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A Oitava


Jorge

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Apresento-vos o título do meu novo conto: "A Oitava".

7 mulheres.

7 casos arquivados.

Uma revelação.

Em estreia, aqui no TVU.

A primeira parte será constituida pelos 7 casos.

Irei postar um por cada dia.

Depois a segunda parte irei postar toda, no oitavo dia.

Espero que gostem, porque é um conto de que me orgulho muito.

Quando quiserem começo a postar!

:)

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Obrigado pelas palavras, elrey.

Significa muito para mim.

;)

Bom, vou começar a postar.

:)

Agradeço, desde já, a todos os que lerem pois significa muito para mim.

Espero que continuem fiéis à história.

Quem não gostar, pode dar sugestões de ideias para escrever num futuro próximo.

Obrigado a todos!

:)

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Parte I

Episódio 1

9 de Novembro de 1999

Susan, de vinte e cinco anos, era uma mulher sem escrúpulos. Dona de uma revista sensacionalista, destruía a vida de todos com as mais variadíssimas situações, que obrigavam as "vítimas" a procurar outro local para morar, devido ao desprezo e aos comentários que seus vizinhos mandavam. Recebera uma herança de mais de 50 milhões de dólares e não a partilhava com ninguém. Era ela e só ela. O mundo era seu.

Morava em Indianápolis, uma cidade agitada. Ruas inteiras inundadas de pessoas a olhar montras, a conversar no meio do passeio e, ainda, à espera de um táxi. Tinha, ainda, no final da via, uma igreja pequena onde a missa era celerada, todos os domingos de manhã.

Três dias depois, foi encontrada esfaqueada, nesse mesmo local, sem a perna direita. Estava limpa, como se tivesse tomado banho antes: exalava um forte odor a Channel nº5, o seu corpo era esbelto devido às cirurgias a que se submetia para ficar ainda mais jovem e o seu cabelo e olhos eram castanhos como a terra. O seu top rosa – choque e a sua saia preta estavam como se tivessem acabado de sair da máquina de lavar. Lavados, limpos, cheirosos. Prestaram-se depoimentos, mas tudo muito inconclusivo pois uns afirmavam tê-la visto com um homem, outros afirmavam ter sido com uma mulher e alguns nada viram. Era tudo demasiado perfeito.

O caso foi arquivado por falta de provas.

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Episódio 2

29 de Fevereiro de 2000

Jessica, de trinta anos, era uma mulher gorda. Sem trabalho, mexericava com as suas amigas, ia ao supermercado, ao cabeleireiro e, quando estava em casa sem nada para fazer, "atacava" o frigorífico e comia tudo do que lá existia.

Sempre foi assim. Desde a sua infância, roubava os almoços e os lanches dos seus colegas e comia, num canto da escola onde andava, na cidade de Seattle. Fora várias vezes ao hospital, devido á sua ganância por comida, mas nunca sofrera nada de grave. Aumentava de peso, a olhos vistos. Via-se, ao espelho regularmente. Gostava de si. Da pessoa que era.

Cinco dias depois, foi encontrada esfaqueada, em sua casa, sem o braço esquerdo. Como acontecera anteriormente, tudo estava limpo. Exalava um cheiro a carne guisada acabada de fazer, a sua blusa muito larga não tinha nem uma nódoa de comida ou sangue. As suas calças de fato de treino azuis – escuras estavam mais brilhantes que nunca. Perfeito até ao mais ínfimo pormenor.

Sem provas físicas para apresentar e sem depoimentos, o caso foi arquivado.

(LOOOL, decidi estrear naquela altura, era mais giro! :P As datas foram escolhidas totalmente ao acaso, sabes? :D Espero que gostem dos restantes! Mas promovam à mesma! Quero pessoal a ler!!!! :laugh_mini: :laugh_mini: )

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Episódio 3

31 de Maio de 2001

Um dia solarengo, nascia em Long Beach, na Califórnia. Amber, de vinte anos, estudava na Universidade. Regularmente, via as suas amigas do liceu com roupas e sapatilhas das marcas mais actuais e mais caras.

Nesse mesmo dia, reparou numas botas da Dolce&Gabbana e num casaco da Prada que duas colegas suas tinham. Elas eram as suas melhores amigas porque, desde pequenas, se apoiavam mutuamente.

Pensou de si para consigo: "São minhas amigas, mas tenho de ter aquelas roupas! Seja de que maneira for!".

Com efeito, teve-as, mas pagou um preço muito caro.

Nesse mesmo dia, foi à casa das suas duas amigas e matou-as. Depois, agarrou naquilo de que estava à procura e saiu dali, rapidamente.

Cometera dois homicídios. E não fora apanhada, nunca. Nem sequer podia.

Como que por ironia do destino, foi morta no dia a seguir, esfaqueada. Estava sem a cabeça. O Modus Operandi repetia-se: tudo limpo, sem pistas.

Uma idosa, que se encontrava nas proximidades onde sucedera o crime, disse às autoridades: "Ontem à noite, acordei estremunhada. Vim à janela e vi uma rapariga a correr com umas botas e um casaco na mão. Corria esbaforida. Num dado momento, pára. E surge do escuro um homem que a persegue, voltando a rapariga a correr. Pensando eu, que seria alguma brincadeira de crianças, voltei para a cama e adormeci."

O depoimento era muito confuso. Os polícias, coitados, não podiam aproveitar qualquer informação, visto não haver uma descrição da vítima e do homicida.

Sem provas concretas para apresentar e um depoimento inconclusivo, o caso foi arquivado.

(Obrigado pelos elogios! :$ )

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Episódio 4

20 de Outubro de 2002

Holly, de vinte e sete anos, tinha uma vida luxuosa, na cidade remota de Phoenix, no Arizona.

A casa era do mais caro que poderia existir: tecnologia do mais alto nível, acessos aos quatro níveis superiores através de elevador, duas piscinas enormes, dois jacuzzi pequenos, seis empregadas, dois mordomos e dois motoristas.

Quando saia à rua, passava pelas pessoas com um ar de superioridade que, todo o mundo se afastava dela. Com efeito, ninguém a idolatrava. Nem sequer gostavam dela. Apenas o seu marido, que ainda acreditava que Holly o amava.

Tinha casado há dois anos, com o homem mais rico do país, chamado John Barry. Mas o seu casamento não passava de uma farsa: enquanto John trabalhava arduamente, todos os dias, Holly aproveitava os luxos daquela mansão: piscina, jacuzzi e bar. Por vezes, Holly dava desculpas para sair à noite e ia às casas de striptease à procura de diversão nocturna.

Dois dias depois, inventou uma saída com umas amigas do liceu quando, no fundo, foi a uma casa de striptease fazer uma orgia a quatro. Era já madrugada quando chegou ao seu lar e, com a sua cara de pau, nem ao marido contou que o havia traído.

No dia seguinte, o seu marido foi para uma viagem de negócios e só voltava daí a uma semana. A boa notícia inundou-lhe o rosto. Fez uma festa em casa e convidou toda a elite para esta.

A noite já ia avançada e a festa acabou. Foi-se deitar, deixando as empregadas a limpar tudo. E, nessa mesma madrugada, foi esfaqueada, na sua própria cama. Desta vez, faltava o braço direito.

O marido, depois de contactado e de tudo resolvido, nem se dignou a olhar uma vez que seja para o seu rosto, quando a puseram na carrinha que fazia o caminho até à morgue. Fez as malas e viajou para nenhures. Não mais se soube dele.

Holly, havia sido assassinada segundo o Modus Operandi, dos outros crimes. Mais uma vez, tudo estava limpo.

As empregadas nada viram porque estavam ocupadas na cozinha. Apenas tinham ouvido um grito. Nem sequer se dignaram a ir ver a sua "patroa" devido à vida negra, a que esta, as sujeitava.

O caso foi arquivado.

(peço desculpa pela demora, mas tenho feito algumas mudanças... ;) )

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:$

Obrigado.

Como vocês estão muito ansiosos, vou pôr o quinto, mas é só hoje! ;)

Episódio 5

4 de Abril de 2003

Naomi, de dezanove anos, tinha uma vida inteira pela frente. Era a aluna mais assídua e pontual da Universidade de Denver. Infelizmente, tudo era de fachada. Estava sempre enfiada em casa, a dormir ou sentada. Ia às aulas, porque tinha de ir. De resto, nada fazia.

A casa esta desarrumadíssima: casa de banho por limpar, loiça e roupa por lavar e tudo cheio de pó e aranhas.

Tinha acabado de sair do banho e foi surpreendida pelo assassino. A sangue frio, esfaqueou-a e retirou a sua perna direita. Limpou tudo até ao mais ínfimo pormenor. Deixou, apenas, uma ou duas gotas do sangue da vítima.

Quando a polícia deu conta da ocorrência, dirigiu-se para o local.

Simplesmente, estava tudo perfeito. Descobriram o sangue, mas, depois de analisado, viram que era da vítima. A vizinha da frente afirmava ter visto um homem corpulento a arrombar a porta. Mas, deduziu que fosse o seu namorado a fazer uma surpresa.

Como era de esperar, o caso foi arquivado.

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