão assegurados, responde: “Não quer dizer que não haja um ou outro pequeno atraso em termos de cálculos que sejam mais complexos, mas as coisas estão em dia”.

Além dos terrenos onde se inserem os estúdios, a antiga fábrica de vinilo e os serviços administrativos, na Estrada de Paço de Arcos, a Valentim de Carvalho é ainda proprietária de um dos mais importantes catálogos da história da música portuguesa do século XX e XXI. Nasceu em 1914, no Chiado em Lisboa, para vender gramofones e música impressa em pautas, e em 1923 comprou o também ele histórico Salão Neuparth, na rua Nova do Almada, que ardeu no incêndio do Chiado em 1988.

Expresso

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  • 2 meses depois...

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