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Audiências de quarta-feira [25/08/2021]


Ana Julia

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há 14 minutos, Robalinho disse:

não não mudam... e quando mudam por razões pontuais é exatamente o mesmo tipo de familia.

a amostra só é revista de ano a ano mas como tem por base os censos de há 10 anos não há muita diferença nos targets... talvez no proximo ano com os dados dos novos censos já mais concretos haja alguma mudança... isso de 'mudou um audimetro aqui ou ali' é puro achismo... não funciona assim e não tem consequencias na amostra.

Todos os anos mudam, onde é que eu disse o contrário? E como é que sabes que não tem consequências? Não é por mudarem de uma família classe A para outra família classe A com as mesmas características, que as pessoas vão ver o mesmo canal, pode, ou não, acontecer.

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há 1 minuto, Hugo disse:

Todos os anos mudam, onde é que eu disse o contrário? E como é que sabes que não tem consequências? Não é por mudarem de uma família classe A para outra família classe A com as mesmas características, que as pessoas vão ver o mesmo canal, pode, ou não, acontecer.

por as análises dos dados não se limitam a 1 + 1 ...

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há 52 minutos, thass_hot disse:

Esta história das classes A/B é como discutir o sexo dos anjos. Isso podia ser argumento, digamos, há 10 anos.

Percebo e aceito o que dizes, neste contexto de fórum. Mas não é sexo dos anjos, a questão passa sempre por se dispor dos dados para uma análise mais objetiva -  o Marketing dá muito valor a esta análise (é mais importante do que propriamente saber quem ganha o dia). ;)

Há vários estudos de penetração nas classes e zonas mais e menos urbanas que explicam vários resultados, assim como estudos que mostram afinidades de determinadas classes com os produtos televisivos x e y.

O explicar, recorrendo ao tema das classes, não é desculpar absolutamente nada, é apenas tentar compreender os resultados e ver se são pontuais, tendências ou ruturas de consumo (a tua leitura sobre o ajuste no perfil de público, com programas mais populares, para a SIC alcançar a liderança está perfeita :), e vem de estudos como os que abordei acima, mais direcionados para a TV).

Um pequeno off-topic, peço desculpa:
Para quem estiver interessado, deixo estudos interessantes, de partilha publica, um académico e dois oficiais (basta googlar):

- Estudo: "As Novas Dinâmicas do Consumo Audiovisual Em Portugal", 2016, ERC - https://www.erc.pt/pt/estudos-e-publicacoes/consumos-de-media/estudo-as-novas-dinamicas-do-consumo-audiovisual-em-portugal

- Relatório de Estágio: "A Medição das Audiências Televisivas Em Portugal:novas Práticas, Novos Consumos, Novos Desafios". AMD Romeu, 2014

- Estudo: "Comunicação Social Mercado Português: Tendências e Modelos", Obercom, 2019 - https://obercom.pt/comunicacao-social-mercado-portugues-tendencias-e-modelos/

 

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há 35 minutos, scinun disse:

Percebo e aceito o que dizes, neste contexto de fórum. Mas não é sexo dos anjos, a questão passa sempre por se dispor dos dados para uma análise mais objetiva -  o Marketing dá muito valor a esta análise (é mais importante do que propriamente saber quem ganha o dia). ;)

Há vários estudos de penetração nas classes e zonas mais e menos urbanas que explicam vários resultados, assim como estudos que mostram afinidades de determinadas classes com os produtos televisivos x e y.

O explicar, recorrendo ao tema das classes, não é desculpar absolutamente nada, é apenas tentar compreender os resultados e ver se são pontuais, tendências ou ruturas de consumo (a tua leitura sobre o ajuste no perfil de público, com programas mais populares, para a SIC alcançar a liderança está perfeita :), e vem de estudos como os que abordei acima, mais direcionados para a TV).

Um pequeno off-topic, peço desculpa:
Para quem estiver interessado, deixo estudos interessantes, de partilha publica, um académico e dois oficiais (basta googlar):

- Estudo: "As Novas Dinâmicas do Consumo Audiovisual Em Portugal", 2016, ERC - https://www.erc.pt/pt/estudos-e-publicacoes/consumos-de-media/estudo-as-novas-dinamicas-do-consumo-audiovisual-em-portugal

- Relatório de Estágio: "A Medição das Audiências Televisivas Em Portugal:novas Práticas, Novos Consumos, Novos Desafios". AMD Romeu, 2014

- Estudo: "Comunicação Social Mercado Português: Tendências e Modelos", Obercom, 2019 - https://obercom.pt/comunicacao-social-mercado-portugues-tendencias-e-modelos/

 

Eu sei o que quiseste dizer, mas quando eu disse que era o sexo dos anjos é que a história das classes A/B quando é falado aqui no fórum (e há uns anos atrás quando eu só conhecia o esterco do forum vizinho) é sempre para ridicularizar quem não é classe A/B. Para os anunciantes obviamente que o nível de rendimento do público de um programa é importantíssimo não só para saber o preço dum anúncio, mas também para que tipo de anúncio põe naquele intervalo. Aliás é muito curioso como a publicidade nos canais de notícias (sobretudo SIC-N) mudou. Há uns 10 anos só havia basicamente publicidade a bancos, automóveis, coisas de valor acrescentado. Hoje tens às promoções do continente e do Pingo Doce. Isto para dizer que como hoje 80% dos lares têm tv cabo o público é mais diversificado e canais de notícias penetram nas classes D.

Agora volta e meia virem com a conversa de que a SIC é vista pelas classes A-B e a TVI D é :censored:. Quando houve mudança de liderança nos canais em Portugal foi porque o canal que arrebatou a liderança apostou em programação popular (ou popularucha como queiram chamar). Acham que em 1995 a programação da SIC eram documentários sobre física quântica? Ou em 2000-1 a programação da TVI eram programas de viagens no Ártico?

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