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Destino Fatal


João_O

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Uma série de 13 episódios
 
Escrita por João_O
 
Género: Romance, Traição, Suspense
 
Estreia dia 23 de janeiro no aTV
 
 
 
Personagens principais:
 
Marcelo Vieira
 
Rui Távora
 
Gonçalo Ribeiro
 
Cristiana Vieira
 
Márcia Castro
 
Ilídio Vieira (participação especial no primeiro episódio)
 
 
Outras personagens adicionais:
 
André - homem a quem Rui deve dinheiro
 
Cláudia - enfermeira do hospital onde Rui esteve internado
 
Inês - ex-namorada de Rui
 
Simão - homem que impede Marcelo de se suicidar
 
Sofia - melhor amiga de Gonçalo
 
 
 
Descrição das personagens:
 
 
Marcelo Vieira
18 anos
É aquele rapaz tímido e sossegado. Há quem diga que é antissocial mas é apenas um moço
que ainda não teve a oportunidade de mostrar o que é verdadeiramente pois tem receio de ser
magoado, outra vez. Já foi magoado várias vezes, precisamente por se apaixonar sempre pela
pessoa errada. Tinha acabado de gostar de Gonçalo, mas ele não lhe ligava nenhuma.
 
Rui Távora
20 anos
É o homem das festas e das gajas. Para cada festa que vai, bebe uns copos a mais,
vai para a casa de banho vomitar e seduzia uma miúda aqui, uma miúda acolá.
Nunca teve uma namorada séria e põe completamente de parte essa ideia. Só pensa em
curtir e ainda está na escola a fazer disciplinas, pois reprovou várias vezes e está
em risco de reprovar novamente. É despreocupado, vive apenas o presente.
 
Gonçalo Ribeiro
18 anos
Vai abalar a relação de Rui e Marcelo. Percebeu que perdeu uma oportunidade de ser feliz
ao lado de Marcelo e percebe que afinal gosta dele e tenta destruir a relação deles,
principalmente Rui, o seu rival. Vai-se tornar numa pessoa capaz dos esquemas mais
sórdidos para conseguir aquilo que quer.
 
Cristiana Vieira
38 anos
Mãe de Marcelo. É uma mãe dedicada ao seu único filho e muito protetora. Torna-se
uma mulher revoltada e fria devido à morte do marido e não vai descansar enquanto Rui
(o culpado) não for condenado. É contra a relação de Rui e Marcelo.
 
Márcia Castro
42 anos
Tia de Rui. É uma senhora dos seus 40 mas vive e encara a vida como se tivesse 20.
É divertida, moderna e muito avançada no seu tempo. Mima imenso o seu sobrinho Rui
e transmite-lhe a sua jovialidade. Anda sempre à caça de homem, apesar de não querer
nada sério dele. Educou o seu sobrinho quando foi deixado pelos pais.
 
Ilídio Vieira
45 anos
Pai de Marcelo. Apenas participa no primeiro episódio pois morre devido a um trágico
acidente. É um bom pai e uma referência para Marcelo. 
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Nossa, começar com uma tragédia! xD

 

Tens alguns erros na construção das frases, mas penso que melhorarás nos próximos episódios! 

 

Boa sorte, João ^^

 

PS: Já odeio o Gonçalo!

Tem de tudo :haha:

Este episódio foi dos que deu mais trabalho pois não sabia muito bem como começar e tinha uma ideia mas decidi fazer uma analepse na história para mostrar a relação do Marcelo com o Gonçalo :P

 

Obrigado Oxi :happy: ^^

E vais odiar ainda mais, mas só mais para a frente :D:haha:

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Boa sorte, querido Joni *-* Já li a sinopse, a pequena descrição das personagens e o primeiro episódio gostei bastante. E nasceu uma nova história

Apesar disso, o primeiro capítulo contém alguns erros de síntaxe e a escrita demasiado simples. Também me soube a muito pouco, dada a curta duração, mas as ideias estão lá bem presentes e às vezes é melhor optar pela simplicidade, do que escrever muito para nada estar lá! Parabéns, mon amour!

Qualquer dia também me aventuro a escrever, mas deixando os finais felizes e as histórias de amor xP

Editado por Hugo3
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Muito bem fofinho :D Acho que, como me ensinaram antes, descrever melhor as coisas. Faz-nos sentir mais no momento e talz *-* Mas do resto gostei do 1º episódio  :happy:

Muito obrigado Rick :D no início não era para ter feito assim mas acho que ficou bem :happy: ainda bem, mas o melhor ainda está para vir, o Gonçalo promete mais para a frente, bate as vilãs do Barreira aos pontos :haha:

Boa sorte, querido Joni *-* Já li a sinopse, a pequena descrição das personagens e o primeiro episódio gostei bastante. E nasceu uma nova história

Apesar disso, o primeiro capítulo contém alguns erros de síntaxe e a escrita demasiado simples. Também me soube a muito pouco, dada a curta duração, mas as ideias estão lá bem presentes e às vezes é melhor optar pela simplicidade, do que escrever muito para nada estar lá! Parabéns, mon amour!

Qualquer dia também me aventuro a escrever, mas deixando os finais felizes e as histórias de amor xP

 

Obrigado Huguinho fanático :rofl:

Pois também me disseram isso, mas este episódio foi mais trabalhoso e se calhar um pouco mais secante, mas o melhor ainda está para vir, a partir de um dado momento é ritmo que nunca mais acaba :D xD eu ligo mais ao conteúdo do que propriamente à forma :P

Ahaha, isto não é uma mera história de amor, tem de tudo um pouco :happy:

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Muito obrigado Rick :D no início não era para ter feito assim mas acho que ficou bem :happy: ainda bem, mas o melhor ainda está para vir, o Gonçalo promete mais para a frente, bate as vilãs do Barreira aos pontos :haha:

Obrigado Huguinho fanático :rofl:

Pois também me disseram isso, mas este episódio foi mais trabalhoso e se calhar um pouco mais secante, mas o melhor ainda está para vir, a partir de um dado momento é ritmo que nunca mais acaba :D xD eu ligo mais ao conteúdo do que propriamente à forma

Ahaha, isto não é uma mera história de amor, tem de tudo um pouco :happy:

Rótulos (fanático) dispenso :haha:
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2° episódio:

Rui batera de lado numa outra viatura que iria seguir na direção contrária à dele.

Ambos os carros ficaram parcialmente destruídos.

Mas, o mais curioso é que o carro que sofreu o acidente era onde seguia Marcelo.

Rui teve vontade de fugir naquele momento e deixar aquele aparato para trás mas

saiu do carro para ver o que se passava.

Nem quis acreditar. O pai de Marcelo, Ilídio, ficou gravamente ferido.

Ficou aflito e sem saber o que fazer. Reparou que o rapaz estava nervoso e interrogou:

- Que se passa? Estás nervoso...

- Por que achas? Foste tu o causador desta desgraça! - responde o rapaz, revoltado.

- Peço imensa desculpa, sou um irresponsável.

- Isso não muda nada.

- Eu sei, mas posso ajudar de alguma forma?

- Não. Não preciso da tua ajuda, aliás dispenso! Sempre me ensinaram a não dar

confiança a estranhos!

Dito isto, Marcelo pega freneticamente no telemóvel para ligar ao 112:

- O meu telemóvel está sem bateria, m*rda!

- Podes ligar do meu... - oferece Rui.

- Obrigado. Só aceito porque preciso mesmo.

Passado meia hora, apareceram os médicos para tomar conta da ocorrência:

- Lamentamos, mas de todas as tentativas de reanimação, foi impossível o paciente

voltar à sua consciência. Para além da doença, não resistiu aos ferimentos.

Ilídio sofria de insuficiência renal e cardíaca. O óbito foi declarado e Marcelo

desatou a chorar. Rui ficara sensibilizado e abraçou-o. Era tarde demais para rancores.

Ambos faltaram à escola nesse dia. Nem mesmo Rui acreditara no que estava a acontecer nem na forma como reagiu. A história de vida daquele miúdo tocara-o e emocionara-o.

Passou o resto do dia com ele, a dar-lhe apoio e Marcelo perguntou-lhe:

- Porque decidiste ficar comigo?

- Nem eu te sei dizer. Mas o que eu fiz foi imperdoável e no mínimo era a minha obrigação assumir o que fiz. - afirma Rui.

- Nem sequer pensei nisso. Mas esta não é a altura das recriminações.

Marcelo, apesar de estar irritado e magoado, não conseguia demonstrá-lo devido à sua tamanha dor. Ele estava a começar a gostar da companhia de Rui.

No próximo episódio:

Dois dias depois, o funeral de Ilídio. Rui acompanhara Marcelo e sua mãe, Cristiana. A vontade dele é sair dali mas, por Marcelo, decide enfrentar os olhares das pessoas e a fúria de Cristiana. Tornaram-se grandes amigos e o acidente ligou-os para sempre. De facto, há males que vêm por bem.

Editado por João_O
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3° episódio:
 
Dois dias depois, o funeral de Ilídio. Rui acompanhara Marcelo e sua mãe, Cristiana.
 
- Mãe, foi o Rui que provocou o acidente mas ele está muito arrependido. O acidente
não foi propositado. - profere Marcelo.
 
- Não percebo a lata dele em aparecer aqui depois do que fez! - revolta-se Cristiana.
 
- Os meus mais sinceros sentimentos. Se o arrependimento matasse... - disse Rui,
cabisbaixo, pois sente-se mal pelo sofrimento que causou àquela família.
 
- O arrependimento não traz o meu homem de volta. Mais valia terem-te levado a ti do
que a ele. Assassino! - gritou a mãe de Marcelo completamente descontrolada.
 
Toda a gente olhava para eles, embasbacados com o que se estava a passar.
 
Rui sente-se cada vez pior. A vontade dele é sair dali mas, por Marcelo, decide enfrentar
os olhares das pessoas e a fúria de Cristiana.
 
- Mãe, ele errou mas também está a sofrer com isto, com remorsos. No entanto ele está aqui
e podia muito bem não estar.
 
A sua mãe não quer saber e continua o seu luto, enquanto o amigo esboça um sorriso por
Marcelo o estar a defender:
 
- Marcelo, a tua mãe tem razão. Eu provoquei um vazio na vossa família. Não faz qualquer
espécie de sentido estar aqui.
 
Rui dizia isto mas tinha uma força interior que o prendia.
 
- Ao menos tens bom senso! - diz a progenitora.
 
- Não! Rui, fica! Eu preciso de ti. Podes ter feito o que fizeste mas tens-me dado apoio
como ninguém, mesmo não me conhecendo de lado nenhum.
 
Rui sorri, sem saber o que dizer. Aquelas palavras fizeram-no sentir especial, como há
muito não se sentia.
 
Terminado o funeral, foram todos embora. A mãe foi de transportes públicos e Marcelo foi
no carro de Rui, deixando a sua mãe furiosa e intrigada que tenta impedir:
 
- Filho, se ele matou o teu pai pode muito bem fazer o mesmo contigo. Mas agora virou.
Decidiu ser simpático. Que coisa mais falsa, enfim...
 
Prosseguindo o seu caminho, Rui decidiu levar Marcelo a passear, para desanuviar da dor e
levou-o para um sítio distante das preocupações.
 
- Que sítio é este? - interrogou.
 
- É um sítio a que tenho vindo estes últimos dias e que é onde recarrego a bateria,
se é que me entendes.
 
- Ah, é muito agradável.
 
Este sítio passou a ser muito frequentado por ambos e tinha um significado especial.
Tornaram-se grandes amigos e o acidente ligou-os para sempre. De facto, há males que vêm por bem.
 
 
No próximo episódio:
 

Passados alguns meses, a forte amizade que os unia era notória. Rui aproxima-se dele para lhe dar um beijo e Marcelo corresponde. Os dois deixam-se levar pelo calor do momento mas passado um bocado Marcelo afasta-o.

Editado por João_O
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4° episódio:
 
Passados alguns meses, a forte amizade que os unia era notória. Rui sentia-se na
obrigação de proteger aquele menino frágil.
 
- Ainda não me explicaste o porquê de fazeres isto tudo por mim. E não digas que
é por causa do acidente. De certeza que não é só isso. - diz Marcelo, intrigado.
 
- Se queres que te diga, não sei. O que eu sei é que o acidente acordou-me para
a vida. - declara Rui.
 
- Acordou? Como assim?
 
- É uma longa história...
 
- Não importa. Quero saber.
 
De facto aquele acontecimento foi um ponto de viragem na vida de Rui, uma volta
de 360°. Tornou-o numa pessoa mais consciente das suas ações e das consequências
das mesmas. Ganhou responsabilidade não só na vida em geral mas também na escola.
 
Ver aquele miúdo a sofrer partiu-lhe o coração e isso fê-lo perceber que na vida
existem limites e barreiras, coisa que há uns tempos atrás não acontecia devido
à mentalidade cujo princípio era não haver limites.
 
Marcelo ficou admirado com
as revelações do seu amigo e os dois emocionam-se.
 
- Nunca pensei dizer isto mas tu mudaste por completo a minha vida. Marcelo,
gosto muito de ti e graças a ti cresci e ganhei maturidade. - diz Rui, deixando
Marcelo corado e sem palavras.
 
- Não precisas de dizer nada.
 
Rui aproxima-se dele para lhe dar um beijo e Marcelo corresponde. Os dois deixam-se
levar pelo calor do momento mas passado um bocado Marcelo afasta-o.
 
O que não sabiam era que Gonçalo estava escondido e a tirar fotografias ao casal,
sorrindo maleficamente.
 
- Que se passa? - pergunta Rui.
 
- Eu não posso, aliás, não devo. - responde Marcelo.
 
- Porquê? Podes contar-me, estás à vontade.
 
- Tenho medo que estejas a dizer isso só por dizer e que digas isso a todos.
 
Rui ri-se e diz:
 
- Acredita que não. Eu gosto de ti desde o primeiro dia em que te vi. Foste aquele
clique, sabes?
 
- Tu sempre gostaste de mulheres e tu próprio assumiste não ser homem de uma mulher
só nem de compromissos.
 
- Esse Rui morreu no acidente como o teu pai. Este Rui que estás a ver aqui à tua
frente é um Rui totalmente novo. Não quero saber das raparigas, dão-me dores de 
cabeça. Só tenho olhos para ti. O Rui de antigamente era vazio e tentava preencher-se
com várias mulheres. Agora está completamente preenchido mas por uma única pessoa: TU!
E eu sei que pode parecer mentira mas eu vou fazer tudo para te provar que é verdade.

 

Gonçalo depois colocou as fotos numa página do Facebook chamada “O que mais me irrita na

sociedade”. Na descrição escreveu: “Este casal como tantos outros, mas principalmente este

estão a estragar o ambiente de certos locais fazendo coisas íntimas em público. É um atentado

ao respeito, ainda por cima gays”. Apesar de ser gay, Gonçalo procurava manter isso em

segredo pois podia prejudicá-lo.

 

Se existisse a opção “Não gosto” teria batido recordes dado que os comentários insultuosos

se multiplicaram em segundos.

 

- Até já são considerados invasores de vias públicas! Ahahah! Já foram de vela queridos

pombinhos! Cortei-vos as asas, agora têm que ser abatidos! – ri-se o vilão. 

 

 


5° episódio:
 
Para provar a veracidade do seu sentimento, Rui faz todo o tipo de coisas:
leva Marcelo e vai buscá-lo à escola, leva-o a almoçar e a jantar fora,
vão ao cinema, vão às compras... Ofereceu-lhe um dos perfumes mais caros da
loja e roupa de alta qualidade.
 
Posto isto, Marcelo constata:
 
- Sou quase tratado como um príncipe, para não dizer rei!
 
- Tu mereces isto e muito mais. É um desafio conquistar-te e agarro-o com
muito gosto.
 
- É quase impossível não ficar rendido. Não sei como te agradecer.
 
- Faço isto de coração! - exclama Rui beijando-o no parque onde estavam.
 
Toda a gente que passava olhava com desdém e gozo mas dada a intensidade do
momento, o resto era irrelevante.
 
O dia fora longo e preparava-se para anoitecer. Um dilúvio estava prestes a cair.
Quando a chuva caiu, o quase casal continuava no mel. O beijo era duradouro e a
chuva tornou-o mais vivo. Molhara os seus lábios como se fosse cola.
E a eles também. Por fim, Rui disse:
 
- O nosso beijo disse tudo.
 
- Disse tudo? Como assim? - questiona Marcelo.
 
- Disse que não conseguimos estar muito tempo longe um do outro. Tipo íman
percebes? Eu já não me imagino sem ti.
 
- Por incrível que pareça, eu também não, ainda por cima agora.
 
- Isso quer dizer um sim?
 
- Um sim a quê?
 
- Aceitas namorar comigo?
 
- Epá, eu quero, mas...
 
- Mas?
 
- Tenho dúvidas. Aliás neste momento duvido de muita coisa. Não quero voltar
a sofrer e amar significa sofrer!
 
- Eu sinto-me super bem em amar alguém como
tu. Isto pode parecer ridículo, mas o amor é mesmo assim, ridículo. E não é
amor se não for ridículo.
 
- Tu fazes-me sentir como já não me sentia há anos ou seja, sinto-me ridículo,
mas feliz! Sinto-me bem contigo!
 
- Se tu estás feliz eu também estou!
 
- Hum... Aceito namorar contigo!
 
Rui beija mais uma vez o seu amor e remata:
 
- Foi difícil conquistar-te mas foi muito gratificante. Posso dizer que tudo
o que fiz não foi em vão. Amo-te!
 
Um homem ao ver aquilo ri-se e Rui diz:
 
- Estás-te a rir? Vê lá se não queres ficar sem dentes, é que nem precisas de
ir ao dentista!
 
- Deves pensar que tenho medo de um pirralho como tu,  ó paneleiro!
 
Rui exalta-se e quase lhe espeta um murro, mas foi impedido pelo companheiro.
 
- Ver bichas cheias de força é uma novidade para mim.
 
Sem responder e dando desprezo, o casal foi para casa e durante o caminho picavam-se
um ao outro. Ao chegar a casa de Marcelo, Rui parou o carro. Enquanto se preparavam
para despedir, Marcelo declara:
 
- Este é o dia mais feliz da minha vida. Gostaria de o partilhar com a minha mãe.
 
- Mas mor, a tua mãe não vai aceitar a nossa relação, principalmente por eu ser um
assassino e, se calhar, está à espera de uma namorada, não de um namorado. - avisa
o seu parceiro.
 
- Ouve, tu não tiveste culpa nenhuma, foi um acidente e os acidentes acontecem.
Ela vai compreender. E já agora, os teus pais? Nunca me falaste deles!
 
- Eles emigraram para a Alemanha há muitos anos e deixaram-me num orfanato. Depois
a minha tia Márcia que é rica veio buscar-me para me dar uma vida melhor. Por isso 
não tenho grande contacto com os meus pais neste momento.
 
- Ah não sabia! Mas até admira a tua tia ser rica e ir-te buscar. Os ricos são
como sabemos.
 
- Nem todos. A minha tia dá tudo o que tem e o que não tem. Mas bem, como é importante
para ti, vamos contar à tua mãe.
 
Não sabiam o que os esperava. Cristiana não se coube de tanta raiva e berrou:
 
- Namoras com este matador? És pior do que ele! Que coisa mais pirosa. Ai se o teu
pai fosse vivo é que elas te mordiam! Não basta ser contra a lei da Natureza, mas
por um criminoso? Sai daqui, deixaste de ser meu filho a partir de hoje!

 

 

No próximo episódio:

 

Marcelo desatou a chorar sem uma única palavra, arrumou as suas coisas e fugiu. A sua mãe estava enfurecida, numa pilha de nervos. Marcelo passou a noite em casa da tia de Rui mas decidiram que iam procurar casa. A surpresa que menos esperavam era dar de caras com Gonçalo, o rapaz por quem Marcelo sofreu acompanhado da sua melhor amiga, Sofia.

Editado por João_O
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De facto aquele acontecimento foi um ponto de viragem na vida de Rui, uma volta
de 360°. Tornou-o numa pessoa mais consciente das suas ações e das consequências
das mesmas. Ganhou responsabilidade não só na vida em geral mas também na escola.
 

Uma volta de 360º, então foi uma volta que o deixou no mesmo sítio.

Quererias dizer 180?

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6º episódio:
 
Marcelo desatou a chorar sem uma única palavra, arrumou as suas coisas e fugiu.
Afinal parecia que Rui conhecia bem a mãe do namorado ao ter acertado na reação dela:
 
- Eu já previa uma coisa destas. A tua mãe está revoltada por causa da morte do
teu pai, é natural. Dá-lhe tempo. Isto que aconteceu não foi o suficiente para
nos abalar. Vens para minha casa, aliás da minha tia, portanto não te preocupes.
 
Então Marcelo passou a noite em casa da tia de Rui e ela ficou radiante por ver o
sobrinho namorar:
 
- Sabem uma coisa? Acho os casais do mesmo sexo super queridos e ternurentos. Ver
demonstrações de amor e carícias entre dois machos ou duas boazonas é tão... sexy!
 
O casal riu-se. A tia de Rui nunca teve sorte no amor. O falhanço mais recente foi
com um jogador de futebol.
 
- Rui, nunca pensei que jogasses noutra equipa. Sempre te vi cheio delas! - exclama,
intrigada e divertida.
 
- Admito que foi uma surpresa tia, até mesmo para mim. Mas foi bom pois permitiu que
eu me descobrisse e me conhecesse melhor. E estou mais feliz do que nunca ao lado do
rapaz dos meus olhos. Ele é um achado!
 
Márcia fica contente por o sobrinho ter mudado e crescido, já que ficou mais
responsável e maduro.
 
Finalmente os dois vão para o quarto fazer amor. Ao acordar, no dia seguinte, descem
para tomar o pequeno-almoço após o banho. Informam Márcia de que naquele dia vão
procurar casa para terem o seu próprio espaço:
 
- Estamos a precisar do nosso cantinho, do nosso ninho de amor! - esclarece Rui.
 
- Não tenham pressa! Podem ficar o tempo que quiserem, além de que são novinhos e
demasiado gatos para andarem aí sozinhos à solta. Vocês fazem-me companhia, caso
contrário, só me restam os outros gatos. Mas ao menos eles miam e sempre posso
comunicar com eles, né?
 
- A tia é sempre tão divertida, não sei como não arranjou decente ninguém ainda!
 
- Eu sou demasiada areia para o camião deles. Sou extravagante. Namoros? Dão bem
que fazer.
 
Os pombinhos riem-se e saem... De facto Márcia tem bastante sentido de humor.
 
- Mor, hoje temos de procurar casa. - diz Rui, com um tom determinado.
 
- Isso pode esperar. Gostava de ir antes a um sítio, ao Fórum, passear, fazer compras...
É um lugar que eu gosto muito e que ainda não te mostrei e por isso quero-to mostrar.
 
Dirigem-se então ao Fórum da zona, no qual está algum movimento. A surpresa que menos
esperavam era dar de caras com o rapaz que fez sofrer Marcelo: Gonçalo, que estava
acompanhado da sua melhor amiga, Sofia.
 
Marcelo fica incrédulo e triste quando o vê. Era como se estivesse a reviver as memórias
do seu sofrimento. E para aumentar o seu nervosismo, Gonçalo interroga:
 
- O que estão aqui a fazer?
 
- O mesmo que tu, suponho. Mas quem és tu? - pergunta Rui.
 
- Sou o rapaz por quem o teu namoradinho já se apaixonou.
 
 
No próximo episódio:
 

Era inevitável, o seu amor antigo ainda mexia com ele. A troca acesa de argumentos e insultos fez Marcelo ficar ainda mais receoso de uma cena de pancadaria. Para sua inquietação os dois rapazes desataram aos murros. No fim, Rui acaba no chão a esvair-se em sangue.

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Adorei! Ler 3 episódios de seguida foi do melhor xD (ainda não tinha lido os 2 anteriores). Bem que história! A escrita continua básica, mas está tão bem redigido, os segmentos e ideias principais estão lá! Parabéns!

 

Muito obrigado Hugo :happy:

A sério, é bom ouvir isso, principalmente quando achava que a história não ia pegar... Mas para a frente isto vai melhorar :D

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7º episódio:

 

Impressionante, até o seu falar deixava Marcelo à beira de um colapso nervoso, ainda por cima pela

maneira como falou. Era inevitável, o seu amor antigo ainda mexia um pouco com ele. Mas não tinha

dúvidas do que sentia por Rui.

 

Ambos repararam no seu estado de tensão e Rui dirige-se a Gonçalo:

 

- Foste a pior coisa que apareceu na vida dele. És indecente, o que lhe fizeste e estás a fazer é

inadmissível.

 

- Mas eu não fiz nada, aliás, tu nem sabes da missa a metade. O Marcelinho dizia que me amava e

nem sequer demonstrava, por isso se há aqui alguém indecente é ele e não eu.

 

- O Gonças tem razão, ele dizia que o vinha ver e nada acontecia. Promessas atrás de promessas…

- defende Sofia.

 

- Não sejas ridículo! O papel de vítima não te fica mesmo nada bem… - diz Rui.

 

- Ridículo eu? Essa é boa! Ele é que dizia petas atrás de petas. – responde Gonçalo.

 

- Podes ser bom a fazer jogos psicológicos com outras pessoas mas comigo não. Não passas de um

pobre de espírito.

 

- O menino não se consegue defender sozinho? Parece que não…

 

- Quem tem falta de argumentos é que diz essas coisas. Ou melhor, tens falta de outra coisa…

De um murro nesse focinho! Deixa o meu namorado em paz!

 

Esta troca acesa de argumentos e insultos fez Marcelo ficar ainda mais receoso de uma cena de

pancadaria. Para sua inquietação os dois rapazes desataram aos murros. Tentaram separá-los,

sem sucesso e acabaram por levar também.

 

No fim, Rui acaba no chão a esvair-se em sangue. Gonçalo ri-se maleficamente e diz:

 

- Quem tem muita garganta tem pouca garra! Tiveste o que mereceste. O Marcelo fez-me mal e

por isso quero que ele sofra!

 

- Ainda sou importante para ti, para andares na luta com o meu namorado. Quem diria… - reage

Marcelo.

 

- Apenas limpei a minha imagem. Vê só o teu amorzinho, tão sujo… - ironiza Gonçalo.

 

Rui não parava de largar sangue. A lesão era mais grave do que parecia, logo Rui e Marcelo

apressaram-se a ir para o hospital. Quando estavam à espera de ser atendidos, vira-se Marcelo:

 

- Eu fiquei muito exaltado e sem reação perante esta situação toda. O meu nervosismo impediu

que eu reagisse. Não te devias ter metido com ele, ele é má pessoa!

 

- Devia ter levado mais pelo que te fez passar. Eu defendo-te e defender-te-ei sempre com unhas

e dentes!

 

Entretanto, entram no consultório, faz as análises e verifica que teve uma hemorragia e consequentemente

perdeu imenso sangue o que gerou choque.

 

Ao mesmo tempo Gonçalo entra no hospital fazendo-se passar por um médico. Este informa o casal

de que Rui também teve um coágulo sanguíneo no cérebro em consequência de um traumatismo craniano

que sofreu aquando da queda, deixando-o pior do que já estava. Rui terá de ficar no hospital em repouso,

por tempo indeterminado.

 

 

No próximo episódio:

 

Marcelo temia fortemente pela vida do namorado, decidindo que ia passar a noite com ele lá. O Rui vai precisar de uma transfusão de sangue uma vez que perdeu muito. De repente aparece uma rapariga, de seu nome Inês, que diz estar grávida de Rui. Decide entrar no quarto do companheiro para o acompanhar quando repara que ele não está lá.

Editado por João_O
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