Jump to content

Praxx [Opto SIC]


Filipe

Posts Recomendados

Começou a mini cancel-tour a esta série nas redes sociais. :manas:

Eu, sinceramente, quando andei na faculdade fiz a praxe e não tenho mesmo nada a dizer, eu adorei. É claro que há casos e casos, mas não acho que seja uma série para ameaçar, ou denegrir a prática de praxes (sim, é o que estão a pensar no twitter kkk). 

Contudo, é de louvar o timing, setembro, começo da universidade, a OPTO foi espertinha. 

  • Gosto 3
  • Haha 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

agora mesmo, xfinity disse:

Começou a mini cancel-tour a esta série nas redes sociais. :manas:

Eu, sinceramente, quando andei na faculdade fiz a praxe e não tenho mesmo nada a dizer, eu adorei. É claro que há casos e casos, mas não acho que seja uma série para ameaçar, ou denegrir a prática de praxes (sim, é o que estão a pensar no twitter kkk). 

Contudo, é de louvar o timing, setembro, começo da universidade, a OPTO foi espertinha. 

É daquele tipo de série que gera comentário num certo público, mesmo a quem não veja. Nesse aspeto é o produto OPTO até agora que gera mais promoção só por si própria (em conjunto com Esperança, talvez).

  • Gosto 4
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Eu já não tenho Twitter por isso nao estou a par do cancel culture. Mas não acho que va ser uma serie a julgar a prática das praxes. Acho que vai retratar o incidente e alertar para os cuidados que se devem ter. O que é importante! Julgar o produto antes de ver é precipitado.

Eu pessoalmente nao fui a praxe, mas reconheço a sua importância enquanto tradição e forma de adaptação na universidade. E la está, ha praxes boas e outras menos boas

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 4 horas, Joanac disse:

 

Pensava que a personagem da Madalena Almeida era mais velha do que a da Catarina Rebelo. 

Entretanto, a série já está a dar que falar...

Pais de vítimas do Meco e ex-dux indignados com série sobre a tragédia

https://www.jn.pt/artes/pais-de-vitimas-do-meco-indignados-com-serie-sobre-a-tragedia-15138250.html

(O artigo é exclusivo.)

Link to comment
Partilhar nas redes sociais


https://www.publico.pt/2022/09/09/p3/noticia/serie-praxx-inspirouse-tragedia-meco-falar-praxe-pais-vitimas-indignaramse-2019805
 

Série Praxx inspirou-se na tragédia do Meco para falar de praxe — e os pais das vítimas indignaram-se

Série, que se estreia esta sexta-feira na Opto, da SIC, conta a história de seis universitários que desaparecem no mar. Realizadora confirma que é inspirada no caso da praia do Meco, mas sublinha que não foram retratadas pessoas reais. Famílias lamentam não terem sido informadas. “Foram apanhados completamente de surpresa”, diz o advogado.

 

Dia 11 de Janeiro. Três horas da manhã. Um grupo de seis jovens universitários desaparece no mar, na praia fictícia de São João da Cruz. Gonçalo, o dux da Associação Vida Académica (AVA), é o único sobrevivente.

Os primeiros minutos da série Praxx, que se estreia esta sexta-feira na Opto (plataforma de streaming da SIC), podem ser para muitos espectadores um recuo a Dezembro de 2013, mais precisamente à tragédia da praia do Meco, em que seis jovens morreram afogados, alegadamente na sequência de uma praxe. Na verdade, o paralelismo estabelecido entre a realidade e a história ficcionada não é mera coincidência – e está desde logo assumido no primeiro episódio, facultado pela produção ao P3. “Inspirada em eventos reais”, lê-se, antes de surgirem as personagens Diana, Afonso, Mafalda, Xana, Lucas e Mateo.

A realizadora Patrícia Sequeira confirma-o: a série inspira-se no caso do Meco. “É uma inspiração, de facto incontornável, porque quando se quer falar das praxes este foi o acontecimento mais trágico e mais mediático. Para mim foi um ponto de partida fundamental”, explica.

Mas ao longo dos 12 episódios, disponíveis a cada sexta-feira, vão surgir situações que aconteceram noutros grupos académicos. “Pode ter sido em Braga, pode ter sido no Minho”, acrescenta a realizadora, sem adiantar pormenores. Contudo, reforça, trata-se de uma obra de ficção que tem como objectivo lançar o debate sobre as praxes académicas abusivas que continuam a existir em Portugal. O P3 tentou saber junto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior o número de denúncias de estudantes no ano lectivo 2021/2022, mas não obteve resposta em tempo útil.

 

Nos tribunais:

O Tribunal e Setúbal absolveu, em Outubro de 2021, o ex-dux e a Universidade Lusófona e considerou improcedentes os pedidos de indemnização dos pais dos seis jovens. Depois da decisão, as famílias afirmaram que iriam recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça.

Na mesma linha, o facto de existirem eventos reais influenciou o modo como o projecto foi dirigido e exigiu um certo distanciamento sobre a forma como a história é contada. Daí a criação da personagem Marta (Madalena Almeida), irmã de Diana, que tenta perceber o que aconteceu. “Esta personagem tem um fio condutor e é completamente ficcionada – tal como as outas –, mas [com ela] éramos ainda mais livres, porque é ela que nos conduz a história”, revela a realizadora.

Voltando ao primeiro episódio, que foi exibido em antestreia na SIC no domingo, a narrativa escrita por Ana Lúcia Carvalho oscila entre as horas que antecedem a tragédia e os dias seguintes de busca pelos jovens e de investigação sobre o que terá acontecido. Marta assume o desenrolar da acção. Procura respostas na casa que os jovens arrendaram em São João da Cruz, junto da AVA e dos caloiros que fazem parte do grupo.

“As pessoas acham que vão ver um documentário e é esse o grande erro. Seguramente não vão ver essa história [tragédia do Meco], vão ver muito mais do que isso”, garante Patrícia.

 

Famílias das vítimas lamentam adaptação do tema

“Não quero agarrar numa tragédia, não é isso que me interessa. Quero falar sobre o tema das praxes”, esclarece a realizadora.

Por outro lado, as famílias, representadas pelo advogado Vítor Parente Ribeiro, têm uma opinião diferente: a produtora e o canal estão a explorar a dor como forma de propaganda e em nome das audiências.

“Quer dizer, por um lado vêm dizer que é uma obra de ficção e por outro têm a coragem de afirmar que é baseada na tragédia do Meco para promoverem a própria série. Isso não é correcto”, aponta o advogado.

Os pais, que souberam da existência da série no mesmo dia em que foi anunciada, gostariam apenas de ter sido informados, destaca Vítor Parente Ribeiro. “Acho que a produção e os realizadores estiveram mal. Deviam pelo menos ter dado uma justificação. Assim [os pais] foram apanhados completamente de surpresa”, revela, acrescentando que as semelhanças da trama com os eventos reais vão libertar a mesma “mágoa” nove anos depois.

Patrícia Sequeira já esperava estas reacções e diz até compreender as opiniões dos familiares, mas destaca que em nenhum momento retratou pessoas reais. “Espero que, no fim, depois de verem a série, fiquem mais apaziguados. Mas compreendo”, afirma a realizadora, autora de filmes como Bem Bom (2020) e Snu (2019).

Para um mero espectador, responde Vítor Parente Ribeiro, é fácil distinguir a ficção da realidade, mas aos olhos destes pais são os filhos e não as personagens que estão na praia e que desaparecem no mar. Também já conhecem o final. “Alguns já me disseram que nem sequer vão ver. É um reavivar do trauma e isso é o continuar do acumular, do massacrar e do bater na dor que está dentro deles.”

Questionada pelo P3, fonte oficial da SIC garante ter o maior respeito pelos familiares e pela memória das vítimas, mas lembra que a série “é inspirada em eventos reais, como o são outras formas de arte, mas sem relação com pessoas ou cenários verídicos”.

Do ponto de vista do advogado, esta não é uma justificação válida, e dá como exemplo o filme Encontro Silencioso (2018), realizado por Miguel Clara Vasconcelos, que falou previamente com os pais e os preparou “para a dureza de algumas imagens”. Mas, diz, as famílias não vão tocar mais neste assunto. “Os actos também ficam para quem os pratica”, conclui.

Já a SIC destaca que o facto de o livre consentimento nas formas de integração universitária ser “estrutural e já ter provocado dolo” não é motivo “para ser ignorado e esquecido e com isso tornar vãs as consequências de submissão e dor de milhares de cidadãos que possam ter vivido alguma situação semelhante”, lê-se no comunicado.

 

https://www.publico.pt/2022/09/09/p3/noticia/serie-praxx-inspirouse-tragedia-meco-falar-praxe-pais-vitimas-indignaramse-2019805

 

  • Gosto 2
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Junta-te a nós!

Podes agora comentar e registar-te depois. Se tens uma conta, Entra para responderes com a tua conta.

Visitante
Responder a este tópico

×   Colaste conteúdo com formatação.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   O teu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar apenas como link

×   Uau! O teu conteúdo anterior foi recuperado.   Limpar Tudo?

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Criar Novo...