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127: TV5 Nacional


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Atenção: as cenas que vai ver nesta crónica são da total responsabilidade da equipa de criativos do ATVTQsV.

Qualquer semelhança com o que vai ver a seguir será mera coincidência.

Esta é uma crónica única em todo o país.

Bem-vindos a TV5 Nacional.

Ei-lo, o arranhador de subestações, ATVTQsV!

No princípio, era o caos. A televisão movia-se no meio de um vazio fácil de mexer. Era a RTP. Depois veio a SIC e a TVI, inicialmente conviviam-se uns com os outros até ser criado um binómio entre Canal 1 e SIC. A TVI fora ostracizada até se tornar num mostrador público de filmes e séries à gentalhada.

É na virada do milénio que o governo tenta abrir o concurso ao quinto canal, que só teve uma pessoa interessada: a Tecnologia TV. Com equipamentos mais pobres do que o canal Vivir Viver em época baixa, nascia o primeiro canal terrestre temático legalizado - antigamente, na época das clandestinas, havia quem tivesse uma programação a cair mais para o cinéfilo ou para o musical - no entanto a Tecnologia TV só tinha quatro horas de emissão por dia dedicado às novas tecnologias, e 80% da grelha consistia em slideshows improvisados por parte dos supostos "professores", aulas que eram dadas em directo para uma audiência de 60 telespectadores. Conta-se que cerca de 6000 pessoas (as aulas correspondiam a 1% da audiência) tinham acesso ao canal que nem sequer estava nas grelhas da TV Cabo, nem da Bragatel, nem da Pluricanal, nem da TVTel, nem da Cabovisão, nem da Entrónica, nem da ONO.

O seu único anunciante era o creme Nara, que era publicitado constantemente ao longo de toda a emissão, interrompendo alguns programas em lugares indevidos.

Mesmo com 99,9% das receitas irem para publicitar o creme Nara (0,01% ia para o controlo técnico), o canal saiu do ar a 1 de Outubro de 2003 - precisamente um ano depois do lançamento do canal tecnológico que ninguém via. Daqui para a frente, o "quinto canal" era um mito, ou será que não? Pois reza a lenda que até Junho de 2005 as frequências da Tecnologia TV em Porto e em Braga emitiram indevidamente o Cartoon Network e o Canal Panda (trocavam entre si, e os técnicos eram crianças sabichonas) e em Coimbra, Aveiro, Tocha, Lisboa e Entroncamento o extinto canal GNT, de modo a que um grupo restrito de pessoas tivesse acesso à Globo portuguesa. Sob estas ilegalidades, em Outubro de 2005, as frequências todas foram apreendidas e um segundo concurso para um quinto canal foi aberto, desta vez com mais sucesso. Eram cinco as empresas que queriam cobiçar pelos emissores (e queriam mais, de modo a alcançar todo o país), a saber:

  • TV Cabo (mais tarde ZON) com a Telecinco
  • Comunidade Canção Nova com a TV Canção Nova
  • IURD Grupo Record Edir Macedo com a TV Record
  • João Mário com o Canal TIC
  • Um grupo de empresários entre Braga e Lisboa com a TV5 Nacional

Do que sabemos, apesar da Canção Nova ter dinheiro e recursos para emitir o seu sinal terrestre, depois de ter o seu canal retirado por um bom tempo da TV Cabo, o pedido foi recusado porque eram impedidas às confissões de terem um lugar no espectro terrestre. Por outro lado, apesar de Edir Macedo convencer às massas com o seu canal já existente em operadoras mais pequenas, achava-se que iria estalar uma polémica na IURD e também porque se dizia que a Record era para a comunidade brasileira. Como tal, o Macedão teve de forçadamente vender as suas telenovelas (Escrava Isaura, Essas Mulheres) para a RTP 1.

No verão de 2006 era uma rinha disputada entre a PT Multimédia (pouco antes do spin-off), o senhor João Mário e os empresários lisboeto-bracarenses de modo a conseguir ter a tão cobiçada concessão. A TV Cabo saiu com a cisão e achava que o seu plano era "demasiado arrojado para um canal terrestre". Restavam só o João Mário com o Canal Tic e os empresários com a TV5 Nacional.

Contudo, o Canal TIC saiu do plano do quinto canal depois de ter sido descobertas análises ao sangue à cassete (o proprietário estava parado nos anos 90, sabe-se lá porquê) para os interesseiros e devido ao abuso de programas e sons da RTP dos anos 90, teve de ser eliminado. Assim em Junho de 2008 os empresários que gastaram rios de dinheiro em equipamentos topo-de-gama venceram por default a concessão. Nascia a TV5 Nacional.

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Foi apresentada a logo que era um X criado por cinco pintas, assemelhando-se ao lado 5 de um convencional dado de jogo. Estava inicialmente previsto o início para Novembro de 2008, mas com o estalar da crise e uma série de incidentes diplomáticos e problemas com a burocracia, o lançamento foi adiado para 5 de Maio. Em Fevereiro conseguiram reaver algum do seu dinheiro e o canal entrou no ar (até que enfim!) a 1 de Abril, sem aviso prévio, às 06:40, com o seu programa da manhã, Queridas da Manhã, apresentado por Cristina Caras Lindas e Cristilinda Caratinas. Era assim a grelha do primeiro dia:

06:40 - Queridas da Manhã
notícias, revista de imprensa e crónica criminal
08:00 - Bom Dia Alegria
com os palhaços Batatinha e Alegria - ainda não tinham o Companhia
10:00 - Queridas da Manhã (segunda parte)
conversas de chacha que todo o santo programa da manhã tem de merecer
13:00 - TV5 Jornal
13:37 - Tecnologia TV com jovens que não sabem nada
15:00 - Vale a Pena Ver Repetidas Vezes com a novela da Salt Cover Calabocla (2004)
capítulos que falam sobre abolicionismo, roças, coronéis e usucapião
16:00 - Batatoon
com Companhia - que péssima ideia para o programa, dá mais para Companhoon, e alguns desenhos animados do Canal Panda e do Cartoon Network na fase em que estas frequências emitiram estes canais ilegalmente
18:00 - Vale a Pena Ver De Novo e De Novo com a prestigiada novela de 2002 O ClolC
VOCÊ É DROGADO TODO MUNDO DROGADO
19:00 - Compromissis Comerciais com uma criança de 11 anos
O célebre programa de anúncios da BBC, agora adaptado para a realidade portuguesa com uma criança de 11 anos! E depois queixam-se de que estamos a fazer trabalho infantil!
20:00 - TV5 Noite
com Alberta Marques Fernandes
21:00 - Sabe Mais do que um Bebé da Primária?
O concurso que ninguém quer ouvir falar
21:05 - O Prêcio Errádio
Concurso em regime de horário vendido pelo Grupo Capivara Seu Creysson
21:50 - Prima Que Se Lhe Arrima 6
Um filme pornográfico que não rendeu multa à ERC
23:30 - Gato Fedorento Salva o Minho (e em princípio também Braga)
23:45 - programa obrigatório do governo relacionado com a venda de portáteis Magalhães
00:30 - O Eixo do Narcotráfico
programa tipo Eixo do Mal apresentado por pessoas que não sabiam o que era o narcotráfico
02:00 - Televendas Mister Cimba
05:00 - Tarados do Riso
a melhor série de comédia da televisão portuguesa, criada pelo célebre Dr. Vitominas

O canal teve uma audiência de 5555 telespectadores. Para celebrar esta feliz coincidência, a grelha do dia 2 e mais tarde do dia 5 de Maio foi preenchida inteiramente com emissões em loop do filme Interstella 5555. O sucesso foi tal que One More Time virou a canção do canal para o verão de 2009.

As audiências do canal cresceram a um ritmo alucinante a um ponto que se tornava incómodo para a concorrência. O verão daquele ano trouxe um programa que foi feito juntamente com a RTP, o Praia de Panças ao Léu, que foi feito numa altura em que o voyeurismo ainda era aceite pela televisão portuguesa. O programa tinha como banda sonora a música do jovem artista pseudo-pimba Gonçalo José, com o seu tema do Sheik Tour sendo usado em loop constante. Foi depois reaproveitado para o hino do canal (TV5, movimento de amarR, TV5, que me faz delirar).

A sede do canal era em Braga e 2009 trouxe as primeiras eleições do canal, as eleições europeias, juntando-se no outono as autárquicas (com ênfase em Braga) e as legislativas.

No entanto a queda foi logo no fim de 2009. Depois de ter perdido 90% dos seus talentos e ideias para canais como SIC e TVI, a equipa técnica que sobrava tinha de trazer ideias mais arrojadas para manter o canal a funcionar.

Os primeiros sinais da crise foram seguidos por uma crise bem pior do que imaginavam - a TV5 Nacional foi vendida a um grupo duvidoso de Angola, que tinha lutado para ter as frequências da TV Zimbo mas falhou rotundamente no plano. Entre os actores que entraram em cena foi Mina Andala, que cinco anos antes tinha participado numa série falhada da SIC, Os Jika da Lapa, que pretendia estreitar os laços entre os telespectadores luso-angolanos e o público geral. Tal plano falhou, como de costume. No verão de 2010, foi apresentado um novo plano de salvação: retomar o programa Praia de Panças ao Léu mas com o apoio técnico da RTP para manter o canal a funcionar.

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Como de costume, o programa tinha Gonçalo José, já com cerca de 30 anos, cujo tema que deu hino ao canal (o da Sheik Tour) foi reaproveitado para a segunda edição de um programa que rendeu milhões de telespectadores ao canal. Na nova temporada em Setembro, foram anunciados novos programas:

  • Milhão de Telemóvel apresentado por Konan da Osíria: se achavam que o programa tinha algo a ver com a música Telemóveis de Conan Osíris, que o catapultou para a segunda fama (a primeira foi em anúncios da NOS em 2018) no inverno de 2019, estavam enganados. Konan da Osíria (com K) foi o autor desta música tantos anos mais tarde, a apresentar um programa na onda do Quando o Telefone Toca (o programa da madrugada, não o antigo programa de rádio) e do posterior Super Quiz onde pretendia dar prémios exorbitantes de um milhão de euros.
  • O Siliclone: Telenovela interpretada pelo actor Juca de Albieri que era uma continuação da popular novela da Globo de 2001/2002.
  • Milagres por Telefone: Telenovela portuguesa que queria ultrapassar Laços de Sangue e Meu Amor. Ricardo é um homem que trabalha na firma Berimbex. Um dia, recebeu um telefonema que mudou a sua vida. O telefonema mudou a sua vida para pior, já que o telefonema era de uma empresa inimiga da Berimbex que recebeu um milagre económico depois de fazer o seu outsourcing para as Filipinas. Quando muda para Manila (ainda na primeira fase da novela) depara-se com uma actriz de telenovelas filipinas que largou a sua carreira porque a empresa inimiga do Ricardo começou a controlar metade da economia do país. Na segunda fase a empresa é derrotada e a novela volta a ser desenrolada em Portugal e com argumentos que mais parecem ter saídos de tokusatsus do Japão. A não perder, a não ser que as audiências caiam na segunda fase!
  • FTR Fronteira: Telenovela juvenil brasileira que queria imitar o formato de Rebelde Way.
  • A Amiga Salema: concurso apresentado por Rita Salema em que quatro concorrentes terão de passar por cinco provas que nada têem a ver com o título do programa. A primeira prova consiste num jogo em que não se pode dizer "sim" e "não" a uma série de perguntas dadas pela apresentadora. Quem disser "sim" e "não" perde a ronda. A segunda ronda é uma montanha russa de emoções: uma pessoa entra numa sala onde quatro pessoas vaiam para o concorrente. Ganha quem acabar a ronda em felicidade apesar dos quatro da sala estarem a fazer o contrário. A terceira ronda é de cultura geral, onde os concorrentes estão presos numa sala que só tem um poster do Ricardo Araújo Pereira aquando da sua visita a Braga. Quem acertar pelo menos cinco perguntas, ganha. A quarta ronda é a "ronda Telemedia" Durante esta ronda, os concorrentes fazem de apresentadores e fazem alguns desafios do Super Quiz. Quem tiver mais chamadas correctas ganha. A última ronda é a ronda da sincronização. Os concorrentes vão ter de sincronizar a coreografia de um músico pimba ao som de uma vertigem electrónica da Ninfa Artemis. Quem ficar sincronizado com o coreógrafo ganha o prémio de cem euros.
  • A Árvore Brasileira de Versão Nenhum: desenho animado dobrado em português do Brasil com a participação do cantor paraibano Ednaldo Pereira.
  • Global Watcher: Big Brother internacional em que concorrentes de doze nacionalidades estão presas numa casa no interior da Finlândia. Há um concorrente português mas os produtores quiseram manter o resto em grande segredo. É só esperar pelo Global Watcher para ver quem é que vai concorrer, desde que não haja um árabe em conflito. A primeira edição em 2002, realizada por Akki Krapponen, foi emitida pela TVI e foi alvo de polémica à escala internacional devido aos conflitos entre um concorrente israelita e um palestiniano, conforme noticiado pela inÉPCIA na altura.

Apesar dos inúmeros trunfos na manga do canal, em 2011 houve um escândalo de proporções gigantescas que o atingiu.

A 6 de Janeiro de 2011, precisamente às 21:47, foi anunciada a morte de um dos fundadores, que tinha trabalhado antes na Tecnologia TV, para espanto de quem ainda trabalhava lá. Dezenas de líderes políticos aproveitavam a situação para dar uma volta de 360 graus à situação.

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Aproveitando a fase decadente sob escolta governamental, a TV5 Nacional mudou a sua logo - assim parecia mais um dado - e 80% dos seus programas estrangeiros saíram da grelha sem aviso prévio.

A nova grelha, tendo em conta os planos de austeridade impostos pelo governo, continha entre os seguintes programas:

  • VivaMaisOuMenosMelhor: Uma espécie de clone do VivaMelhor apresentado por um tal Dominilson.
  • 5 Para as 5 da Manhã: Talk-show do tipo 5 Para a Meia-Noite que concorria com as televendas da Gigashopping.
  • Vamos Rolar de Rir da Crise: Programa que era basicamente o mesmo que o Não Há Crise da SIC, só mudava o nome do programa e o apresentador.

O último programa do lote foi visto com muita polémica pelos políticos da altura, já que na primavera, com a intervenção da Troika em Portugal, uma das intervenções do apresentador tinha um tom crítico ao Pedro Passos Coelho, sendo que o programa que tinha pouco a ver com a crise foi cancelado e o apresentador acusou a TV5 Nacional de censura.

A 18 de Junho de 2011 as emissões do canal são suspensas sendo que o canal regressaria se fossem reunidas as condições suficientes para realizar a terceira edição do Praia de Panças ao Léu, que só foi ao ar na RTP 1 até ser cancelado pela quarta edição do Verão Total.

Nos meses seguintes disputa com a HouseTV a participação de Carlos Cruz, anos depois de estar envolvido no processo Casa Pia e de ter sido retirado da televisão à custa do escândalo. A HouseTV queria um programa de exercício físico chamado Desporto no Sofá, por outro lado a TV5 Nacional, numa última esperança de ser um canal generalista relevante, queria fazer um concurso familiar à moda antiga mas sem revelar o formato. Na mesma altura a RTP fazia o mesmo ao lançar um teaser para um novo concurso que na verdade iria ser mais uma temporada do Elo Mais Fraco, fontes internas dizem que a TV5 Nacional queria fazer uma espécie de versão extremamente reduzida do Um, Dois, Três, sem Bota Botilde e com duração inferior a 60 minutos.

A estocada final foi dada em Outubro de 2011 e o processo do quinto canal foi junto no pacote. A ERC quis deixar de fora por alguns anos a concessão para o quinto canal depois das duas experiências falhadas.

Conta-se que tantos anos mais tarde, a concessão da TV5 Nacional foi reciclada para uma tal de SBC7, a ERC deu ao grupo bracarense um caso omisso para emitir, sendo que foi rejeitada uma tal UNI, que começou em 2016 como um canal de cabo, passado alguns meses faliu devido à grelha ser "alternativa demais", que nem a Telecinco sugerida pela ZON.

A Tecnologia TV e a TV5 Nacional tiveram, juntas, uma saga cheia de conflitos internos, tentativas para angariar audiências em vão e muitas outras maracutaias que não resultaram nem com o mais baixo dos sectores. Um triste fim para um canal que tinha potencial para anos e anos.

Já agora, gostaria-vos de avisar que esta crónica está tão bem escrita,

Spoiler

SÓ QUE É MENTIRA! Feliz Dia das Mentiras! É a primeira vez que fiz uma crónica destas, foi uma das crónicas que mais gozo me deu a fazer.

Tive esta ideia há uns dias e dentro da ideia estava uma hipótese para fechar a crónica, já que esta ainda contará para o número de crónicas normais. Eu já fiz vários cenários de história alternativa da televisão e gostaria de ver quais seriam os vossos canais alternativos. Daqui a uns dias partilho as regras no tópico geral.

 

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Só para desanuviar a cabeça do gozo que foi ontem:

  • Esta história foi parcialmente inspirada no processo do quinto canal e do projecto bastante ambicioso da ZON para lançar um canal arrojado, a Telecinco.
  • E sim, tem bastante humor autorreferencial. Primeiro, todos os nomes de canais fictícios (Tecnologia TV e TV5 Nacional), eu próprio inventei em 2002 e 2008/2009 respectivamente! Hoje em dia qualquer quiança com oito anos de idade a ver separadores de canais e tal no YouTube e a escrever comentários tipo dskfiçgsdgja pode fazer um canal com este nome. Naqueles tempos pré-YouTube é que era melhor, agora até as quiança acabam por torrar a paciência de qualquer um.
  • A Telecinco a ter uma grelha arrojada? Há uns dias vi o tópico do Zwame sobre o suposto quinto canal e havia uma proposta parcial de grelha sacado de uma revista Telecabo, era o plano da ZON. Um dia vou actualizar a crónica com as novas informações. No entanto, este canal acabaria por ser um espelho daquilo que viria a ser a UNI e em menor escala a SBC7 - canais insatisfeitos com o estado actual da televisão com uma programação diferente da habitual e capaz de render menos esforços. Aqui vamos supor que a SBC7 toma agora os emissores da antiga Tecnologia TV/TV5 Nacional e que a UNI não passou de um mero canal de cabo. Também os canais do atvBoard fingem ser canais da TDT e quando há um canal temático (tipo o Dá Ficção do Dá Mais) tem de ser por cabo.
  • A introdução é inspirada no início da Sheik Tour do Gonçalo José - de onde tirei o hino do canal! Acho que até dava jeito para a SBC7 se trocasse "sheik, sheik, sheik" por "SBC". Fora isso, até o Markl (em Outubro de 2006) não conseguia entender a mensagem do locutor a dizer que a Sheik Tour era "um espectáculo único em todo o país". Tentar adaptar para uma pessoa (a THdS é toda ela escrita por mim) é complicado, né?
  • Calabocla é uma piada da Salt Cover, vejam o encerramento de 2004. Lembro-me que numa live dele ele elogiou a logo da novela que a inspirou (Cabocla) por causa dos detalhes e tal. Resolvi meter porque Cabocla ainda está a ser reposta.
  • Há também outras piadas que obviamente ninguém percebe - consegui tacar dois YouTube Poops brasileiros em grelha - O ClolC (por 007cadaver - no versão passado foi derrubado pela Globo mas consegui salvá-lo a tempo) e uma das minhas obras-primas favoritas, A Árvore Brasileira de Versão Nenhum (por TiagoAngelelli). Também não irão entender os nomes no genérico do ClolC - boa parte dos nomes ou são poopers ou são memes que eles usavam. Como a do Fausto Silva e a sua churrasqueira controle remoto
  • Para acabar, o "arranhador de subestações" tem algo a ver com o YouTube Poop das antiga - um vídeo feito em 2003 por um tal de Scratch Boy misturando um Jornal Nacional da época com o da morte dos Mamonas Assassinas - infelizmente a preto e branco - e que entrou na lore da comunidade pooper brasileira como sendo o primeirão, antes mesmo do YouTube ter existido. Na SBC7 tenho um programa em meu nome (tudo o que faço na SBC7 é só posts no Facebook, em breve mais imagens?) onde consegui finalmente adaptar a THdS a vídeo.

Espero que em 2022 tire mais uma crónica do mesmo naipe.

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