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Fugere Urbem


Tiago Madeira

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Para melhor entenderem o nome escolhido, deixo-vos o seu significado:

 

Fugere Urbem é uma expressão de um escritor latino, Horácio, que traduzida significa "fugir da cidade".

 

Esta ideia era reforçada pelo pensamento do filósofo Jean Jacques Rousseau (Século XVII), segundo o qual a civilização corrompia o ser humano, que é bom por natureza. Teoria do "bom selvagem" em que os autores viram-se para a Natureza e em busca de uma Vida simples.

 

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EM JANEIRO

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  • 3 weeks later...

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Sinopse

 

Em Eros, uma cidade aparentemente pacata, aparece, numa floresta marginal à cidade, uma mulher desventrada. Essa mulher, por investigação de Eduardo Furtado, não tem qualquer tipo de situação estranha na sua Vida que pudesse terminar assim, tão tragicamente. Este caso, cheio de perguntas e com poucas respostas, vai mudar por completo a Vida do PJ. Eduardo, que é casado com o melhor médico cirurgião do hospital da cidade, começa a desesperar com o caso até que um dia é raptado e vê o marido ser morto friamente à sua frente!

 

Alerto para o facto do tempo e espaço da história serem imaginários, e como tal, a realidade da história pode nada ter a ver com a realidade "real". Na série serão abordados temas de uma forma que na sociedade real atual ainda não passam de uma miragem...

 

 

 

 

Estreia em Janeiro!

Brevemente serão também apresentadas as personagens.

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Peço desculpa pelo o horário tardio, descuidei-me com a duração da sessão de cinema cá em casa  :mosking:

 

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1º Episódio - Sofrimento

 

Encontramo-nos numa cidade aparentemente calma, Eros, que tem uma certa onda de misticismo no ar. Na floresta, junto à periferia de Eros, encontra-se um corpo de uma mulher completamente desventrado. Avistam-se entranhas por todo o lado e o corpo parecia ter já entrado em estado de decomposição. Só um ataque animal poderia ter provocado aquele cenário. Porém, o inspetor chamado ao caso, Eduardo Furtado, respeitado na cidade pelo seu profissionalismo extremo, tem sérias dúvidas se terá mesmo sido um ataque animal.

 

Eduardo era um PJ com uma carreira ainda curta, mas já muito admirado pela sua determinação e eficácia na resolução de casos, eficácia essa que é motivo de desconfiança por alguns dos seus colegas de trabalho que o invejam, dada a sua ascensão rápida na carreira. Completo profissionalmente, a nível pessoal também o é. O nosso inspetor era casado com Paulo, cirurgião no Hospital de Eros e muito querido pelos seus pacientes. Os dois homens têm uma Vida desafogada, ainda para mais com Maria da Conceição lá em casa, mãe de Eduardo, que faz tudo em casa, mas também tem a língua afiada, sendo importuna por vezes. O casal vive um amor já de 10 anos, que parece não se esgotar. Casados há 8, têm um filho, o Tomás, de 5 anos. O menino é muito protegido pelos dois e pelos avós, têm medo que ele seja alvo de bullying pelos colegas por não entenderem o porquê de ele não ter uma mãe. Tomás estava prestes a entrar para o 1º ano, um grande passo na Vida de uma criança, e na de Tomás ainda mais. A sua professora vai ser Margarida, uma amiga de infância de Eduardo e irmã de Paulo, o que deixa os dois pais francamente mais descansados.

 

Dias depois, ao chegar ao trabalho, o inspetor foi abordado pelo seu companheiro de trabalho, David:

 

- Eduardo, já chegou o resultado da autópsia. A vítima foi violentamente cortada e desventrada por uma arma branca. - diz o colega.

 

- Eu bem sabia! David, vamos já contactar todos os familiares, colegas de trabalho e amigos da vítima...

 

Durante dias a fio os dois polícias interrogaram todos os quantos havia para falar e que conheciam a vítima, mas nada, aparentemente ninguém teria motivos para fazer uma coisa destas. A vítima, de nome Iva, tinha uma Vida completamente normal, pacata, com marido e filhos. Eduardo falou com o sogro (seu superior) que não cedeu, queria resultados e confiava nas suas capacidades. Não convencido com nada disto e já um pouco desesperado com o caso, o PJ decidiu falar novamente com Artur e abordar o marido da vítima de uma forma pouco recomendada:

 

- Mr. Medeiros, não há nada que me queira contar? A sua mulher dava-lhe muita atenção?

 

Eduardo começava a aproximar-se do marido da vítima vagarosamente.

 

- Ultimamente não muita, ela passava muito tempo no hospital...

 

O homem topou o jogo de Eduardo e foi-lhe dando as respostas que ele queria. Colocou a mão numa das pernas de Eduardo e apertou-a com força. Os dois beijaram-se de uma forma extremamente carnal. O PJ não se conteve e avançou não poupando o homem a um acto bem selvagem, penetrando-o violentamente enquanto este gritava prazerosamente...

 

De repente, um dos filhos da vítima chega a casa e depara-se com aquela cena:

 

- Pai??!!! - disse o rapaz escandalizado.

 

-Filho... - gaguejou o pai surpreendido.

 

O miúdo vira costas e foge de casa a correr. E o pai, altamente alterado, diz:

 

-Vá-se embora! Eu bem sei quais eram as suas intenções com isto, mas não ganhou nada com isto. Juro que se vai arrepender disto. RUA!!

 

Eduardo reconheceu que foi longe demais, pediu desculpa e retirou-se. Parece que quando não consegue o que quer a bem, o inspetor obtém-no com este tipo de "interrogatório", se é assim que pode ser apelidado. Mas desta vez não correu bem.

 

Ao chegar a casa, o inspetor estaciona o carro e quando atravessa o jardim, ouve-se uma carrinha a chegar em grande velocidade. Da carrinha saem dois encapuzados que o intercetam, neutralizam-no e fecham-no inconsciente na bagageira.

 

 

Momentos depois Eduardo acorda, está amarrado a uma cadeira num armazém com muito mau aspeto, lixo pelos cantos e muita humidade. Quando olha em frente vê o seu marido nas mesmas condições, muito maltratado e imundo a chorar compulsivamente:

 

-Que se está a passar aqui, Paulo?? - pergunta completamente desorientado.

 

Surge um encapuzado de arma na mão e dispara...

 

...

 

Matando-o.

 

- NAAAAAÃO! PAULOOOOOOOOOOOOOOOOOOO - grita o inspetor que chora desesperadamente.

 

 

O polícia da PJ colapsou, foi como se aquele tiro lhe tivesse arrancando o coração a frio. Eduardo experimentou, pela primeira vez na sua Vida, o vazio que corrompe a alma quando se perde alguém que se ama.

 

 

O encapuzado tira o capuz e Eduardo fica em choque:

 

-Não pode ser... Tu?? PORQUÊ?? - questiona.

 

 

 

No segundo episódio: 

- Creio que não vais denunciar nada disto, seria pior para ti, mas caso envolvas o meu nome não irás ganhar nada com isso, não existem provas de nada!

 

Quem terá dito isto e a quem?!

Não percas, na próxima Sexta, um pouco mais cedo!  :mosking: 

Edited by Tiago Madeira
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Gostei :D Ainda conseguiste surpreender mais que na história anterior :ohmy: Eu não consigo ter um palpite sobre quem foi o autor, porque há tanta coisa a acontecer. Mas os métodos do inspector surpreenderam-me bastante :mosking:

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:O Adorei Tiaguinho :3 Ansioso pelo proximo episódio :D E quem é que terá feito isto? :O

Obrigado :D Pois, quem terá sido? xD Pouco aconteceu ainda... falta muita coisa ainda! 

 

Gostei :D Ainda conseguiste surpreender mais que na história anterior :ohmy: Eu não consigo ter um palpite sobre quem foi o autor, porque há tanta coisa a acontecer. Mas os métodos do inspector surpreenderam-me bastante :mosking:

Obrigado :D Serão para manter? Com o marido morto não terá que ser fiel a ninguém  :haha:

 

Espero conseguir surpreender com as revelações que se seguem  :happy:

Edited by Tiago Madeira
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Adorei :D

 

Isto tem muito por onde pegar pelo menos parece-me para já. Adoro o Eduardo, gosto de personagens complexas e com métodos pouco "correctos". Outro aspecto positivo foi o lado mais carnal, sexual e obscuro comparativamente à tua história anterior.

 

Siga para o próximo xD  

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Adorei :D

 

Isto tem muito por onde pegar pelo menos parece-me para já. Adoro o Eduardo, gosto de personagens complexas e com métodos pouco "correctos". Outro aspecto positivo foi o lado mais carnal, sexual e obscuro comparativamente à tua história anterior.

 

Siga para o próximo xD  

Obrigado, Tiago :3 Espero continuar a agradar xD

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Tens alguns problemas na escrita, nomeadamente nos tempos verbais. A palavra "Vida" aparece sempre com a primeira letra maiúscula. É por algum motivo especial? xD

 

O homem topou o jogo de Eduardo e foi-lhe dando as respostas que ele queria. Colocou a mão numa das pernas de Eduardo e apertou-a com força. Os dois beijaram-se de uma forma extremamente carnal. O PJ não se conteve e avançou não poupando o homem a um acto bem selvagem, penetrando-o violentamente enquanto este gritava prazerosamente...

 

Esta cena foi super forçada e mal construída. Deves introduzir melhor as personagens e descrever melhor os acontecimentos, isto é, criar um clima conscistente para que esta atração seja credível para quem está a ler.

 

O Eduardo ama tanta o Paulo que foi para a cama com um suspeito. Ai estes amores gays xD

 

Espero que melhores no próximo episódio ^^

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Tens alguns problemas na escrita, nomeadamente nos tempos verbais. A palavra "Vida" aparece sempre com a primeira letra maiúscula. É por algum motivo especial? xD

 

 

Esta cena foi super forçada e mal construída. Deves introduzir melhor as personagens e descrever melhor os acontecimentos, isto é, criar um clima conscistente para que esta atração seja credível para quem está a ler.

 

O Eduardo ama tanta o Paulo que foi para a cama com um suspeito. Ai estes amores gays xD

 

Espero que melhores no próximo episódio ^^

Aparece sempre com letra maiúscula porque eu quero xD

 

Entendo onde queres chegar, não criei um ambiente até lá chegar, mas como digo, ele usa-o como um método, não por se sentir atraído pela pessoa. Parece um pouco forçada e em parte é propositado, ele volta a interrogar o marido da vítima com esse intuito, para tentar sacar algo mais, tanto que o interrogado percebeu o objectivo. 

 

Quanto ao gostar, há quem traia gostando, embora não concorde, mas há! 

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Aparece sempre com letra maiúscula porque eu quero xD

 

Entendo onde queres chegar, não criei um ambiente até lá chegar, mas como digo, ele usa-o como um método, não por se sentir atraído pela pessoa. Parece um pouco forçada e em parte é propositado, ele volta a interrogar o marido da vítima com esse intuito, para tentar sacar algo mais, tanto que o interrogado percebeu o objectivo. 

 

Quanto ao gostar, há quem traia gostando, embora não concorde, mas há! 

 

Pensei que houvesse uma razão lógica :P

 

O que eu estou a criticar não é a táctica do Eduardo, mas sim o ambiente de clima durante a entrevista. Não há forma de perceber como é que o marido da vítima entendeu o jogo do Eduardo. Entendes o que quero dizer? A única coisa que temos é "Eduardo começava a aproximar-se do marido da vítima vagarosamente." Penso que isto não indica o interesse na personagem em comer o outro. É muito vago. Faltou algo.

 

Eu também não concordo e para mim isso não é atitude de quem ama, mas isso já são outros assuntos xD

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We need women in this please! This was too much graphic for the first episode. However, your story seems to have a lot to think about. Best of luck, dear Tiago.

 

:smoke:

Mas vamos ter mulheres :D E elas são frescas...  :mosking: Obrigado :P

 

Adorei Tiaguinho! :P

Obrigado por me teres dado este presente de aniversário (indiretamente claro) *-*  :haha:

Obrigado, Hugo :P De nada xD 

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