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José Fragoso


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agora mesmo, tuscano disse:

Não foi, mas se não estou em erro, se estiver corrijam-me, foi durante a direcção dele que as mudanças ocorreram.

Foi na direção do Daniel Deusdado.

há 9 horas, ATVTQsV disse:

O Fragoso de longe teve a pior delas todas. Principalmente a mudança do Aqui Portugal para os domingos sob a pretensa desculpa de que "centenas de milhares não sabem ler".

Não foi bem isso que ele disse, tenho ideia.

Para mim, a pior fase foi a do Hugo Andrade, que tinha uma grelha muito pobre, associada a decisões algo questionáveis, como a mudança da Praça para Lisboa, que viria a não dar frutos, assim como a aposta em séries longas de fraca qualidade, como Água de Mar. Salva-se a aposta no The Voice e no Got Talent, que ainda hoje dão alegrias à RTP 1.

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o Hugo Andrade foi o pior... tentou novelizar a rtp.

Eu acho que a melhor gestão tem sido a do Fragoso, sim há muitas coisas que precisam ser ajustadas e deixar de insistir em formulas falhadas de determinados conteudos... mas nenhum investiu tanto em ficção como ele. A linha de séries foi talvez a sua maior 'obra'. De resto tem conseguido ir apostando em programas novos, uns melhores que outros mas é normal.

Quanto ao modelo do festival não concordo muito, o festival continua centralizado e as escolhas musicais tendencialmente à procura de um novo Salvador Sobral e isso tem vindo a tirar alguma variedade ao leque musical...

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O Fragoso criou o Programa das Festas em 2010, o Hugo Andrade copiou a tvi com o Aqui Portugal em 2013.

há 10 horas, JDaman disse:

O Fragoso não foi o responsável pelo FdC actual.

O FdC quem deu uma renovação foi o Gonçalo Madail, coordenador geral do projeto e subdiretor de programas da RTP 1.

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Disse que apenas lhe agradecia a aposta em séries portuguesas, mas é errado, quando escrevi aquilo não me lembrei, mas também tenho de lhe agradecer o Estrelas Ao Sábado, pois ajuda muito a que a programação dos nossos canais TDT, não seja tão má nas 2 tardes de fim-de-semana.

Editado por tuscano
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há 5 horas, Televisão 10 disse:

Para mim, a pior fase foi a do Hugo Andrade, que tinha uma grelha muito pobre, associada a decisões algo questionáveis, como a mudança da Praça para Lisboa, que viria a não dar frutos, assim como a aposta em séries longas de fraca qualidade, como Água de Mar. Salva-se a aposta no The Voice e no Got Talent, que ainda hoje dão alegrias à RTP 1.

O Hugo Andrade até começou relativamente bem, mas rapidamente viu-se entre a espada e a parede e escolhas tiveram que ser feitas. Se foram as melhores? Duvido...

Aliás, a desculpa de passarem a Praça para Lisboa para poupar custos (e mais tarde externalizarem a produção dos talk-shows) foi só parva, tendo em conta que os recursos já estavam na própria RTP para serem usados de qualquer das formas. Foi uma borlinha que deram a produtoras amigas ali durante um ano ou dois. No que toca a gastar dinheiro de forma parva e empobrecer a grelha, a RTP1 de Andrade e Cia. de 2014-2015 foi do pior que alguma vez vi.

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Nem a propósito, o José Fragoso deu uma entrevista ao Observador.

José Fragoso, diretor da RTP1: "Uma série estrangeira na RTP2 faz 30 mil espectadores. 'Matilha', na estreia, fez meio milhão"

https://observador.pt/especiais/jose-fragoso-diretor-da-rtp1-uma-serie-estrangeira-na-rtp2-faz-30-mil-espectadores-matilha-na-estreia-fez-meio-milhao/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR3eD_4Kh3hj-U3pPtV0bQqGGpFcg3_NS1LWqpFavpSt8vNWE2fK9E0EO80#Echobox=1706477764

A Teresa Paixão deve ter adorado este título. :mosking:

Editado por Televisão 10
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há 1 hora, Televisão 10 disse:

Nem a propósito, o José Fragoso deu uma entrevista ao Observador.

José Fragoso, diretor da RTP1: "Uma série estrangeira na RTP2 faz 30 mil espectadores. 'Matilha', na estreia, fez meio milhão"

https://observador.pt/especiais/jose-fragoso-diretor-da-rtp1-uma-serie-estrangeira-na-rtp2-faz-30-mil-espectadores-matilha-na-estreia-fez-meio-milhao/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR3eD_4Kh3hj-U3pPtV0bQqGGpFcg3_NS1LWqpFavpSt8vNWE2fK9E0EO80#Echobox=1706477764

A Teresa Paixão deve ter adorado este título. :mosking: É um artigo exclusivo, fica a nota.

Uma coisa não implica a outra e tanto é serviço público ter uma série portuguesa, como outra estrangeira, irra para a aversão que ele tem contra tudo o que é estrangeiro e às legendas.

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A RTP1 na minha opinião, ainda pode melhorar, acabar com o Aqui Portugal, não faz sentido na RTP1, outros programas para encher chouriços, mas as séries, programas de cultura, etc, o Fragoso faz bem, só tenho pena que ao domingo, seja the voice, the got talent, the voice, the got talent, the voice, got talent, não se passa disso.

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há 1 hora, rlazarini64 disse:

A RTP1 na minha opinião, ainda pode melhorar, acabar com o Aqui Portugal, não faz sentido na RTP1, outros programas para encher chouriços, mas as séries, programas de cultura, etc, o Fragoso faz bem, só tenho pena que ao domingo, seja the voice, the got talent, the voice, the got talent, the voice, got talent, não se passa disso.

Sim desde a direção dele em 2008 até atualmente é só esses programas , há tanto entretenimento bom que isso 

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há 7 horas, tuscano disse:

Uma coisa não implica a outra e tanto é serviço público ter uma série portuguesa, como outra estrangeira, irra para a aversão que ele tem contra tudo o que é estrangeiro e às legendas.

Lê o excerto do artigo que está disponível e vais ver que a citação não tem que ver com nenhuma aversão à legendagem.

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há 9 horas, Televisão 10 disse:

Nem a propósito, o José Fragoso deu uma entrevista ao Observador.

José Fragoso, diretor da RTP1: "Uma série estrangeira na RTP2 faz 30 mil espectadores. 'Matilha', na estreia, fez meio milhão"

https://observador.pt/especiais/jose-fragoso-diretor-da-rtp1-uma-serie-estrangeira-na-rtp2-faz-30-mil-espectadores-matilha-na-estreia-fez-meio-milhao/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR3eD_4Kh3hj-U3pPtV0bQqGGpFcg3_NS1LWqpFavpSt8vNWE2fK9E0EO80#Echobox=1706477764

A Teresa Paixão deve ter adorado este título. :mosking: É um artigo exclusivo, fica a nota.

Se alguém tiver acesso à entrevista e poder partilhar comigo por MP, fico muito agradecido. :hug:

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há 10 horas, Televisão 10 disse:

Nem a propósito, o José Fragoso deu uma entrevista ao Observador.

José Fragoso, diretor da RTP1: "Uma série estrangeira na RTP2 faz 30 mil espectadores. 'Matilha', na estreia, fez meio milhão"

https://observador.pt/especiais/jose-fragoso-diretor-da-rtp1-uma-serie-estrangeira-na-rtp2-faz-30-mil-espectadores-matilha-na-estreia-fez-meio-milhao/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR3eD_4Kh3hj-U3pPtV0bQqGGpFcg3_NS1LWqpFavpSt8vNWE2fK9E0EO80#Echobox=1706477764

A Teresa Paixão deve ter adorado este título. :mosking: É um artigo exclusivo, fica a nota.

não acredito que ele está a comparar a visibilidade do horario das 21 na rtp1 com o da rtp2...

será que já estão a puxar o tapete à Teresa? virá mudança... aguardemos. :P

Mas por acaso é mentira... uma série estrangeira na rtp2 faz perto de 100 mil espetadores... as das 22h

 

há 1 hora, rafa. disse:

Se alguém tiver acesso à entrevista e poder partilhar comigo por MP, fico muito agradecido. :hug:

Citação

José Fragoso, diretor da RTP1: "Uma série estrangeira na RTP2 faz 30 mil espectadores. 'Matilha', na estreia, fez meio milhão"

Jan. 28th, 2024

José Fragoso é diretor da RTP1 desde 2018. Encontramo-lo no gabinete, atarefado mas bem disposto. Há quem diga que tem uma postura conservadora. Outros reconhecem-lhe o mérito de levar o produto português mais além. Já tinha passado pela estação pública como diretor de programas, esteve à frente da informação em 2001 e como repórter nos anos 90. Foi sob a sua liderança que empresas como a Netflix começaram a abrir as suas portas a Portugal com Glória. Foi também com Fragoso que as séries portuguesas começaram a ter outra capacidade para produzir, introduzir-se noutros festivais e mercados, através de apoios como o que advém do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema.

Se em tempos assumiu compromissos de alto risco como Último a Sair, para 2024 José Fragoso prefere recentrar géneros como a comédia em apostas ganhas, usando o melhor que existe a nível nacional mas também com parcerias internacionais. Ambição e risco controlados. O futebol reina na grelha, mas 500 mil espectadores numa estreia de uma série satisfaz um dos líderes do serviço público. Nesta entrevista ao Observador, onde se falou de tudo — de séries, cinema, futuro, passado e de jornalismo — o diretor do canal público nega ter a tal postura conservadora em relação aos conteúdos que compra e promove, mesmo sendo um acérrimo defensor de um catálogo com a palavra “história” inscrita. Tal como não quer ficar atrás no digital e mantém a crença de que o serviço público deve liderar esta transição em todas as áreas. E quando a conversa volta à ficção nacional, que tanta concorrência tem lá fora, só lhe sai uma palavra: continuar.

Fragoso acredita que o canal tem tentado manter-se diverso e inclusivo, mas que há muita estrada para andar. “Claro que, a nível de representatividade, ainda existe um défice significativo, é preciso fazer esse trabalho de aproximação. Há um caminho grande a fazer na televisão portuguesa. E não é tanto aparecer uma pessoa de outra etnia para compor. Existe mesmo uma necessidade”, garante. Com a mesma certeza, diz que os portugueses gostam de séries portuguesas: “Uma série estrangeira na RTP2 faz 30 mil espectadores. O “Matilha”, na sua estreia, fez meio milhão de espectadores. Não sei em que se baseiam quando dizem que os portugueses preferem séries estrangeiras. Não sei mesmo”, finaliza. Ficção ou realidade?

Não sei existe mais artigo além deste, foi o que deu para abrir... mas se é uma entrevista certamente haverá outro conteudo 'escondido'.

Editado por AndreRob
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há 2 horas, Televisão 10 disse:

Lê o excerto do artigo que está disponível e vais ver que a citação não tem que ver com nenhuma aversão à legendagem.

Sim, mas ele  não tem razão na mesma as séries das 22h da RTP2 chegam, como já foi aqui dito, a ter umas 100 mil pessoas a ver. A verdade é que ele não quer produto estrangeiro na programação, ver que o Taskmaster UK é o produto estrangeiro que passa mais cedo e é aos Sábados por volta das 00h, cinema só de madrugada, assim como séries.

Editado por tuscano
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há 7 minutos, tuscano disse:

Sim, mas ele  não tem razão na mesma as séries das 22h da RTP2 chegam, como já foi aqui dito, a ter umas 100 mil pessoas a ver. A verdade é que ele não quer produto estrangeiro na programação, ver que o Taskmaster UK é o produto estrangeiro que passa mais cedo e é aos Sábados por volta das 00h, cinema só de madrugada, assim como séries.

também ele está a comprar algo que não devia... nos temos 2 ou 3 series portuguesas em antena neste momento e temos 50 series estrangeiras e toneladas de conteudo nos streamings... o publico que ele diz ser so 30 mil está altamente disperso nesses conteudos, basta ver que canais estão no top 10 do cabo.

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há 9 minutos, AndreRob disse:

também ele está a comprar algo que não devia... nos temos 2 ou 3 series portuguesas em antena neste momento e temos 50 series estrangeiras e toneladas de conteudo nos streamings... o publico que ele diz ser so 30 mil está altamente disperso nesses conteudos, basta ver que canais estão no top 10 do cabo.

Mesmo que viesse um director novo que quisesse colocar programação estrangeira, uma sessão de cinema, ou uma série, num horário melhor, o mesmo terá de apostar nisso durante alguns meses, sem desistir e sem provavelmente ter o resultado esperado durante algum espaço largo de tempo, por causa do Srº Fragoso, que afastou completamente esse tipo de público da RTP1.

Editado por tuscano
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há 13 horas, Televisão 10 disse:

Nem a propósito, o José Fragoso deu uma entrevista ao Observador.

José Fragoso, diretor da RTP1: "Uma série estrangeira na RTP2 faz 30 mil espectadores. 'Matilha', na estreia, fez meio milhão"

https://observador.pt/especiais/jose-fragoso-diretor-da-rtp1-uma-serie-estrangeira-na-rtp2-faz-30-mil-espectadores-matilha-na-estreia-fez-meio-milhao/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR3eD_4Kh3hj-U3pPtV0bQqGGpFcg3_NS1LWqpFavpSt8vNWE2fK9E0EO80#Echobox=1706477764

A Teresa Paixão deve ter adorado este título. :mosking:

Quero guerra de lunáticos, já! :dog:

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  • 2 meses depois...

Estou a ler a biografia da Simone de Oliveira e decidi partilhar um excerto:

"Houve um espetáculo no Coliseu de comemoração dos cinquenta anos da RTP, um espetáculo extremamente comovente. No dia a seguir, a estação apresentava a nova grelha e o elenco da telenovela dava a conhecer a versão actualizada. 

Estávamos todos, o elenco e a demais equipa, e o novo director de programas, José Fragoso, anuncia que a telenovela seria exibida aos sábados. Perdi as estribeiras e chamei-lhe badameco.

  - Seu badameco, você não percebe nada de grelhas de televisão. 

Parou tudo. Fez-se silêncio absoluto. O homem começou a ficar branco, coitado. Eu era a única que podia dizer alguma coisa, aquilo saiu-me assim de rajada e podia ter sido de outra forma, mas uma vez dito, não podia mandar aspirar as palavras, não é? 

Teve uma coisa boa: foi a primeira vez que saí na capa dos jornais todos! Não o deveria ter feito, confesso. Fui longe demais. Mas a situação não era fácil. Não abandonei o espaço, no entanto não tenho vergonha de dizer que fiquei com uns nervos enormes, transtornada. Já estava de lágrimas nos olhos. Um dos administradores aproximou-se, eu disse que tinha de falar com o diretor de programas e o administrador ripostou de imediato:

  - Não, não. Ele é que vem falar consigo.

O senhor, tiro-lhe o chapéu, veio ter comigo. Foi mesmo um senhor. Podia ter sido pior, podia ter escolhido outra palavra… Enfim, ficou o badameco e, mais tarde, cruzámo-nos numa coisa qualquer no Cinema São Jorge. Deu-me o braço e subimos a escadaria juntos. No topo estava o António Parente e o Nicolau Breyner. Estou mesmo a vê-los, boquiabertos, ainda com o badameco a pairar-lhes no cérebro. Foi divertido.”

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há 16 minutos, aura disse:

Estou a ler a biografia da Simone de Oliveira e decidi partilhar um excerto:

"Houve um espetáculo no Coliseu de comemoração dos cinquenta anos da RTP, um espetáculo extremamente comovente. No dia a seguir, a estação apresentava a nova grelha e o elenco da telenovela dava a conhecer a versão actualizada. 

Estávamos todos, o elenco e a demais equipa, e o novo director de programas, José Fragoso, anuncia que a telenovela seria exibida aos sábados. Perdi as estribeiras e chamei-lhe badameco.

  - Seu badameco, você não percebe nada de grelhas de televisão. 

Parou tudo. Fez-se silêncio absoluto. O homem começou a ficar branco, coitado. Eu era a única que podia dizer alguma coisa, aquilo saiu-me assim de rajada e podia ter sido de outra forma, mas uma vez dito, não podia mandar aspirar as palavras, não é? 

Teve uma coisa boa: foi a primeira vez que saí na capa dos jornais todos! Não o deveria ter feito, confesso. Fui longe demais. Mas a situação não era fácil. Não abandonei o espaço, no entanto não tenho vergonha de dizer que fiquei com uns nervos enormes, transtornada. Já estava de lágrimas nos olhos. Um dos administradores aproximou-se, eu disse que tinha de falar com o diretor de programas e o administrador ripostou de imediato:

  - Não, não. Ele é que vem falar consigo.

O senhor, tiro-lhe o chapéu, veio ter comigo. Foi mesmo um senhor. Podia ter sido pior, podia ter escolhido outra palavra… Enfim, ficou o badameco e, mais tarde, cruzámo-nos numa coisa qualquer no Cinema São Jorge. Deu-me o braço e subimos a escadaria juntos. No topo estava o António Parente e o Nicolau Breyner. Estou mesmo a vê-los, boquiabertos, ainda com o badameco a pairar-lhes no cérebro. Foi divertido.”

Se fosse o Moniz ou o Daniel ela nunca mais tinha posto os pés na estação.... Mas de louvar a postura de ambos, afinal de contas diva é diva não se pode contrariar...

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45 minutes ago, aura said:

Estou a ler a biografia da Simone de Oliveira e decidi partilhar um excerto:

"Houve um espetáculo no Coliseu de comemoração dos cinquenta anos da RTP, um espetáculo extremamente comovente. No dia a seguir, a estação apresentava a nova grelha e o elenco da telenovela dava a conhecer a versão actualizada. 

Estávamos todos, o elenco e a demais equipa, e o novo director de programas, José Fragoso, anuncia que a telenovela seria exibida aos sábados. Perdi as estribeiras e chamei-lhe badameco.

  - Seu badameco, você não percebe nada de grelhas de televisão. 

Parou tudo. Fez-se silêncio absoluto. O homem começou a ficar branco, coitado. Eu era a única que podia dizer alguma coisa, aquilo saiu-me assim de rajada e podia ter sido de outra forma, mas uma vez dito, não podia mandar aspirar as palavras, não é? 

Teve uma coisa boa: foi a primeira vez que saí na capa dos jornais todos! Não o deveria ter feito, confesso. Fui longe demais. Mas a situação não era fácil. Não abandonei o espaço, no entanto não tenho vergonha de dizer que fiquei com uns nervos enormes, transtornada. Já estava de lágrimas nos olhos. Um dos administradores aproximou-se, eu disse que tinha de falar com o diretor de programas e o administrador ripostou de imediato:

  - Não, não. Ele é que vem falar consigo.

O senhor, tiro-lhe o chapéu, veio ter comigo. Foi mesmo um senhor. Podia ter sido pior, podia ter escolhido outra palavra… Enfim, ficou o badameco e, mais tarde, cruzámo-nos numa coisa qualquer no Cinema São Jorge. Deu-me o braço e subimos a escadaria juntos. No topo estava o António Parente e o Nicolau Breyner. Estou mesmo a vê-los, boquiabertos, ainda com o badameco a pairar-lhes no cérebro. Foi divertido.”

Qual é o título de biografia? 

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há 3 horas, aura disse:

Simone: Força de Viver - Simone de Oliveira com Patrícia Reis.

Essa Patrícia Reis, que por acaso é a mãe do comentador da SIC Noticias Sebastião Bugalho, mas já era conhecida bem antes dele, saiu agora com uma outra biografia, esta dedicada à escritora e não só, Maria Teresa Horta.

Editado por tuscano
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