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Relativamente ao Português, eu acho que é essencial, sim, mas não da forma como é ensinado e as matérias/livros/obras que são abordadas. Não faz sentido aprendermos português do século 12, não faz sentido aprender Fernão Lopes e não faz sentido sabermos definir orações, porque ninguém precisa disso na sua vida futura e profissional - a não ser que siga Português ou algo relacionado, mas aí, o caso é outro, porque a pessoa já deve ter um conhecimento mais alargado do que aqueles que frequentam o ensino secundário. No entanto, eu acho um pouco triste haver tantas pessoas que acham que "aserio" é a forma correta de escrever "a sério" ou que escrever "apaixoneime" invés de "apaixonei-me" é aceitável "porque se percebe". Ter um conhecimento pela nossa língua faz todo o sentido, porque hoje vê-se muitos atentados à escrita, quer em redes sociais ou em provas, exames, etc. É a nossa língua e faz parte da nossa cultura. Faz parte de nós. Eu, por exemplo, nem a escrever mensagens utilizo abreviaturas. Irritam-me. Portanto acho que é por aqui que o ensino de Português devia vir. Incentivar os alunos a escreverem textos, histórias, crónicas; enfim, avaliar a escrita. Agora, obrigar os alunos a entenderem as origens de uma língua ou até o que um poeta quereria dizer com uma determinada oração, não faz sentido. Retira o prazer pela leitura e faz-nos odiar Português. 
Eu gosto de Português, não da disciplina e da forma como a dão, mas gosto da língua, do poder das palavras e das inúmeras coisas que podemos criar. Mas, ao mesmo tempo, odeio de morte as obras de Gil Vicente. Odeio Luís de Camões e odeio Fernando Pessoa. Todos eles importantes para a nossa língua, com diferentes qualidades - quer pela qualidade da sátira, quer pela poesia - mas estão todos dentro do leque de autores dos quais eu nunca lerei um livro. (E eu adoro ler!) Tudo porque fui obrigado a estudar obras que na altura, não fizeram sentido nenhum. É importante termos conhecimentos de Português e da gramática (esta última é bastante importante. Por exemplo, na pontuação, existem pessoas que metem um espaço antes de um ponto de exclamação) mas há que saber "medi-los". Ninguém quer saber se a oração é subordinada, porque não faz diferença. Ninguém quer saber da formação da palavra x, porque não importa, pelos menos aos alunos de um curso de Ciências, de Artes ou de Economia. É importante sabermos os verbos. É importante sabermos escrever com noção, agora meras "curiosidades", eu não concordo. O ensino de Inglês em Portugal faz muito mais sentido que o da língua materna e isso, é extremamente triste. 

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A gramática é muito importante, mas a maneira como os professores a ensinam, leva a que alunos decorem isto é um sujeito, isto é um complemento do nome, isto é um modificador do nome (ou nem isso sequer). A gramática deveria servir para construir as frases corretamente e perceber (por exemplo) que o modificador, enquanto parte dispensável da frase, pode ter uma vírgula a seguir. Mas não. O que se aprende é: está no início da frase, logo é modificador, acertei (mesmo que não perceba o que isto é)!

Quanto às obras obrigatórias do ensino secundário, acho importante ler outros livros com um grau maior de dificuldade do que lemos em casa. Para ler livros fáceis não preciso de ir à escola nem os professores precisam de perder muitas vezes um período para explicar uma obra fácil. Depois queixam-se que há facilitismo no ensino! Acho que ninguém antes de lidar com Os Maias não tinha lido um livro tão complexo e tão crítico da sociedade. Mais que um livro para passar o tempo, mostra os podres da sociedade que se mantêm. Estas obras críticas como o Memorial do Convento e Felizmente há luar! servem para alertar as pessoas para não cometerem os mesmos erros no futuro. Claro que com o interesse dos alunos e professores e num sistema de ensino em que é preciso o 20 para Medicina ou o 10 para passar claro que ninguém reflete sobre estes assuntos e os livros são todos uma seca.

Mas o problema é sobretudo dos anos que se antecedem. Quem passa do 9º ano sem escrever decentemente não pode esperar um milagre no Secundário. Antigamente, quem dava erros preenchia uma folha a escrever corretamente a palavra que errou. Pode parecer uma má medida, mas acredito que resultasse mais, apesar de haver pessoas que andaram no ensino há muitos anos (nos quais faziam isto) e também escrevem de maneira duvidosa...

 

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6 minutos atrás, mary9 disse:

A gramática é muito importante, mas a maneira como os professores a ensinam, leva a que alunos decorem isto é um sujeito, isto é um complemento do nome, isto é um modificador do nome (ou nem isso sequer). A gramática deveria servir para construir as frases corretamente e perceber (por exemplo) que o modificador, enquanto parte dispensável da frase, pode ter uma vírgula a seguir. Mas não. O que se aprende é: está no início da frase, logo é modificador, acertei (mesmo que não perceba o que isto é)!

Quanto às obras obrigatórias do ensino secundário, acho importante ler outros livros com um grau maior de dificuldade do que lemos em casa. Para ler livros fáceis não preciso de ir à escola nem os professores precisam de perder muitas vezes um período para explicar uma obra fácil. Depois queixam-se que há facilitismo no ensino! Acho que ninguém antes de lidar com Os Maias não tinha lido um livro tão complexo e tão crítico da sociedade. Mais que um livro para passar o tempo, mostra os podres da sociedade que se mantêm. Estas obras críticas como o Memorial do Convento e Felizmente há luar! servem para alertar as pessoas para não cometerem os mesmos erros no futuro. Claro que com o interesse dos alunos e professores e num sistema de ensino em que é preciso o 20 para Medicina ou o 10 para passar claro que ninguém reflete sobre estes assuntos e os livros são todos uma seca.

Mas o problema é sobretudo dos anos que se antecedem. Quem passa do 9º ano sem escrever decentemente não pode esperar um milagre no Secundário. Antigamente, quem dava erros preenchia uma folha a escrever corretamente a palavra que errou. Pode parecer uma má medida, mas acredito que resultasse mais, apesar de haver pessoas que andaram no ensino há muitos anos (nos quais faziam isto) e também escrevem de maneira duvidosa...

 

A maioria dos alunos não lê Os Mais nem o Memorial... existem resumos para isso. Eu na altura não li nem metade dos Maias e tive boas notas nas fichas de leitura, assim como os meus colegas. Mais tarde li Os Mais e até gostei, mas continuo a achar que é muito desadequado para miudos de 16 anos, mas muito mesmo. O Memorial li na altura porque já era fã do Saramago, mas não é dos melhores livros dele na minha opinião (gostei muito mais do Evangelho Segundo Jesus Cristo e do Ensaio sobre a Cegueira), além de ser uma péssima introdução para o estilo de escrita dele.

Editado por Forbidden
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3 minutos atrás, Forbidden disse:

A maioria dos alunos não lê Os Mais nem o Memorial... existem resumos para isso. Eu na altura não li nem metade dos Maias e tive boas notas nas fichas de leitura, assim como os meus colegas. Mais tarde li Os Mais e até gostei, mas continuo a achar que é muito desaqueado para miudoss de 16 anos, mas muito mesmo. O Memorial li na altura porque já era fã do Saramago, mas não é dos melhores livros dele na minha opinião (gostei muito mais do Evangelho Segundo Jesus Cristo e do Ensaio sobre a Cegueira), além de ser uma péssima introdução para o estilo de escrita dele.

Pois, o objetivo é ter boas notas não é ler um livro que nos desafie. É uma transição entre os livros a que nos habituámos e livros muito difíceis. Eu disse à minha professora que jamais pegaria n'Os Maias se não tivéssemos dado na aula, e é verdade. É o acompanhamento da obra, a sua explicação que nos faz gostar dos livros. Nunca mais li nenhum livro de Saramago mas hei de ler pois mais que o relato da vida portuguesa, tinha um simbolismo inacreditável, em cada página tinhas de parar pensar naquilo que o autor queria transmitir, que era imenso. Mas é impossível refletir quando as obras são dadas à pressa.

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Agora, mary9 disse:

Pois, o objetivo é ter boas notas não é ler um livro que nos desafie. É uma transição entre os livros a que nos habituámos e livros muito difíceis. Eu disse à minha professora que jamais pegaria n'Os Maias se não tivéssemos dado na aula, e é verdade. É o acompanhamento da obra, a sua explicação que nos faz gostar dos livros. Nunca mais li nenhum livro de Saramago mas hei de ler pois mais que o relato da vida portuguesa, tinha um simbolismo inacreditável, em cada página tinhas de parar pensar naquilo que o autor queria transmitir, que era imenso. Mas é impossível refletir quando as obras são dadas à pressa.

Os alunos podem pegar no livro, mas não chegam nem a metade... qual é o interesse disso, mesmo?! Ficam com uma tão má impressão desse livro que nunca mais pegam em obras desse autor. Estão a desincentivar a leitura, não dão obras interessantes, apelativas e apropriadas para a idade dos alunos, afasta-os totalmente do prazer de ler.

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Agora, Forbidden disse:

Os alunos podem pegar no livro, mas não chegam nem a metade... qual é o interesse disso, mesmo?! Ficam com uma tão má impressão desse livro que nunca mais pegam em obras desse autor. Estão a desincentivar a leitura, não dão obras interessantes, apelativas e apropriadas para a idade dos alunos, afasta-os totalmente do prazer de ler.

Eu sei que é um argumento cliché, mas os pais muitas vezes também não ajudam. Há pais que não gostam de ler, mas deviam incentivar os filhos a ler, porque não é na escola que o vão aprender. Depois as bibliotecas, esse sítio horrível. As Câmaras Municipais e as Juntas de Freguesia deviam apoiar mais o incentivo à leitura. Há cidades em que olhas para uma biblioteca e parece que paraste no tempo. E depois nas escolas, no segundo ciclo, deviam permitir que os alunos lessem vários géneros para descobrirem com o qual se identificam e lerem, porque é mais fácil ler com gosto.

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17 horas atrás, Miguel S. disse:

Relativamente ao Português, eu acho que é essencial, sim, mas não da forma como é ensinado e as matérias/livros/obras que são abordadas. Não faz sentido aprendermos português do século 12, não faz sentido aprender Fernão Lopes e não faz sentido sabermos definir orações, porque ninguém precisa disso na sua vida futura e profissional - a não ser que siga Português ou algo relacionado, mas aí, o caso é outro, porque a pessoa já deve ter um conhecimento mais alargado do que aqueles que frequentam o ensino secundário. No entanto, eu acho um pouco triste haver tantas pessoas que acham que "aserio" é a forma correta de escrever "a sério" ou que escrever "apaixoneime" invés de "apaixonei-me" é aceitável "porque se percebe". Ter um conhecimento pela nossa língua faz todo o sentido, porque hoje vê-se muitos atentados à escrita, quer em redes sociais ou em provas, exames, etc. É a nossa língua e faz parte da nossa cultura. Faz parte de nós. Eu, por exemplo, nem a escrever mensagens utilizo abreviaturas. Irritam-me. Portanto acho que é por aqui que o ensino de Português devia vir. Incentivar os alunos a escreverem textos, histórias, crónicas; enfim, avaliar a escrita. Agora, obrigar os alunos a entenderem as origens de uma língua ou até o que um poeta quereria dizer com uma determinada oração, não faz sentido. Retira o prazer pela leitura e faz-nos odiar Português. 
Eu gosto de Português, não da disciplina e da forma como a dão, mas gosto da língua, do poder das palavras e das inúmeras coisas que podemos criar. Mas, ao mesmo tempo, odeio de morte as obras de Gil Vicente. Odeio Luís de Camões e odeio Fernando Pessoa. Todos eles importantes para a nossa língua, com diferentes qualidades - quer pela qualidade da sátira, quer pela poesia - mas estão todos dentro do leque de autores dos quais eu nunca lerei um livro. (E eu adoro ler!) Tudo porque fui obrigado a estudar obras que na altura, não fizeram sentido nenhum. É importante termos conhecimentos de Português e da gramática (esta última é bastante importante. Por exemplo, na pontuação, existem pessoas que metem um espaço antes de um ponto de exclamação) mas há que saber "medi-los". Ninguém quer saber se a oração é subordinada, porque não faz diferença. Ninguém quer saber da formação da palavra x, porque não importa, pelos menos aos alunos de um curso de Ciências, de Artes ou de Economia. É importante sabermos os verbos. É importante sabermos escrever com noção, agora meras "curiosidades", eu não concordo. O ensino de Inglês em Portugal faz muito mais sentido que o da língua materna e isso, é extremamente triste. 

Concordo contigo em alguns aspectos. Eu costumo usar abreviaturas mas é quando escrevo à pressa. 

Como sugeri no tópico da Escola (ou foi aqui já nem me lembro) devia haver um Português B para as Ciências com textos tipo científicos, crónicas (actuais) etc.

A gramática nunca tive problemas e até gosto dos processos de formação. Agora as obras e cantigas de amigo etc.. isso não gosto. Na minha turma ninguém gosta (sou de ciências).

Uma coisa que eu detesto é as pessoas preferirem o Inglês ao Português e cada vez menos usam palavras nossas. Por exemplo: Topping em vez de cobertura ou molho; Room service em vez de serviço de quartos. Se existe em Português não vou usar em inglês. Nisso os espanhóis são melhores pois defendem a sua língua nós portugueses temos um "ódio" pela nossa língua, como dizia uma professora que já tive...

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Conheço casos de amigos meus que tiveram boas notas a Português, porque na altura tinham um "blogue" ou escreviam para tal "site", etc e tinham notas boas, e as aulas eram aborrecidas. Aqui o ensino anda muito atrás de muitos países, no tópico "Escola" publiquei um artigo que a Finlândia, que é para muitos um exemplo no campo da educação. Como já foi dito aqui, também não concordo como a forma a gramática é dada, pelos mesmos motivos. O Importante é saber construir frases.
 

3 hours ago, Forbidden said:

A maioria dos alunos não lê Os Mais nem o Memorial... existem resumos para isso. Eu na altura não li nem metade dos Maias e tive boas notas nas fichas de leitura, assim como os meus colegas. Mais tarde li Os Mais e até gostei, mas continuo a achar que é muito desadequado para miudos de 16 anos, mas muito mesmo. O Memorial li na altura porque já era fã do Saramago, mas não é dos melhores livros dele na minha opinião (gostei muito mais do Evangelho Segundo Jesus Cristo e do Ensaio sobre a Cegueira), além de ser uma péssima introdução para o estilo de escrita dele.

Concordo, não acho adequado os Maias, Frei Luis de Sousa(esse então odiei), o que ainda gostei mais foi o Felizmente há luar.
 

 

30 minutes ago, Ambrosio Silva said:

Concordo contigo em alguns aspectos. Eu costumo usar abreviaturas mas é quando escrevo à pressa. 

Como sugeri no tópico da Escola (ou foi aqui já nem me lembro) devia haver um Português B para as Ciências com textos tipo científicos, crónicas (actuais) etc.

A gramática nunca tive problemas e até gosto dos processos de formação. Agora as obras e cantigas de amigo etc.. isso não gosto. Na minha turma ninguém gosta (sou de ciências).

Uma coisa que eu detesto é as pessoas preferirem o Inglês ao Português e cada vez menos usam palavras nossas. Por exemplo: Topping em vez de cobertura ou molho; Room service em vez de serviço de quartos. Se existe em Português não vou usar em inglês. Nisso os espanhóis são melhores pois defendem a sua língua nós portugueses temos um "ódio" pela nossa língua, como dizia uma professora que já tive...

Eu já nem quase uso abreviaturas, mas eu era do tempo em que se escrevia "kuase" "giruh", etc e era um nojo autêntico ver as "pitas" na altura da minha turma a usarem isso, eu utilizava mais as abreviaturas "tb" "td bem?", mas apenas no PC.

Gosto bastante do Inglês e "dessenrasco-me", mas aprendi muito mais o Inglês nos videojogos, ler livros ou artigos em inglês do que propriamente nas aulas. 

Ou seja, aqui o incentivo aos alunos na escola é fraco. A Melhor escola é a "faculdade da vida". 

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4 horas atrás, Linkin disse:

Eu já nem quase uso abreviaturas, mas eu era do tempo em que se escrevia "kuase" "giruh", etc e era um nojo autêntico ver as "pitas" na altura da minha turma a usarem isso, eu utilizava mais as abreviaturas "tb" "td bem?", mas apenas no PC.

Quando é que foi isso? Nunca tinha ouvido falar. "Giruh" é "Giro"?

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5 horas atrás, Ambrosio Silva disse:

Concordo contigo em alguns aspectos. Eu costumo usar abreviaturas mas é quando escrevo à pressa. 
Como sugeri no tópico da Escola (ou foi aqui já nem me lembro) devia haver um Português B para as Ciências com textos tipo científicos, crónicas (actuais) etc.
A gramática nunca tive problemas e até gosto dos processos de formação. Agora as obras e cantigas de amigo etc.. isso não gosto. Na minha turma ninguém gosta (sou de ciências).
Uma coisa que eu detesto é as pessoas preferirem o Inglês ao Português e cada vez menos usam palavras nossas. Por exemplo: Topping em vez de cobertura ou molho; Room service em vez de serviço de quartos. Se existe em Português não vou usar em inglês. Nisso os espanhóis são melhores pois defendem a sua língua nós portugueses temos um "ódio" pela nossa língua, como dizia uma professora que já tive...

Isso do Português B não faz muito sentido... O Português deve ser igual para todos e não deve mudar só porque estamos num curso diferente (eu sou de Artes, por exemplo). Devia haver uma abordagem diferente para quem está em cursos profissionais como Literatura ou assim, agora textos ou crónicas sobre ciências, ou sobre economia, ou sobre artes... Isso não faz sentido. :haha: E repara que não pode ser tudo "como gostamos". Eu não gosto de gramática, mas sei que ela faz falta (alguma dela, vá...). Agora cantigas de amor e tal, concordo, não fazem falta nenhuma. 
Quanto às palavras como Topping e afins, isso é o menos. Já aconteceu várias vezes ao longo dos séculos, principalmente com o Francês, e o Português não deixou de ser menos Português por causa disso. :P E os espanhóis são excessivos, tal como os brasileiros. Há que "preservar" a língua, mas não é preciso ignorar o que vem do estrangeiro. 

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1 hour ago, Ambrosio Silva said:

Quando é que foi isso? Nunca tinha ouvido falar. "Giruh" é "Giro"?

Se calhar, não é do tempo tempo, isso foi há uns 11/12 anos atrás e as chamadas "pitas" escreviam no MSN e no telemóvel assim.

Sim Giruh = Giro.

Também sou contra os estrangeirismo, somos Portugueses e a nossa pátria não se vende.

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Isso de usar muitas palavras inglesas também me irrita, principalmente porque fica uma salganhada... metade da frase em português e a outra metade em inglês. Claro que há palavras que temos mesmo que usar em inglês porque não existem em português, mas eu acho que há pessoas que usam palavras em inglês desnecessariamente.

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6 minutos atrás, Forbidden disse:

Isso de usar muitas palavras inglesas também me irrita, principalmente porque fica uma salganhada... metade da frase em português e a outra metade em inglês. Claro que há palavras que temos mesmo que usar em inglês porque não existem em português, mas eu acho que há pessoas que usam palavras em inglês desnecessariamente.

O meu professor de Biologia só mostra powerpoints em Inglês (mas são feitos por ele) e ele faz isso da metade da frase em Português e metade em Inglês. Irrita-me tanto!!

Por falar nisso do "Kuase" e "Giruh", ainda agora estava no tablet da minha mãe a ver uma coisa e ela recebeu uma mensagem do facebook (apareceu em notificação) de uma colega de trabalho que tem praí 23 anos a dizer "fikei xatiada com ele". Irritou-me tanto. 

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6 minutes ago, Ambrosio Silva said:

O meu professor de Biologia só mostra powerpoints em Inglês (mas são feitos por ele) e ele faz isso da metade da frase em Português e metade em Inglês. Irrita-me tanto!!

Por falar nisso do "Kuase" e "Giruh", ainda agora estava no tablet da minha mãe a ver uma coisa e ela recebeu uma mensagem do facebook (apareceu em notificação) de uma colega de trabalho que tem praí 23 anos a dizer "fikei xatiada com ele". Irritou-me tanto. 

Essa colega da tua mãe, faz parte dessa geração, mas já vi que ainda não deixou isso.. Enfim. Não a conheço, mas a mim também irritou-me tanto. 
Um amigo meu, que é mais velho e está fora dessa geração, escreve bastante rápido no telemóvel e sem abreviaturas, até fico "parvo".

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Eu no telemóvel uso sempre abreviaturas, é inevitável, para ser rápido tenho de escrever assim. Aqui no computador só quando estou com pressa (por exemplo à hora de almoço antes de regressar às aulas estou com mais pressa e nem ligo aos erros). Mas no geral odeio ver erros, abreviaturas não me incomoda tanto mas erros...

O meu primo com 12 anos é cada calinada que dá... Já vi em trabalhos dele (quando leva para férias): Professoura; Toudos; Aniverssário; Muinto; Aloine (em vez de Halloween); Uma vez quando fiz anos deu-me um cartão que dizia (tinha ele 9 anos): "Parabães Primo!" - na altura fartei-me de rir com aquilo mas já me irrita ele ter 12 anos e ainda escrever assim. mas também existe aí cada pessoa adulta que ainda é pior... Basta ver comentários de facebook etc. (e à aqueles que escrevem "Faicebuke").

Editado por Ambrosio Silva
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Em 10/01/2016 at 20:23, Miguel S. disse:

Relativamente ao Português, eu acho que é essencial, sim, mas não da forma como é ensinado e as matérias/livros/obras que são abordadas. Não faz sentido aprendermos português do século 12, não faz sentido aprender Fernão Lopes e não faz sentido sabermos definir orações, porque ninguém precisa disso na sua vida futura e profissional - a não ser que siga Português ou algo relacionado, mas aí, o caso é outro, porque a pessoa já deve ter um conhecimento mais alargado do que aqueles que frequentam o ensino secundário.

Só uma coisa: é impossível que os alunos aprendam português do séc. XII, porque nessa altura o português não existia. O povo, pressuponho eu, devia falar um monte de dialetos parecidos (antepassados do mindélico, mirandês, etc) e a língua dos nobres era o galaio-português, comum à Galicia e ao Condado.

Editado por srcbica
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Bom bom é estar de férias e não ter de ir a mais recursos [emoji3]

Aulas agora só no fim de Fevereiro :haha: 

God é só a melhor sensação do mundo! Quando recebi a nota da última frequencia, rejubilei por ver que passei a tudo. As minhas férias começam na quinta e acabam na segunda semana de fevereiro!

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9 horas atrás, João_O disse:

Já eu ainda tenho mais duas frequências e depois vem a época de recurso! Tou ansioso pra saber se preciso de ir a recurso/melhoria ou não!

Pois... A minha faculdade tem um calendário diferente de todas as outras. Temos entre os dois semestres um período intercalar chamado de 2º Trimestre em que temos uma cadeira em que são abordadas competências complementares.

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